Extensão universitária através da educação ambiental na escola do campo. University extension through environmental education in the school field

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Extensão universitária através da educação ambiental na escola do campo. University extension through environmental education in the school field"

Transcrição

1 Extensão universitária através da educação ambiental na escola do campo University extension through environmental education in the school field Janailton Coutinho 1 ; Leandro Pinto Xavier 1 ; Lilian Silva Catenacci 1 ; Sinevaldo Gonçalves de Moura 1, Cláudia da Silva Magalhães 2 Waltermária Helena Luz 3 Professores da Universidade Federal do Piauí no Campus Professora Cinobelina Elvas em Bom Jesus. para contato: janailtoncoutinhobj@gmail.com. 2. Estudante de Doutorado em Ciência animal da UFPI.Estudante do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPI de Bom Jesus-PI. Introdução A escola do campo passa atualmente por transformações através das políticas públicas e das práticas educativas desenvolvidas nestes espaços. Novas metodologias são construídas ou reconhecidas como construtoras de novos saberes e passam a fazer parte de agendas políticas nacionais e locais. A legislação educacional aponta mudanças e também avanços. O Art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira- LDB (Lei Nº 9394/96) afirma que: A educação deve abranger os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais A LDB também avança quando são reestruturados os conteúdos curriculares da escola do campo, além de sua organização escolar, calendário, e metodologia. O Art. 28 diz que: Na oferta da educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: I. Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas as reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; II. Organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III. Adequação à natureza do trabalho da zona rural.

2 Portanto a educação ultrapassa as barreiras dos muros da escola e reconhece outros saberes como válidos nas práticas educativas. No caso da escola do campo, saímos de suas extremidades que podem ser árvores, paredes de casas, igrejas ou muitas vezes nem ter uma delimitação física para sua concretude pedagógica. Mais importante do que os muros ou delimitações poderemos realizar práticas pedagógicas que sejam oriundas de cada realidade brasileira. Baseado na LDB e nas lutas populares, em 2002, são aprovadas as Diretrizes Operacionais para Educação Básica das Escolas do Campo. Pelo menos na legislação passa a não ser mais uma escolinha isolada, mas uma escola do campo, com projeto pedagógico, metodologia, conteúdo curricular e todo um arcabouço teórico que lhe dê suporte. Para construir uma identidade na luta por uma educação do campo precisamos identificar uma luta pelo direito de todos à educação, vincular-se as lutas sociais do campo, realizar as práticas educativas com seus diferentes sujeitos, construir um projeto educativo específico e escolas do campo e os educadores e educadoras devem ser sujeitos da educação do campo (Caldart, 2002). Essa escola deve abranger as principais necessidades para a formação integral dos povos do campo. Precisa garantir o acesso a todos os níveis e modalidades de ensino. (PARANÁ, 2006). A escola é o Local de apropriação de conhecimentos científicos construídos historicamente pela humanidade e local de produção de conhecimentos em relações que se dão entre o mundo da ciência e o mundo da vida cotidiana. (Id, 2006, p.29): Os povos do campo querem que a escola seja o local que possibilite a ampliação dos conhecimentos; portanto, os aspectos da realidade podem ser pontos de partida do processo pedagógico, mas nunca o ponto de chegada. ( p.29) Isso porque os sujeitos do campo estão incluídos nas relações sociais do mundo capitalista, fugindo totalmente da realidade vivida por eles, e isso precisa ser mudado. Deve-se iniciar na escola a trabalhar assuntos que estejam ligados ao meio em que eles vivem, ao meio rural, procurando valorizar suas especificidades locais (Ibid, p.29).

3 Entender o lugar da escola na Educação do Campo é verificar que tipo de sujeito ela precisa ajudar a formar, ou seja, sujeitos do campo, fazendo assim a formação de novo cidadão. É na escola onde encontraremos a vocação universal para um processo de humanização dos sujeitos, que os mesmos poderão assumir um papel de cidadãos com boas perspectivas assim como cita Fernandes: Compreender o lugar da escola na Educação do Campo é compreender o tipo de ser humano que ela precisa ajudar a formar e como poder contribuir com a formação dos novos sujeitos sociais que vêm se constituindo no campo hoje. A escola precisa cumprir a sua vocação universal de ajudar no processo de humanização das pessoas e com as tarefas especificas que podem assumir nesta perspectiva. Ao mesmo tempo é chamada a estar atenta à particularidade dos processos sociais do seu tempo histórico e ajudar a formação das novas gerações de trabalhadores e de militantes sociais. (FERNANDES, 2004, p. 37). Ainda segundo Fernandes (2004), o que está em questão não é determinar algum modelo pedagógico para as escolas do campo, mas edificar algumas referências para os processos pedagógicos a serem lecionados pela escola, fazendo dela a identidade dos sujeitos que a mesma irá ajudar a formar, com traços que a identifique com o projeto político e pedagógico a realidade especifica deles. Segundo Caldart (2004) a escola tem um papel fundamental na vida de todos, principalmente na formação das novas gerações, pois a escola pode ser um espaço efetivo de fazer acontecer a Educação do Campo. Além disso, pode ser de grande importância na disputa de hegemonia de projeto de campo, de sociedade e de formação humana. Nessa perspectiva Caldart afirma que: A escola terá tanto mais lugar no projeto político e pedagógico da Educação do Campo se não se fechar nela mesma, vinculando-se com outros espaços educativos, com outras políticas de desenvolvimento do campo e com a própria dinâmica social em que estão envolvidos os seus sujeitos. (CALDART, 2004, p. 23) As escolas existentes no campo não são voltadas diretamente para as necessidades do povo do campo, com projeto político-pedagógico que tenha conexão com as causas, os desafios, os sonhos, à história e à vida peculiar do povo camponês. Ou seja, faltam políticas públicas, princípios, concepções, além de métodos pedagógicos que tenham relação com o campo que forneçam condições para assumir uma educação específica do campo, para o povo do campo (NASCIMENTO, 2006).

4 A maioria das vezes a escola imposta no campo, trabalha conteúdos fragmentados, ideias soltas e principalmente não leva em conta a vida concreta, ou seja, trabalham atividades sem nexo para a formação dos sujeitos do campo, quando na verdade deveria precisamente trabalhar um projeto de formação humana diretamente para eles (CALDART, 2004). Ainda de acordo com a autora É tarefa específica da escola, ajudar a construir um ideário que orienta a vida das pessoas e inclui também as ferramentas culturais de uma leitura mais precisa da realidade em que vivem. Aragão e Rêgo (2013) dizem que as escolas brasileiras da zona rural nos dias atuais apesar do longo percurso trilhado, de lutas por uma educação de qualidade, o que se percebe ainda é que a mesma nos dias atuais não sofreu grandes intervenções em suas matrizes curriculares. Não reconhece as lutas vivenciadas pelos camponeses que vivem, trabalham e estudam no campo, deixando os mesmos a mercê do modelo urbano. Afirma ainda que essas lutas são de crianças, jovens, adultos e idosos que: Almejam uma escola digna e com uma educação que realmente reconheça sua identidade camponesa e que atenda suas necessidades de camponeses e trabalhadores do campo, para que todos encontrem mais motivos para permanecer no campo. (p.2) E, sem nenhum tipo de intervenção curricular, muitos educadores desconhecem a realidade de seus educandos provenientes de áreas rurais e de conflitos fundiários (ARAGÃO; RÊGO, 2013). Além dessas questões já citadas, o povo do campo ainda sofre com a precariedade das salas de aula, do espaço físico. As escolas do campo no Brasil são muito precárias. As salas de aulas são superlotadas e algumas possuem salas multisseriadas. (NASCIMENTO, et.al, 2013, p. 5). Avanços na construção do Movimento da Educação do Campo Souza, (2008) descreve que, nos últimos anos a educação do campo vem ganhando espaço na agenda política. Isso se deu devido às lutas constantes dos movimentos e organizações sociais por uma educação do campo melhor, principalmente da luta dos trabalhadores rurais. E assim, a educação do campo expressa uma nova concepção quanto ao campo, o camponês ou o trabalhador rural. Essa nova concepção de educação do campo valoriza o modo de vida, os

5 conhecimentos do dia a dia dos camponeses, além de enfatizar o campo como lugar de moradia, trabalho, identidade, como lugar de construção de novas possibilidades, fortalecendo assim o caráter de classe nas lutas em torno de uma educação melhor. Nessa mesma linha de pensamento, Cavalcante et.al (2013), afirma que: A discussão em torno da Educação do Campo tem se ampliado em virtude da construção de outro paradigma que a vê como uma necessidade para que os povos do campo tenham a sua identidade, os seus valores, conhecimentos e saberes preservados. Diferentemente da prática norteadora da educação rural que não percebe as peculiaridades do homem do campo, e procura incorporar uma prática que não é a sua, de outra realidade, que reflete os conhecimentos e valores do homem da cidade. (p.2). De acordo com o artigo 9º da resolução CNE/CEB nº 01/2002, há o reconhecimento dos movimentos sociais como os construtores de políticas educacionais. Essa mesma resolução afirma que os movimentos sociais protagonizam a luta por uma educação de qualidade. (BRASIL, 2002) As lutas pela ampliação da Educação do Campo geraram alguns avanços que merecem destaque. De acordo com Molina e Freitas (2011), podem-se observar como avanços, as conquistas adquiridas no que diz respeito à garantia do direito à educação para os camponeses como também, no que diz respeito à legislação. Pode-se considerar como avanços no âmbito da garantia do direito à educação para os camponeses: Os programas educacionais destinados a estes sujeitos sociais; a inserção do tema na agenda de pesquisa das universidades públicas brasileiras; o aprofundamento da articulação entre diferentes movimentos sociais e instituições a partir da criação do Fórum Nacional de Educação do Campo (Fonec). (Id, p.21). No que diz respeito à legislação, o Movimento da Educação do Campo acumulou, a partir de suas variadas lutas um conjunto importante de instrumentos legais que reconhecem e validam as condições necessárias para que o direito a educação se exerça, e principalmente respeitando as especificidades dos sujeitos do campo (Ibden p.21). Pensando nisso buscamos conhecer experiências das escolas do campo no interior do estado do Piauí que pudessem apresentar ou apontar pistas que nos

6 ajudassem a entender seu cotidiano, criar novas metodologias e ainda ajudar na formação de possíveis novos professores que venham a atuar nestas instituições. 5 CENÁRIOS DA EDUCAÇÃO RURAL NO BRASIL De acordo com os dados do Censo Demográfico de 2000 a população rural nacional representa cerca de um quinto do total de habitantes, mesmo havendo intensa urbanização, provocada, em parte, pelo êxodo rural (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2003, p.8). Gráfico 1 Participação da população residente segundo a localização do domicílio Brasil % Rural Urbano Fonte: IBGE Censo Demográfico 1980, 1991, 2000 e Contagem 1996 apud MEC, 2003, p. 11. Quanto aos índices de analfabetismo no Brasil, estes são elevados, principalmente na zona rural. Segundo o Censo Demográfico, 29,8% da população adulta (15 anos ou mais) é analfabeta, sendo que esse índice na zona urbana é de 10,3%, ressaltando que os analfabetos funcionais, ou seja, população com menos que as quatro séries iniciais do Ensino Fundamental, não estão inclusos (Tabela 3) (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (2004) apud COUTINHO, 2009, P. 21). Tabela 3 - Taxas de analfabetismo da população de 15 ou mais anos - Brasil e Grandes Regiões Taxa de Analfabetismo (%) Regiões Geográficas Total Rural Urbana Brasil 19,7 13,6 9,7 41,1 29,8 13,8 10,3 Norte 24,3 16,3 38,2 29,9 15,5 11,2 Nordeste 37,1 26,2 18,7 56,4 42,7 25,8 19,5 Sudeste 11,9 8,1 28,8 19,3 9,8 7,0

7 Sul 11,9 7,7 18,2 12,5 9,7 6,5 Centro Oeste 16,6 10,8 30,0 19,9 13,6 9,4 Fonte: IBGE Censo Demográfico 1991, 2000 apud MEC e Censo 2009 apud Observa-se que a taxa de analfabetismo nas grandes regiões brasileiras vem diminuindo progressivamente, porém ainda estão muito altas. Essa queda nas taxas deve-se ao fato de que o governo tem investido em programas de alfabetização, como por exemplo, a Alfabetização Solidária e o Brasil Alfabetizado, que são programas com função exclusiva de alfabetização, não para a melhoria no atendimento e na qualidade da educação. Segundo o Ministério da Educação (2003) p. 12, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD, 2001, as crianças na faixa etária entre 10 e 14 anos, 95% na área rural e 97% na área urbana, encontram-se na escola, porém estas taxas referem-se ao acesso, não à permanência da criança na escola e ao atraso escolar, que na área rural chega a 72% dos alunos. Analisando as regiões observa-se que a frequência com atraso é muito alta na região Nordeste tanto na área rural, cerca de 85%, quanto na área urbana, 63%. E, que essas taxas são mais baixas na região Sul rural, 44%, e, urbana, 37%. Então percebe-se que há maior incentivo e investimento na qualidade do ensino oferecido nessa região, evitando/controlando a defasagem escolar. Enquanto que, na região Nordeste, esse incentivo ainda é insuficiente fazendo com que suas taxas de defasagem escolar sejam elevadas. Quanto aos jovens de 15 a 17 anos, apenas 66% dos residentes na zona rural frequentam a escola, destes 17,3% estão nas séries iniciais do Ensino Fundamental, não no Ensino Médio, nível adequado a essa faixa etária, neste nível encontram-se 12,9% dos jovens. Na zona urbana, 5,5% dos jovens de 15 a 17 anos estão em atraso escolar (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2003, P. 13). As escolas rurais, segundo o Censo Escolar 2002, correspondem a 50% das escolas do país, porém, representam apenas 15% da matrícula nacional (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2003, P ). Gráfico 5 Ensino Fundamental 1ª a 4ª série Percentual de estabelecimentos e alunos da área rural segundo o tamanho do estabelecimento (nº de alunos) - Brasil %

8 Até 20 alunos 21 a 30 alunos 31 a 20 alunos mais de 50 alunos Estabelecimentos Matrícula Fonte: MEC/INEP apud MEC, 2003 As escolas rurais são tipicamente de pequeno porte, constituídas por poucas salas de aula, o que resulta em turmas multisseriadas (uma sala com duas ou mais séries distintas), que tem como conseqüência, também, o baixo número de alunos por série e infraestrutura precária. Geralmente oferecem apenas o ensino fundamental e, na maioria, apenas as séries iniciais. Nestas escolas, estão presentes vários problemas como a falta de conhecimento especializado sobre as políticas de Educação Básica para o meio rural, com currículos descontextualizados, baixos desempenhos dos estudantes, elevadas taxas de distorção idade-série, evasão e abandono escolar, baixos salários e sobrecarga de trabalho do professorado, falta de professores(as) habilitados(as) que sejam residentes na área rural e efetivados no quadro do município (LUNAS, 2009, P. 30). Os estabelecimentos de ensino na zona rural que oferecem o Ensino Fundamental, das séries iniciais 93%, e 78% das séries finais, pertencem à rede municipal de ensino e, dos que oferecem ensino médio, 68% pertencem à rede estadual (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2003, P.20). % Gráfico 7 Estabelecimentos Rurais por Nível de Ensino e Dependência Administrativa Brasil 2002.

9 EF - 1ª a 4ª EF - 5ª a 8ª Ensino Médio Municipal Estadual Federal Privado Fonte: MEC/INEP apud MEC, 2003 Quanto aos estabelecimentos privados os que oferecem as séries iniciais do Ensino Fundamental, 51% são particulares, 31% são mantidos por Empresas, 10% por ONGs e 8% por Sindicatos de Trabalhadores/Associações/Cooperativas. (Idem, 2003, P. 20) Rural Urbana 20 0 EF - 1ª a 4ª EF - 5ª a 8ª Ensino Médio Fonte: MEC/INEP apud MEC, 2003 Essa situação se estende por todo país, principalmente, na região Nordeste, como por exemplo, no estado do Piauí. 6 CENÁRIOS DA EDUCAÇÃO RURAL NO PIAUÍ

10 Segundo o IBGE (2007), a população total do estado do Piauí é de pessoas, destas estão em idade escolar que recebem atendimento escolar de acordo com a idade (Tabela 7). Tabela 7 - Atendimento educacional a 6 anos 7 a 14 anos 15 a 17 anos 4 a 17 anos Piauí 92,2 % 97,5 % 83,0 % 93,4 % Região Nordeste 88,0 % 97,4 % 80,2 % 91,9 % Brasil 83,3 % 97,8 % 81,3 % 91,4 % Fonte: PNAD/IBGE apud As taxas de atendimento escolar no Piauí se aproximam às taxas do Nordeste e às Nacionais, o que mostra que o estado encontra-se em busca de melhorias para o desenvolvimento. Observa-se também que em relação ao atendimento da Educação Infantil (crianças de 4 a 6 anos), a taxa do Piauí supera as do Nordeste e do Brasil, bem como a taxa geral (Todos Pela Educação, 2009, p.1). Porém, esse atendimento não é o suficiente para mostrar a realidade da qualidade da educação nesse Estado, pois não são apenas as taxas de atendimento escolar que são altas, as taxas de defasagem e abandono escolar também são elevadas, principalmente no Ensino Médio no qual 70,6 % encontram-se matriculados nesse nível de ensino com idade acima da adequada (15 a 17 anos) e 14,2 % abandonaram a escola antes de concluir os estudos. No Ensino Fundamental, 48,2 % e 52,3 % dos alunos da 4ª e 8ª série, respectivamente, estão com idade distorcida em relação à série em que estão matriculados (tabela 8). Utilizando-se dos dados e informações citadas acima, observa-se a necessidade de empenho dos poderes públicos para ampliar o atendimento escolar em todos os níveis de ensino, bem como o desenvolvimento de ações para a melhoria da qualidade do ensino, principalmente, na zona rural. Poucas iniciativas já vêm sendo tomadas como é o caso dos investimentos na qualidade e formação continuada de profissionais da educação e na aquisição de materiais e equipamentos de apoio pedagógico, e de programas para a correção dos fatores que levam à defasagem escolar. Na zona rural, vêm sendo desenvolvidas ações centradas nas suas especificidades como, por exemplo, o Programa Escola Ativa 4, cujo alvo são as classes multisseriadas, situação comum nessa área, com metodologias e materiais específicos que auxiliam os professores com turmas dessa categoria a desenvolverem sua prática com mais sucesso, pois assim o aluno ganha um cenário de acordo com sua realidade.

11 No entanto, tais iniciativas não chegaram a todas as escolas e as altas taxas de evasão/abandono, reprovação, defasagem idade/série e baixa qualidade do ensino ainda persistem. Diante dessa realidade optamos por fermentar um diálogo com a Escola Marcos Júlio na comunidade rural Gruta Bela no município de Bom Jesus no estado do Piauí. Esta escolha se deu por existirem sujeitos organizados que protagonizavam projetos e ações socioambientais com os estudantes e suas famílias. Encontramos uma diretora que residia dentro da comunidade. Ela morava na área urbana e mudou para o campo ao assumir a função de professora e diretora da escola. Essa opção também se deu devido ao histórico abandono das escolas rurais no Brasil, portanto o diálogo universitário se deu preferencialmente pelas escolas do campo com todas as suas especificidades. Caminhos metodológicos Buscamos realizar estes diálogos/ações através de projetos de extensão/pesquisa. Pensamos estas ações a partir da metodologia, planejamento, processo e produto para melhor trilhar o caminho que iríamos conhecer e percorrer junto com a comunidade. Em encontros populares, identificamos que o tema gerador escolhido coletivamente seria água, pois este foi apresentado pela comunidade como principal problema a ser enfrentado. As ações desenvolvidas foram permeadas por este tema. Discutimos e realizamos formação com todos os grupos sociais a partir desta temática. Nos inspiramos na proposta investigativa de Freire, (2005) ao afirmar que: Investigadores profissionais e povo, nesta operação simpática, que é a investigação do tema gerador, são ambos sujeitos desse processo. p.117. Alguns resultados

12 Realizamos oficinas de papel reciclado; música; bijuterias, confecção de trufas; mobilização coletiva de coleta de lixo; horta pedagógica; gincana ecológica; concurso infanto-juvenil de desenhos, poesia e intercâmbio com outras realidades para promover novos aprendizados. Fig.01: Horta pedagógica na comunidade Gruta Bela em Bom Jesus - PI Os projetos foram realizados por um período de três anos ( ). Estamos neste momento com projetos de pesquisas que avaliam as práticas educativas desenvolvidas com a comunidade. Há um reconhecimento local e nacional dessas ações. Na escola, conseguimos introduzir de forma cotidiana o chá na merenda escolar. Hoje ao chegar nesse espaço encontramos duas garrafas: uma de café e outra de chá feito com folhas oriundas da própria horta que se encontra dentro da escola. Encontramos também o reconhecimento, a construção e reafirmação da identidade camponesa. Anteriormente, os jovens da localidade sentiam-se envergonhados ao frequentar a área urbana e admitirem suas origens (comunidade rural Gruta Bela). Neste momento sentem orgulho ao afirmarem: Sou da Gruta Bela. Os professores passam a formar novos professores. Em eventos locais e regionais, apresentam suas experiências para outros professores de diferentes municípios. Em perspectiva nacional, participamos do processo seletivo sob Portaria N 169 de 2012 do Ministério do Meio Ambiente que selecionou 25 experiências que melhor demonstraram a contribuição da educação ambiental entre agricultores familiares (MMA, 2012). Fomos selecionados como projeto de referência no Bioma Caatinga que envolve nove estados do Nordeste brasileiro e ainda como destaque de educação ambiental na escola rural. Esta experiência serviu para contribuir com a

13 discussão da educação ambiental na escola do campo e transformar realidades locais e regionais. Fig. 02: Seminário Nacional de boas práticas de educação ambiental em agricultura familiar experiência destaque no bioma caatinga. Nós aprendemos de tudo um pouco; nossos pais aprenderam a fazer biojóias e trufas; fizemos o mutirão do lixo e a horta pedagógica e agora a nossa escola está sempre limpa. Trabalhamos em equipe para cuidar da horta. Realizamos uma gincana ecológica e mostramos para nossos pais que somos alunos exemplares e eles estão orgulhosos dos filhos. (...)Aprendemos que matar animais e desmatar não prejudica só quem vive na mata, mas nos prejudica.este projeto foi a melhor coisa que nos aconteceu na escola até hoje.(relato de um estudante da Escola Marcos Júlio publicado no livro Boas práticas de educação ambiental na agricultura familiar). Fig 03. Discussão coletiva com a comunidade Gruta Bela A universidade Federal do Piauí não mais permanece na escola através da extensão universitária, mas as práticas educativas realizadas na escola permanecem até hoje. Os estudantes, por iniciativa própria, continuam cultivando e

14 cuidando da horta. Todos os dias há um revezamento para molhar, fazer os tratos culturais, plantar, colher e decidir sobre o destino dos produtos da horta. Isto é o indicativo de uma pedagogia da autonomia no desenvolvimento das práticas de educação ambiental. E agora? Como desafio permanece a luta incessante para transformar estas ações em efetivas políticas públicas, pois o movimento brasileiro Por uma educação do campo ainda não chegou por inteiro na escola 1. Permanecem ações de movimentos sociais, de instituições privadas, de universidades através da extensão universitária e outros grupos sociais que lutam cotidianamente para mudar a realidade de abandono das escolas do campo. Talvez seja até um paradoxo ter iniciado dizendo que há mudanças e finalizar afirmando que o movimento por uma educação do campo não chegou inteiramente na escola. Mudanças recentes são observadas, no entanto, ainda não são transformações impactantes esperadas pela sociedade camponesa brasileira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BRASIL. Congresso Nacional. LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96. BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de educação Básica. Diretrizes Operacionais para educação Básica das Escolas do Campo. Resolução N 01 de Abril de Apresentação do Prof. Antônio Munarim na Conferência de abertura do Encontro de Práticas e Pesquisa em educação do Campo da Paraíba entre os dias 05 a 07 de Junho de 2013)

15 BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental(2012). Boas práticas em educação na agricultura familiar: exemplos de ações educativas e práticas sustentáveis no campo brasileiro. MMA. Departamento de Educação Ambiental,.244p. CALDART, Roseli.Salete(2002).Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção.in: ARROYO, Miguel Gonzalez,CALDART, Roseli Salete, MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação do campo. Petrópolis. Vozes,. CATENACCI, L.S; COUTINHO, J; MOURA, S; XAVIER, L.P; ZANON, E.B.(2012) Transformação dos olhares e paisagens do semiárido nordestino. In: Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. Boas práticas em educação ambiental na agricultura familiar: exemplos de ações educativas e práticas-sustentáveis no campo brasileiro / organizado por Adriana de Magalhães Chaves e Ana Luiza Teixeira de Campos. Brasília. Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG. Educação do Campo: Diretrizes Operacionais. A Educação Nacional e as Diretrizes Operacionais. S/D. COUTINHO, Janailton. Experiências de Formação da FETAG-RJ: educação do campo em questão. Viçosa: UFV, f. (Dissertação de Mestrado). COUTINHO, Janailton; COELHO, France Maria Gontijo at. aliii. (2012) Conheci o que não conhecia. Formação de professores a partir da ação pedagógica de trabalhadores e trabalhadoras rurais.in: CARVALHO, Antônia Dalva França. A construção de competências na formação inicial para a docência. Práticas multidisciplinares. Teresina, PI. EDUFPI.. FERNANDES, B. M; (2004)Por uma Educação do Campo. In: MOLINA, Mônica Castagna; JESUS, Sonia Meire Santos Azevedo (Org). Articulação Nacional por uma Educação do Campo, Brasília, DF: FREIRE, Paulo.(2005) Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro.Paz e Terra.. FREIRE, Paulo. (1996).Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro.Paz e Terra..

16 CAVALCANTE, M.S.S; MORAIS, S.A; NASCIMENTO, S.S. (2013) Refletindo a gestão democrática na perspectiva da escola do campo: limites e possibilidades. In: II encontro de pesquisas e práticas em educação do campo da Paraíba. João Pessoa / PB. Universidade Federal da Paraíba (Campus I). De 5 a 7 de junho de. SILVA, M. S. Da raiz a flor: produção pedagógica dos movimentos sociais e a escola do campo. In: MOLINA, M. C. (Org.) Educação do campo e pesquisa: questões para reflexão. Brasília: MDA/NEAD, p XAVIER, Kamillla Moreira. COELHO, France Maria Gontijo Coelho.(2007) Que rural é Esse? O que a imprensa mostra e o que agente vê? In: COELHO, France Maria Gontijo. (Org). Escola no Campus: Encontro da Universidade com as Escolas Rurais de Viçosa. Viçosa, MG. p RESUMO Trata-se da experiência de educação ambiental na escola do campo realizado como projeto de extensão universitária na comunidade Gruta Bela em Bom Jesus no estado do Piau nos anos de Utilizamos como forma de diálogo com a escola a metodologia Planejamento, processo, produto. Realizamos muitos encontros com a comunidade a fim de identificar temas geradores. Elegemos a água como problemática principal a ser discutida. A partir disso surgiram oficinas, encontro, visitas, intercâmbios e por fim a participação da comunidade e de professores da UFPI no Seminário Nacional de Boas práticas de educação ambiental na agricultura familiar organizado pelo Ministério do Meio Ambiente. Na ocasião, fomos escolhidos como experiência destaque em educação ambiental no bioma caatinga. Para comunidade fica a afirmação de um processo de identidade do ser escola do campo.

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Tema: Educação do Campo

Tema: Educação do Campo CONSTRUÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PALMAS-TO s Tema: Educação do Campo Alguns Termos: Educação Básica: Entendida conforme a LDB (9394/96) - constituída pela Educação Infantil, Fundamental e Ensino

Leia mais

ESCOLAS NO/DO CAMPO: UM DIAGNÓSTICO DOS MODELOS EXISTENTES EM GOIÁS 1. Palavras-Chave: Educação no/do Campo; Educação; Saberes Locais; Povos do Campo

ESCOLAS NO/DO CAMPO: UM DIAGNÓSTICO DOS MODELOS EXISTENTES EM GOIÁS 1. Palavras-Chave: Educação no/do Campo; Educação; Saberes Locais; Povos do Campo ESCOLAS NO/DO CAMPO: UM DIAGNÓSTICO DOS MODELOS EXISTENTES EM GOIÁS 1. Priscylla Karoline de Menezes Graduanda em Geografia (IESA/UFG) e-mail: priscyllakmenezes@gmail.com Dra. Rusvênia Luiza B. R. da Silva

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola.

Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Educação Integral, Escola de Tempo Integral e Aluno em Tempo Integral na Escola. Chico Poli Algumas vezes, fora da escola há até mais formação do que na própria escola. (M. G. Arroyo) É preciso toda uma

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PERMEIA MUDANÇAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PERMEIA MUDANÇAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PERMEIA MUDANÇAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE INTRODUÇÃO José Izael Fernandes da Paz UEPB joseizaelpb@hotmail.com Esse trabalho tem um propósito particular pertinente de abrir

Leia mais

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)

Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros/Departamentos de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) I ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE PEDAGOGIA DAS UNIVERSIDADES

Leia mais

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA

VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA VAMOS CUIDAR DO BRASIL COM AS ESCOLAS FORMANDO COM-VIDA CONSTRUINDO AGENDA 21AMBIENTAL NA ESCOLA COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola Criado a partir das deliberações da I Conferência

Leia mais

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9. EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA 9.1 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INDÍGENA 9.1.1 Objetivos gerais A Constituição Federal assegura às comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a utilização

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO

UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE UNIPLAC PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E APOIO COMUNITÁRIO Projeto do Curso de Extensão ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO

Leia mais

Classes multisseriadas e nucleação das escolas: um olhar sobre a realidade da Educação do Campo

Classes multisseriadas e nucleação das escolas: um olhar sobre a realidade da Educação do Campo Classes multisseriadas e nucleação das escolas: um olhar sobre a realidade da Educação do Campo Segundo Fagundes & Martini (2003) as décadas de 1980 e 1990 foram marcadas por um intenso êxodo rural, provocado

Leia mais

JUVENTUDE RURAL E INTERVIVÊNCIA UNIVERSITÁRIA: CAMINHOS DE UMA CONSTRUÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE

JUVENTUDE RURAL E INTERVIVÊNCIA UNIVERSITÁRIA: CAMINHOS DE UMA CONSTRUÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE JUVENTUDE RURAL E INTERVIVÊNCIA UNIVERSITÁRIA: CAMINHOS DE UMA CONSTRUÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE Ana Jéssica Soares Barbosa¹ Graduanda em Ciências Agrárias ajsbarbosa_lca@hotmail.com Centro de Ciências

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GRUPO PERMANENTE DE TRABALHO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO CADERNO DE SUBSÍDIOS BRASÍLIA Outubro, 2003 2 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...5

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE IV. CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCACÃO, CULTURA E DESPORTOS Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE Meta 1 Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Meta 2 Até 2010, 80% e,

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA

A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA A INCLUSÃO ESCOLAR DE UM ALUNO SURDO: UM ESTUDO DE CASO NA REGIÃO DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA 1.0 INTRODUÇÃO JUSCIARA LOURENÇO DA SILVA (UEPB) VIVIANA DE SOUZA RAMOS (UEPB) PROFESSOR ORIENTADOR: EDUARDO

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR

PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR FABIA GRAVINA VIEIRA ROCHA Colégio e Faculdade Modelo do Paraná- Curitiba/PR fabiagravina@hotmail.com RESUMO Sensível à necessidade de reflexão sobre as relações dos seres

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade. Gestão Democrática

Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade. Gestão Democrática Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade Gestão Democrática Diagnóstico Em agosto de 2002, o Fórum de Educação da Zona Leste promoveu o 2º seminário Plano Local de Desenvolvimento Educativo. Realizado no

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME.

ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. ERRADICAR O ANALFABETISMO FUNCIONAL PARA ACABAR COM A EXTREMA POBREZA E A FOME. Adriane Abrantes Lazarotti 1 Gisele Rogelin Prass ¹ Pedrinho Roman 2 RESUMO A educação está buscando soluções para problemas

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007.

Duração: 8 meses Carga Horária: 360 horas. Os cursos de Pós-Graduação estão estruturados de acordo com as exigências da Resolução CNE/CES nº 01/2007. Arte em Educação Considerando que a ação educacional é uma prática social mediadora da prática social mais ampla, nossa missão é: Formar o profissional de arte educação contemplando suas três dimensões:

Leia mais

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI PREFEITURA MUNICIPAL DE LONTRAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI DESPERTANDO AÇÕES SUSTENTÁVEIS LONTRAS 2013 1.TEMA A preservação

Leia mais

O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA. Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2

O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA. Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2 O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2 1 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás Câmpus Jataí / marassandra@gmail.com

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Mostra de Educação Ambiental

Mostra de Projetos 2011. Mostra de Educação Ambiental Mostra de Projetos 2011 Mostra de Educação Ambiental Mostra Local de: Paranavaí Categoria do projeto: II - Projetos finalizados Nome da Instituição/Empresa: FACINOR - Faculdade Intermunicipal do Noroeste

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PROGRAMA ESCOLA ZÉ PEÃO RESUMO Centro de Educação/PROEX MOREIRA¹, Maria Aparecida Sarmento BEZERRA², Fernanda Pereira Maia Este artigo

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X

CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X CONGRESSO INTERNACIONAL INTERDISCIPLINAR EM SOCIAIS E HUMANIDADES Niterói RJ: ANINTER-SH/ PPGSD-UFF, 03 a 06 de Setembro de 2012, ISSN 2316-266X DA INVISIBILIDADE AFROBRASILEIRA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

Leia mais

CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Gislaine Franco de Moura (UEL) gislaine.franco.moura@gmail.com Gilmara Lupion Moreno (UEL) gilmaralupion@uel.br

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

GOVERNO QUE CUIDA DA CIDADE E DAS PESSOAS!

GOVERNO QUE CUIDA DA CIDADE E DAS PESSOAS! GOVERNO QUE CUIDA 8 DA CIDADE E DAS PESSOAS! EDUCAÇÃO Logo que Badel assumiu a Prefeitura de, se comprometeu em fortalecer a agricultura familiar do município, estimulando o pequeno produtor a diversificar

Leia mais

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS

Plano Nacional de Educação. Programa Bolsa Família e MDS Plano Nacional de Educação COORDENAÇÃO GERAL DE INTEGRAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES Departamento de Condicionalidades x Secretaria Nacional de Renda de Cidadania Ministério do Desenvolvimento Social e

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

As Escolas Famílias Agrícolas do Território Rural da Serra do Brigadeiro

As Escolas Famílias Agrícolas do Território Rural da Serra do Brigadeiro As Escolas Famílias Agrícolas do Território Rural da Serra do Brigadeiro VIEIRA, Tatiana da Rocha UFV - pedagogia_tati@yahoo.com.br BARBOSA, Willer Araújo UFV- wbarbosa@ufv.br Resumo: O trabalho apresentado

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Erika Cristina Pereira Guimarães (Pibid-UFT- Tocantinópolis) Anna Thércia José Carvalho de Amorim (UFT- Tocantinópolis) O presente artigo discute a realidade das

Leia mais

B6-527 Educação do campo: um esforço para se fazer presente na história do Brasil

B6-527 Educação do campo: um esforço para se fazer presente na história do Brasil B6-527 Educação do campo: um esforço para se fazer presente na história do Brasil Raimundo Jackson Nogueira da Silva, Secretaria Municipal de Educação de Canindé-CE, e- mail: raimundojackson@hotmail.com.

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN PL 8035/2010 Plano Nacional de Educação 2011/2020 UMA POLÍTICA DE ESTADO Maria de Fátima Bezerra Deputada Federal PT/RN Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal O PNE foi construído

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Eixo VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, diversidade e igualdade EDUCAÇÃO DO CAMPO

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Eixo VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, diversidade e igualdade EDUCAÇÃO DO CAMPO CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO Eixo VI Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, diversidade e igualdade EDUCAÇÃO DO CAMPO Quanto à Educação do Campo Superar as discrepâncias e desigualdades educacionais

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores

difusão de idéias Atenção ao olhar crítico dos professores Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 Atenção ao olhar crítico dos professores Maria Malta Campos: Há uma enorme demanda reprimida por creches nas periferias das grandes cidades,

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

O Dirigente Municipal de Educação e a articulação com o terceiro setor

O Dirigente Municipal de Educação e a articulação com o terceiro setor Missão Promover e realizar ações que contribuam para a melhoria da qualidade da educação pública e que fomentem o desenvolvimento social de comunidades de baixa renda. Visão Ser referência como fundação

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (EDUCAÇÃO) DO CAMPO

PÓS-GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (EDUCAÇÃO) DO CAMPO PÓS-GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA (EDUCAÇÃO) DO CAMPO Instituição Certificadora: FALC Faculdade da Aldeia de Carapicuíba Amparo Legal: Resolução CNE CES 1 2001/ 2007 Carga Horária: 460h Período de Duração: 12

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA EJA CAMPO/ECOSOL Nível: Especialização Modalidade: Presencial / A distância

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA EJA CAMPO/ECOSOL Nível: Especialização Modalidade: Presencial / A distância EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO CAMPO COM ÊNFASE EM ECONOMIA SOLIDÁRIA EJA CAMPO/ECOSOL Nível: Especialização Modalidade: Presencial / A distância Parte 1 Código / Área Temática 34/Educação de Jovens e

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

A PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE COMO TEMA TRANSVERSAL

A PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE COMO TEMA TRANSVERSAL A PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE COMO TEMA TRANSVERSAL Ana Maria G. D. MENDONÇA 1, Darling L. PEREIRA 2,,José J. MENDONÇA 3, Aluska M. C. RAMOS 4 Maria S. B. DUARTE

Leia mais

Carta Documento: pela construção e implementação de uma Política de Educação do Campo na UNEB

Carta Documento: pela construção e implementação de uma Política de Educação do Campo na UNEB Salvador, 21 de setembro de 2015 Carta Documento: pela construção e implementação de uma Política de Educação do Campo na UNEB Nos dias 19, 20 e 21 de agosto de 2015 realizou-se no Hotel Vila Velha, em

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais