Exportações do. agronegócio baiano e os produtos orgânicos. do agronegócio baiano

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1 Foto: Gilberto Melo Exportações do Hortaliças: produção orgânica crescente na Bahia agronegócio baiano e os produtos orgânicos Gilton Aragão* E ste artigo apresenta uma análise panorâmica das exportações do agronegócio brasileiro, as principais tendências mundiais e a inserção dos produtos orgânicos procedentes da Bahia, procurando destacar as possibilidades do agronegócio baiano conquistar uma parcela significativa do mercado desses produtos, de acordo com suas características e potencialidades. Para tanto, foi realizado um levantamento das informações, a partir das fontes oficiais, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (SEAGRI) e, complementarmente, utilizaram-se as entidades de representação das categorias sociais que participam direta ou indiretamente do agronegócio. As principais tendências mundiais apresentam, pelo lado da demanda, consumidores cada vez mais exigentes e pelo lado da oferta, o aparecimento de novos produtos e processos de produção. Com um potencial agropecuário extraordinário, o Brasil mantém a esperança de tornar-se, em menos de dez anos, o grande destaque no agronegócio internacional. O Estado da Bahia, por sua vez, confirma que tem condições de conquistar uma parcela significativa do mercado do agronegócio em geral e, em particular, o de produtos orgânicos. As possibilidades da exploração orgânica dos produtos baianos compreendem praticamente todos os segmentos, independentemente que sejam tradicionais ou modernos. Cacau, soja, café, carnes e frutas possuem elevado potencial de crescimento, graças ao ritmo vertiginoso de crescimento da demanda mundial e aos elevados preços, estimados em pelo menos 30 % acima dos pagos aos produtos convencionais. Dentre os expressivos resultados colhidos por este trabalho se destaca, a identificação da oportunidade de desenvolver o agronegócio baiano através da produção e exportação de produtos orgânicos, aproveitando o trunfo da Bahia dispor de uma grande parcela da população residindo no campo e de ter uma grande parte da produção agropecuária obtida sem o uso de agroquímicos. *Economista, MSc, Professor de Economia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e de Administração em Finanças e em Agronegócios da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Salvador; gilton@terra.com.br 53

2 Além disso, a exploração dos produtos orgânicos seria uma alternativa para essa população rural se dedicar a implantar uma estratégia de negócios ousada e criativa, que envolvesse entidades certificadoras, redes de supermercados, instituições de ensino de primeiro, segundo e terceiro graus, entidades nacionais e internacionais pertencentes ao chamado terceiro setor, que se dedicam à proteção do meio ambiente e as instâncias e os setores governamentais sensíveis a esse tipo de solução para o meio rural. Assim, na medida em que se estimule a introdução das transformações necessárias no processo produtivo, obtendo-se a devida certificação e celebrando-se as parcerias comerciais, ficaria criada uma importante vertente para exportação, que valoriza o produtor familiar, contempla também o produtor empresarial e ao mesmo tempo, contribui para o equilíbrio ecológico. Tendências mundiais O mercado externo, sendo considerado uma opção para aumentar a rentabilidade das empresas e não uma opção temporária e emergencial, requer a identificação das suas tendências, objetivando o embasamento da formulação das diretrizes estratégicas. Tendências da demanda: preferência por produtos provenientes de empresas que tenham responsabilidade social e ambiental; discriminação de empresas que utilizam práticas como trabalho infantil, salário vil, etc.; crescimento da demanda da China; crescimento do número de compradores que praticam o comércio justo (fair trade: movimento internacional, notadamente ativo na Europa, pela ampliação do acesso ao mercado de pequenos produtores, economicamente em desvantagem estrutural); elevação do consumo de produtos naturais, lights, orgânicos, agroecológicos, etc. Tendências da oferta: persistência nos países desenvolvidos de subsídios à produção e à exportação. Acreditase que, se ocorrer redução, será modesta (muito menor do que a reivindicada pelo Brasil, por exemplo); ampliação das restrições ambientais; aumento da agricultura limpa (orgânica, integrada, direta, natural, etc.); reconhecimento e valorização do potencial produtivo da América do Sul, especialmente do Brasil (tido como celeiro do mundo). Possibilidades de exportação do agronegócio brasileiro O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários. É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. No caso das carnes, os recentes episódios de focos de aftosa em regiões de grande produção, demonstram o quanto será necessário fortalecer o sistema de defesa sanitária nacional. O Brasil pode se tornar também o principal pólo mundial de produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de canade-açúcar e óleos vegetais. Outros destaques do agronegócio brasileiro: milho, arroz, frutas frescas, cacau, castanhas, nozes, além de suínos e pescados. Esses resultados vem sendo obtidos apesar do agronegócio brasileiro enfrentar três tipos de obstáculos: 1º) déficit logístico e infraestrutura; 2º) política econômica restritiva e 3º) protecionismo dos países ricos. Esse mega-setor emprega atualmente 17,7 milhões de trabalhadores somente no campo, sendo que 77 %, ou 13,8 milhões, estão na agricultura familiar. Segundo Clayton Campanhola, em seu discurso de posse da presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 2002, os 4,1 milhões de estabelecimentos que desenvolvem a agricultura familiar no país representam 85 % do total de propriedades rurais. Eles ocupam 107,77 milhões de hectares, ou seja, 30 % da área total, respondendo por 38 % do Valor Bruto da Produção agropecuária. Como propõe Porter (1990), na sua teoria das vantagens competitivas, o aproveitamento racional das potencialidades deve ter como base o uso de tecnologia de ponta e a gestão dos mercados e não apenas: disponibilidade dos recursos naturais, força de trabalho especializada, administração da taxa de juros ou taxa de câmbio. O Brasil tem a maior extensão territorial plenamente agricultável do mundo. Só Nos cerrados são 90 milhões de hectares. O grande desafio é traduzir todo este potencial em riqueza para todos os brasileiros. Para aproveitar racionalmente o potencial agropecuário, três vertentes, simultâneas e complementares, devem ser exploradas: aproveitar os incentivos governamentais existentes; reivindicar a prioridade governamental necessária através de novos incentivos para o agronegócio, considerandose que se trata do grande negócio do Brasil, como demonstra o comportamento das exportações; criar soluções coerentes com a vocação e as especificidades sócioeconômicas de cada região. A primeira vertente aproveitar incentivos se justifica porque apenas uma parcela pequena da população tem acesso a esses incentivos fiscais, financeiros e materiais como: redução ou isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Produção Industrial (IPI); acesso ao mecanismo de drawback (facilidade para importar, visando exportar); acesso a créditos específicos como ACC; ACE; PROEX e outras linhas de crédito especiais; acesso a iniciativas da APEX e uso das ferramentas eletrônicas disponíveis como Braziltradenet; manual do exportador; portal do exportador; Aliceweb. 54

3 A segunda vertente reivindicar prioridade a justificativa reside na discrepância entre o discurso de prioridade para o agronegócio e a prática. As frutas constituem um exemplo de potencial ainda pouco explorado. O Brasil é o maior produtor de frutas (tropicais), mas tem exportação inexpressiva, apenas US$ 300 milhões em 2003 e US$ 377,6 milhões em Enquanto o Chile exporta cerca de US$ 1,5 bilhões (frutas temperadas). A terceira vertente criar soluções se justifica na farta disponibilidade de mão-de-obra e no grave processo de desemprego, que assume proporções inaceitáveis diante da sua persistência e de seus efeitos catastróficos no esgarçamento do tecido social brasileiro. Produtos orgânicos no Brasil A agricultura orgânica cresce anualmente de 20 % a 30 % no mundo (Gráfico 1) e no Brasil, ela supera 40 % e requer muita mão-deobra, seja assalariada ou familiar. Agricultura orgânica é um termo definido por padrões da Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM). Toda produção e processamento de alimento orgânico obedecem a um rigoroso conjunto de padrões e diretrizes. Uma das vertentes defendidas por Campanhola (2003) para sua atuação na Embrapa seria voltar-se para as atividades de Pesquisa & Desenvolvimento direcionadas aos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e pequenos empreendedores rurais, apoiando o fortalecimento destes segmentos produtivos e o desenvolvimento local. Nesse sentido, seriam fortalecidos os sistemas locais de produção que não degradam o meio ambiente, de forma a criar condições para a entrada competitiva no mercado de produtos de alto valor cultural agregado. Com isso, pretendia-se que a Embrapa tivesse uma maior abrangência de ações voltadas para o combate à pobreza rural, apoiando o desenvolvimento daquelas que representem maior geração de renda e emprego no campo, a partir dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária e pequenos empreendedores. Segundo ainda Campanhola é um grande desafio, promover uma mudança nos sistemas tradicionais da agricultura familiar para novas práticas e o desenvolvimento de novos produtos. Embora mercados tradicionais mantenham a sua importância, as vantagens da agricultura familiar são cada vez mais associadas a uma agricultura natural - orgânica e artesanal. Trata-se de novas formas de aprendizagem - tanto no manejo de ecossistemas, como na articulação com os mercados. Os dois casos implicam conhecimentos com alta especificidade local e apontam a necessidade de modelos descentralizados de atuação. Já Baiardi (1999) identifica, ainda, um conjunto de cinco categorias de agricultura familiar no Brasil, os quais qualificam o esforço de apoiar a agricultura familiar: Tipo A - Tecnificado, Mercantil, Farmerizado (produtor que explora uma área, em geral, acima de 100 hectares, utilizando tecnologia moderna na produção e na comercialização), predominante no Cerrado; Tipo B - Integrado verticalmente em Complexos Agroindustriais (CAI s), aves e suínos em Santa Catarina, por exemplo, e, 55

4 mais recentemente, em perímetros irrigados; Tipo C - Agricultura familiar tipicamente colonial (mais comum no RS, PR, SC e MG), ligada à produção in natura; Tipo D - Agricultura familiar semi-mercantil (sem relação com a imigração européia não ibérica), predominante no NE e SE; Tipo E - Agricultura familiar de gênese semelhante ao Tipo D, caracterizada pela marginalização do processo econômico e pela falta de horizontes. No Estado da Bahia, o predomínio sendo dos tipos D e E, significa que é muito maior a dimensão das dificuldades para o apoio a agricultura familiar. Uma forma de avaliar as chances de sucesso dos produtos orgânicos no mercado internacional é observar a situação na Europa e nos Estados Unidos. Na Europa, segundo Leite (1999), o principal consumidor de produtos orgânicos é a Alemanha, que cultiva hectares voltados à produção destes produtos, representando um atraente e rico mercado, pois sua população altamente consciente em relação às questões ambientais, vê na produção orgânica um benefício para o meio ambiente e à própria saúde. No entanto, este mercado é extremamente exigente, já que eles se interessam tanto pelos métodos de produção, quanto pelos de processamento e embalagem de toda a cadeia industrial envolvida. As importações suprem aproximadamente 20% do mercado de orgânicos naquele país. O consumo na França aumenta 15 % ao ano, sendo 5 % do total dos agricultores convertidos ao sistema orgânico e existem 450 processadores e distribuidores envolvidos com estes produtos. Uma dificuldade que se encontra para a comercialização naquele país, são os altos preços destes produtos. Os Estados Unidos são um importante exportador de matériasprimas orgânicas para a Alemanha, que as processam e embalam em suas indústrias. Ali, os principais pontos de venda destes produtos são as grandes redes de supermercados, que viram nos orgânicos uma oportunidade de diferenciação no seu mix de produto e da valorização da imagem da empresa frente ao consumidor. Supermercados como Wal Mart, principalmente nos grandes centros urbanos, foram os primeiros a oferecer os produtos em suas gôndolas, estimulando um grande número de produtores. Na América Latina, observa-se que, atualmente, cerca de 75 mil produtores cultivam aproximadamente 4,7 milhões de hectares sob manejo orgânico, ocupando o 3º lugar no ranking de produção, com 21 % da área cultivada sob este sistema. Os países com as maiores percentagens da área total com agricultura orgânica são: Argentina, Uruguai, Costa Rica e Chile. Em termos de número de produtores orgânicos, o destaque é para Peru, Brasil, Bolívia e Colômbia, evidenciando a importância das pequenas propriedades familiares. Os países que apresentam as mais altas porcentagens da área agrícola dedicados à produção animal e vegetal orgânica são Argentina, Uruguai e Brasil. A partir do ano de 2002, segundo Daroult ( 2004), o Chile teve um salto importante na superfície dedicada à agricultura orgânica - em torno de 600 mil hectares - basicamente pela certificação de áreas de pastagens. A Argentina é, atualmente, o país com a maior área certificada na América Latina, ocupando o segundo lugar em nível mundial, atrás apenas da Austrália. Os dados mais recentes mostram que existem cerca de produtores orgânicos certificados (LERNOUD, 2003). Segundo a UnB Agência (2005), durante o Seminário Nacional sobre Agricultura Orgânica, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, realizado em Brasília de 08 a 09 de junho de 2005, o pesquisador da Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), Alberto Pipo Lernoud, destacou o crescimento do mercado brasileiro de orgânicos e a importância da certificação, a qual, para os pequenos produtores, seria mais vantajosa se obtida através de associações e cooperativas. O Brasil é exemplo em desenvolvimento de mercado e de organização em associações. Esses pequenos produtores associados têm a oportunidade de produzir com alta qualidade e são os verdadeiros guardiões dos recursos naturais de sua região. O mesmo autor, também apresentou os dados dispostos na Tabela 1 que mostra o total de hectares plantados de alimentos orgânicos e o número de produtores rurais que se dedicam a esse tipo de agricultura em todo o mundo. 56

5 (IBD), que agrega cerca de 500 produtores associados, e comercializa a produção, vendendo para mercados. As Tabelas 2 e 3 demonstram o panorama de produção agrícola brasileira de orgânicos. A expansão dos produtos orgânicos no Brasil enfrenta as ambientalistas que promovem a agricultura orgânica. Segundo o Instituto Biodinâmico (IBD), dentre os seus produtores certificados a participação dos pequenos estabelecimentos no total é de 90 % e a participação da produção dos pequenos estabelecimentos no total da produção é de 70 %. Certificação A certificação é uma prática que surgiu da necessidade de se identificar a procedência e o processamento de um alimento orgânico, permitindo ao agricultor um produto diferenciado e mais valorizado, estabelecendo uma relação de confiança com o consumidor. Por sua vez, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apresentando outro levantamento, coloca o Brasil na segunda posição nesse ranking mundial. O Mapa divulgou em abril 2005 que o país apresenta 6,5 milhões de hectares dedicados à produção orgânica, pois passou a incluir a área de extrativismo sustentável no cálculo. O Ministério assegurou que outras nações fazem o mesmo tipo de inclusão. Destes 6,5 milhões de hectares, 5,7 milhões são ocupados pelo extrativismo sustentável (castanha, açaí, pupunha, látex, frutas e outras espécies das matas tropicais, principalmente da Amazônia). No Brasil, têm-se vários exemplos de sucesso com as exportações de orgânicos. São empresas ou propriedades que captaram essa tendência do mercado internacional e lançaram-se quando ainda pouco se falava em produto orgânico no país. Como exemplo tem-se a Terra Preservada, empresa do Paraná, certificada pelo Instituto Biodinâmico Motivos para preferir produtos orgânicos Segundo Alimentos Nardelli, Planeta Orgânico e Organic food, existem pelo menos dez motivos para que os alimentos orgânicos sejam preferidos: 1) alimentos nutritivos e saborosos mais nutritivos; 2) saúde garantida, asseverando-se que consumir orgânicos é proteger a saúde; 3) proteção às futuras gerações, tarefa de legar um planeta reconstruído; 4) amparo ao pequeno produtor, que precisa ser preservado, tanto quanto a qualidade ecológica dos alimentos; 5) solos férteis. Torna possível reverter a perda de solo fértil pela erosão; 6) água pura: garante o consumo de água pura para o 57

6 futuro; 7) biodiversidade: respeita o equilíbrio da natureza e cria ecossistemas saudáveis; 8) redução do aquecimento global e economia de energia. A agricultura e a administração sustentáveis podem eliminar 25 % do aquecimento global; 9) custo social e ambiental, não degradando o ambiente. Evita os custos com a recuperação ambiental; 10) cidadania e responsabilidade social. Consumir orgânicos, é um exercício da cidadania: contribui para a conservação e preservação do meio ambiente; contribui para a defesa da melhoria das condições da população rural, especialmente a proteção e valorização do trabalhador. Produtos orgânicos na Bahia Analisando-se as possibilidades de aproveitamento racional do potencial agropecuário da Bahia, conclui-se a existência de: a) elevado potencial do mercado internacional; b) apoio para o pequeno produtor familiar; c) aumento da percepção no Brasil e na Bahia da importância do agronegócio; d) apoio da Promobahia (promoção, prospecção de mercado, etc.). Segundo o Boletim do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos do Nordeste (SIACAN) de 2003, utilizando ainda dados da Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil (AMA-BRASIL), ANDA, SIACESP, Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (SIARGS), o Nordeste responde por apenas 10 % do consumo nacional de fertilizantes. A Bahia concentra o uso de fertilizantes nas regiões onde predominam grandes áreas de agricultura comercial, como soja, milho e algodão, nos cerrados da região Oeste e a fruticultura do Vale do São Francisco. O relativo atraso tecnológico da maioria dos estabelecimentos agropecuários do Estado gerou, involuntariamente, uma vantagem: a agricultura baiana está próxima da agricultura orgânica. De fato, estando o uso de agroquímicos concentrado em poucas regiões e considerando as demais áreas onde esse uso é baixo, parte da produção agrícola baiana obedece a padrões próximos da agricultura orgânica, diferenciando-se desta pela falta de certificação e baixo uso de fertilização orgânica. Considerações finais Tornou-se evidente a oportunidade de desenvolver o agronegócio baiano, produzindo e exportando produtos orgânicos, aproveitando dois trunfos que a Bahia possui: dispõe de uma grande parcela da população que reside no campo e tem uma grande parte da produção agropecuária obtida sem o uso de agroquímicos. A população rural baiana poderia se dedicar a implantar uma estratégia de negócios ousada e criativa, que envolvesse entidades certificadoras, redes de supermercados, instituições de ensino de primeiro, segundo e terceiro graus, entidades nacionais e internacionais pertencentes ao chamado terceiro setor, que se dedicam à proteção do meio ambiente e a este tipo de exploração agropecuária; as instâncias e os setores governamentais sensíveis a este tipo de solução para o meio rural. Uma autêntica aliança mercadológica, cuja principal característica seria a integração entre o produtor e o consumidor. Um exemplo desse tipo de aliança foi a desenvolvida pelo Japão na década de 70: a Associação de Agricultura Orgânica Japonesa fez uma aliança entre produtores e consumidores, com vista a desenvolver um mercado duradouro. Assim, na medida em que se estimule a introdução das transformações necessárias e a devida certificação, ficaria criada uma importante vertente para exportação que valoriza o produtor familiar, ao tempo em que contribui para o equilíbrio ecológico. REFERÊNCIAS ARAGÃO, Daniel. O potencial do agronegócio no Oeste da Bahia. Salvador: UCSAL, Monografia de conclusão do curso de Economia. ARAGÃO, Gilton. Economia internacional. Feira de Santana: UEFS, Texto baseado em Darolt (2002). ARAGÃO, Gilton. Mercado internacional de produtos agroindustriais. Salvador: FTC, Texto baseado em Darolt (2002). ARAGÃO, Gilton. Finanças internacionais. Salvador: FTC, Texto baseado em Darolt (2002). ARAGÃO, Gilton. Política e programação econômica: Feira de Santana: UEFS, Texto baseado em Darolt (2002). BAIARDI, A. Formas de agricultura familiar, à luz dos imperativos de desenvolvimento sustentável e inserção no mercado internacional In: CON- GRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., Foz do Iguaçu, PR, Anais...Foz do Iguaçu, BNDES. O passado é o futuro.rio de Janeiro, CAMPANHOLA C.; SILVA, J. G. Diretrizes de políticas públicas para o novo rural brasileiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., Foz do Iguaçu, PR, Anais...Foz do Iguaçu, DAROLT, M. R. Agricultura orgânica: inventando o futuro. ed. rev. ampl. Londrina: IAPAR, p. DAROLT, M. R. Produtos orgânicos: cenário internacional. Londrina: IAPAR, LEITE, E. Produtos orgânicos: ambientalmente prósperos. Agroanalysis, v.19, n.6, p , PORTER, Michael A. Vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, UNB Agência. Propostas para a agricultura familiar

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