Síndromas e Casos de Sucesso no Combate à Desertificação em Portugal. Dia Mundial do Combate à Desertificação 2013

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1 Síndromas e Casos de Sucesso no Combate à Desertificação em Portugal Dia Mundial do Combate à Desertificação 2013

2 A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação identifica desde o seu texto base (12 set 1994) os principais factores e os fenómenos ligados à desertificação na Região Mediterrânica Norte, dita Região Anexo IV, em que Portugal se inclui: - As condições climáticas semiáridas afectando grandes áreas, as secas periódicas, a grande variabilidade pluviométrica e as chuvadas repentinas e de grande intensidade; - Os solos pobres e altamente erosionáveis, propensos à formação de crostas superficiais; - O relevo acidentado, com declives acentuados e paisagens muito diversificadas; - As grandes perdas no coberto vegetal resultantes da severidade regional dos incêndios florestais; - A crise na agricultura tradicional associada ao abandono da terra e à deterioração das estruturas de protecção do solo e de conservação da água; - A exploração não sustentável dos recursos hídricos, causadora de prejuízos ambientais graves, neles se incluindo a poluição química, a salinização e o esgotamento dos aquíferos; - A concentração das actividades económicas no litoral, como resultado do crescimento urbano, da actividade industrial, do turismo e da agricultura de regadio.

3 Contudo, a perda de produtividade dos solos nas regiões áridas que caracterizam a desertificação, em resultando de factores vários, designadamente das mudanças climáticas, muitas de longo prazo, ou de intervenções humanas, ainda que mais pontuais, é no genérico um fenómeno silencioso, ou pelo menos pouco perceptível para as pessoas e para a sociedade. Daquí que, no âmbito da comemoração da Década dos Desertos e do Combate à Desertificação (2010 / 2020), por ocasião das comemoraçãões do Dia Mundial de Combate à Desertificação de 2013, a Comissão Nacional de Coordenação do Combate à Desertificação se tivesse proposto realizar este ano uma primeira mostra da percepção dos seus membros e das regiões portuguesas em relação a tal fenómeno, evidenciando uma leitura atualizada dos seus síntomas considerados mais relevantes, caso a caso, bem como dos sucessos no seu combate que se julga pertinente divulgar e promover. Proposta e desafio voltado para a Sociedade Portuguesa em geral, este exercício de avaliação continuada dos impactos da desertificação no Mundo Rural Português e os bons resultados de diferentes intervenções para a debelar que venham a ser aplicadas no futuro deverão ser continuados em cada ano, a partir de agora.

4 Norte

5 Terra Quente Transmontana Sr.ª da Assunção (Vilas Boas Vila Flor) TF

6 Mogadouro - DA

7 Terras de Miranda do Douro - DA

8 Planalto Mirandês: Transporte em raças autóctones - MP

9 Mogadouro (Encostas do Sabor): Zimbral - DA)

10 Mogadouro Policultura, campos abandonados e zimbrais de Mogadouro regeneração - Douro - Internacional LR 2005

11 Mogadouro: Paisagem: LR 2005 Mogadouro

12 Barca d Alva LR 2006 Barca d Alva

13 Centro

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25 PN Tejo Internacional (Arraial do Zambujo) - PG

26

27

28 Faia Brava ATN 2013

29 Faia Brava ATN 2013

30 Serra da Estrela, URZE 2013

31

32

33

34

35 Lisboa e Vale do Tejo

36 Concentração litoral das actividades económicas determinando crescimento urbano, das actividades industriais, turismo e regadios agrícolas Odivelas / Loures (Pt) LR Oct 2005

37 Caparica Praia e Campos (Pt) LR 2004

38 Pegões Montijo (Pt) LR 2003

39 Pegões Montijo (Pt) LR 2003

40 Árrábida Forest fires (Pt) LR Ago 2004

41 Palmela - Sobreiros Secos 2012

42 Palmela Vinha abandonada 2013

43 Almeirim - Cultura Hortícola com pivot de rega- 2013

44 Palmela Enrelvamento na vinha 2009

45 Alentejo

46 A destruição dos matos favorece a acção erosiva das gotas da chuva e de transporte das águas de escorrência superfici Serra de Serpa Novembro de 2004 MJRoxo

47 Elevado grau de degradação dos solos e ecossistemas, desertificação Sul do Concelho de Mértola - Setembro de 2006 MJRoxo

48 Efeito da erosão hídrica de solos, formação de ravinas Serra de Mértola- Fevereiro de 2006 MJRoxo

49 Degradação dos solos, acção combinada da erosão hídrica e sobrepastoreio Serra de Mértola Setembro de 2005 MJRoxo

50 Montados sobro, Niza - SM

51 Elevado grau de degradação dos solos e ecossistemas, Morte do Montado- Desertificação Sul do Concelho de Serpa - Dezembro de 2006 MJRoxo

52 Sobrepastoreio- Desertificação - Concelho de Serpa - Setembro de 2005 MJRoxo

53 Alcácer do Sal Comporta / Pb desarborizações por Nemátodo LR 2011

54 Queimadas do restolho, diminuição da protecção dada por esse coberto Concelho de Serpa Novembro de 2006 MJRoxo

55 A degradação dos ecossistemas e dos recursos naturais conduz à Desertificação e esta tem como consequência o Despovoamento - Concelho de Mértola Setembro de 2005 MJRoxo

56 Acção erosiva das gotas da chuva e do transporte das águas de escorrência superficial, formação de sulcos e sedimentos depositados, Local, Data, JLFaustino.

57 Boas Práticas Exemplo de correcção torrencial Herdade de vale Formoso Mértola- Fevereiro de 2006 MJRoxo

58 Boas Práticas Plantação de Medronheiros, utilização de espécies endógenas Serra de Mértola- Setembro de 2005 MJRoxo

59 Boas Práticas Utilização de leguminosas Tremocilha, - Montado na Serra de Serpa- Setembro de 2005 MJRoxo

60 Boas Práticas Aposta nas pastagens naturais melhoradas Herdade de Vale Formoso Fevereiro de 2006 MJRoxo

61 Boas Práticas Lavoura segundo as curvas de nível, prática de conservação do solo Herdade de Vale Formoso Junho de 2001 MJRoxo

62 Alentejo: Pastagens biodiversa TP 2013

63 Castro Verde: Áreas LPN - JA 2013

64 Grândola Costa Terra Matagais e pinhais litorais - LR

65 Alcácer do Sal (Duna de Montalvo): LR

66 Algarve

67 2012 Algarve Calcário Loulé visto do Mte Guilhim / Norte (AES)

68 2012 Algarve Calcário Loulé visto do Mte Guilhim / Sul (AES)

69 Chadas de Martinlongo no Planalto de Alcoutim _ LR

70

71 Eucaliptais da Serra AES 2013

72 Fóia (Monchique) Canteiros abandonados ou ocupados com eucaliptos nos cumes a W - LR

73 Os eucaliptais de Marmelete

74 Chadas de Alcoutim Erosão ou o Caminho da àgua AG 2013

75 Baixas com salgados da Rib.ª Aljezur

76 Catraia / Feiteira Serra do Caldeirão 76

77 Catraia / Feiteira Serra do Caldeirão 77

78 Catraia / Feiteira Serra do Caldeirão 78

79 Alcaria Alta AES

80 Cachopo AES 2003

81 Caldeirão Despovoamento AES 2003

82 Caldeirão: Regresso à Vida AES 2013

83 Caldeirão: Regresso à Vida AES 2013

84 Barranco do Velho / Quintã Serra do Caldeirão LR 2013

85 Alcaria Alta AES

86 Alcaria Alta AES 2013

87 Relevos movimentados e declivosos; Paisagens muito diversificadas Martinlongo Algarve (Pt) LR 2003

88 Alcoutim Alcoutim

89

90 Montados Sb e Formações mistas em Martinlongo / Cachopo,

91 Formações Juniperus turbinata (Barrocal, AES 21 Out

92

93 Monchique (N) AES 2013

94 Região Madeira

95 Boieiros-Poiso

96 Paul da Serra

97 Chão das Feiteiras

98 Bica da Cana

99 Pico das Cruzes

100 Pico das Cruzes

101 Pico Gandaia, Pico do Facho e Pico Juliana

102 Região dos Açores

103 Marcas de erosão nas vertentes da ilha S. Miguel (EM 2013)

104 Campos de pastagens com marcas de erosão e desflorestação Lagoa das Sete Cidades (EM, abr 2013

105 Compactação e degradação do solo Lagoa das Sete Cidades (EM abr 2013)

106 Eutrofização das lagoas em função dos nitratos da agricultura Lagoa das Sete Cidades (EM abr 2013)

107 Na Cooperação com Países da CPLP

108

109

110

111

112 - Seleção de fotos; José Luís Faustino, Lúcio do Rosário, Maria José Festas, Maria José Roxo e Margarida Cristóvão Contributos e créditos fotográficos: - Alberto Espírito Santo (AES) - Ana Gancho (AG); - Domingos Amaro (DA); - Emanuel Medeiros (EM) - Lúcio do Rosário (LR) - Maria José Roxo (MJR) - Maria Portas (MP); - Paula Gonçalves; - Sebastião Maia (SM); - Terraprima (TP) - Tomás de Figueiredo (TF) - Transumância e Natureza (ATN) - URZE (UZ) -.

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