Alterações Climá/cas baixo carbono e adaptação
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- Gabriela Sá Amorim
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1 Portugal e Alterações Climá/cas baixo carbono e adaptação Outubro de 2011 Comissão para as Alterações Climá/cas Comité Execu3vo
2 Em 200 anos, emitimos a quantidade de carbono que havia sido emitida nos anteriores 600 milhões de anos CO
3 Esforço global necessário! Reduções globais de 50% em 2050! Maior redução nos países desenvolvidos! Redução substancial face a business as usual nas economias emergentes! Trajetórias e probabilidades (~50:50) de a3ngir obje3vo de estabilização da concentração (400/450 ppmv) e de alteração da temperatura média global (máximo 2ºC)! Reduções mais tardias deverão ser mais drás3cas e com maior probabilidade de ultrapassagem de limiares de sustentabilidade 3
4 Programa de Governo: Implicações Polí/ca Climá/ca 1. Desenvolvimento de uma economia de baixo carbono; eco- inovação e tecnologias limpas 2. Melhorar eficiência energé3ca (redução 25% consumo- 2020; redução no Estado 30%- 2020); 3. Cumprir metas de redução de emissões; reduzir dependência combuszveis fósseis: reforço biocombuszveis; PT com a mais baixa intensidade energé3ca UE a médio prazo. 4
5 ! Emissões decrescem desde 2005! Desacoplagem emissões e PIB gás natural; energia renovável Emissões nacionais eficiência energé3ca (industrial, transportes e habitacional) Crise económica Fonte: APA 5
6 Roteiro Nacional de Baixo Carbono % Trajetórias e valores redução 2020, 2030, 2050 Avaliação custos globais e co-benefícios políticas e medidas possíveis Orientações estratégicas 6
7 Emissões da Agricultura e Floresta em 2009 Tipo de Emissão Dióxido Carbono CO2 Metano CH4 Óxido Nitroso N2O TOTAL CO2eq. Queima de Combustíveis Fermentação entérica (emissões dos animais) Gestão de Estrumes Cultivo de Arroz Solos Agrícolas (fertilização) Queimadas Total Emissões Específicas do Setor % nacional % nacional % nacional % nacional Áreas Florestais Incêndios Florestais Áreas Agrícolas Áreas de Pastagens Balanço Uso de Solo % emissões nacionais Compensadas largamente com sequestro de carbono no solo e floresta 7
8 Agricultura e Adaptação Em Portugal Impacte da temperatura (incluindo ondas de calor e secas) Futuro da agricultura de sequeiro? Estratégia de gestão de regadios existentes? Antecipação de colheitas em hortícolas e frutas Impacte de eventos extremos? O papel dos seguros Culturas de maior risco? Flutuações inter-anuais na produção de alimentos Estratégias de armazenamento de produtos agrícolas? No Mundo Flutuações dos preços de produtos agrícolas em função de boas colheitas ou desastres meteorológicos noutras regiões Estratégias de armazenamento de produtos agrícolas? Aumento de competitividade de outras regiões face a Portugal em produtos não tradicionais nessas latitudes (ex. vinho alemão ou do sul de inglaterra) 8
9 Obje/vos e Desafios na Agricultura Produção Alimentos Aumentar auto-suficiência Aumento da mecanização fertilização e outros inputs Expansão da fronteira agrícola Variedades de elevado rendimento Restauro de solos degradados Redução efetivos animais Produção de biocombustíveis Mitigação Reduzir as emissões Aumentar o sequestro Irrigação Melhoria da retenção de água e nutrição Previsão solos meteorológica Florestação terras agrícolas Extensificação [+Biodiversidade] [-Biodiversidade] Diversificação culturas e raças animais Melhoria do armazenamento de alimentos Adaptação Reduzir risco da atividade Aumentar a resistência e resiliência ao clima futuro 9
10 Obje/vos e Desafios na Floresta Produção Madeira e Fibra Aumentar auto-suficiência Substituição entre espécies florestais Espécies de rápido crescimento Restauro de solos degradados Culturas energéticas Mitigação Reduzir as emissões Aumentar o sequestro Redução de área ardida Combate invasoras Florestação Combate desflorestação [+Biodiversidade] [-Biodiversidade] Florestas de proteção e Áreas Protegidas Restauro florestal Galerias ripícolas Adaptação Reduzir risco da atividade Aumentar a resistência e resiliência ao clima futuro 10
11 Clima, Agricultura e Floresta Papel do Fundo Português de Carbono Projetos Domés/cos: Promoção do Sequestro em Pastagens Biodiversas I Sementeiras em 2009 e ha de pastagens instalados tonco2eq. sequestrados (entre 2009 e 2011) Promoção do Sequestro em Pastagens Biodiversas II Sementeiras em 2011 e ha de pastagens (previsão) tonco2eq. sequestrados (previsão ) Promoção do Sequestro por Alteração da Técnica de Limpeza de Matos Ac3vidade a desenvolver entre 2011 e ha de área intervencionada (previsão) tonco2eq. Sequestrados (previsão ) Apoio a melhoria de capacidade de reporte internacional 6ª Revisão do Inventário Florestal Nacional (colaboração AFN) Apoio à Elaboração de Cartografia de Uso de Solo (colaboração IGP) 11
12 Novas Oportunidades e Desafios Reforma da PAC Determinará em grande medida (escala e 3po de apoios) o que será possível fazer em polí3ca climá3ca neste setor Mais clima e ambiente na reforma da PAC, favorece ou prejudica Portugal na PAC? Qual o balanço / prioridades entre diferentes obje3vos? Produção alimentos, madeira, biomassa ou biocombuszveis? Produção versus mi3gação, adaptação, biodiversidade, solo, água? Quadro regulamentar e legal e polí/ca fiscal no setor Cadastro agrícola e florestal / restruturação fundiária 12
13 Aumentar a Contribuição do Setor para Mi/gação e Adaptação - Instrumentos Reforma da PAC Medidas agro- ambientais Medidas silvo- ambientais Apoio a inves3mentos agrícolas Inves3mentos em técnicas e tecnologias que conduzam a redução de emissões (menos mobilização de solo; melhor irrigação) Prioridade a inves3mentos que promovam o sequestro de carbono Apoio a inves3mentos florestais Mais nova floresta ou mais inves3mento na floresta existente? Proteção contra incêndios: mais prevenção ou mais combate? Proteção contra pragas e doenças ou reconversão florestal? 13
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