UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA HUMBERTO NOVELLO DA CONCEIÇÃO

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1 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DENTÍSTICA HUMBERTO NOVELLO DA CONCEIÇÃO REPARO EM PORCELANA: EFEITO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS SUPERFICIAIS PASSO FUNDO 2008

2 1 HUMBERTO NOVELLO DA CONCEIÇÃO REPARO EM PORCELANA: EFEITO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS SUPERFICIAIS Monografia apresentada à Unidade de PósGraduação da Faculdade Ingá UNINGÁ Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Dentística. Orientadora: Profª. Drª. Simone B. Alberton da Silva PASSO FUNDO 2008

3 2 HUMBERTO NOVELLO DA CONCEIÇÃO REPARO EM PORCELANA: EFEITO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS SUPERFICIAIS Monografia apresentada à Unidade de PósGraduação da Faculdade Ingá UNINGÁ Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Dentística. Aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA: Profª. Drª. Simone B. Alberton da Silva Orientadora Prof. Ms. Paulo do Prado Funk Prof. Ms. Cristiano Magagnin

4 3 Ser um profissional de elevada competência não significa saber, conhecer e controlar todas as coisas e situações. Tampouco vencer e sobrepujar os outros em todas as atividades. A autorealização pessoal e profissional tem muitas facetas além do visível. Empenhemo-nos constantemente em aprender, atualizar e aprofundar conhecimentos, em praticar o que sabemos com técnica e arte, em utilizar nossos talentos de forma ética. Fela Moscovici

5 4 DEDICATÓRIA A Deus Por me conceder a vida, pela luz e proteção. Aos meus pais Hermínio e Lucinda Pelo amor e exemplo de vida baseado no trabalho, muitas vezes árduo, que me fez dar o valor às coisas. Às minhas irmãs Fabiane e Marilusa Obrigado pelo incentivo e apoio para prosseguir. À minha querida esposa Adriana pelo amor dedicado e força nas horas em que mais precisei para vencer esta etapa de nossas vidas. À Manuela, minha querida filha, por vir em momento tão especial. Peço perdão por não ter dado atenção necessária nesse teu primeiro ano de vida. Dedico este trabalho

6 5 AGRADECIMENTO À orientadora professora Simone B. Alberton da Silva agradeço pela confiança depositada. Por conduzir, orientando e transmitido seus conhecimentos para a realização deste trabalho, fazendo-me reconhecer os erros e aprender com eles o caminho certo a seguir na construção de uma base sólida. Aos professores Nelson, Cristiano, Janesca e Paulo Rodolfo, pelo auxílio, ensinamentos e amizade conquistada durante o curso. Aos demais professores por transmitir seus conhecimentos colaborando com o crescimento profissional. Aos queridos colegas Sílvia, Cristiane Dutra, Cristiane Rhode, Simone, Paulo, Letícia, Jucelene, Laise, Rejane, Vanessa Candaten, Vanessa Lago pelo companheirismo e amizade compartilhada durante o curso. A todos os funcionários e demais que, de uma forma ou de outra, auxiliaram para a realização deste trabalho, meus sinceros agradecimentos. Em memória À R osane Peruzo por incansavelmente insistir para que eu prosseguisse na caminhada em busca de minha realização pessoal e profissional.

7 6 RESUMO Atualmente, restaurações em porcelana são cada vez mais utilizadas devido, principalmente, à excelência estética e à longevidade proporcionada. No entanto, podem ocorrer falhas que nem sempre necessitam da substituição da prótese, sendo o reparo com resina composta uma solução viável. Para a adesão da resina à porcelana é necessário que seja realizado nesta um preparo superficial, sendo que, pelas suas diferentes composições, exigem protocolos específicos. Diante disso, a presente revisão de literatura teve por objetivo analisar os métodos mecânicos e químicos visando elevar a força de união desses materiais às resinas, bem como as técnicas de reparo em porcelana. No presente estudo concluiu-se que próteses em porcelana fraturadas podem ser reparadas com resina composta, porém, para isso, deve-se, primeiramente, realizar tratamentos superficiais na porcelana, garantindo assim, eficiente adesão. Em porcelanas com alto conteúdo de sílica o jateamento com Al2O3 seguido de HF é o tratamento superficial mais indicado. Por outro lado, porcelanas ácido-resistentes necessitam jateamento com Al2O3 e silicatização. Torna-se indispensável, após o tratamento superficial da porcelana, a sua silanização. Palavras-chave: Porcelana dentária. Reparos. Silanos. Resinas compostas.

8 7 ABSTRACT Nowadays, porcelain restorations are more and more used, mainly due to their excellence in aesthetics and longevity. However, failures may occur, which not always demand restoration replacement, being an adequate procedure only a repair with resin. For the adhesion between porcelain and resin, a surface preparation is needed, taking into consideration different compositions require specific protocols. Before this, this literature review aimed at analyzing mechanical and chemical methods in order to elevate the bond strenght of these materials to resin, as well as techniques of porcelain repair. In this study, it was possible to conclude fractured porcelain prostheses may be repaired with resin but, before this, porcelain superficial treatment is required in order to guarantee an efficient adhesion. In porcelain with high content of silica, Al2O3 sandblast followed by HF is the most indicated superficial treatment. On the other hand, acid-resistant porcelains need Al2O3 sandblast and silication. Following porcelain superficial treatment, silanization is essential. Key-words: Dental porcelain, Repairs, Silanes, Resins.

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS % Por cento C Graus Celsius µm Micrômetro Al2O3 Óxido de alumínio APF Flúor fosfato acidulado Bis-GMA Bisfenol A Glicidil Metacrilato H3PO4 Ácido fosfórico HF Ácido hidrofluorídrico kgf Quilograma força MEV Microscópio eletrônico de varredura mm Milímetro mm² Milímetro quadrado MPa Mega Pascal N Newton n Número NiCr Níquel-cromo ph Potencial hidrogeniônico

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA TRATAMENTOS SUPERFICIAIS EM PORCELANA PORCELANAS SENSÍVEIS E RESISTENTES AO CONDICIONAMENTO ÁCIDO TÉCNICAS DE REPARO EM PORCELANA ESTUDOS LABORATORIAIS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 50

11 10 1 INTRODUÇÃO A cerâmica odontológica, tradicionalmente conhecida por porcelana odontológica ou simplesmente porcelana, é um dos assuntos de mais rápida evolução dentro da ciência e tecnologia dos materiais dentários (DELLA BONA, 1996). Cerâmicas têm a capacidade de copiar propriedades ópticas agradáveis conferindo aparência de um dente natural (YOSHIDA; KAMADA; ATSUTA, 2007). A opção pelas cerâmicas como materiais odontológicos é baseado no seu peso leve, alta dureza, inércia química e características tribológicas únicas (DELLA BONA, 2005). Devido às propriedades favoráveis das cerâmicas, tais como: boa qualidade estética, alta dureza, resistência à compressão, boa estabilidade química e excelente biocompatibilidade, um grande esforço tem sido feito para superar suas principais deficiências: fragilidade antes da cimentação, baixa tenacidade e baixa resistência à tração (ANUSAVICE; PHILLIPS, 2005), desta forma, possuem menor capacidade de absorverem impactos (PAGANI; MIRANDA; BOTTINO, 2003). Embora materiais cerâmicos usualmente utilizados forneçam restaurações excelentes e com durabilidade ao longo dos anos, falhas na cerâmica podem ocorrer e são de difícil resolução, apresentando-se como um desafio para o dentista (THURMOND; BARKMEIER; WILWERDING, 1994). Quando não são consideradas causas biológicas como cárie e envolvimento periodontal, os problemas mais freqüentes de fraturas estão relacionados com a indicação incorreta da prótese, infra-estrutura inadequada, preparo dental insuficiente e/ou irregular, procedimentos laboratoriais impróprios, composição da porcelana, ajuste oclusal incorreto ou a combinação de alguns destes fatores (TRUSHKOWSKY, 1992). Como são restaurações de custo relativamente alto, os pacientes não aceitam, comumente, substituí-las em curto período de tempo. Por este motivo, o reparo com resina composta tem sido um procedimento para resolução imediata das restaurações cerâmicas fraturadas, associando-se tratamentos de superfície e agentes adesivos. O sucesso clínico da união entre resina e porcelana (reparos em porcelana), depende da qualidade e durabilidade dessa união. Esta qualidade é

12 11 controlada em parte pelos tratamentos superficiais que promovem ligação micromecânica ou química com o substrato (FRANCO; FERREIRA, 2005). O objetivo desta revisão bibliográfica é analisar os métodos mecânicos e químicos de tratamentos superficiais em porcelana, visando elevar a força de união desses materiais às resinas, bem como a necessidade de utilização de agente de união silano para execução do reparo em porcelana com resina composta.

13 12 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS EM PORCELANA Até o início da década de 80, com a inexistência de sistemas adesivos adequados e cimentos resinosos, a falta de conhecimento quanto ao tratamento superficial da porcelana pura, falhavam precocemente. Com o uso do HF e do silano, aliado ao desenvolvimento da técnica de cimentação adesiva, atualmente, as restaurações indiretas são amplamente empregadas (CONCEIÇÃO, 2002). O condicionamento das porcelanas dentárias utilizando o HF foi introduzido por Harold R. Horn em 1983, para confecção de facetas laminadas. Além dos reparos intra-orais, o estudo da adesão da resina composta à porcelana, por intermédio do silano, tem múltiplas utilidades: cimentação de brackets de porcelana, cimentação de próteses adesivas, restaurações em resina composta classe II com inclusão de fragmentos de porcelana em área de contato oclusal, fixação de dentes de porcelana em próteses parciais e totais e, outros procedimentos que envolvam união porcelana/resina (TERRA, 1997). Antes de realizar uma adesão a uma superfície deve-se ter certeza de que essa está escrupulosamente limpa, do contrário não haverá adesão (VAN NOORT, 2004). Para a existência da adesão, as superfícies devem ser atraídas uma à outra na sua interface. A energia na superfície de um sólido é maior do que no seu interior. O aumento de energia por unidade de área de superfície é referido como energia de superfície ou de tensão superficial. Quanto maior for a energia da superfície, maior será a capacidade de adesão (PHILLIPS; ANUSAVICE, 2005). A extensão da superfície de um aderente que um adesivo molha pode ser determinada pela medida do ângulo de contato entre o adesivo e o aderente. O ângulo de contato é o ângulo formado pelo adesivo e o aderente na sua interface. Se as moléculas do adesivo forem atraídas para as moléculas do aderente na mesma ou maior intensidade, que estão atraídas entre si, o adesivo líquido irá espalhar-se completamente sobre a superfície do sólido, e não haverá formação do ângulo de contato. Assim, as forças de adesão são mais intensas do que as forças de coesão que mantêm unidas as moléculas do adesivo (PHILLIPS; ANUSAVICE,

14 ). O ângulo de contato depende da tensão superficial do líquido e da energia de superfície do sólido (VAN NOORT, 2004). A união adesiva depende da energia superficial do substrato e da capacidade de molhamento do adesivo. Adesão entre cerâmica dental e compósito à base de resina é resultado da interação físico-química através da interface entre o adesivo e, no caso, a cerâmica. A contribuição física do processo adesivo é dependente da topografia superficial do substrato e pode ser caracterizado pela sua energia superficial (DELLA BONA; SHEN; ANUSAVICE, 2004). Os tratamentos superficiais quando devidamente utilizados, têm a propriedade de aumentar a energia de superfície e diminuir o ângulo de contato, favorecendo o processo adesivo (DELLA BONA; SHEN; ANUSAVICE, 2004). Quanto menor for o ângulo de contato entre o adesivo e o aderente, melhor será a capacidade de o adesivo fluir e preencher as irregularidades na superfície do aderente. A fluidez do adesivo influencia a extensão do preenchimento desses espaços ou irregularidades (PHILLIPS; ANUSAVICE, 2005). Os fatores que governam a capacidade de o adesivo estar em contato íntimo com o substrato são os seguintes: o molhamento (umedecimento) do substrato pelo adesivo, a viscosidade do adesivo e a morfologia ou rugosidade (aspereza) da superfície do substrato (VAN NOORT, 2004). Segundo Phillips e Anusavice (2005), molhamento é a característica em que o líquido escoa facilmente sobre toda a superfície e se adere ao sólido. Se o líquido não molhar a superfície do aderente, a adesão entre o líquido e o aderente será desprezível ou inexistente. Caso haja um verdadeiro molhamento da superfície, não ocorrerão falhas adesivas e sim falhas coesivas no sólido ou no adesivo e não ao longo da interface onde o sólido e o adesivo estão em contato. De acordo com Franco e Ferreira (2005), a descoberta de que muitas porcelanas e vidros cerâmicos podem ser condicionados com o HF e outros, para criar canais retentivos semelhantes àqueles que ficam gravados no esmalte após o seu condicionamento (com H3PO4 ), levou ao aprimoramento das técnicas de reparo em porcelana com resina composta e de restaurações cerâmicas do tipo onlay, inlay ou facetas laminadas, que se unem ao dente através de resinas. Diferentes tratamentos superficiais na superfície cerâmica têm sido recomendados para melhorar a adesão como o jateamento com Al2 O3,

15 14 condicionamento com diferentes ácidos e asperização com brocas diamantadas (NAGAYASSU et al., 2006). Para Kern e Thompson (1994) o jateamento com Al2O3 não altera a composição da superfície cerâmica, mas provavelmente produz uma limpeza tornando-a ligeiramente irregular. Desta forma, promove pouca alteração morfológica significativa que favoreça a retenção do sistema adesivo associado ao cimento resinoso. A criação de rugosidade na cerâmica, por diferentes tratamentos superficiais, favorece a ligação físico-adesiva (JARDEL et al., 1999). Observa-se na literatura a obtenção de retenções superficiais por intermédio de pontas diamantadas, discos abrasivos, jato de Al2O3 ou ainda a aplicação de produtos que condicionam superficialmente os materiais vítreos, como o APF e o HF, criando micro porosidades. A associação de alguns destes procedimentos tem sido recomendada, assim como várias concentrações de HF e diferentes períodos de aplicação (CHEN; MATSUMURA; ATSUTA, 1998). Segundo Suliman, Swift e Perdigão (1993) não houve diferença estatística na resistência de união ao cisalhamento quando foi comparado o efeito da asperização com instrumento cortante rotatório diamantado ao jateamento com Al2O3. Resultado diferente foi encontrado por Carneiro Junior, Carvalho e Turbino (1999), ao avaliarem a resistência adesiva à tração em que o jateamento obteve maior resistência adesiva. Estudos mostram que a degradação da superfície cerâmica é provocada pela ação dos íons fluoreto sobre a malha de silício-oxigênio, potencializando este efeito pela diminuição do ph e aumento da concentração do íon fluoreto no ácido utilizado. Os íons fluoreto em ambiente ácido atacam os componentes vítreos das cerâmicas formando fluorsilicato solúvel em água, tornando, assim, a superfície cerâmica irregular e alterando suas propriedades físicas e estéticas (TYLKA; STEWART, 1994). O ph ácido do APF produz maiores níveis de irregularidades superficiais do que o obtido pelo flúor neutro. Portanto, observou-se que os géis de ph neutro também afetaram as superfícies das cerâmicas, embora em menor grau que o acidulado, o que aponta uma preocupação em relação às restaurações cerâmicas que porventura venham a entrar em contato com estes géis (CAMACHO et al., 2004).

16 15 O sucesso clínico de qualquer reparo e restauração cerâmica, ou restauração cerâmica cimentada com cimento resinoso, depende da qualidade e durabilidade da união entre a cerâmica e a resina. A qualidade dessa união depende dos mecanismos de união que são controlados, em parte, pelo tratamento específico da superfície, usado para promover retenção micromecânica ou química do substrato (DELLA BONA; ANUSAVICE, 2002; DELLA BONA; SHEN; ANUSAVICE, 2004). A força de união da resina à cerâmica aumenta com o aumento da rugosidade superficial da cerâmica causado pelo condicionamento ácido (JARDEL et al., 1999). Os tratamentos mecânicos (jateamento) ou químicos (ácidos) sobre a superfície de cerâmica são essenciais para uma união duradoura e mais confiável (THURMOND; SWIFT; PERDIGÃO, 1994). Esses tratamentos possibilitam modificar sua textura, tornando-a retentiva, reativa e compatível com o material adesivo, sendo pré-requisito para que a adesão ocorra e alcance uma união com elevada resistência (PEREIRA; MANDARINO, 2003). De acordo com Pereira e Mandarino (2003), mudanças na microestrutura das cerâmicas são obtidas comumente pelo emprego de diferentes cristais em uma matriz vítrea, contribuindo substancialmente para melhorias no comportamento óptico e mecânico. Porém, os diferentes cristais podem levar a diversos padrões de condicionamento com ácidos e isso pode influir diretamente na retenção. Chen, Matsumura e Atsuta (1998) consideram o condicionamento da superfície cerâmica um fator imprescindível na força de união do cimento resinoso à porcelana. Para uma segura e satisfatória união entre cerâmica e cimento resinoso deve ocorrer uma combinação retentiva, química e mecânica. Porcelana com tratamento superficial tem sua textura modificada, aumentando a retenção micromecânica com cimento resinoso (NAGAYASSU et al., 2006). O HF é eficiente no condicionamento de porcelana, promovendo a formação de microretenções na superfície do material (BARATIERI, 1989; THURMOND; SWIFT; PERDIGÃO, 1994; AIDA; HAYAKAWA; MIZUKAWA, 1995). Carneiro Junior, Carvalho e Turbino (1999) acharam conveniente comparar o HF ao H3PO4, que, além de menos perigoso, este último, encontra-se disponível na maioria dos consultórios odontológicos, sendo o ácido de eleição no condicionamento do esmalte dental para a união com resina composta. Segundo os autores, para tratamento superficial da porcelana, ambos os ácidos, quando

17 16 associados com jateamento com Al2O3 ou asperização com instrumento cortante rotatório, não registraram diferença estatística significante na resistência de união entre resina e porcelana. Segundo Thurmond, Barkmeier e Wilwerding (1994), o tratamento da superfície da porcelana com HF resultou em uma resistência da união significativamente maior do que o H3PO4. Com relação à diferença da atuação dos ácidos HF e H3PO4, estes autores verificaram que o condicionamento com HF sem pré-tratamento da superfície da porcelana, por si só, cria irregularidades necessárias a uma boa adesão, enquanto que o uso do H3PO4 deve ser precedido de desgaste com pontas diamantadas. Tylka e Stewart (1994) afirmaram que o condicionamento da superfície da porcelana com HF proporcionou uma superfície mais porosa e irregular do que o H3PO4, porém ambos os ácidos apresentaram uma força de união que levou à fratura coesiva das amostras, sugerindo uma mesma efetividade destes dois ácidos. Tratamentos superficiais com asperização usando broca diamantada e condicionamento com H3PO4, têm sido usados, entretanto, é muito cedo para confiar nesses métodos mecânicos de retenção à resina composta, sendo que com o HF a eficácia adesiva é maior (AIDA; HAYAKAWA; MIZUKAWA, 1995). O condicionamento com HF produz poros de diferentes tamanhos espalhados por toda a superfície. Alguns desses poros são profundos e largos como resultado da união de vários poros menores (KUKIATTRAKOON; THAMMASITBOON, 2007). O HF pode fragilizar a superfície de cerâmicas ácido-resistentes produzindo valores de adesão à resina, inadequados clinicamente (DELLA BONA; ANUSAVICE; MECHOLSKY, 2003), o que leva a buscar outros meios de retenção como o jateamento com Al2O3 (HOOSHMAND; van NOORT; KESHVAD, 2002; ÖZCAN; VALLITTU, 2003; VALANDRO et al., 2005). Diferenças na microestrutura e na composição da cerâmica são fatores que controlam o desenvolvimento de retenções micromecânicas produzidos por condicionamento, mas não são imprescindíveis para união alcançada pelo silano (JARDEL et al., 1999). Newburg e Pameijer (1978) alegaram que o silano possui um desempenho melhor a curto prazo e que a ciclagem térmica, estocagem por longos períodos e estresses funcionais podem diminuir sua efetividade, sendo os tratamentos mecânicos essenciais para a longevidade da restauração.

18 17 A aplicação de silano entre a cerâmica e a resina composta promove uma ligação química efetiva (AIDA, 1995). A união da resina à porcelana apenas por silanização, sem condicionamento ácido, é da ordem de 0,5 MPa. Esta união sobe a 3,4 MPa se a porcelana sofrer apenas tratamento por H3PO4 (NEWBURG; PAMEIJER, 1978). Sorensen, Kang e Avera (1991) concluíram, em trabalho in vitro, que o ataque ácido (HF) associado à aplicação de silano aumentou em 87% a confiabilidade de adesão entre porcelana e resina composta, após termociclagem, comparada à utilização apenas de silano (aumento de 42%) ou uso de condicionamento isoladamente (aumento de 63%). Silanos com fórmula química geral X-(CH2 ) SI -(OR) são capazes de prover união química com superfície orgânica tais como: materiais resinosos e polímeros, e superfícies inorgânicas, como cerâmicas a base de sílica (JARDEL, et al., 1999). Silanos MPS (metacriloxipropiltrimetoxisilano em etanol) são moléculas presentes que reagem com água, formando grupos silanol (-SI-OH) do grupo metacriloxi (-SIO-CH3). Grupos silanol reagem formando uma rede de siloxane (-SI-O-SI-O) com o óxido de sílica presente no material. Óxido de sílica está presente em cerâmicas feldspáticas ou em óxidos artificialmente depositados sobre cerâmicas ácidoresistentes servindo como boa base para o agente de ligação silano reagir (ÖZCAN e VALLITTU, 2003). As terminações monoméricas do silano, então, reagem com grupos metacrilato do material resinoso. Assim, o processo de união entre a superfície cerâmica e cimento resinoso ocorre pelo processo químico entre óxido de sílica e agente de união silano (BRENTEL, 2007). Segundo Michida et al. (2003), atualmente o processo de união das cerâmicas feldspáticas aos cimentos resinosos também parece estar bem estabelecido, visto que a união é proporcionada pelo condicionamento com HF, potencializada pelo agente silano. Ambos têm a propriedade de aumentar a molhabilidade do cimento na superfície, facilitando o contato com os cimentos resinosos. Sorensen, Kang e Avera (1991) sugerem que a aplicação de silano sobre a porcelana condicionada altera a energia superficial e/ou melhora quimicamente o molhamento da superfície da porcelana para ligação da resina. Talvez isso facilite a melhor penetração da resina nas microporosidades da porcelana.

19 18 O agente de união silano faz a ligação entre a sílica contida na cerâmica e a matriz orgânica dos materiais resinosos (HOOSHMAND et al., 2001; SPOHR et al., 2003; DELLA BONA; SHEN; ANUSAVICE, 2004). Segundo Blatz, Sadan e Kern (2003) silanos são moléculas bifuncionais que unem dióxido de sílica com os grupos OH (hidroxila) da superfície cerâmica. A aplicação do silano é fundamental para alcançar adesão durável do cimento resinoso, após condicionamento com diferentes ácidos (AIDA et al., 1995; BRENTEL, 2007). 2.2 PORCELANAS SENSÍVEIS E RESISTENTES AO CONDICIONAMENTO ÁCIDO De acordo com Blatz (2003) a sílica é a única substância condicionável presente nas cerâmicas. Segundo Valandro (2005), as cerâmicas podem ser classificadas como ácido-sensíveis ou ácido-resistentes de acordo com o grau de degradação superficial provocado pelo HF. Cerâmicas ácido-sensíveis feldspática com alto teor de leucita, cerâmicas a base de dissilicato de lítio são rapidamente atacadas pelo HF, resultando em uma superfície cerâmica com retenção micromecânica. Cerâmicas ácido-resistentes cerâmica aluminizada infiltrada de vidro e cerâmica In-Ceram Zircônia não demonstram muita degradação superficial pelo HF, impedindo uma união micromecânica segura com a resina. Além disso, o silano é um agente bifuncional que promove a união química com materiais resinosos através de ligação com grupos metacrilato. Conforme Della Bona, Shen e Anusavice (2004), o agente de união silano aumenta a energia superficial do substrato e melhora o molhamento da superfície para união com a resina. Cerâmicas ácido-sensíveis (feldspática, reforçada com leucita, cerâmicas à base de dissilicato de lítio) sofrem degradação superficial pelo HF produzindo um padrão topográfico que favorece a união micromecânica (BRENTEL et al., 2007). Também devido a esta característica bifuncional, a aplicação de agente de união silano na superfície cerâmica condicionada pode favorecer a união química entre a cerâmica e materiais resinosos (AIDA et al., 1995). Estudos demonstram valores de força de união à tração significativamente elevada com tratamento das cerâmicas baseadas em sílica com HF, sugerindo este método como o de escolha para promover união entre resina e cerâmica. O HF ataca seletivamente a fase vítrea, produzindo poros e superfície irregular os quais

20 19 aumentam a área de superfície facilitando a penetração da resina para dentro das microretenções criadas na superfície da cerâmica condicionada (HOOSHMAND et al., 2001; ÖZCAN; VALLITTU, 2003; BLATZ et al., 2003; EL-ZOHAIRY et al., 2003). Elevando a força mecânica pelo aumento da fase cristalina e diminuição da fase vítrea resulta em uma cerâmica ácido-resistente, e esta, por meio de qualquer tipo de tratamento ácido, produz insuficiente mudança superficial para adequada união com a resina (DELLA BONA; ANUSAVICE, 2002). Por outro lado, a união de resinas compostas às cerâmicas feldspáticas, com alto teor de leucita e cerâmicas a base de dissilicato de lítio é estável (VALANDRO, 2005). O HF ataca a fase vítrea produzindo uma superfície retentiva para a união micromecânica, e um agente de união silano promove uma união química entre a sílica dessas cerâmicas e os grupos metacrilato da resina (DELLA BONA; SHEN; ANUSAVICE, 2004). A silicatização é baseada em uma adesão com princípios semelhantes e um método promissor para tratamento de cerâmicas com alto conteúdo cristalino (MADANI et al., 2000; ÖZCAN; ALKUMRU; GEMALMAZ, 2001). A silicatização em cerâmicas contendo alto conteúdo cristalino (baixa quantidade de sílica), as In-Ceram, têm sido usadas como um método de tratamento superficial experimental. Esta tecnologia foi inicialmente desenvolvida para aumentar a união de metais com resinas. Ela inclui os sistemas Rocatec e CoJet (3M - ESPE Germany) e o Silicoater MD (Heraeus Kulzer Germany) (DELLA BONA et al, 2007). Os sistemas CoJet e Rocatec usam métodos similares de silicatização. O CoJet é o método mais versátil para procedimentos clínicos, tais como: reparo direto de fraturas em metalocerâmicas e restaurações metal-free usando resina composta, e cimentação adesiva (VALANDRO, 2005). O sistema CoJet (3M ESPE) foi o primeiro sistema de silicatização a possibilitar o uso dessa tecnologia em consultório para cimentação e reparos de restaurações cerâmicas fraturadas, constituindo-se numa nova alternativa clínica para este procedimento (HASELTON; ARNOLD; DUNNE JR., 2001; ÖZCAN, 2002). Alguns estudos relatam baixos valores de união de cerâmicas aluminizadas infiltradas de vidro unidas à resina, tendo sua união elevada após silicatização, se comparado ao jateamento com partículas de Al2O3 ou tratamento com HF (ÖZCAN; ALKUMRU; GEMALMAZ, 2001).

21 20 O sistema CoJet utiliza partículas de Al2O3 modificadas por sílica, jateando a superfície, seguido da aplicação do agente silano (HASELTON; ARNOLD; DUNNE JR., 2001). Esse sistema de silicatização tem produzido adequados valores de força de união em vários estudos (FRANKENBERGER; KRAMER; SINDEL, 2000; HASELTON; ARNOLD; DUNNE JR., 2001; ÖZCAN; VALLITTU, 2003). O sistema CoJet de deposição de sílica é um método de tratamento similar ao sistema Rocatec: 1º - jateamento com Al2O3; 2º - jateamento com óxido de sílica; 3º silanização - ESPE-Sil. O sistema Rocatec de deposição de sílica é executado igualmente em três fases: 1º - jateamento com partículas de Al2O3 (Rocatec-Pre powder); 2º - jateamento com partículas especiais de sílica (Rocatec-Plus powder); 3º - silanização com Rocatec-Sil (MICHIDA et al., 2003). Michida et al. (2003) observaram aumento significativo da resistência de união da cerâmica, In-Ceram Alumina, tratada pelo sistema CoJet, em relação à cerâmica tratada convencionalmente. Os mecanismos de promoção da união por este sistema estão baseados nos mesmos argumentos relatados ao sistema Rocatec. Entretanto, nem o condicionamento com HF, nem a silanização, têm tido eficácia em proporcionar união entre cerâmicas aluminizadas com baixo teor de sílica aos cimentos resinosos (MICHIDA et al., 2003). Michida et al. (2003) observaram que para se obter maior resistência de união entre a cerâmica aluminizada infiltrada de vidro In-Ceram Alumina e o cimento resinoso Panavia F é importante tratar a superfície cerâmica com métodos que proporcionem a deposição de sílica na superfície, como os sistemas de tratamento Rocatec e CoJet. Kern e Thompson (1994) observaram um aumento do conteúdo de sílica na superfície da cerâmica In-Ceram, de 15,8% para 19,7%, após tratamento com sistema Rocatec-Plus sugerindo que este tratamento superficial melhora a força de união com a resina, sendo relatado, mais adiante, no estudo realizado por Özcan, Alkumru e Gemalmaz (2001). Kern e Thompson (1995) observaram em alguns estudos que a deposição de sílica por meio do sistema Rocatec na cerâmica Procera AllCeram promove um aumento significativo na resistência de união a cimentos resinosos. A ligação química sílica-silano pode ocorrer com cerâmicas ácido-resistentes contanto que ocorra silicatização da superfície (VALANDRO, 2005). Kern e Thompson (1994) observaram que o silano do Sistema Rocatec-Sil produz uma

22 21 união química de cerâmicas aluminizadas infiltradas com vidro (In-Ceram). Tal união não ocorre sem a deposição superficial de sílica, sugerindo que os procedimentos de silicatização e silanização são essenciais para a promoção de união entre a resina e a cerâmica In-Ceram. Adicionando um agente de união silano aumenta a força de união da resina composta Bis-GMA com cerâmica In-Ceram, mas não promove uma união estável. O sistema de aplicação superficial de sílica resulta em aumento substancial na força de união inicial da resina composta convencional Bis-GMA unida à cerâmica InCeram. Esse aumento na força de união é de aproximadamente 50 MPa, o que é comparável à força de união desse sistema de silicatização às ligas metálicas (KERN; THOMPSON, 1995). Outros estudos foram conduzidos a fim de avaliar a resistência de união entre agentes cimentantes e cerâmicas aluminizadas, embora tenham empregado metodologias diferentes, especialmente no que se refere aos métodos de ensaio (tração convencional e cisalhamento). Todos observaram que estes métodos de silicatização (Sistema Rocatec) permitiram aumento significativo na resistência de união, comparado aos métodos tradicionais de jateamento com partículas de Al2O3 ou HF (KERN; THOMPSON, 1995). Apesar da alta resistência e estética favorável, o sistema In-Ceram parece produzir uma união não segura à resina com a utilização de tratamentos superficiais convencionais (DELLA BONA et al., 2007). Estudos têm relatado uma inadequada retenção na superfície cerâmica após condicionamento ácido. Soma-se a isso a união química do silano parecer insuficiente por causa da reduzida quantidade de sílica no sistema In-Ceram (KERN; THOMPSON, 1994; VALANDRO et al., 2005). Além disso, nos sistemas In-Ceram e Procera, a quantidade de matriz orgânica é muito pequena, podendo o condicionamento ácido desintegrar o coping (KERN; THOMPSON, 1994). No que se refere à resistência de união cimentos resinosos a base de BisGMA, estudos têm demonstrado alta resistência de união entre cerâmicas aluminizadas e a base de zircônia silicatizadas pelo sistema Rocatec e estes cimentos (KERN; THOMPSON, 1995; MADANI et al., 2000). Segundo Kern e Thompson (1995); Madani et al., (2000) e Michida (2003), embora tenha este último avaliado em seu estudo a capacidade de união de uma cerâmica aluminizada infiltrada de vidro (In-Ceram Alumina) a um cimento resinoso

23 22 (Panavia F), é possível considerar que, no sentido de estabelecer os métodos de silicatização como procedimento indispensável para a referida união, poderiam ser estendidos para outras cerâmicas ácido-resistentes e outros cimentos resinosos. O condicionamento ácido aumenta a área de molhamento da superfície da cerâmica, mudando sua energia superficial e o potencial de união da cerâmica com a resina (DELLA BONA; SHEN; ANUSAVICE, 2004). Porém, a microestrutura do sistema In-Ceram é composto de alumina ácido-resistente (VALANDRO et al., 2005). Assim, o condicionamento ácido não produz alteração topográfica significante em cerâmicas contendo alto conteúdo cristalino, reduzindo a união com o cimento resinoso (DELLA BONA; ANUSAVICE; HOOD, 2002). Jateamento com partículas de Al2 O3 é um tratamento superficial opcional que produz irregularidades em cerâmicas ácido-resistentes. Porém, alguns estudos relatam que o jateamento de cerâmicas In-Ceram pode ser efetivo para união inicial para alguns agentes de união, contudo, isto não é estável, as falhas surgem quando os espécimes são estocados por extensos períodos em saliva artificial e submetidos à termociclagem em água. Isto pode ocorrer devido ao fato dos tratamentos criarem superfícies irregularidades sem retenção micromecânica (KERN; THOMPSON, 1995). Kern e Thompson (1994) analisaram a composição e a morfologia das cerâmicas In-Ceram submetidas a diferentes tratamentos e observaram um efetivo aumento de sílica após o uso do sistema Rocatec comparado com Silicoater MD (Heraeus Kulzer Germany) e jateamento com Al2O3, favorecendo a ação do silano na união com a resina composta. Um estudo similar avaliou estas alternativas de métodos adesivos, investigando a estabilidade da união com armazenamento em saliva artificial e termociclagem, o qual também revelou elevada força de união para o sistema Rocatec, que igualmente apresentou uma união estável, considerando valores de união para o Silicoater MD que foram drasticamente reduzidos após 150 dias de armazenamento (KERN; THOMPSON, 1995). Esses estudos revelam alta força de união após a silicatização. Vários testes mecânicos podem ser usados para avaliar a força de união entre cerâmica e resina. O cisalhamento é o teste mais popular, contudo, este apresenta algumas limitações. Este teste freqüentemente induz a falhas fora da interface de união, o que prejudica a medida desta interface, limitando, também, a padronização por causa dos diferentes protocolos de testes, usando várias formas

24 23 de pontos de carga e diferentes distâncias de aplicação. Conseqüentemente o uso inadequado deste teste pode produzir valores distorcidos de força de união, reduzindo futuras melhorias nos sistemas de união (DELLA BONA; ANUSAVICE; HOOD, 2002). Tem sido demonstrado que o teste de união à tração permite uma interface mais uniforme de distribuição do estresse, contudo, este teste pode apresentar problema para manter o espécime em alinhamento durante o procedimento. A redução da área de união (menor que 2 mm²) no teste de microtração conduz a valores elevados de força de união e falhas coesivas na zona adesiva (DELLA BONA; ANUSAVICE; HOOD, 2002). A cerâmica In-Ceram Zircônia, cerâmica aluminizada reforçada com zircônia, apresenta características ácido-resistentes (VALANDRO et al., 2005), sendo o condicionamento com HF ineficaz devido à baixa quantidade de fase vítrea (ÖZCAN; VALLITTU, 2003). Özcan e Vallittu (2003) encontraram valores de força de união ao cisalhamento para In-Ceram Zircônia tratada com HF (8.1 MPa), que foi significativamente menor aos valores encontrados nos grupos jateados com partículas de Al2 O3 (16.5 MPa) e ao grupo tratado com sistema Rocatec (17.4 MPa). Della Bona et al. (2007) encontraram valores significativamente altos para força de união à tração e ao cisalhamento quando In-Ceram Zircônia foi jateada com partículas de Al2 O3 (7.6 MPa e 13.9 MPa respectivamente) do que quando condicionadas com HF (3.5 MPa e 10.4 MPa respectivamente), contudo, estes valores foram significativamente baixos quando comparados à silicatização utilizando o sistema CoJet, (ESPE-3M) (10.4 MPa e 21.6 MPa respectivamente). Isto pode ser explicado pelo fato do silano unir-se à sílica presente na superfície do InCeram Zircônia que contém pequenas quantidades de sílica em sua composição, o que prejudica a ação do silano (KERN; THOMPSON, 1995). Haselton, Arnold e Dunne Jr. (2001) relataram que o sistema de silicatização apresenta significativamente força de união para cerâmica/metal e metal/substratos.

25 TÉCNICAS DE REPARO EM PORCELANA Com o crescimento do uso da porcelana como material restaurador vem ocorrendo, porém, um novo, mas não inesperado problema: o aumento na incidência de falhas, defeitos e fraturas (CARNEIRO JUNIOR; CARVALHO; TURBINO, 1999). Para o reparo da restauração resistir à carga funcional, é desejada uma união durável entre o reparo de resina composta e a restauração remanescente (ÖZCAN et al., 2006). Atualmente, realiza-se um preparo da porcelana para permitir seu reparo com resina composta. Esse preparo consiste na execução de um microjateamento com Al2O3 seguido de um condicionamento com HF com a finalidade de obter-se retenção mecânica, a seguir aplica-se o silano para promover uma união química e só então, o adesivo e a resina composta são aplicados (CARNEIRO JUNIOR; CARVALHO; TURBINO, 1999; HASELTON; ARNOLD; DUNNE JR., 2001). Özcan (2002) demonstrou os diferentes usos da silicatização em casos clínicos, dentre eles foi utilizado para reparo de fratura em metalo-cerâmica, onde o jateamento com sistema CoJet foi empregado como tratamento superficial, e após silanização e aplicação de adesivo, a parte da cerâmica fraturada foi restaurada com resina composta. Na literatura há um consenso de que o reparo da porcelana deve ser realizado com os seguintes passos: prévia asperização da mesma (de preferência um jateamento), um condicionamento com HF, a aplicação de um agente para união química (silano) e, então, um sistema adesivo e a resina composta (GARONE; RUSSO; NETTO, 2006). Para Van Noort (2004), no caso de uma fratura intra-oral da cerâmica, primeiro a superfície da cerâmica deve ser condicionada in situ com solução de HF para criar uma superfície micromecanicamente retentiva. Uma superfície fraturada, mesmo se asperizada por uma ponta diamantada, não será tão eficiente no fornecimento de retenção micromecânica quanto uma superfície condicionada. Géis de APF podem, também, ser usados, mas o tempo de condicionamento longo é proibitivo. O H3PO4 é ineficiente como condicionador porque a cerâmica é totalmente resistente ao ataque por esse ácido, embora, às vezes, ele possa ser usado como um eficaz agente de limpeza de superfície.

26 25 O clínico deve estar ciente a respeito de alguns problemas gerais relacionados ao condicionamento com HF: o HF é uma substância altamente tóxica que deve ser tratada com grande cuidado; se o HF não for neutralizado completamente ele pode ser liberado e causar, posteriormente, dano aos tecidos; o gel de HF tende a escorrer, de modo que os limites laterais, especialmente de facetas, podem não ser completamente condicionados. Isso pode causar infiltração marginal e lascamento da cerâmica; o dano à margem gengival vestibular da faceta ou do inlay pelo condicionador pode levar à retenção de placa, resposta gengival inflamatória e cáries secundárias (VAN NOORT, 2004). Em reparos intra-orais de cerâmicas, a união entre cerâmicas ácido-sensíveis e resina composta a partir do condicionamento com HF, têm obtido bons resultados de resistência adesiva (BLATZ et al., 2003; EL-ZOHAIRY et al., 2003). No entanto, o contato do HF com os tecidos moles pode ser prejudicial, causar irritação (HOOSHMAND; VAN NOORT; KESHVAD, 2002; EL-ZOHAIRY et al., 2003). Alguns estudos questionam se o APF 1,23% pode substituir com efetividade e segurança o condicionamento superficial de cerâmicas, reduzindo o risco aos tecidos que o HF produz (OZCAN, 2002). O HF, para o preparo da porcelana, é um dos importantes fatores para que o reparo venha a ter sucesso (GARONE; RUSSO; NETTO, 2006). Segundo Van Noort (2004), em condições ideais, uma camada única do silano é tudo o que é necessário para converter a superfície cerâmica de um grupamento Si-OH em um metacrilato, na realidade mais do que uma camada única é aplicada. De fato, o que se forma é uma interface, consistindo de uma camada múltipla do silano contendo muitos oligômeros, que não estão muito bem unidos à superfície cerâmica-resina. Isto pode comprometer a estabilidade hidrolítica da união cerâmica-resina. O simples procedimento de lavar a superfície da cerâmica após a silanização, com o objetivo de remover os oligômeros fracamente unidos, ajuda a reduzir o problema, produzindo uma união que é hidroliticamente muito mais estável do que se o silano fosse simplesmente aplicado e deixado secar. Quanto maior a fratura, mais difícil será o seu reparo (CARDOSO; SPINELLI FILHO, 1994). Ainda segundo Cardoso e Spinelli Filho (1994), os reparos com resina composta apresentam algumas desvantagens como: manchamento, perda da adesão em áreas submetidas a cargas oclusais, estética limitada, redução da adesão com o passar do tempo, sucesso imprevisível e desgaste rápido.

27 26 Embora as restaurações de porcelana ou cerâmicas odontológicas sejam materiais extremamente duros, são também bastante friáveis e sujeitos à fratura quando de sua utilização clínica. Muitas vezes, o profissional necessita utilizar uma técnica para reparo de uma restauração cerâmica fraturada, principalmente face à exigência do paciente por uma resolução rápida do problema estético, com um custo razoável (FRANCO; FERREIRA, 2005). Mesmo que, para alguns casos, o reparo não seja a conduta ideal, pode representar a única solução imediata disponível para o atendimento da expectativa daqueles que procuram à clínica odontológica (FRANCO; FERREIRA, 2005). Vasconcellos e Cardoso (2004), em relato de caso clínico, indicam, para o reparo de uma grande área fraturada, o emprego de coroa modificada (desgaste parcial das faces proximais) em coroa metalocerâmica convencional ou com ombro em porcelana (sem colar metálico). O preparo é realizado na coroa fraturada tomando-se o cuidado para não fragilizar a estrutura metálica. Após a moldagem do preparo a superfície interna da coroa é preparada com jateamento de Al2O3 e cimentação com cimento resinoso. Técnica semelhante foi relatada por Cardoso e Spinelli Filho (1994). Segundo Busato, Hernandez e Macedo (2002), falhas de facetas estéticas em cerâmica por fratura ou por infiltração marginal com descoloração são, freqüentemente, solucionadas com o uso de resinas compostas para restauração e técnicas adesivas. Nesses casos, são necessários, primeiramente, o isolamento da área e a obtenção de uma retenção mecânica na superfície remanescente, através de brocas diamantadas, jato intra-oral de Al2 O3, e/ou ácidos: o APF a 4% para a cerâmica e o H3PO4 para a superfície dental. A seguir utilizam-se os agentes de união apropriados a cada superfície: o silano sobre cerâmica e os agentes dentinários sobre a dentina. A resina fluída é aplicada sobre todos os substratos (cerâmica, esmalte e dentina) e a resina composta é adaptada, fotopolimerizada e polida normalmente como em uma restauração. São preferíveis as resinas de micropartículas quando o reparo for realizado fora da área de contato dentário; em caso contrário, as resinas híbridas são as de escolha.

28 ESTUDOS LABORATORIAIS Suliman, Swift e Perdigão (1993) avaliaram a força de união da resina composta e porcelana usando quatro diferentes tratamentos superficiais na porcelana e três agentes de união. Para isso, foram fabricadas 60 pastilhas de porcelana divididas em quatro grupos de acordo com o tratamento superficial, e esses, distribuídos em três subgrupos de acordo com o agente de união. Os tratamentos superficiais na porcelana foram: Grupo 1 abrasão com broca diamantada; Grupo 2 condicionamento com HF por 2 minutos a 9,6%; Grupo 3 jateamento com Al2 O3 por 15 segundos; Grupo 4 combinação dos tratamentos dos Grupos 1 e 2. Após foi aplicado silano e um dos três agentes de união: Amalgambond, All-Bond 2 e Clearfil Porcelain Bond. Em seguida resina composta híbrida (Prisma AP. H, Caulk/Destsply) foi unida à porcelana, e esta união testada à força de cisalhamento. As superfícies tratadas com HF, com ou sem tratamento mecânico prévio, obtiveram maior força de união. O mais efetivo tratamento superficial foi a combinação da asperização com broca diamantada e condicionamento com HF, sendo esta combinação a que obteve elevada força de união quando comparada com outro método separadamente. O jateamento resultou em pior alternativa de união entre os métodos. Os autores afirmam que o HF deveria ser indicado para áreas de elevado estresse ou que necessite de grande força de união. A força de união ao cisalhamento entre porcelana e cimentos de dupla cura com diferentes tratamentos superficiais na porcelana foi avaliada por Özden, Akaltan e Can (1994). Setenta e sete amostras de porcelana feldspáticas foram divididas de acordo com o tratamento superficial na porcelana: Grupo 1 aplicação de silano; Grupo 2 condicionamento com HF gel 36% por 10 minutos; Grupo 3 asperização com broca diamantada; Grupo 4 silanização após asperização e condicionamento; Grupo 5 silanização após asperização com broca diamantada; Grupo 6 silanização após condicionamento com HF gel 36% por 10 minutos; Grupo 7 condicionamento com HF gel 36% por 10 minutos após a asperização com broca diamantada. Sobre as cerâmicas tratadas com cimento resinoso de dupla cura (Opaque dual-cured cement, Vivadent) foi unido e polimerizado. Os autores encontraram aumento da união ao cimento resinoso quando o silano foi usado após condicionamento sobre a porcelana asperizada. Além disso, o condicionamento

29 28 contribuiu para o aumento da força de união entre a resina composta e a porcelana, e também o uso do silano com condicionamento resultou em uma força de união ao cisalhamento similar ao condicionamento usado isoladamente. O efeito de vários tratamentos superficiais sobre a porcelana na força de união à resina composta foi avaliado por Thurmond, Barkmeier e Wilwerding (1994). Para isso, foram confeccionadas 200 amostras de porcelana divididas em 10 grupos de 20 amostras cada, que receberam os seguintes tratamentos superficiais: Grupo 1 resina adesiva (para esmalte e dentina); Grupo 2 jateamento com Al2O3 50 µm, H3PO4 a 32% e silano; Grupo 3 primer (para esmalte e dentina) e resina adesiva; Grupo 4 silano, primer (para esmalte e dentina) e resina adesiva; Grupo 5 instrumento diamantado, H3PO4 a 32%, silano e resina adesiva; Grupo 6 HF a 8% e resina adesiva; Grupo 7 HF a 8%, silano e resina adesiva; Grupo 8 jateamento, HF a 8%, silano e resina adesiva; Grupo 9 jateamento e resina adesiva; Grupo 10 jateamento, H3PO4 a 32%, primer (para esmalte e dentina) e resina adesiva. Os espécimes foram unidos à resina composta através do adesivo All-Bond II. Os resultados indicaram que a alteração da superfície da porcelana com tratamentos combinados (jateamento com Al2O3 e HF) são essenciais para união resina/porcelana. Agentes químicos usados sem alteração física na porcelana não produzem resultados satisfatórios após três meses de armazenamento e termociclagem. Os autores concluíram que alterações mecânicas na superfície da porcelana são mais importantes do que agentes que promovem a união química resina/porcelana. Além disso, a porcelana tratada com a combinação de Al2O3 e HF promovem maior força de união do que qualquer outro procedimento isolado. A força de união entre resina/porcelana diminui com o armazenamento em água e termociclagem. As características de fratura dos reparos mudam de falhas coesivas na cerâmica para falhas adesivas quando os valores de resistência à união são menores ou iguais a 13 MPa, sugerindo este valor como o limite mínimo necessário para o sucesso clínico dos reparos. Com a finalidade de comparar o condicionamento com APF gel e HF para o reparo de porcelana com compósito, Tylka e Stewart (1994) usaram duas porcelanas: Will-Ceram e Biobond, para fabricar os corpos-de-prova em forma de cilindro. As porcelanas foram divididas em dois grupos de acordo com o ácido condicionante (APF a 1,23% ou HF a 9,5%) formando quatro subgrupos: 1 WillCeram/APF; 2 Will-C e r a m / H F ; 3 Biobond/ APF; 4 Biobond/HF. O

30 29 condicionamento com APF gel foi de 10 minutos, e o condicionamento com HF por 5 minutos. Após, as amostras foram unidas em pares de acordo com o tipo de porcelana e o condicionamento. A união foi conseguida usando um silano seguido de aplicação de adesivo e uma resina composta entre os agentes de união. Os corpos-de-prova foram armazenados em água por uma semana a 37ºC, antes do teste de torção. Os autores encontraram uma sutil diferença nas características dos condicionamentos entre as duas porcelanas, mas elas foram similares no potencial microretentivo. A porcelana condicionada com APF gel revelou uma superfície relativamente mais lisa se comparada com HF. Os dados obtidos não demonstraram falha na interface adesiva porcelana/resina porque as falhas, em todas as amostras, foram coesivas. Os autores concluíram que a força de união dos reparos com o HF ou APF gel, como o usado neste estudo, é maior do que a força coesiva dos materiais utilizados, porcelana e resina composta. Kern e Thompson (1994) analisaram o efeito do jateamento com Al2 O3 e aplicação dos sistemas Silicoater MD (Heraeus Kulzer Germany) e Rocatec (3M ESPE - Germany) na perda de volume, morfologia e alterações na composição da superfície do sistema IPS Empress e In-Ceram. Após o jateamento houve uma perda de volume que foi 36 vezes menor no sistema In-Ceram, comparada à IPS-Empress, e o emprego do sistema Rocatec na In-Ceram não alterou a sua composição superficial. O sistema Silicoater promoveu uma camada mais fina de sílica que não alterou morfologicamente a superfície interna do sistema In-Ceram, quando comparado à superfície jateada. Já o sistema Rocatec criou uma morfologia e camada com espessura mais evidentes, sendo que houve um aumento na concentração de sílica de 4,5% para 19,7% em massa. Na avaliação da união da resina composta à cerâmica empregando diferentes tratamentos de superfície e três agentes de silanização, Aida et al. (1995) confeccionaram discos da cerâmica Laminabond Porcelain Masking (Shofu) com 10 mm de diâmetro x 2 mm de espessura. As amostras foram embutidas em resina acrílica e a superfície da cerâmica polida com lixa de carbeto de silício de granulação 1.000, sendo divididas em cinco grupos para realizar diferentes tratamentos da superfície: grupo 1 controle, sem tratamento; grupo 2 H3PO4 por 60 segundos, seguido de lavagem por 10 segundos; grupo 3 mesmo procedimento do grupo 2, seguido de limpeza em ultra-som por 20 minutos; grupo 4 HF por 60 segundos e lavagem por 10 segundos; grupo 5 mesmo procedimento do grupo 4,

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