Políticas sociais para a juventude Linha de Pesquisa: LINHA DE PESQUISA E DE INTERVENÇÃO GESTÃO EDUCACIONAL (LIPIGES) Área de Concentração: GESTÃO E PRÁTICAS EDUCACIONAIS DESCRIÇÃO Parece consenso entre inúmeros estudiosos que a conexão entre escola e diferentes setores da sociedade poderia constituir um mecanismo por meio do qual a educação pudesse ser enriquecida. Para tanto, haveria necessidade de se construir uma convergência entre a necessidade de integrar programas políticos à natureza dos processos que ocorrem na escola, voltados principalmente para a socialização das novas gerações. Entretanto, a escola não parece evidenciar essa conexão e os dados relativos tanto à escolarização quanto à integração ao trabalho da juventude brasileira revelam problemas cada vez mais abrangentes e graves quanto à formação e à inclusão social das novas gerações. Velhos desafios permanecem e tornam-se cada vez maiores. Esta pesquisa propõe-se contribuir para a compreensão dos elementos que impedem ou dificultam a integração entre os programas voltados à juventude, identificando em que medida a escola pode constituir espaço de articulação desses programas. Pesquisas sobre o perfil do jovem brasileiro realizadas pela Criterium Assessoria em Pesquisas (2003), IBASE/Polis (2006), UNESCO/ANPEd/MEC/Secretaria da Juventude (2006), Dossiê MTV (2005 e 2008), Data Folha (2008) e Organização Internacional do Trabalho OIT (2009), permitem destacar algumas informações relevantes sobre quem é, como é, o que preocupa e o que assusta a juventude brasileira. A situação em que se encontram os jovens brasileiros sugere o resultado de anos de ausência de
políticas voltadas para este público, num país marcado pelas grandes diferenças socioeconômicas. O desenvolvimento desse estudo visa contribuir para a compreensão da suposta falta de integração existente entre os programas voltados para a juventude, identificando em que medida as escolas podem constituir espaço de articulação desses programas o que poderá permitir a criação de novos programas e/ou a gestão inovadora dos programas já existentes, visando ao alcance dos objetivos formativos junto aos jovens. A metodologia envolve, além da pesquisa bibliográfica e da análise de dados específicos colhidos por institutos de pesquisa, estudos de comunidade, envolvendo mapeamento de dados quantitativos e qualitativos, por meio de grupos focais, entrevistas e história de vida. O referencial teórico-crítico será, predominantemente, o da primeira geração da Teoria Crítica da Sociedade (Adorno, Horkheimer, Marcuse e Benjamin). Os resultados esperados envolvem, além do alcance dos objetivos propostos, a publicação de artigos, participação em eventos acadêmicos e orientação de dissertações e tese relacionadas à temática. BIBLIOGRAFIA COSTANZI, Rogério Nagamine. Trabalho Decente e Juventude no Brasil. OIT: Brasília, 2009 GATTI, Bernadete. Grupo Focal na pesquisa social. Brasilia: Liber Livro, 2005. IBASE/Polis. Perfil da Juventude Brasileira, 2006. Instituto Cidadania / Instituto de Hospitalidade / SEBRAE. Perfil da Juventude Brasileira. Projeto Juventude, pesquisa de Opinião Pública. Criterium Assessoria em Pesquisa, 2003. HORKHEIMER, Max e ADORNO, Theodor. Estudos de Comunidade. Temas Básicos de Sociologia. São Paulo: Cultrix. 1973. LIMA, Marcus Vinicius Magalhães de. Aplicações de Funções de Distancia para o cálculo de índices de bem-estar e evolução do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para os Estados Brasileiros. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Economia de Empresas. Pontifícia Universidade Católica de Brasília: Brasília, 2008.
MELA, Sandra Regina Duda. O Papel emancipatório das lideranças comunitárias: o caso de Heliópolis. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação. Mogi das Cruzes: Universidade Braz Cubas, 2009. MTV. Brasil. Dossiê Universo Jovem 3. Escritório Wilma Rocca & Associados. Planejamento e Pesquisa / Datafolha. 2005.. Dossiê Universo Jovem 4. Escritório Wilma Rocca & Associados. Planejamento e Pesquisa / Datafolha. 2008. NOSELLA, Paolo. Ensino Médio: em busca do princípio pedagógico. Texto das palestras proferidas no VI Colóquio de Pesquisa sobre Instituições Escolares, UNINOVE, SP, em 27/08/2009 e no encerramento do V Simpósio sobre Trabalho e Educação, em 28/08/2009, promovido pela FAE/NETE, da UFMG/BH. ROGGERO, Rosemary. A Vida Simulada no Capitalismo. Tese de Doutoramento. São Paulo: PUCSP, 2001. SPOSITO, Marília Pontes. A produção de Conhecimento sobre Juventude na Área de Educação no Brasil (http://www.hottopos.com/harvard4/marilia.htm, 20/10/2005). VELOSO, Fernando e outros (orgs.). Educação Básica no Brasil, construindo o pais do futuro. São Paulo: Campus, 2009. Proposta para uma educação crítica da língua inglesa como língua estrangeira Linha de Pesquisa: LINHA DE PESQUISA E DE INTERVENÇÃO METODOLOGIAS DA APRENDIZAGEM E PRÁTICAS DE ENSINO (LIMAPE) Área de Concentração: GESTÃO E PRÁTICAS EDUCACIONAIS Pensar e desenvolver um projeto de pesquisa docente que tem como desafio propor uma educação crítica para o ensino de inglês como língua
estrangeira (LE), não parece uma tarefa simples. E não o é. Educar criticamente significa ensinar a língua em si, e conscientizar os estudantes de seu real papel na sociedade. Esta situação não pode e nem deve limitar-se apenas ao ensino de língua materna (LM), pode e deve ocorrer também durante o processo de aquisição de uma LE. Desta maneira o estudante começa a compreender e aceitar sua real situação na sociedade em que vive, podendo escolher o caminho que quiser seguir. A partir deste panorama, nosso objeto de pesquisa será ensino de Língua Inglesa (LI) como LE para alunos adultos de diferentes nacionalidades. Para tanto temos como objetivos: refletir sobre educação crítica e participativa; relacionar os estudos linguísticos existentes, sobre o ensino da língua inglesa como língua estrangeira, com vistas à educação crítica; elencar aspectos e temas culturais para o universo do ensino da LI como LE para adultos. O levantamento bibliográfico da nossa pesquisa baseia-se em obras sobre ensino da LI como LE e educação crítica. Assim, faremos a análise de textos teóricos combinada a variedade metodológica existente, repensando tanto a prática da sala de aula de LI, como as técnicas utilizadas pelos educadores. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas: Pontes, 1993. CELCE-MURCIA, Marianne. Teaching English as a Second Foreign Language. Massachusetts: Heinle & Heinle Publishers, 1991. CHAUDRON, Craig. Second Language Classrooms. Oxford, New York: Cambridge University Press, 1988. ELLIS, Rod. Second Language Acquisition. Oxford, New York: Oxford University Press, 1997. FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1971.. Pedagogia do Oprimido. 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessário à Prática Educativa. 43ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
. Pedagogia da Esperança. Um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 51ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. GILBERT, Judy B. Clear Speech from the Start. Cambridge: Cambridge University Press, 2001. HARMER, Jeremy. The Practice of English Language Teaching. New edition. New York: Longman, 1994. KRASHEN, Stephen D. Principles and Practice in Second Language Acquisition. New York: Prentice Hall, 1987. LADO, Robert. Linguistics Across Cultures. Ann Harbor, Michigan: University of Michigan, 1957. LARSEN-FREEMAN, Diane. An Introduction to Second Language Acquisition Research. New York: Longman, 1991. LIGHTBROWN, Patsy M. & SPADA, Nina. How Languages are Learned. 3rd edition. Oxford, New York: Oxford University Press, 2006. ODLIN, Terence. Language Transfer. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 1989. RICHARDS, Jack C. O Ensino Comunicativo de Línguas Estrangeiras. Portfólio SBS 13. Tradução de Rosana S.R. Cruz Gouveia. São Paulo: Special Book Services, 2006. SANT ANNA, Magali R. de. Aquisição e Aprendizagem da Língua Inglesa. São Paulo: Arte-Livros, 2010. UR, Penny. A Course in Language Teaching. Cambridge University Press, 1999. WALTER, H. A Aventura das Línguas Ocidentais. Origem, História e Geografia. Tradução Sérgio Cunha dos Santos. São Paulo: Mandarin, 1997. WIDDOWSON, H. G. Teaching English as Communication. Oxford/New York: Oxford University Press, 1978. YULE, George. The Study of Language. 3rd edition. Cambridge, New York: Cambridge University Press, 2006. WEBGRAFIA
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