A RELAÇÃO ENTRE PERDAS E VALOR NO CONTEXTO DE UM SECTOR EMERGENTE: O CASO DAS EMPRESAS AMERICANAS DA NOVA ECONOMIA. Ana Paula Bernardino Matias Gama



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Transcrição:

Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa A RELAÇÃO ENTRE PERDAS E VALOR NO CONTEXTO DE UM SECTOR EMERGENTE: O CASO DAS EMPRESAS AMERICANAS DA NOVA ECONOMIA Ana Paula Bernardino Matias Gama Tese submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Gestão Especialidade em Finanças Orientador: Professor Doutor José Paulo Esperança Financiamento pelo PRODEP III Medida 5 Acção 5.3 185.009/1 Entidade beneficiária: Universidade da Beira Interior Junho de 2006

À memória do meu pai. Ao meu marido Luís e à minha filha Raquel. ii

AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho de investigação não teria sido possível sem o apoio de inúmeras pessoa e instituições, que não quero deixar de aqui referir, e expressar o meu profundo reconhecimento e gratidão. Assim agradeço: - Ao Professor Doutor José Paulo Esperança, meu orientador, pelo rigor de análise, críticas e sugestões feitas ao longo deste trabalho, e em especial pelo incentivo à realização da presente investigação; - À Professora Doutora Zélia Serrasqueiro, minha co-orientadora, pela confiança transmitida ao longo de todo o meu programa de doutoramento; - Ao Professor Doutor João Pedro Nunes pela celeridade com que geriu o processo de aquisição da base de dados Compustat, fundamental para a realização da presente investigação empírica; - A amabilidade de Darren Hawkins do Departamento NASDAQ International, em ceder a base de dados de todos os IPO - Initial Public Offerings ocorridos no mercado NASDAQ, para o período de 1990 a Setembro de 2002; - A disponibilidade sempre manifestado pelo Senhor Christopher Evans da Standard & Poor s na ajuda online, sobre a forma de utilizar a base de dados Compustat; - À Universidade da Beira Interior, em particular ao Departamento de Gestão e Economia, pelo financiamento da presente investigação, através do programa PRODEP III Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal; - Ao NECE Núcleo de Estudos em Ciências Empresarias da Universidade da Beira Interior e ao ISCTE pelo apoio financeiro concedido na deslocação a conferências; - Ao Observatório para o Desenvolvimento Económico-Social, na pessoa do Professor Doutor Pires Manso, pelas boas condições de trabalho proporcionadas; - Ao Sr. Carlos Antunes e D.ª Antónia Correia da Biblioteca do INDEG, pela pronta disponibilidade em cederem todo o material bibliográfico solicitado; - Aos meus professores da parte lectiva do Programa Doutoral, pelos conhecimentos transmitidos, sempre muito úteis à realização do presente trabalho. Uma palavra de apreço muito especial para o Professor Doutor Dias Curto, pela permanente disponibilidade em esclarecer todas as dúvidas econométricas que foram surgindo ao longo da presente investigação; - Os comentários, críticas e sugestões dos participantes e referees das conferências em que tive oportunidade de participar; - Para os meus colegas de doutoramento, um abraço pelo encorajamento nos momentos mais difíceis, muito em especial para a Elisabete Vieira, pelo seu apoio permanente; - Aos meus alunos, pelo estímulo que me transmitem no aperfeiçoamento, quer das minhas actividades pedagógicas quer de investigação; - Agradeço ainda a um conjunto de pessoas com as quais tive a oportunidade de ter discussões vivas e interessantes e a possibilidade de pedir emprestado conhecimento e saber, e que não vou aqui enumerar por ser uma lista demasiado extensa, mas o meu agradecimento é profundo. Realço todavia, que todos e quaisquer erros que ainda possam persistir são da minha inteira responsabilidade. - Para a minha mãe um OBRIGADO do fundo do coração pela sua dedicação, que tantas vezes me substituiu nas minhas tarefas domésticas e maternas, enquanto eu hibernava no meu escritório a trabalhar; - Por fim, é com grande amor que agradeço o carinho, a paciência e a tolerância que o meu marido Luís e a minha filha Raquel sempre demonstraram nesta longa caminhada. A todos o meu BEM-HAJA. iii

ÍNDICE ÍNDICE.... ÍNDICE DE QUADROS..... ÍNDICE DE FIGURAS....... CAPÍTULO I Introdução...... 1 1.1 Enquadramento do problema.. 1 1.2 Objectivos e principais contribuições da investigação...... 3 1.3 Organização do trabalho..... 7 PARTE I REVISÃO DA LITERATURA...... 9 CAPÍTULO II Os Modelos de Avaliação de Ohlson e Feltham e Ohlson...... 10 2.1 Introdução..... 10 2.2 O Modelo de Avaliação de Ohlson (OM)... 12 2.3 A Relação entre o Modelo de Ohlson e o Modelo de Gordon.... 18 2.4 A Extensão do Modelo de Ohlson: O modelo de Feltham e Ohlson (FOM).. 23 2.5 O efeito da subavaliação dos activos: conservatism accounting effect... 32 CAPÍTULO III A relevância do conteúdo informativo das variáveis: Resultados e Capitais Próprios para efeitos de avaliação... 40 3.1 Introdução.... 40 3.2 A relevância do conteúdo informativo da variável Resultados... 41 3.3 A relevância do conteúdo informativo da variável Capitais Próprios... 51 CAPÍTULO IV O impacto do investimento em activos intangíveis no valor de mercado das empresas.. 65 4.1 Introdução... 65 4.2 O impacto do investimento em activos intangíveis no valor de mercado das empresas.. 66 4.3 O valor das empresas e o seu potencial de crescimento.. 73 PARTE II ESTUDO EMPÍRICO... 87 CAPÍTULO V Definição do período a analisar, dos critérios de selecção das amostras e definição das variáveis..... 88 5.1 Introdução... 88 5.2 Definição do período da Nova Economia - NEP..... 88 5.3 Definição das empresa da Nova Economia: Net Firms........... 89 vi ix xi iv

5.4 Critérios de selecção das amostras.. 91 5.4.1 Empresas da Nova Economia: Net Firms... 91 5.4.2 Empresas com data de IPO contemporânea das Net Firms : Non Net Firms 95 5.5 Composição e análise comparativa das duas amostras: Net Firms e Non Net Firms. 97 5.5.1 Composição das amostras: Net Firms e Non Net Firms. 97 5.5.2 Análise comparativa: Net Firms versus Non Net Firms. 100 5.6 Definição das variáveis... 104 CAPÍTULO VI Metodologia... 107 6.1 Introdução... 107 6.2 O efeito ciclo de vida: Análise da tendência..... 108 6.3 Critérios de subdivisão das amostras..... 118 6.4 Metodologia de Fama e MacBeth... 130 6.5 Hipóteses de investigação... 135 CAPÍTULO VII Análise e discussão dos resultados..... 144 7.1 Introdução..... 144 7.2 Análise e discussão de resultados..... 144 7.2.1 Aspectos econométricos... 144 7.2.2 Validação empírica das hipóteses de investigação... 145 7.2.2.1 Validação empírica da hipótese de investigação número um... 145 7.2.2.2 Validação empírica da hipótese de investigação número dois...... 149 7.2.2.3 Validação empírica da hipótese de investigação número três....... 156 7.2.2.4 Validação empírica da hipótese de investigação número quatro...... 165 7.2.2.5 Validação empírica da hipótese de investigação número cinco.... 166 7.3 Testes de especificação... 169 7.3.1 Introdução.... 169 7.3.2 Análise segundo uma estrutura em dados de painel..... 172 7.3.3 Resultados...... 176 CAPÍTULO VIII Conclusões e sugestões para futuras investigações..... 185 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...... 192 ANEXOS...... 206 v

Anexo 2.1 Dedução do modelo de Ohlson (1995): Expressões 2.7 e 2.8.... 207 Anexo 2.2 Dedução da proposição n.º 1 do modelo de Feltham e Ohlson (1995): Expressões 2.31a, 2.31b e 2.31c........ 209 Anexo 2.3 Dedução do modelo de Feltham e Ohlson (FOM) (1995): Expressão (2.38)...... 210 Anexo 5.1 Repartição das net firms por sector de actividade (SIC)..... 211 Anexo 5.2 Repartição das non net firms por sector de actividade (SIC)...... 213 Anexo 6.1 - Distribuição das variáveis para o período de 1996 a 2003 (dados de painel) para ambas as amostras....... 217 Anexo 6.2 Output do teste CUSUM para a variável resultados na amostra de net firms. 218 Anexo 6.3 Output do teste CUSUM para o rácio MVE/BVE na amostra de net firms. 219 Anexo 6.4 Output do teste CUSUM para a variável resultados na amostra de non net firms 220 Anexo 6.5 Output do teste CUSUM para o rácio MVE/BVE na amostra de non net firms.... 221 Anexo 6.6 Percentagem de empresas (com prejuízos) cujo rácio I&D/Vendas excede a unidade..... 222 Anexo 7.1 Estatísticas de validação dos pressupostos do modelo de regressão linear múltipla (MRLM)....... 223 vi

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 3.1 Síntese dos factores justificativos da fraca correlação entre a variável resultados (positivos) e a movimentação dos preços/cotações. 44 Quadro 3.2 Quadro resumo dos vários estudos sobre o conteúdo informativo das variáveis: Resultados e Capitais próprios, para efeitos de avaliação... 63 Quadro 4.1 Relação (estatística) entre o valor de mercado dos capitais próprios (MVE) e os investimentos em activos intangíveis: I&D e Publicidade.... 72 Quadro 5.1 Dimensão das amostras de net firms: sistematização de outras investigações...... 92 Quadro 5.2 Composição da amostra de net firms........ 98 Quadro 5.3 Composição da amostra de non net firms..... 99 Quadro 5.4 Repartição dos IPOs por mercado e por ano........ 100 Quadro 5.5 Repartição das net firms e non net firms por sector de actividade... 102 Quadro 5.6 Número de empresas cotadas por mercado...... 103 Quadro 5.7 Definição das variáveis.... 105 Quadro 6.1 Análise da tendência para a amostra de net firms... 113 Quadro 6.2 Análise da tendência para a amostra de non net firms........ 117 Quadro 6.3 Diferenças entre médias/medianas na amostra de net firms: empresas com lucros e empresas com prejuízos..... 121 Quadro 6.4 Diferenças entre médias/medianas na amostra de non net firms: empresas com lucros e empresas com prejuízos.... 126 Quadro 7.1 Regressões anuais para a amostra de net firms (Modelo 6.5)........ 146 Quadro 7.2 Regressões anuais para a amostra de non net firms (Modelo 6.5).... 147 Quadro 7.3 Matriz de correlações Amostra de net firms.. 150 Quadro 7.4 Matriz de correlações Amostra de non net firms... 151 Quadro 7.5 Regressões anuais para a amostra de net firms (Modelo 6.3)... 152 Quadro 7.6 Regressões anuais para a amostra de non net firms (Modelo 6.3) 153 vii

Quadro 7.7 Regressões anuais para a amostra de net firms (Modelo 6.6)... 159 Quadro 7.8 Regressões anuais para a amostra de non net firms (Modelo 6.6) 162 Quadro 7.9 Regressões anuais para a amostra de net firms (Modelo 6.7)... 163 Quadro 7.10 Regressões anuais para a amostra de non net firms (Modelo 6.7)..... 164 Quadro 7.11 Quadro 7.12 Quadro 7.13 Quadro 7.14 Regressão do R 2 ajustado em função do tempo e do coeficiente de variação de Pearson do rácio MVE/BVE...... 170 Modelo de regressão do MVE sobre as variáveis BVE e os resultados antes de items extraordinários, usando o método de estimação dos efeitos fixos quer para a unidade seccional (empresa), quer para o período de tempo (anos), permitindo que os coeficientes da variável resultados antes de items extraordinários variem ao longo do período da Nova Economia.... 178 Modelo de regressão do MVE sobre as variáveis BVE, resultados antes de items extraordinários ajustados do investimento em I&D e I&D, usando o método de estimação dos efeitos fixos quer para a unidade seccional (empresa), quer para o período de tempo (anos), permitindo que os coeficientes da variável I&D variem ao longo do período da Nova Economia. 181 Modelo de regressão do MVE sobre as variáveis BVE, resultados antes de items extraordinários ajustados do investimento em Publicidade e Publicidade, usando o método de estimação dos efeitos fixos quer para a unidade seccional (empresa), quer para o período de tempo (anos), permitindo que os coeficientes da variável Publicidade variem ao longo do período da Nova Economia....... 184 viii

ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.1 A relação entre os múltiplos P/B e PER e a rendibilidade supranormal futura (FE ª) e corrente (CEª)... 37 Figura 3.1 A relação entre o valor dos capitais próprios da empresa e os resultados, dada a opção de liquidação detida pelos accionistas... 46 Figura 3.2A Relação entre as variáveis resultados líquidos e rendibilidade, segundo o princípio da prudência. 49 Figura 3.2B Relação entre as variáveis resultados líquidos e rendibilidade, dada a existência da opção liquidação...... 49 Figura 4.1 O impacto do investimento corrente em activos intangíveis (I&D e Publicidade) na rendibilidade futura, atendendo ao efeito de networking potenciado pela Internet..... 81 Figura 5.1 Identificação dos outliers........ 94 Figura 6.1 Análise da tendência. 110 Figura 6.2 Evolução dos índices: NASDAQ, S&P500 e Internet Stock List (ISDEX) 123 Figura 7.1 Evolução do número de empresas por amostra em função do valor registado para a variável resultados..... 148 Figura 7.2 Relação entre os coeficientes estimados depois de controlado o efeito da variável BVE (modelo 6.3) e sem o controlo desta variável (modelo 6.5). 154 Figura 7.3 Evolução do número de empresas com lucros por amostra e por grupo: I&D_ B2B e Pub_ B2C..... 167 Figura 7.4 Evolução do número de empresas com prejuízos por amostra e por grupo: I&D_ B2B e Pub_ B2C.... 169 ix