A convocatória da cooperação catalã, em 2 minutos

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Transcrição:

A da cooperação catalã, em 2 minutos Maio 2015 A de subvenções endereçada a actores da cooperação catalã e dos países sócios, para a transformação social correspondente ao ano 2015 QUEM? O QUÊ? QUANTO? QUANDO? INFO Organizações não Governamentais para o Desenvolvimento Organizações e movimentos de mulheres e feministas da Catalunha Universidades e Centros de pesquisa Organizações e movimentos de mulheres e feministas dos países sócios: Moçambique, Colómbia, Senegal, Marrocos, RD. Congo Actividades de e educação para o com um enfocamento integrado de género e baseado nos direitos humanos (EGiBDH). Os projectos baseados nos objectivos estratégicos do Plano Director: Direitos humanos das mulheres Direitos colectivos dos povos 100.000 140.000 em agrupamento MAIO da no DOGC LINHA 1 MODALIDADE 1 MODALIDADE 2 LINHA 1 LINHA 2 40.000 80.000 50.000 em agrupamento FASE 1 Nota Conceptual Solicitação de subvenção propostas aprovadas cooperaciocatalana.gencat.cat FASE 2 Nota Ampliada Formulários disponiveis em: tramits.gencat.cat subvencions.accd.presidencia@gencat.cat LINHA 2 Resolução 2015 1

Enfocamento desta Enfocamento estratégico de género e baseado em direitos humanos (EGiBDH) IGUALDADE DE GÉNERO GRUPOS EXCLUÍDOS PARTICIPAÇÃO DEMOCRACIA PROCESSOS TRANSFORMAÇÃO TITULARES DE DIREITOS EMPODERAMENTO AVALIAÇÃO DIÁLOGO O Plano Director de Cooperação para o Desenvolvimento 2015-2018 adopta o enfocamento integrado de género e baseado nos direitos humanos (EGiBDH) e prevê a sua aplicação a todas as actuações que impulsem a política de cooperação do Governo. O enfocamento EGiBDH fundamenta-se nos seguintes elementos: 1. IGUALDADE DE GÉNERO. O género não é um acrescento. Os princípios da igualdade e a não descriminação são pilares fundamentais dos direitos humanos, pelo que necessáriamente comporta ter em consideração as desigualdades de género em todas as actuações. A EGiBDH pôe em especial enfase as desigualdades de género, tendo em conta a sua interceção com outras variáveis de desigualdade (classe social, etnia, as diversidades, etc.).a violência e o analfabetismo. 2. TRANSFORMACÃO. A EGiBDH persegue a transformação e partilha as causas estructurais que provocam a desigualdade, a pobresa, os conflitos, a violência e o analfabetismo 3. GRUPOS EXCLUÍDOS. As actuações centram-se especialmente nos grupos marginalizados e excluídos ou colectivos potencialmente vulneráveis. Nestes, as mulheres são especialmente descriminadas. 4. TITULARES DE DIREITOS. As pessoas ou grupos alvo deixam de ser beneficiários da ajuda para se tornarem titulares dos direitos. As necessidades das pessoas interpretam-se em termos de direitos, e reconhecem a pessoa como sujeito activo dos seus processos e decisões. 5. PARTICIPAÇÃO. A EGiBDH requer uma alta e substantiva participação, especialemente no processo de tomada de decisões. Isto implica que os actores de têm de facilitar mecanismos e espaços de participação de maneira que os colectivos tradicionalmente excluídos possam elevar a sua voz e assumir um papel activo nas suas demandas. 2

6. EMPODERAMENTO. O empoderamento dos titulares dos direitos é essencial para tomar decisões e participar activamente na gestão das suas vidas e a de conflitos. 7. DEMOCRACIA. O empoderamento tem uma dimensão individual (pessoal) e uma dimensão colectiva (política, social, económica e cultural) aquilo que implica transformar o conceito de poder tradicional em novos significados de poder, mais horizontal, democrático e participativo. 8. AVALIAÇÃO. Avaliar se o processo gerou empoderamento procés e medir os resultados e impactos obtidos, de acordo com os direitos humanos e a igualdade de género. Paralelamente, a rendição de contas torna-se prioritària. 9. PROCESSOS. Prestar atenção aos processos, valorizando a maneira como se conseguem os resultados. Os processos implementados na persecução dos objectivos de materializam em si mesmos os princípios dos direitos humanos, incluíndo o princípio da igualdade. 10. DIÁLOGO. Requerem-se alianças e corresponsabilidade de todos os actores da cooperação e do conjunto da sociedade, especialmente os homens, na transformação. Neste sentido, o diálogo social e o diálogo de políticas serão essenciais. A aplicação destes conteúdos de enfocamento comporta establecer, para esta, dois eixos principais de actuação que serão requisitos em todas as linhas e modalidades: = EMPODERAMENTO IGUALDADE O empoderamento e o fortalecimento das capacidades dos titulares dos direitos, com o objectivo de garantir a defesa, garantia e exercício dos direitos humanos, fazendo especial enfase nos colectivos mais vulneráveis. A promoção da igualdade e a não discriminação, erradiando as causas, incluíndo as estructurais, que dificultam o pleno gaudio e exercício dos direitos humanos com especial atenção às descriminações de que são objecto as mulheres e os povos minoritários. 3

Linhas e modalidades de subvenção LINHA 1 LINHA 2 e educação para o impulsados por entidades catalãs empoderamento das mulheres DIRIGIDO A MODALIDADE MODALIDADE 1 Entidades catalãs: ONGD Organizações e movimentos de mulheres e feministas MODALIDADE 2 educação para o Entidades catalãs: ONGD Organizações e movimentos de mulheres e feministas Universidades e centros de pesquisa Organizações e movimentos de mulheres e feministas de Moçambique, Senegal, Marrocos, Colombia ou República Democrática do Congo SOLICITAÇÃO Duas fases excluentes de avaliação: Nota Conceptual e Nota Ampliada Uma só fase de avaliação da MÁXIMO 100.000 140.000 Com agrupamento de entidades 40.000 50.000 Com agrupamento de entidades 80.000 * As subvenções superiores a 60.000 terão de justificar-se com um relatório de auditoria Dotação económica Modalidade 1 2.600.000 Linha 1 Linha 2 Modalidade 2 400.000 400.000 educação para o empoderamento das mulheres 4

Terminus Linha 1 Linha 2 maio DOGC maio DOGC 10 30 Nota Conceptual subvenção propostas aprovadas primeira fase subvencões 15 20 da Nota Ampliada documento aceitação subvenções 10 documento aceitação e documentação fundamental 5