p. 001-006 MAPEAMENTO DE ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL USANDO IMAGENS SUBMÉTRICAS OLINDINA GOMES DE MACEDO JOÃO RODRIGUES TAVARES JÚNIOR ANA LÚCIA BEZERRA CANDEIAS Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro de Tecnologia e Geociências - CTG Departamento de Engenharia Cartográfica, Recife, PE dina22geo@hotmail.com; joaoufpe@gmail.com; analucia@ufpe.br RESUMO A aplicação de Sensoriamento Remoto de alta resolução espacial utilizando imagens georreferenciadas QUICKBIRD e ortofotocartas permitem a interpretação visual e zoneamento adequado de Áreas de Proteção Permanente (APP) de acordo com a Resolução nº303/2002 do CONAMA e as áreas de proteção conforme a Legislação Urbanística Básica do Município de Jaboatão dos Guararapes, Lei nº165 de 20/11/1980. A área de estudo está localizada no entorno da Lagoa Olho d Água, município de Jaboatão dos Guararapes/PE. A Lagoa Olho d Água tem grande importância em áreas livres para o crescimento urbano, e para a drenagem de vários bairros do município de Recife (Boa Viagem e Setúbal) e Jaboatão dos Guararapes (Piedade, Prazeres, Cajueiro Seco e Candeias), apresentando atualmente diversas ocupações irregulares dentro da área de estudo. Os resultados deste trabalho foram uma cartaimagem temática e um mapa temático que permitiram identificar não somente as áreas ocupadas irregularmente que contrariam a legislação pertinente e, identificar as diferenças do crescimento urbano de 1986 e de 2005. Também possibilitou o mapeamento das áreas de proteção, das áreas de proteção ocupadas irregularmente, e das áreas verdes livres sujeitas a novas ocupações. ABSTRACT Remote Sensing application of high spatial resolution by using georeferenced QUICKBIRD images and orthophoto allow visual interpretation of appropriate zoning and Permanent Protection Areas (APP) in accordance with Resolution No. 303/2002 of CONAMA and protected areas as the Urban Basic Law the city of Jaboatão dos Guararapes, Law No. 165 of 20.11.1980. The study area is located in the vicinity of the Olho D`Água lake, municipality of Jaboatão dos Guararapes / PE. The Olho D'Água lake has great importance in areas cleared for urban growth, and for drainage in several neighborhoods in the city of Recife (Boa Viagem and Setúbal) and dos Guararapes (Piedade Prazeres, Cajueiro Seco and Candeias), with currently several irregular occupations within the study area. The results of this study was a chart-image issue and a thematic map in identifying not only the illegally occupied areas that contradict the relevant legislation and highlight the differences of urban growth from 1986 through 2005, allowed the mapping of protected areas and protected areas illegally occupied. Also this mapping helps in determination of the protection areas, the irregular occupation and of green areas that can be occupied. 1 INTRODUÇÃO As áreas de ocupação subnormal tipicamente são desprovidas de infra-estruturas básicas como saneamento, abastecimento de água, estradas pavimentadas, rede adequada de canais, serviço regular de coleta de lixo, entre outros serviços essenciais à qualidade de vida da população. Outro aspecto das ocupações subnormais em torno de corpos de água é o desrespeito aos limites de proteção indicados pela legislação ambiental pertinente, situação característica do entorno da Lagoa Olho d água. Metodologias que usam Sensoriamento Remoto são importantes para mapear áreas de proteção e áreas de ocupação irregular. A vetorização visual das áreas de proteção, a interpretação visual em imagens orbitais de resolução espacial submétrica observando às normas da legislação ambiental, permite o zoneamento preliminar das áreas protegidas pela legislação ambiental pertinente a lagoas e as áreas invadidas. Diante da imensa área no entorno da referida Lagoa foi escolhida uma área menor de estudo para demarcar as faixas previstas de proteção (em relação às margens da Lagoa em estudo), e demarcar nas imagens os
p. 002 006 setores efetivamente invadidos com construção de moradias. Este mapeamento temático preliminar e atualizado (e em escala que permita a observação de ruas, canais, córregos e lagoas menores) é uma tarefa essencial para subsidiar análises de órgãos incumbidos do planejamento urbano e fiscalização ambiental e nas campanhas oficiais de governos municipais educativas para respeitar o meio ambiente. No caso da Lagoa Olho d Água não há mapeamento temático de domínio público das áreas de proteção ambiental e das ocupações que desrespeitam a legislação, e que esteja atualizado de acordo com a metodologia do presente trabalho. A área de estudo do trabalho está situada na margem leste da Lagoa Olho d Água, e inserida no bairro de Candeias, conforme o mapa mostrado na Figura 1. As imagens QUICKBIRD georreferenciadas permitem posicionar e determinar quantitativamente em quilômetros quadrados (km 2 ) demarcando os setores do território que atendem ou não as recomendações legislação ambientais com relação à ocupação urbana em torno de lagoas. O posicionamento GPS dos locais visitados e fotografados, para realizar o mapeamento temático das áreas protegidas e áreas irregularmente ocupadas conforme a legislação ambiental em vigor. Município de Jaboatão dos Gurararapes/PE N 9096000 283000 284000 285000 287000 CAJUEIRO SECO 289000 9096000 9095000 PIEDADE 9095000 9092000 9093000 9094000 PRAZERES LAGOA OLHO D`ÁGUA ÁREA DE ESTUDO CANDEIAS 9094000 9093000 9092000 9091000 BARRA DE JANGADA 9091000 9090000 ESCALA 1/30 000 9090000 ESCALA 1/150 000 283000 284000 285000 287000 289000 SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA SAD69 MERIDIANO CENTRAL - 33 ZONA UTM 25 Figura 1 - Localização da Lagoa Olho d Água e da Área de estudo. 1.1 Localização e Caracterização da Área de Estudo A localização da área de estudo, e seus limites, foram escolhidos por constituir um exemplo típico de área sem infra-estruturas e serviços urbanos essenciais em área de ocupação subnormal, causadores de ambientes degradados e de qualidade de vida inadequada. A Lagoa Olho d Água está distante aproximadamente 2,4 km do litoral, desde o ponto da sua margem leste mais próximo do litoral, e corresponde a um sistema lagunar extremamente raso de várias lagoas menores, formando a micro bacia do Rio Jaboatão, havendo dois canais artificiais principais - Canal de Setúbal de terminal na Lagoa, e o Canal Olho d Água de saída para o Rio Jaboatão. A Lagoa Olho d Água é de grande importância para a drenagem de vários bairros do município de Recife (Boa Viagem e Setúbal) e Jaboatão dos Guararapes,
p. 003 006 atuando como nível de base local das águas servidas e pluviais lançadas neste corpo de água. A área de estudo está localizada na porção leste da Lagoa e o critério utilizado para delimitá-la foi baseado em visita de campo da área do entorno do Conjunto Dom Hélder câmara, observando as condições de via de acesso e o avanço da urbanização na direção da Lagoa. De acordo com Código Florestal, Lei Federal nº 4.771, de 15/09/1965, as regiões que margeiam lagos e lagoas são consideradas Áreas de Preservação Permanente - APP, seus limites, parâmetros e definições estão referidos na Resolução nº303/2002 do CONAMA, que estabelece no seu Art. 3º que constitui Área de Preservação Permanente a área situada: inciso III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de: a) 30m (trinta metros), para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas. Por sua vez na Legislação Urbanística Básica do Município de Jaboatão dos Guararapes, Lei nº165 de 20/11/1980, o entorno da Lagoa Olho d Água é definida como faixa de 100 m (cem metros), medida a partir do nível d água na cota maxi-maximorum do reservatório sendo considerada uma Zona de Preservação Ambiental do tipo Z4.10, onde não é permitido qualquer edificação, excetuando-se apenas construções de muro de arrimo, escadas de acesso, obras de canalização e escoamento de águas, canalização e esgotos, fonte ornamentais e obras similares conforme definido no seu Art.15º da referida lei. A crescente ocupação desordenada na área de estudo, sem fiscalização ambiental efetiva, e sem o conhecimento por parte da população das leis ambientais, aumenta o descontrole da ocupação desordenada, incidindo na degradação ambiental, a exemplo da contaminação do solo e das águas da Lagoa Olho d Água, repercutindo na diminuição da qualidade de vida, porque a população fica mais exposta ao esgoto, solo contaminado, e água contaminada da Lagoa Olho d Água, onde moradores se banham e realizam pesca de subsistência. 2 A EXPANSÃO URBANA NA ÁREA DE ESTUDO E SUAS IMPLICAÇÕES NA OCUPAÇÃO DE ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL No processo de expansão urbana uma realidade brasileira de notório conhecimento público é a compra de imóveis nas áreas planas, não alagáveis e próximas ao mar pelas classes sociais de maior renda, porque possuem um alto valor imobiliário. Por outro lado, as áreas mais baixas sujeitas a inundações nas preamares, transbordamentos de lagoas e cursos d água, e alagamentos localizados, e sem infra-estrutura de canais e esgotamento sanitário, são habitadas, em sua maioria, pelas classes menos favorecidas (MELO, 1978). De acordo com Souza (2007), o maior percentual da população brasileira está localizado em zonas urbanas, e a população de baixa renda tem reduzido ou nulo direito aos serviços essenciais entre os quais está o abastecimento de água, esgotamento sanitário, transporte, saúde, educação, e moradia. Considerando o intenso crescimento da população urbana brasileira, a deficiência em habitações de padrão de qualidade mínima, e a ausência de uma política habitacional coordenada dos governos federal, estadual e municipal, que atenda às necessidades da população de baixa renda, a ocupação subnormal é uma conseqüência lógica. Outro aspecto de risco da ocupação subnormal se se refere aos terrenos sem infra-estruturas de drenagem, que tem influenciado à população de baixa renda a ocupar áreas de calhas de inundações e leitos de rios e lagoas temporárias não alagadas na estação seca, ou margens de rios e lagoas permanentes, áreas de risco de inundação. Na época das chuvas, ou de anomalias de máximos pluviométricos, as áreas são inundadas acarretando em prejuízos materiais e morais à população, além de exigir o repasse de verbas federais em medidas emergenciais e paliativas. Os danos causados pelas enchentes não afastam a população dos locais de risco, que crescem em ocupações irregulares, o que aumenta a poluição do solo, rios, lagoas (GUERRA e CUNHA, 2001; BRAGA et al., 2002). As áreas próximas aos rios, lagoas e corpos de água em geral são protegidas por uma legislação ambiental específica e, quando ocupadas pela população, aumenta os riscos gerados por possíveis alagamentos (ALHEIROS, 2008) A demarcação em cartas-imagens de áreas protegidas pela legislação ambiental é imprescindível na análise dos órgãos públicos ligados ao planejamento e fiscalização ambiental e urbana necessitando para tanto um mapeamento temático (MACEDO et al., 2009). 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os procedimentos metodológicos consistiram de sete passos que são mostrados a seguir: 1. Levantamento bibliográfico e cartográfico da área de estudo; 2. Análise visual de 01 cena da imagem original QUICKBIRD de resolução espacial 0,6m com data de aquisição em março de 2005 e ortofotocarta 89-50 - digital de 1986, correspondentes à área de estudo; 3. Georreferenciamento para UTM/SAD69 usando o software ARCVIEW das imagens e delimitação da área de estudo; 4. Definição dos limites das margens da Lagoa Olho d Água;
p. 004 006 5. Inserção na imagem QUICKBIRD dos limites geográficos de proteção ambiental conforme legislação ambiental relativa a lagoas; 6. Demarcação das seguintes classes: setor multifamiliar, setor de atividades múltiplas (inclusive moradias), setor não edificado e área verde ), setor de ocupação 286500 subnormal, 287000 e rede 287500 de drenagem principal; 909450 909450 90940 90940 909350 909350 90930 90930 909250 286500 287000 287500 909250 LAGOA OLHO D`ÁGUA Conjunto Residêncial D. Helder Câmara Rua São Pedro Rua João Fragoso de Medeiros 7. Medição da área das classes de setores (Vide Tabela 1). A Figura 2 mostra o mapa do crescimento urbano sobrepondo manchas urbanas de 1986 e de 2005. A tabela 1 complementa essa figura quantificando as áreas em 1986 e em 2005. Percebe-se que houve um aumento da área urbanizada de 7,75 vezes nesses 19 anos. N MAPA DA DIFERENÇA DE URBANIZAÇÃO DO ANO 1986 E 2005 DA ÁREA DE ESTUDO LIMITE DA ÁREA DE ESTUDO ÁREA URBANIZADA EM 2005 ÁREA URBANIZADA EM 1986 LIMITE DA LAGOA OLHO D`ÁGUA LIMITE DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE CONFORME RESOLUÇÃO 303/2002-CONAMA - 30m LIMITE DA ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (Z4.10) CONFORME A LEI MUNICIPAL Nº 165/ - 100 m CURVAS DE NÍVEL LEGENDA SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA SAD69 MERIDIANO CENTRAL - 33 ZONA UTM 25 ESCALA 1/10 000 BASE DE DADOS : IMAGEM QUICKBIRD PIXEL DE 0,6 m DATA DE AQUISIÇÃO 01 DE MARÇO DE 2005 ORTOFOTOCARTA ESCALA 1/30 000 DATA DA AQUISIÇÃO 05 DE SETEMBRO DE 1986 Escala Gráfica 0.2 0 0.2 0.4 Kilometers TÉCNICO RESPONSÁVEL : OLINDINA GOMES DE MACEDO Figura 2 Mapa do crescimento urbano sobrepondo manchas urbanas de 1986 e de 2005
# # III Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 27-30 de Julho de 2010 p. 005 006 Tabela 1 Dados calculados no ARCVIEW usando imagens QUICKBIRD 2005 e ortofotocarta 89-50 de 1986, escala 1:10000 Descrição Área construída (ha) em 2005 Área construída (ha) em 1986 Dados Dados Qualitativos Quantitativos (ha) nos limites da ZPA 4,946 (Residencial Multifamiliar) 18,137 (Residencial/comercial) 79,178 Total de área construída 102,261 (Residencial Multifamiliar) 7,288 APP LAGOA 286500 OLHO D`ÁGUA Z4.10 3 RESULTADOS 909450 286500 287000 287500 909450 90940 90940 909350 909350 90930 90930 287000 287500 (Residencial/comercial) 5,913 Total de área construída 13,201 As demarcações das áreas de proteção ambiental e dos setores, citados nos procedimentos metodológicos, formam o conteúdo da carta-imagem temática de escala de 1:10000 denominada Zoneamento temático da área de estudo em observação a legislação ambiental (Figura 2). As medições da área das classes de setores calculados com os recursos do ARCVIEW compõe os resultados descritos na tabela 1. Foi elaborado o mapa da diferença de urbanização em termos do crescimento urbano de 1986 a partir da ortofotocarta e de 2005 com a imagem QUICKBIRD na escala de 1/10000 (figura 2). Observa-se na que o Conjunto Dom Hélder Câmara era a única e a maior edificação em área e inquilinos em 1986 e que, provavelmente, contribuiu e ainda contribui na polarização e expansão do setor de atividades múltiplas em torno do referido conjunto habitacional, considerando que as atividades de casas comerciais e prestação de serviços de vários tipos requerem uma demanda de consumo de bens e materiais da população residente no Conjunto Dom Hélder Câmara. Também foi elaborada uma carta imagem que está apresentada na figura 3. N ZONEAMENTO TEMÁTICO DA ÁREA DE ESTUDO EM OBSERVAÇÃO A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEGENDA DO ZONEAMENTO LIMITE DA ÁREA DE ESTUDO SETOR MULTIFAMILIAR SETOR DE ATIVIDADES MÚLTIPLAS ÁREAS VERDES SETOR DE OCUPAÇÃO SUBNORMAL LIMITE DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE(APP) CONFORME A RESOLUÇÃO 303/2002-CONAMA LIMITE DA LAGOA OLHO D`ÁGUA LIMITE DA ZONA DE PRESERVAÇÃO (Z4.10) CONFORMEA LEI MUNICIPAL Nº 165/1980 REDE DE DRENAGEM SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA SAD69 MERIDIANO CENTRAL - 33 ZONA UTM 25 ESCALA 1/10 000 IMAGEM QUICKBIRD PIXEL DE 0,6 m ÉPOCA DE AQUISIÇÃO MARÇO DE 2005 0.2 0 0.2 0.4 Kilometers Figura 3 Carta-imagem temática TÉCNICO RESPONSÁVEL: OLINDINA GOMES DE MACEDO
p. 006 006 4 CONCLUSÕES A recuperação das manchas de crescimento urbano de 1986 e de 2005 apresentados na Figura 3 permite observar a ocupação de áreas naturais verdes e a posterior implantação da área construída, na área de estudo na margem da Lagoa Olho d Água em 1986. Na Figura 3 os eixos viários mais característicos de influência na expansão urbana, ainda hoje em desenvolvimento, são as ruas João Fragoso de Medeiros e São Pedro, enquanto o Conjunto Dom Hélder Câmara representa um pólo aglutinador e de ampliação de urbanização. Em resumo este mapeamento realizado neste trabalho permite visualizar as áreas de ocupação irregular conforme a (Figura 4) legislação urbana e ambiental e ainda atuar na: A - prevenção de ocupações irregulares conforme legislação do setor da APP e da Z4.10; B - propor campanhas de educação ambiental nas comunidades carentes no setor de ocupação subnormal; C- facilitar o levantamento de famílias que residem em áreas de risco para inseri-las em projetos habitacionais do município e de requalificação urbana. O Sensoriamento Remoto usando imagens de resolução submétrica é uma ciência e tecnologia essencial no mapeamento temático de áreas de proteção em torno de corpos de água, representando tecnologia de grande poder de integração com a geografia urbana e ambiental. REFERÊNCIAS ALHEIROS, M. M. Gestão e Mapeamento de Riscos Socioambientais- Curso de capacitação. Ministério das Cidades-Secretaria de Programas Urbanos, 2008. CONAMA. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução 303/2002. Brasília, 2002. GUERRA, A. T.; CUNHA, S. B. da C. Impactos ambientais urbanos no Brasil. Bertrand Russel, Rio d Janeiro, 2001, 416p. JABOATÃO DOS GUARARAPES. Legislação Urbanística Básica, Nº 165/1980. Jaboatão dos Guararapes, 1980. MACEDO, O. G; TAVARES JÚNIOR, J. R.; CANDEIAS, A. L. B Mapeamento do Entorno da Lagoa Olho d`água em observação a legislação Ambiental Municipal, Estadual e Federal. VI Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas - Curitiba, 03 a 06 de novembro de 2009.