Ferramenta de Monitoramento do Sistema EBS 11 Luiz Alberto Silveira de Macedo lasmacedo@gmail.com Christiano Cadoná chriscad@terra.com.

Documentos relacionados
Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

ERP Enterprise Resource Planning

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

CONTRA CONTROLE DE ACESSOS E MODULARIZADOR DE SISTEMAS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

SERVICE DESK MANAGER SDM. Manual do Sistema - DPOI

Satélite. Manual de instalação e configuração. CENPECT Informática cenpect@cenpect.com.br

Gerenciamento de Incidentes

COMUNICAÇÃO DE PORTIFÓLIO UTILIZANDO DASHBOARDS EXTRAIDOS DO MICROSOFT PROJECT SERVER

Diferenças da versão 6.3 para a 6.4

2 Diagrama de Caso de Uso

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM

Casos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA

TOTVS Série 1 Varejo (Simples) - Módulo e-commerce

Introdução a listas - Windows SharePoint Services - Microsoft Office Online

Ao introduzir o sistema ERP, o empresário reconhece imediatamente os benefícios e ferramentas que podem

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Plano de Gerenciamento do Projeto

Fox Gerenciador de Sistemas

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.

ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS DE TI GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO

Channel. Visão Geral e Navegação. Tutorial. Atualizado com a versão 3.9

Nome da Empresa Sistema digitalizado no almoxarifado do EMI

Outlook XML Reader Versão Manual de Instalação e Demonstração UNE Tecnologia

Em 2012, a Prosoft planejou o lançamento da Versão 5 dos seus produtos.

Noções de. Microsoft SQL Server. Microsoft SQL Server

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource Rev: 02

Manual do Visualizador NF e KEY BEST

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini.

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

Documento de Análise e Projeto VideoSystem

Profa. Gislaine Stachissini. Unidade III GOVERNANÇA DE TI

Integração TOTVS Colaboração 2.0 Recepção NFS-e - Datasul

PORTAL DE RELACIONAMENTO GROUP

Versão Liberada. Gerpos Sistemas Ltda. Av. Jones dos Santos Neves, nº 160/174

ERP. Planejamento de recursos empresariais

Manual Geral do OASIS

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Veja e interprete rapidamente qualquer tipo de informação. Compare os resultados e construa seu próprio dashboard de forma simples.

TOTVS Colaboração NF-e/CT-e Logix. Integração TOTVS Colaboração NF-e/CT-e Logix

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte

Aplicativo da Manifestação do Destinatário. Manual

ROTEIRO PARA TREINAMENTO DO SAGRES DIÁRIO Guia do Docente

NeXT Help Desk Manual do usuário. Abril/2011. NeXT Software

TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid

Clóvis Diego Schuldt. Orientador: Prof. Wilson Pedro Carli

PROJETO NOVAS FRONTEIRAS. Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade

QUESTINAMENTOS AO EDITAL DE CONCORRÊNCIA 01/2013

HOEPERS USA TECNOLOGIA PARA QUEBRAR PARADIGMAS E OBTER GERENCIAMENTO TOTAL DAS DEMANDAS DA ORGANIZAÇÃO

Sistemas de Produtividade

TRANSMISSOR ECF. Sistema de transmissão de arquivos Nota Fiscal Paulista. Manual de Utilização

CAPITULO 4 A ARQUITETURA LÓGICA PARA O AMBIENTE

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão )

SUMÁRIO Acesso ao sistema... 2 Atendente... 3

Sistema de Chamados Protega

Thalita Moraes PPGI Novembro 2007

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft.

Manual do e-dimed 4.0

Documento de Arquitetura

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

1 Sumário O Easy Chat Conceitos Perfil Categoria Instalação O Aplicativo HTML...

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

Guia de Utilização FControl - Área do Lojista - (Administrador / Manager)

OCOMON PRIMEIROS PASSOS

Engenharia de Software III

Em 2012, a Prosoft planejou o lançamento da Versão 5 dos seus produtos.


VIAÇÃO SÃO BENTO LTDA.

AP_ Conta Aplicativo para digitação e envio de contas médicas no padrão TISS

TACTIUM ecrm Guia de Funcionalidades

Agora todas as Unimeds vão falar uma só língua. Unimed do Brasil Federação São Paulo Portal Unimed

MANUAL DE IMPLANTAÇÃO SISTEMA DE INVENTÁRIO CACIC GOVERNO FEDERAL SOFTWARE PÚBLICO

ÍNDICE. Apresentação do produto Impacto no negócios Telas do sistemamódulos do sistema Mobilize Stock Mobilize Store A Handcom Contato

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

1) MANUAL DO INTEGRADOR Este documento, destinado aos instaladores do sistema, com informações de configuração.

Sumário. Apresentação O que é o Centro de Gerenciamento de Serviços (CGS) NTI? Terminologia Status do seu chamado Utilização do Portal Web

Histórico de Revisão Data Versão Descrição Autor

Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Anexo IV PLANILHA DESCRITIVA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Transcrição:

Ferramenta de Monitoramento do Sistema EBS 11 Luiz Alberto Silveira de Macedo lasmacedo@gmail.com Christiano Cadoná chriscad@terra.com.br Orientador Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas Campus Canoas Av. Farroupilha, 8.001 Bairro São José CEP 92.425-900 Canoas - RS 17 de novembro de 2011 RESUMO Este artigo apresenta estudos relacionando os conceitos de ERPs e produtos desenvolvidos no mercado, mostrando a importância de as informações coletadas estarem consistentes. Realiza um estudo de casos com ferramentas de monitoramento selecionadas. Também faz parte deste artigo o desenvolvimento de uma ferramenta de monitoramento e a validação com especialistas obtendo conceitos e determinando pontos de atenção a respeito de seu uso. Palavras-chave: Ferramenta de monitoramento; ERP; EBS 11. ABSTRACT Title: Tools of System EBS 11 monitor This paper presents the study relating the concepts of ERP and products developed in the market, making the importance of the collected information consistent. Makes a case study with monitoring tools selected. It is also part of this article the development of a monitoring tool and validation concepts as well as getting experts determining points of attention regarding its use. Key-words: Monitoring tool, ERP, EBS 11. 1 INTRODUÇÃO A organização empresarial tem como objetivo manter-se competitiva. Uma das necessidades relevantes é a identificação de oportunidades futuras. Nestes tempos em que os negócios e as informações não têm fronteira comercial, as empresas se multiplicam para atender mercados cada vez mais distantes e exigentes. Distribuem departamentos para suprir deficiências ou atingir vantagens comerciais, econômicas, recursos humanos, entre outras. Esta postura é proveniente da pressão crescente de acionistas (majoritários e minoritários), governos e sociedade pelo controle e transparência nos resultados das companhias. Esse modelo deve ser integrado de forma a evoluir para uma estrutura organizacional unificada, em que as funções de governança, risco e conformidade passam a ser controladas de maneira centralizada (FREIRE, 2010). Na busca do máximo rendimento, necessitam permanecer em operação 24 horas/dia. São empresas normatizadas, robustas, e utilizam grandes repositórios de informação em banco de dados, como os da Oracle, Microsoft e IBM, e as distribuem em seus pontos de atuação através dos sistemas. Estes sistemas têm uma série de módulos que compartilham informações e, muitas vezes, utilizam recursos específicos do banco de dados para este tipo de controle. Um produto 1

gerenciador instável tende a gerar prejuízo financeiro e operacional, caso a instabilidade não seja detectada pelo técnico que o controla. Nesse caso, os produtos passam a não ser vendidos por falta de estoque ou por localização inadequada. Créditos não são aprovados ou recebidos em tempo para efetuar uma reposição de estoque para vendas. Tributos são pagos ou informados de forma indevida. Falta de visão do negócio na diretoria para tomada de decisão. Alexandre Freire refere-se a estes sistemas de forma a identificar a correta ação a ser seguida: É importante estar preparado para orientar na correta gestão de riscos, garantindo o acesso, em tempo real, aos indicadores do nível de risco de seus processos de negócio. Temos como meta garantir os níveis de perigo aceitáveis, mantendo a sustentabilidade de todo o processo de governança e conformidade (FREIRE, 2010). É necessário, então, que falhas na circulação de informações sejam detectadas e informadas ao centro de controle de eventos, para que os responsáveis pelas áreas tomem decisões ou promovam a rápida correção, minimizando riscos. O objetivo deste artigo é estudar o funcionamento de um ERP, realizar estudo de casos em ferramentas existentes e desenvolver uma ferramenta de monitoramento dos processos do banco de dados Oracle no ambiente EBS 11. Esta ferramenta fará a catalogação e o monitoramento, e gerará alerta para os responsáveis. Para tanto, este documento está dividido em cinco capítulos. No segundo capítulo é apresentado o referencial teórico, contendo pequeno estudo de ERP, os principais ERPs de mercado e a análise do ERP Oracle EBS 11, além de estudo de duas ferramentas de monitoramento do mercado. O capítulo 3 apresenta os requisitos da ferramenta desenvolvida, bem como seus componentes principais e a tecnologia empregada para o desenvolvimento. No capítulo 4 será avaliada a ferramenta desenvolvida. E, no capitulo 5, por fim, serão apresentadas as considerações finais e a conclusão do desenvolvimento deste documento. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Este capítulo apresenta um breve estudo relacionando os conceitos que envolvem ERPs, algumas aplicações comercializadas no mercado descrevendo parte das características em comum, vantagens e desvantagens de utilizar os produtos analisados. 2.1 ERP O Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais), no conceito mais utilizado, é um sistema integrado de informações que integra dados e processos, podendo ser utilizado pela totalidade dos departamentos da organização em um único sistema. Esta função pode ser realizada em nível departamental ou funcional (sistemas financeiros, marketing, comercial, pessoal, produção, logística, patrimonial, fiscal etc.), e a informação deve ser distribuída, quando necessário, entre os departamentos que compõem a empresa, minimizando custos e agilizando processos, a fim de tornar a organização competitiva e com foco nos negócios. Segundo Buckhout (1999), várias são as propostas de qualificar ERP como um sistema integrado capaz de possibilitar ao administrador a capacidade de tomar decisões dinâmicas sobre o negócio. É um software de planejamento dos recursos empresariais que integra as diferentes funções da empresa para criar operações mais eficientes. Para Lima (2000), a adoção deste formato afeta a empresa em todas as dimensões, culturais, organizacionais, tecnológicas. Este sistema controla quase todos os processos e alguns segmentos da empresa. Já Souza & Swicker (2000) definem o ERP como um sistema de informação integrado, adquirido na forma de pacotes comerciais para suportar a maioria das operações da empresa. Para Davenport (1998), o ERP é um software que promete realizar a integração das informações que fluem pela 2

empresa. Este sistema impõe sua própria lógica à estratégia, cultura e organização da empresa. É uma solução genérica que procura atender a todo tipo de empresa, e seu projeto reflete uma série de hipóteses sobre como operam as organizações. É desenvolvido para refletir as melhores práticas de negócio, porém, são os clientes que devem definir a melhor prática para sua empresa. O produto é importante para a organização de médio e grande porte, mas deve ser instalado e usado com metodologia, cuidado e transparência. Entre as empresas que desenvolvem este tipo de solução, destacam-se a Sap, a Oracle, a Baan, entre outros, e, com a tecnologia brasileira conhecida no mundo, a Datasul e a Cigam. Cada empresa fabricante de ERP tem conceito e características que o diferenciam dos concorrentes no mercado, definindo cada qual sua proposta de valor. Para Cigam (2011), o ERP permite que as empresas possuam um maior sinergismo entre os processos de negócios, pois, quanto mais preciso e ágil o fluxo das informações, maior é a velocidade com que esta informação será processada, o que é essencial para atender a velocidade do mercado globalizado. Segundo a Sap (2011), o ERP possui estratégias e operações mais alinhadas, maior produtividade e visibilidade sobre toda a organização. Estas e outras vantagens representam o grande potencial do software Sap ERP a solução que permite que sua empresa se adapte rapidamente às exigências de um mercado em constante transformação. Já o software da Baan (2011) é um grupo integrado de ferramentas suportado por uma base de dados única, o que possibilita a integração de toda a informação, sem inconsistências e sem redundância. É constituído por múltiplos módulos (pacotes) que suportam as diversas atividades da empresa. O Oracle E-Business Switch (ORACLE, 2011) é o mais completo conjunto de aplicações de negócios globais e integradas que oferece o mais completo e integrado portfólio de business intelligence, a mais adaptável plataforma global de negócios e a estratégia de aplicações mais centrada no cliente. Segundo Datasul (2011), a função do software Datasul Protheus é gerenciar e integrar os processos de gestão da empresa. A solução ERP TOTVS é dinâmica, racional, eficiente e prepara a companhia para administrar processos e recursos na busca de integração de informações. A adoção da solução ERP TOTVS elimina o uso de interfaces manuais e a redundância de atividades, proporcionando integração de diversos departamentos, automatização e armazenamento de todas as informações de negócios. Algumas vantagens da implementação de um ERP em uma empresa estão na eliminação do uso de interfaces manuais, na redução de custos, na otimização do fluxo da informação e em sua qualidade dentro da organização (eficiência), na agilidade no processo de tomada de decisão, na eliminação da redundância de atividades e na redução dos limites de tempo de resposta ao mercado. Contudo, também podemos verificar algumas desvantagens da implementação de um ERP em uma empresa como fator de observação e alerta. Entre as desvantagens, podem ser citados: o fato de a utilização do ERP por si só não tornar uma empresa verdadeiramente integrada; os altos custos, que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício; a dependência do fornecedor do pacote; o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento; e tornar os módulos dependentes uns dos outros. Desta forma, as informações devem ser constantemente atualizadas, porém, o excesso de controle sobre as pessoas pode aumentar a resistência à mudança. As empresas que já utilizam ERP citam motivos que as levam a tomar a decisão de adquirir e usar esse software. Entre eles, podem ser referenciados os seguintes: Competitividade no mercado globalizado 3

Eficácia na produtividade Aumento da qualidade Melhora nos serviços aos clientes Redução de custos, estoques e aumento na margem de lucro Melhora na alocação de recursos financeiros e de recursos humanos 2.1.1 Os problemas mais comuns na implementação de um ERP Na implementação existem dificuldades a serem superadas pelas empresas que resolvem adotar uma solução de ERP, como a falta de apoio das gerências na administração de problemas, no gerenciamento de mudanças e no treinamento insuficiente dos colaboradores. O processo de implantação de um aplicativo é algo que pode causar impacto na cultura da empresa. Esse processo provoca mudanças na organização, no modelo de gestão, na estrutura gerencial, nos processos de negócios e, principalmente, nas pessoas. Ninguém deve implantar um ERP esperando que apenas o sistema vá resolver os problemas da empresa. Muitas vezes o problema da empresa tem a ver com processos de negócios, qualidade das informações coletadas, entre outros fatores. Para adoção de um ERP, são necessários três fundamentos inovadores conforme Figura 1. No software, uma nova tecnologia que vai mexer com a arquitetura de informações da empresa; nos processos de negócios; e no treinamento dos usuários. Figura 1 - Pilares para Implementação de ERP A Figura 1 demonstra os pontos a serem focados pela empresa durante a implementação e durante a entrada em operação do ERP (go-live) para ter sucesso. A utilização do primeiro fundamento (software) deve ser bem escolhida e adequada às funções da empresa. O segundo fundamento (processos de negócio) precisa ser revisto ou alterado, para adequar a empresa à globalização e eficiência comercial. O terceiro fundamento (treinamento dos usuários multiplicadores) ajuda na implementação e na continuidade do negócio, bem como o funcionamento adequado do software. Desta forma, o grupo, além de se consolidar, passará o conhecimento à frente, acompanhando, ajudando outros colegas no processo de aprendizagem, eliminando dúvidas, formando, assim, base sólida e referência de novos colaboradores como peças-chave para o treinamento. A palavra integração está associada aos principais componentes apresentados neste estudo, caracterizando-os verdadeiramente como produtos de mercado. Todos os sistemas apresentados têm integração entre módulos, comportando-se funcionalmente ou utilizando recursos internos para chegar a este fim. O ERP escolhido para ser utilizado neste estudo foi o Oracle EBS 11 e seu processo de 4

integração entre módulos. 2.2 ERP - Oracle EBS 11 O Sistema ERP foi concebido pela Oracle Corporation e tem o objetivo de envolver e integrar todos os departamentos e negócios da empresa em um mesmo sistema, estabelecendo normas e controles da cadeia produtiva, desde a manufatura até a venda, passando pelas áreas fiscal, financeira e patrimonial, entre outras. EBS deriva da expressão inglesa E-Business Switch. Cada módulo de negócio corresponde a uma parte ou à totalidade dos departamentos, como por exemplo GL (Contabilidade), OM (Logística), Financeiro, AR (Contas a Receber), AP (Contas a Pagar), INV (Inventário), entre outros. O Oracle EBS 11 é um ERP de mercado muito utilizado na indústria e no comércio. É complexo e atende a muitos requisitos funcionais das empresas. É comercializado em todo o mundo, fazendo parte do grupo de ERPs analisados pela Bolsa de Valores de Nova York como confiáveis para dar credibilidade às ações das empresas que os utilizam. Segundo a revista eletrônica Next Generation (PRUSACZYK, 2005), é necessário que as empresas atendam a lei Sarbanes-Oxley, que dispõe de regras como as que seguem. Versão única de livros ou registros Precisão de informação e prazo para fechamento de resultados Workflow preparado para automatizar o processo Consciência de ajustes Rastreabilidade e visibilidade para auditoria Tecnologia que apóia o processo de aprovação e certificação Visibilidade de controles internos no nível de consolidação e registros Monitoração de relatórios por meio de painéis de acompanhamento Nos Estados Unidos, 90% das empresas, segundo o Meta Group Research, dizem estar engajadas em projetos de concordância a leis, que devem contaminar todo o mundo. As companhias brasileiras que negociam na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) são responsáveis por movimentar 60% do volume da Bovespa índice que aumenta para quase 100% se consideradas também as subsidiárias de empresas internacionais (PRUSACZYK, 2005). O Oracle EBS versão 11.5.10.2 da Oracle Corporation é um ERP que integra tecnologia Oracle/PeopleSoft em um mesmo sistema, desenvolvido em Forms/Report e tecnologia java com repositório Oracle. Este software tem três camadas imprescindíveis para seu funcionamento: aplicação, concorrentes e banco de dados. A camada de aplicação é responsável por interfacear diretamente com o usuário do sistema. A ferramenta utilizada nesse front-end é o Oracle Forms (ferramenta de interface Oracle Corporation), com interpretação em java, utilizando o servidor Apache modificado pela Oracle. 5

A camada de concorrentes é responsável por enviar dados de um módulo de negócio para outro (encaminhamento de informações do módulo financeiro para o contábil, por exemplo), emitir relatórios e imprimir notas, entre outros processos. A camada de banco de dados tem a finalidade de armazenar todas as informações do sistema EBS. Para que o produto tenha uma boa performance, os ATGs (Advanced Technologies Group), ou seja, o grupo de especialistas de controle do EBS, fazem o monitoramento de todas essas camadas. A Figura 2 representa a estrutura Oracle EBS 11, em que cada ambiente é configurado, tornando-se disponível ao usuário. Procura determinar o posicionamento do concorrente e a forma como interage com o sistema. SERVIDORES DE APLICAÇÃO Cliente JAVA APACHE MENU REPORT Servidores de Concorrentes C SQL FORMS PL/SQL RESPONSABILIDADES Contábil Financeiro Contas a Receber Contas a Pagar Estoque Fiscal Banco de Dados Figura 2 - Funcionamento do ERP Oracle EBS 11 A integração com o usuário é feita através de três formas básicas, apresentadas a seguir. Entrada/Saída configura-se como uma unidade ou estação de trabalho capaz de acessar a rede e ligar-se ao sistema, utilizando software de conexão à rede. É a interface para a entrada de dados e a saída de relatórios. Processamento no Oracle EBS 11, este cenário é representado por servidores robustos, configurados para facilitar a conectividade do usuário através de servidor Apache e interpretada por java, a programação pesada do sistema desenvolvido em Forms/Report, ou outra linguagem suportada pelo ERP. Neste modelo, o Oracle EBS 11 utiliza a denominação de servidor de aplicação e de servidor de concorrente, e pode ser configurado conforme necessidade de utilização, em crescimento adequado ao uso. O servidor de aplicação é utilizado para suportar a demanda dos usuários em conectar o sistema em operações online. Ele utiliza a denominada responsabilidade para atribuir a relação com os diversos módulos do sistema, como, por exemplo, financeiro, RH, contábil e logística. O servidor de concorrentes é utilizado para o processamento de integrações das informações entre os departamentos. Isso é feito na forma de relatórios programados por filas de execuções ou de qualquer outra demanda off-line necessária definida pelos diversos módulos. Mas utiliza-se da responsabilidade para validar os dados e entregá-los à empresa e departamento corretos dentre módulos definidos. Armazenamento é utilizado pelo sistema para validar a conexão e armazenar toda a informação necessária para o funcionamento da empresa. Normalmente, o Oracle EBS 11 utiliza repositório tipo Oracle 10G Enterprise ou outro mais 6

atualizado em sistema de grid, forma com que a Oracle denomina a utilização de mais acesso redundante ao repositório de dados. 2.2.1 Ferramentas Avaliadas Foram analisadas ferramentas no mercado visando a determinar como ocorre e como são controladas as integrações nos sistemas ERP Oracle EBS 11. Inicialmente, foram identificados o OAM (Oracle Aplication Manager) da Oracle Corporation e o EBSMonitor da Ferramentas Gerais. 2.2.1.1 Ferramenta OAM da Oracle Corporation Na análise da ferramenta OAM da Oracle Corporation encontrou-se um produto nativo, que roda dentro do ERP e que é incorporado pela tecnologia abordada na construção do sistema. Este produto apresenta nível de segurança igual ao do sistema principal e está embarcado junto a ele, utilizando recursos do portal. Pode ser utilizado por usuários remotos ou locais. Seu monitoramento apresenta características definidas pelo fornecedor. Para entender seu funcionamento, é necessário ter experiência ou treinamento adequado. Quando verificado pelo especialista, apresenta informações relevantes das filas de concorrentes ou do status do sistema, tais como se executou ou não, dentro do sistema, contemplando versão em que o concorrente está rodando ou seus equivalentes acessos nas tabelas. Apresenta gatilhos para ativar e desativar serviços dentro do sistema tipo workflow e modificar informações quanto à quantidade de concorrentes por fila. Como pontos positivos da utilização deste produto, podem ser destacados: a utilização da tecnologia nativa do sistema; a atualização junto ao produto EBS 11 instalado. Em caso de erro ou de necessidade de correção do produto, o próprio fornecedor do ERP produz a alteração necessária. Ao mesmo tempo o fornecedor já verifica se o software é compatível com o restante da aplicação, para que o produto retorne à normalidade, sendo necessário aplicar uma correção (patch) disponibilizada sem custo. Uma funcionalidade não identificada no OAM que, de certa forma, é simples de ser implementada, e sua utilização pode trazer benefícios imediatos refere-se ao envio de e-mail imediato de alerta a gestores. Esta informação se faz necessária para a tomada de decisão, minimizando efeitos nocivos ao negócio, como, por exemplo, um e-mail contendo um alerta sobre a falta de atualização da lista de preços para área comercial. É preciso interagir constantemente com a ferramenta para obter dela o necessário para identificação e análise do problema em um concorrente. A utilização deve ser realizada por especialista, pois a ferramenta tem permissão para alterar o comportamento do ERP 11 durante o procedimento da execução, tornando-o instável. Na Figura 3 demonstra parte da interface principal do OAM, contendo o menu da aplicação para acesso ao sistema e relatórios de atividade do Oracle EBS 11. 7

Figura 3 Interface de entrado do Oracle Aplication Manager Na interface do sistema de monitoramento OAM do Oracle EBS 11 encontramos as seguintes funcionalidades. Overview apresenta informações gerais sobre o Oracle EBS 11. Dentre as informações relevantes desta interface, destaca-se o funcionamento do sistema visto na Figura 4. Os componentes deste submenu estão identificados como: host, para servidores; platform, para sistema operacional; host status, determinando o funcionamento; admin, identificando o administrador do produto; database, para banco de dados; concurrent processing, identificando as máquinas de concorrentes; forms para componentes de telas; e web para servidor de conexão. Figura 4 - Composição e status do sistema de monitoramento OAS Ainda no grupo de informações da interface overview, são consolidadas as atualizações de configuração realizadas no sistema, tais como: correções (patches) aplicadas ou configurações de contexto no ambiente. É possível visualizar outras informações como alertas do sistema, status dos componentes da web, alertas iniciados pelo usuário. As informações são totalizadas e podem ser acessadas em nível de detalhe, demonstrado na Figura 5 através dos dados circulados, obtidos pelo item alertas do sistema/novos alertas. Como exemplo, a mensagem relata a ocorrência de um problema no sistema ERP durante a execução de um processo de workflow. Já o status dos componentes da web, mostra se o sistema está ligado ou desligado. Figura 5- Overview sistema OAM, alarmes e mensagens 8

Performance informa de maneira consolidada, sessões ativas, sessões de banco de dados, número de execuções de solicitações concorrentes, processos de serviços, serviços ativados, serviços desativados, e-mail de workflow não enviado. Critical activities nesta interface são exibidas as informações nativas do sistema, consideradas críticas para a execução do ERP. Na Figura 6 é apresentada em destaque a execução da remoção de registros de acesso ao módulo do sistema FND, contendo o número da requisição (request id), registro da última vez que rodou (last run date), recomendações Oracle de frequência de execução (Oracle recommended frequency). Figura 6 - Sistema OAM menu Critical Activities Diagnostics nesta interface são armazenadas todas as atividades de diagnóstico executadas pelos analistas sempre que existir algum problema de inconsistência de dados sem que se localize a fonte do problema. Por exemplo: quando um processo de compra for disparado e concluído, mas o valor da compra diferir do valor a ser pago. Mostra todos os sistemas envolvidos em nível de detalhe dos dados para análise. Business flows acompanhamento dos fluxos de negócio críticos ao sistema, como, por exemplo, o envio de e-mail ao aprovador e a verificação do status de execução. Security alertas de segurança definidos por default no sistema. 2.2.1.2 Ferramenta EBSMonitor da empresa Ferramentas Gerais (FG) A ferramenta EBSMonitor foi desenvolvida para atender as necessidades de monitoramento do sistema implantado na empresa Ferramentas Gerais. O aplicativo informa status de diversos concorrentes ou sistemas que utilizam o Oracle EBS 11. Esse produto evoluiu de acordo com as novas funcionalidades dos sistemas implantados e promove o monitoramento das necessidades específicas das diversas áreas da empresa. Entre as mais significativas está a visualização das atividades de um concorrente, dito como crítico, que deixou de funcionar corretamente no processo. Dentre os pontos positivos da ferramenta, destaca-se o seu desenvolvimento no ambiente, de acordo com as necessidades especificas da empresa Ferramentas Gerais. Ela utiliza diversas mensagens dirigidas ao centro de controle dos sistemas denominados pela empresa como NOC, ou áreas de negócio. A tecnologia é conhecida pelos especialistas e sofre modificações para atender as necessidades destes. Contudo, o EBSMonitor tem uma pequena deficiência na apresentação dos quadros de alerta, que não são muito claros. Essas deficiências não podem ser analisadas intuitivamente, porque apresentam avisos incompletos. Por exemplo: um aviso de falta de concorrente. A ferramenta não determina o concorrente que deixou de ser executado. Desta forma, cabe ao NOC procurar e reprogramar o concorrente não executado. Esta busca demanda tempo e conhecimento prévio. Os processos são lidos a partir do banco de dados on-line e são disponibilizados para análise dos especialistas. O EBSMonitor foi feito para o ambiente da empresa Ferramentas Gerais, e sua portabilidade necessita tempo para modificações e 9

disponibilidade do especialista. Cada acesso ao sistema está programado para ser executado em um ambiente, neste caso, chamado produção, não sendo extensivo aos outros ambientes, como o de homologação e o de teste de produtos. A interface principal de monitoramento de status está dividida por áreas de controle, chamadas pelos analistas de quadrantes, e monitora as funções básicas dos repositórios principais e secundários do Oracle EBS 11. De maneira global, cada atividade do sistema é mostrada em quadros. Na Figura 7, é apresentada a interface principal da ferramenta, contendo os quadros do monitoramento. Na primeira linha, o EBSMonitor faz referência aos seguintes sistemas: concorrentes críticos; concorrentes rodando há mais de uma hora; sessão dbtemp consumo; serviços workflow. Concorrentes críticos apresentam um resumo dos concorrentes críticos ao negócio da empresa Ferramentas Gerais. Dependendo do status o alerta aparece em vermelho com intermitência, informando que um concorrente deixou de executar ou foi retirado do sistema. Cada agrupamento é definido para uma área do negócio e tratado por analistas de negócios. Concorrentes rodando há mais de uma hora neste quadro, os sistemas são controlados através de agentes que calculam o tempo de execução dos concorrentes e indicam os que ultrapassam o valor limite definido, neste caso, uma hora. Os alertas são emitidos em dois momentos: ao atingir 30 minutos, as informações do relatório são mostradas na cor amarela; após ultrapassar uma hora, em vermelho piscante. Sessão dbtemp consumo dentro da administração do banco, é importante monitorar o consumo de área de trabalho, neste caso, visando a observar relatórios e códigos de programas mal estruturados no sistema. Quando ultrapassa o consumo de dois gigabytes por relatório, o sistema emite alerta com mensagem na cor vermelha. Serviços workflow neste quadrante é informado o status de execuções importantes no sistema, como a monitoração do workflow. Figura 7 Interface principal do EBSMonitor 10

Na linha 2 da Figura 7 é apresentado o segundo grupo de informações críticas registradas pelo EBSMonitor para emissão de notas fiscais, objetos inválidos no banco, filas de sistemas inativas e controle de locks. NFE erros neste quadrante eleito pela diretoria como ponto de observação de qualidade é apresentado o funcionamento do faturamento (notas fiscais eletrônicas) e são detectados problemas na liberação de notas fiscais. Locks como o sistema utiliza repositório, são monitorados momentos em que dois ou mais usuários estão competindo por informações. Esta observação é importante, pois, em função de retenção de registro, um usuário pode deixar parte do sistema trancado para outras operações. Objetos inválidos esta observação é importante para o funcionamento do banco de dados, uma vez que aponta relacionamentos quebrados, necessitando de compilação ou de correção urgente. Concorrentes filas/inativas são observadas filas dos sistemas que possivelmente não estejam em operação. Quando detectado deve ser imediatamente tornado on-line. Na linha 3 da Figura 7 está o agrupamento de quadrantes, informando status de filas de concorrentes em execução, além de integrações em sistemas adicionais da empresa. Concorrentes filas/pendentes apresenta um totalizador do número de programas que estão rodando por fila (observação de gargalos). Concorrentes NOC/erro estas informações foram definidas pelos analistas de negócio, e por eles são monitoradas. Integração Mercanet/EBS monitora os dados repassados a este sistema ou que são devolvidos para o EBS 11. Informa quando uma integração está parada entre sistemas. Na linha 4 da Figura 7 da interface os quadrantes são apresentados com informações sobre sistemas periféricos e status de banco, como é mostrado a seguir. Lock Gemco monitor de sistema gemco, definido como satélite em banco auxiliar, serve para automatizar o serviço de caixa das lojas da empresa e indicar se o serviço está funcionando adequadamente. Serviços representa o funcionamento do sistema gemco em todas as lojas e o fechamento do caixa, indicando data de processamento. Nesse caso, verifica se está correta a data de funcionamento de um caixa. NFE não tratada na mensageria demonstra os pedidos de emissão de nota fiscal pendentes no sistema da Receita Federal. ASM Disk group mostra os status do banco de dados, espaço disponível ou crescimento da informação nos repositórios, e auxilia na rápida análise e no monitoramento do espaço consumido pelo banco de dados no sistema de armazenamento (storage). 3 FERRAMENTA DE MONITORAMENTO DO SISTEMA EBS Sabendo da importância do Oracle EBS 11 no mercado nacional e internacional a par da necessidade de monitoramento dos recursos executados nesta ferramenta este trabalho apresenta alternativa para os especialistas que utilizam o Oracle EBS 11 na execução do monitoramento dos processos de atividades exercidas dentro do ERP. Além do monitoramento, a ferramenta desenvolvida possibilita a identificação de atividades críticas e o envio de alertas aos gestores informando sobre possível falha no processo. 11

Atualmente os analistas recolhem, analisam e tratam as informações sem a necessidade de envolver gestores, o que dificulta o controle, pois o problema pode ocorrer novamente. Desta forma, a ferramenta desenvolvida, identifica para o gestor o processo que falhou, colaborando para a análise do problema, e na orientação da solução durante utilização de processos de integração de sistema e na disseminação do conhecimento. 3.1 Funcionalidades desenvolvidas e limites da ferramenta Nesta seção é apresentada uma visão geral dos módulos do processo, contemplando as principais funcionalidades da aplicação. As funcionalidades do aplicativo são executadas na forma de cliente/servidor. Desta maneira, o usuário entra no sistema com a interface de login, informando o nome do usuário padrão utilizado no EBS 11, senha e nome do banco. A ferramenta localiza as informações do ambiente e as disponibiliza na interface principal. Caso contrário, libera a funcionalidade configurar ambiente para modificação ou registro do novo ambiente. É possível, então, identificar/cadastrar ou deletar concorrentes ou relatórios a serem monitorados para envio de e- mail. É uma forma de escalonar possíveis problemas, identificando para cada item selecionado o nome do responsável, e-mail e grau de comprometimento (alerta pequeno, médio ou grave). O sistema passa a monitorar, então, o concorrente selecionado, enviando e-mails aos destinatários. Durante a execução da função monitorar o ambiente, é possível obter informações como: visualizar execuções ; visualizar alertas ; visualizar erros ou visualizar programações. Na Figura 8 são apresentadas as funcionalidades definidas, identificando os atores e casos de uso principais dentro da ferramenta desenvolvida. Figura 8 - Diagrama de casos de uso da ferramenta desenvolvida Configurar e-mail identifica os concorrentes a serem monitorados e cadastra-os como forma de consulta para enviar e-mail. Configurar ambiente apresenta dados do ambiente e estabelece regras para execuções de monitorar ambiente. 12

Monitorar ambiente aponta os concorrentes prioritários para execução dentro do sistema de monitoramento. Visualizar execuções lista os concorrentes em execução no sistema Oracle EBS 11. Visualizar alertas seleciona os concorrentes em execução e filtra os que superam tempo-limite como forma de alerta. Visualizar erros filtra os relatórios do Oracle EBS 11 que apresentaram algum tipo de erro de execução ou advertência. Visualizar programações mostra os concorrentes da fila do Oracle EBS 11 e aponta os que estão aguardando para executar. Enviar e-mail envia e-mail aos gestores de concorrentes que foram cadastrados na funcionalidade configurar e-mail. Os atores das ações foram definidos como usuário e sistema, onde os usuários são os responsáveis pela análise dos dados e pela configuração do ambiente, e o sistema realiza o envio automático de e-mail definido em configurar e-mail. No caso de uso configurar ambiente implementado no sistema, como demonstra a Figura 9 podem ser definidas as informações de identificação do ambiente e se o sistema enviará aos gestores, automaticamente, mensagens de e-mail dos relatórios selecionados. Na interface da ferramenta foram definidos itens a serem coletados que identificam para o sistema o comportamento durante sua execução. A Figura 9 apresenta a interface implementada para o caso de uso configurar ambiente. Ela tem como objetivo definir o ambiente que será monitorado, neste caso, estabelecendo as seguintes configurações. Nome do ambiente a ser monitorado uma breve descrição sobre o ambiente a ser monitorado, onde está sendo realizada a análise com a ferramenta. Monitoramento estático ou dinâmico nesta opção o usuário pode alternar entre o modo dinâmico e o modo estático dentro do sistema. O modo estático é utilizado para parar a execução de relatórios, deixando a última informação para uma análise mais criteriosa. Já no modo dinâmico o sistema fica realizando buscas de dados no intervalo definido. Intervalo de atualização utilizado no sistema para identificar o tempo que o sistema aguardará para fazer nova busca de dados no modo dinâmico. Enviar mensagem de alerta nesta opção o sistema está habilitado a procurar os responsáveis no cadastro de alertas configurar e-mail, e verificar se o tempo está adequado ao envio de e-mails. Tempo máximo para execução de um concorrente item utilizado para selecionar, na interface de execução, concorrentes que serão filtrados e enviados para a interface de alertas. Monitorar dinamicamente esta opção seleciona os concorrentes que serão executados em modo dinâmico, tais como: concorrentes em execução, concorrentes programados, concorrentes concluídos com erros ou advertência e concorrentes críticos. 13

Figura 9 Interface de configuração da ferramenta desenvolvida A Figura 10 está exemplificada nos dados obtidos através do aplicativo e identifica a implementação na ferramenta do caso de uso monitorar ambiente. A funcionalidade apresenta o resultado na interface de alerta, contendo: o nome da instância do repositório físico que o relatório está rodando no banco de dados; o número de identificação do concorrente; o nome do processo em execução; a data de postagem do pedido no sistema; o tempo decorrido na execução; o nome do usuário solicitante; o status e a responsabilidade utilizada dentro do contexto EBS 11; a localização da saída de relatórios para análise, conforme item em destaque. Figura 10 Interface de alerta do tempo de relatórios da ferramenta A funcionalidade monitorar ambiente foi implementada conforme destaque na Figura 10, podendo o usuário obter as seguintes informações. Execução apresenta os dados relacionados a execuções no Oracle EBS 11, listando informações como: instância em execução; nome do usuário que solicitou o pedido; responsabilidade executada; número da execução; data; tempo de execução do concorrente ou conjunto; parâmetros ou filtros utilizados; e prioridade de utilização neste processo. Alertas seleciona dados da fila de execução que forem selecionados como alerta para o sistema, superando o tempo máximo de execução definido durante o processo de configuração. 14