Adesão ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos Eléctricos e Electrónicos e Pilhas e Acumuladores da ERP Portugal

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Transcrição:

Adesão ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos Eléctricos e Electrónicos e Pilhas e Acumuladores da ERP Portugal Elaborado por Rosa Peres Aprovado por Ricardo Neto Data 7 de novembro de 2013 1

Índice 1. Apresentação da European Recycling Platform (ERP)... 3 2. A ERP em Portugal... 7 2.1. Estrutura Executiva da ERP Portugal... 8 3. Preços... 9 4. Como aderir ao sistema integrado da ERP Portugal... 11 2

1. Apresentação da European Recycling Platform (ERP) A Directiva Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE), enquanto quadro jurídico estabelecido pela União Europeia que impôs aos Estados-membros a aprovação de legislação nacional, de acordo com as orientações definidas pela mesma, visou assegurar que os produtores de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE) financiem a gestão dos REEE descartados por famílias ou por outros utilizadores. Os Estados membros aprovaram, assim, as respectivas disposições legais, administrativas e regulamentares necessárias para dar cumprimento à Directiva REEE, tendo adoptado soluções variadas nomeadamente, no que respeita aos mecanismos de gestão. Este foi o ponto de partida para a criação da European Recycling Platform (ERP). Fundada em 2002, pela Gillette (Procter&Gamble), Electrolux, Hewlett Packard e Sony, esta plataforma tem como missão, nomeadamente, assegurar a implementação daquela Directiva garantindo uma maior eficiência ao nível de custos, através de estratégias de gestão de resíduos inovadoras, para benefício dos consumidores e das empresas que decidam associar-se. Deste modo, procurou desde o início operar como alternativa aos então operadores existentes, promovendo a concorrência e as boas práticas de gestão. Em cenários ligados a economias de escala, a ERP possibilita aos seus membros a redução de custos fixos, e apresenta preços de mercado mais competitivos para a mais alta qualidade disponível. A sua actividade é orientada por uma estratégia que visa a optimização da relação custo-eficiência nas soluções de reciclagem. Desta forma, oferece aos seus membros uma vantagem competitiva no mercado empresarial, reduzindo os custos com o cumprimento da legislação de REEE a nível Europeu. A filosofia inerente ao modelo de gestão de resíduos, adoptada, tem vantagens ao nível da qualidade do serviço prestado às entidades com quem colabora no processo de gestão de resíduos (utentes do seu sistema integrado, municípios e distribuidores); promove uma maior eficiência de custos, potencia o desenvolvimento de estratégias de gestão de resíduos 3

inovadoras e de novas oportunidades para fomentar competências e dinamizar o mercado da gestão de resíduos. A ERP é gerida com a mesma visão dos seus fundadores no sentido de afirmar uma posição de liderança de mercado. O modelo de funcionamento da ERP, obedece a um conjunto de princípios fundamentais em matéria de gestão de resíduos, protecção da saúde e do ambiente e segurança, que são monitorizados regularmente, com base em dados (volume recolhido e tratado) e Indicadores chave de desempenho (valorização e reciclagem), e sujeitos a processos de auditoria para avaliar o nível de desempenho do serviço. Orientada para o mercado, a ERP estabelece (sempre que as legislações nacionais o permitem) prazos curtos para a duração dos contratos de utente (ou para eventual denúncia dos mesmos), a fim de lhes permitir a mais ampla liberdade de escolha. Esta política tem como consequência necessária, por parte da ERP, um permanente empenho na qualidade dos serviço e na manutenção dos preços competitivos. Mais tarde, com a publicação da Directiva Europeia para Pilhas & Acumuladores (P&A), e sua aplicação em Setembro de 2009, a ERP replicou as competências adquiridas na gestão de REEE à gestão de resíduos de P&A (RP&A). Esta Directiva está agora implementada em todos os estados membros e tem como principais objectivos:. A prevenção e reciclagem dos P&A;. A recolha selectiva de P&A;. Limitar a utilização de substâncias nocivas nas P&A. A ERP gere actualmente o fluxo de RP&A em 11 países, disponibilizando aos utilizadores finais destas categorias de resíduo uma vasta rede de recolha, nomeadamente em lojas de retalho e pontos de recolha autorizados, incluindo municípios. Para além destes dois fluxos de resíduos a ERP já conseguiu obter em alguns Estados Membros a licença para operar sistemas integrados de resíduos de embalagem. 4

Neste momento, a ERP encontra-se em 14 países, através de operações próprias, a saber: Áustria (desde 8/2005); Irlanda (desde 8/2005); Espanha (desde 12/2005); Polónia (desde 1/2006); Alemanha (desde 3/2006); Portugal (desde 5/2006); França (desde 11/2006); Reino Unido (desde 7/2007); Itália (desde 2/2008); Dinamarca (desde 7/2008); Finlândia (desde 1/2009); Noruega (desde 1/2011); Eslováquia (desde 6/2012) Holanda (desde 9/2013) Equipamentos Eléctricos e Electrónicos Pilhas e Acumuladores Embalagens Fig. 1.1 Países onde a ERP opera directamente (a vermelho) Totalizando mais de 2330 membros/aderentes, a ERP foi responsável por uma marca assinalável, recolhendo, até ao fim de 2012, cerca de um milhão e oitocentas mil toneladas de REEE e 16.000 toneladas de RP&A. A sua estrutura organizacional assenta numa hierarquia de departamentos, cuja derivação se faz a partir de um Conselho Central Europeu. 5

Fig. 1.2 Estrutura Organizacional da ERP Tem, em cada país, uma estrutura reduzida, recorrendo sempre que necessário, a serviços de outsourcing, o que permite: Grande flexibilidade operacional, um pré-requisito para a melhoria constante do processo; E facilidade de reacção às oportunidades de mercado, com vista a manter sua posição competitiva. Com esta forma de actuar a ERP cumpre os seus 3 objectivos: Garantir aos seus utentes uma elevada qualidade de serviço e o melhor preço. Reduzir os custos, num quadro de concorrência entre Entidades Gestoras (EG). Contribuir para a criação de vantagens competitivas para seus membros. Deste modo, os membros da ERP reduzem significativamente os seus custos de estrutura, afectando o mínimo de recursos às actividades de gestão de REEE, e praticando uma política de preço justo, que reflecte os volumes de recolha real e as taxas de retorno em cada país. Este modelo organizacional funciona, ainda, como uma plataforma para os seus membros trocarem informações e desenvolverem um forte conhecimento sobre REEE. 6

Agindo como um catalisador para o desenvolvimento de regimes de competitividade entre EG, a maioria dos países tem agora vários intervenientes no mercado e na Alemanha, por exemplo, há mais de 20 EG em funcionamento. Os resultados deste modo de gestão estão patentes na redução de preços que se verificou, chegando, nalguns casos até 90% (como é o caso da Áustria), causando um impacto financeiro positivo nos produtores, consumidores e consequentemente, sobre as economias nacionais. Com uma quota de mercado média de mais de 15%, a ERP tem alcançado em todos os países, onde se tem instalado, uma dimensão que lhe permite trabalhar numa benéfica economia de escala e ainda garantir a concorrência. A Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia (CE) considerou a ERP como uma referência no lançamento e condução da concorrência entre EG no mercado, citando-a no seu documento de orientação (9-05) sobre "a concorrência no mercado de EG". 2. A ERP em Portugal A ERP Portugal Associação Gestora de Resíduos foi constituída por escritura pública de 13 de Maio de 2005, tendo como fundadores o Grupo Gillete Portugal, Lda, (actualmente, Procter & Gamble Portugal S.A.), a Electrolux, Lda., a Hewlett Packard Portugal, Lda. e a Sony Portugal, Lda., assumindo como missão implementar em Portugal o sistema pan-europeu de recolha e gestão de REEE, administrado pela sociedade comercial European Recycling Platform ERP, S.A.S, dando cumprimento à Directiva REEE, transposta para a Legislação nacional através do DL 230/2004. A ERP Portugal é uma pessoa colectiva de direito privado português, sem fins lucrativos, e que, à data da sua constituição, tinha por objecto a gestão de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE), nos termos legalmente previstos, enquanto entidade gestora de um sistema integrado. Em 2009, o objecto social e a denominação da ERP Portugal foram alterados, a fim de abranger, também, a gestão de RP&A, nos termos legalmente previstos, enquanto EG de sistemas integrados. 7

A actividade da ERP Portugal, relativa à gestão de REEE e RP&A visa, nos termos da Lei, a prevenção da produção destes resíduos, bem como a promoção da reutilização, reciclagem e outras formas de valorização. Mas o seu objectivo é, também, contribuir para melhorar o desempenho ambiental de todos os intervenientes no ciclo de vida destes equipamentos. A ERP Portugal promove, ainda, a realização de estudos, nomeadamente, dirigidos a novas formas de reutilização, valorização e reciclagem de REEE e RP&A, campanhas de comunicação e de informação ao público em geral, e publicações diversas no âmbito da gestão integrada de REEE e RP&A. 2.1. Estrutura Executiva da ERP Portugal A ERP Portugal tem a sua estrutura executiva organizada em 6 departamentos Fig. 2.1, coordenados por um Director Geral: Comunicação; Suporte Utentes; Financeiro; Auditoria e Qualidade; IT; Operações. Assembleia Geral Conselho de Administração Conselho Fiscal Forum de Utentes Director Geral Comunicação e Sensibilização Operações Suporte Utentes Compras Controller Auditoria e Qualidade IT Fig. 2.1 Estrutura Executiva da ERP Portugal 8

A ERP Portugal, enquanto parte integrante do sistema pan-europeu de recolha e gestão de resíduos, beneficia da vasta experiência e know-how adquirido e desenvolvido a nível Europeu e que, naturalmente, é traduzido nos serviços prestados aos Associados e Utentes em Portugal. A ERP Portugal contratou, desde a sua fundação, os quadros essenciais para o completo e eficiente cumprimento das obrigações dos associados e utentes do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos, de acordo com o estabelecido no DL 230/2004 (REEE) e no DL 06/2009 (RP&A). A ERP Portugal confia e assegura que todos os quadros contratados têm os conhecimentos, a competência, a capacidade e a experiência necessários para poderem contribuir activamente para a prossecução dos seus objectivos. 3. Preços A prestação financeira a suportar por cada produtor de EEE e P&A é estabelecida na licença atribuída à EG e revista periodicamente sob proposta da ERP Portugal à Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Após aprovação é publicada em Diário da República sob a forma de um Despacho Conjunto dos Responsáveis pela pasta da Economia e pela pasta do Ambiente. O actual valor da prestação financeira da ERP Portugal para EEE foi aprovada pelos Gabinetes dos Secretários de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação e do Ambiente e do Ordenamento do Território, através do Despacho nº 7467/2013, Diário da República, 2.ª série N.º 111 11 de junho de 2013. Evolução dos valores da Prestação financeira para EEE* (euros/tonelada de EEE colocados no mercado) Categoria de EEE De 01/05/2006 a 31/12/2006 De 01/01/2007 a 31/12/2008 Grandes eletrodomésticos 128 48 Equipamentos de arrefecimento 345 76 TV/monitores 180 156 Lâmpadas fluorescentes (clássicas e compactas) e de descarga e baixa pressão 458 680 Lâmpadas tecnologia LED 458 680 Outros 108 91 *Aos valores apresentados acresce o IVA à taxa legal em vigor 9

Categoria de EEE De 01/01/2009 a 01/10/2012 De 02/10/2012 a 31/12/2012 2013 Grandes eletrodomésticos 48 45 40 Equipamentos de arrefecimento 76 70 68 TV/monitores 156 130 125 Lâmpadas fluorescentes (clássicas e compactas) e de descarga e baixa pressão 680 550 540 Lâmpadas tecnologia LED 680 523 515 Outros 82 60 55 *Aos valores apresentados acresce o IVA à taxa legal em vigor Outros custos: Taxa Utilização Anual De 01/01/2005 a 31/12/2006 De 01/01/2007 a 31/12/2008 De 01/01/2009 a 01/10/2012 De 02/10/2012 a 31/12/2012 2013 1000 /Ano 900 /Ano 900 /Ano 900 /Ano 900 /Ano O actual valor da prestação financeira da ERP Portugal, para P&A, foi aprovada pelo Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, através do Despacho n.º 5966/2013, Diário da República, 2.ª série N.º 88 8 de Maio de 2013. Evolução dos valores da Prestação financeira para P&A, por tipo de pilhas e acumuladores* (euros/kg de P&A colocados no mercado) P&A Portáteis Preço 2009 2012 Preço 2013 Alcalinas 0,49 0,36 Zinco carbono 0,49 0,40 Lítio e outras 0,93 0,70 Botão 0,90 0,70 imh 0,34 0,29 NiCd 0,34 0,72 Iões de lítio 0,34 0,20 chumbo ácido 0,40 0,36 P&A Industriais Preço 2009 2012 Preço 2013 chumbo ácido e outras 0,40 0,36 *Aos valores apresentados acresce o IVA à taxa legal em vigor 10

4. Como aderir ao sistema integrado da ERP Portugal Para aderir ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos da ERP Portugal, o produtor deverá: Fazer o pré-registo de Produtor de EEE e/ou P&A na Entidade Nacional de Registo, ANREEE, através do link: https://registo.anreee.org/index.php?process=company_insert _public&language=pt Registar os dados da empresa no site da ERP Portugal, através do link: https://www.erp-recycling.pt/aderir.aspx Solicitar, para o endereço de e-mail, info@erp-portugal.pt, o envio da(s) minuta(s) que confirma(m) a empresa como produtora de EEE e/ou P&A e onde é indicada a data de transferência de responsabilidade para a ERP Portugal; Caso a data pretendida de transferência de responsabilidade para a ERP Portugal seja anterior à data de solicitação do pedido de contrato, e se aplicável, serão enviados os formulários para cálculo da retroactividade. Nestes formulários a empresa declara a quantidade (em Kg) de equipamentos colocados no mercado nacional, por categoria e trimestre, no caso dos EEE, e anualmente no caso das P&A; No caso de existir cálculo de valores de retroactividade, a empresa deverá pagar à ERP Portugal o valor apurado; Enviar cópia da certidão comercial da empresa ou o código de acesso à certidão permanente; Proceder à assinatura do contrato de utente. 11

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