O Sistema da Reciclagem em Portugal:
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- Therezinha Penha Ramires
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1 O Sistema da Reciclagem em Portugal: Comparação com outros Estados-Membros Nuno Ferreira da Cruz, Pedro Simões, Sandra Ferreira, Marta Cabral e Rui Cunha Marques CEG-IST Centro de Estudo de Gestão do IST
2 Introdução Directiva 94/62/EC Garantir um elevado nível de protecção do ambiente enquanto se assegura o funcionamento do mercado interno. aumento das taxas de reciclagem e valorização Avaliação ex-post Como tem sido gerida a distribuição de custos pelos múltiplos stakeholders?
3 Introdução Existem vantagens inequívocas em reciclar certos tipos de resíduos; Contudo, a reciclagem não tem só benefícios De acordo com a Directiva Europeia 94/62/EC e com o princípio do poluidorpagador, todas as entidades envolvidas na produção, uso, importação e distribuição de embalagens e de produtos embalados são forçados a assumir a responsabilidade pelos respectivos resíduos de embalagens; Neste estudo os custos incorridos pelos gestores de resíduos (e.g. sistemas multimunicipais) são comparados com as transferências financeiras provenientes da indústria. Será que o princípio da responsabilidade partilhada está a ser interpretado correctamente?
4 Introdução Objectivo Custo total da gestão de resíduos urbanos Custo total da gestão de indiferenciados (recolha e tratamento) (recolha e tratamento) Custo total da gestão de resíduos de embalagens (recolha e tratamento) Venda de material triado Suporte financeiro por parte da indústria Subsídios públicos? Tarifas de gestão de resíduos?
5 Cadeia logística
6 O caso de Portugal
7 O caso de Portugal
8 Transferências financeiras
9 Transferências financeiras Alguns países adoptaram sistemas de financiamento diferentes, baseados na competição (e.g. Alemanha e Reino- Unido) Outros países com sistemas semelhantes diferenciam o suporte financeiro da venda de material triado (e.g. França) A SPV apenas intervém directamente no fluxo urbano O valor de contrapartida aplica-se aos resíduos de embalagem recolhidos selectivamente. A valorização de resíduos de embalagem via recolha indiferenciada é compensada com o Valor de Informação Complementar.
10 Custos e benefícios Custos Benefícios Retorno do capital investido (próprios e alheios) nos activos alocados à recolha selectiva e triagem Amortização dos activos alocados à recolha selectiva e triagem Custos operacionais da recolha selectiva e triagem Outros benefícios (e.g. venda direta de materiais triados) Subsídios ao investimento Benefícios alcançados com o desvio de resíduos da recolha indiferenciada e outro tratamento (e.g. aterro) Suportes financeiros por parte da SPV
11 Custos e benefícios Benefícios (do ponto de vista económico) Custos (do ponto de vista económico)
12 Custos e benefícios
13 Custos e benefícios Custo por actividade /ton recolhida Remuneração do capital 127 Amortização dos activos fixos 77 Remuneração do capital Amortização dos activos fixos Custos operacionais Custos operacionais Recolha selectiva Triagem
14 Custos e benefícios
15 Conclusões A abordagem estritamente financeira Vs. uma abordagem económica é uma questão relevante do ponto de vista comunitário; Um sistema do tipo Alemão assegura que a indústria suporta 100% dos custos da reciclagem mas quanto custa na realidade? Será que os custos da recolha selectiva e triagem são eficientes? Considerar mecanismo de compensação que incentive a eficiência das operações de recolha selectiva e triagem, o reporte de informação financeira, e a sensibilização e participação das populações.
16 Obrigado pela atenção! Questões? Nuno Ferreira da Cruz Centro de Estudos de Gestão do IST Instituto Superior Técnico Av. Rovisco Pais, Lisboa, Portugal
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