(41) 3087-6666 www.licidata.com.br SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E RESCISÕES CONTRATUAIS PENALIDADES, PROCEDIMENTOS E ASPECTOS POLÊMICOS 11 e 12 de Dezembro de 2014 - Vitória - ES Apresentação: As hipóteses de rescisão contratual prevista na Lei nº 8.666/1993 não são, muitas vezes, adequadamente entendidas e aplicadas. Há dúvidas sobre os casos em que a rescisão é uma imposição e aqueles em que a rescisão é uma discricionariedade. Há dúvidas, também, sobre o processo de rescisão contratual e de aplicação de penalidades: como se inicia o processo, quem é competente para se manifestar, quem pode deliberar, se é ou não indispensável a manifestação do órgão jurídico, entre outras. A ideia do presente treinamento é esclarecer todas essas dúvidas, mostrando as disposições do ordenamento jurídico pátrio que precisam ser observadas e os mais recentes e os mais consolidados posicionamentos dos órgão de controle, com ênfase ao Tribunal de Contas da União. Que penalidades podem ser aplicadas, quando, como, qual a responsabilidade dos agentes públicos envolvidos na execução contratual, como atua rotineiramente o órgão de controle em relação a essas questões, o que está previsto no ordenamento jurídico, qual o entendimento dos órgãos do Poder Judiciário, são algumas das questões a serem abordadas e respondidas, analisando casos concretos. Público Alvo: Servidores envolvidos nos processos de contratação, desde os encarregados da elaboração das regras que devem constar dos instrumentos convocatórios até os fiscais e gestores de contratos administrativos, passando pelos membros dos órgãos jurídicos e de controle interno e pelas autoridades que detém competência para decidir.
Palestrante: * Dependendo da disponibilidade dos Palestrantes Abaixo: Paulo Reis Bacharel em Direito e Engenheiro Civil, commais de 45 anos de experiência na Administração Pública especialmente em processos de contratação de bens e serviços, como Presidente de Comissão de Licitação, Pregoeiro, Diretor Geral de Tribunal Eleitoral e Diretor de Departamento de Engenharia, entre outras. Atualmente, é Assessor Especial da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Professor aposentado da Universidade Federal do Pará. É doutrinador na área de licitações e contratos administrativos, sendo colaborador de diversas revistas especializadas na área. Ministra cursos, seminários,workshops e outros eventos em diversos Estados da Federação. Luciano Reis Advogado. Mestre em Direito Econômico pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Especialista em Direito Administrativo e em Processo Civil, ambos pelo Instituto de Direito Romeu Felipe Bacellar. Professor de Direito Administrativo da Unicuritiba, da Universidade Tuiuti do Paraná e da Escola Superior de Advocacia da OAB PR. Coordenador da Pós Graduação em Direito Municipal na Faculdade de Direito de Francisco Beltrão. Coordenador do Grupo de Estudos de Direito Administrativo Sancionador. Autor de diversos artigos jurídicos e co autor das obras Estado, Direito e Sociedade, Estudos dirigidos de Gestão Pública na América Latina e Direito Administrativo Contemporâneo (2. Ed.). Conteúdo Programático: OS CASOS DE RESCISÃO CONTRATUAL PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO Quais as hipóteses de rescisão contratual previstas na Lei nº 8.666/1993 Quando a rescisão pode ser promovido de forma unilateral? Quando será necessária a concordância do contratado? E se não houver essa concordância? Qual o papel do Fiscal Técnico e do Fiscal Administrativo na aplicação de penalidades e nas rescisões contratuais? E do Gestor do Contrato? Quais as responsabilidades que eles assumem? AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS QUE PODEM SER APLICADAS AOS LICITANTES E CONTRATADOS Quais os cuidados no planejamento da contratação em relação às sanções administrativas aplicáveis aos licitantes e contratados? Quais as boas práticas e experiências que podem ser adotadas como referência? A aplicação de sanções administrativas ao contratado depende de expressa previsão no edital/contrato? Quando é cabível a aplicação das multas moratória e compensatória? Podem ser aplicadas conjuntamente?
Conteúdo Programático: Se prevista multa compensatória no contrato, está afastada a possibilidade de discutir perdas e danos? A Administração poderá optar por não aplicar a multa compensatória e discutir judicialmente os valores de perdas e danos? Qual a melhor decisão da Administração nesse caso? Qual a extensão dos efeitos da suspensão do direito de licitar e contratar e da declaração de inidoneidade: apenas em relação ao órgão/à entidade que aplica a sanção ou a toda a Administração Pública em todas as esferas? Quais os entendimentos do TCU e do STJ? Qual a extensão dos efeitos do impedimento de licitar e contratar previsto na Lei nº 10.520/02? É possível restringir os efeitos dessa penalidade ao órgão/à entidade que aplica a sanção? Aplicadas as sanções de suspensão do direito de licitar e contratar, declaração de inidoneidade ou impedimento do pregão, é possível a manutenção de outros contratos firmados com o mesmo contratante? Quais os entendimentos do TCU e do STJ? Quando se mostra cabível a aplicação da suspensão do direito de licitar e contratar e a declaração de inidoneidade? O que deve subsidiar a decisão da Administração? Se o contrato decorreu do pregão, qual a penalidade aplicável: a prevista no art. 7º da Lei nº 10.520/02, as previstas nos arts. 86 e 87 da Lei de Licitações, ou todas? Como compatibilizar esses regimes jurídicos? Qual é a autoridade competente para aplicar cada uma das sanções: advertência, multa, suspensão do direito de licitar e contratar, declaração de inidoneidade e impedimento de licitar e contratar? Qual o papel e a responsabilidade do fiscal do contrato na aplicação de sanções? Qual o passo a passo do procedimento para a aplicação das penalidades previstas na Lei de Licitações e na Lei do Pregão? É possível aplicar penalidade mesmo depois de rescindido/extinto o contrato? Nessa hipótese, a infração deve ser verificada e comunicada ainda na vigência contratual? Qual o prazo máximo para a aplicação de penalidade? Em determinado contrato administrativo, ocorreu grave inadimplemento que ensejou a rescisão unilateral. Não houve processo para a aplicação de sanção, ainda que prevista no contrato. A Administração iniciou nova licitação para viabilizar a contratação do referido objeto, e a empresa anteriormente contratada retirou o edital e informou que irá participar. Nesse caso, qual deve ser a atitude da Administração? Está obrigada a aceitar essa participação e com ela contratar, caso seja a vencedora? O agente administrativo competente pode ser responsabilizado pela não aplicação de sanção? É possível desconsiderar, na via administrativa, a personalidade jurídica da empresa contratada, de forma a penalizar diretamente a pessoa dos sócios? RESPONSABILIDADE DOS AGENTES PÚBLICOS E AS SANÇÕES POR AÇÃO E OMISSÃO A responsabilização do agente pode decorrer tanto de ação quanto de omissão? Exige prejuízo ao erário? As condutas dolosa ou culposa podem levar à responsabilização do agente?
Conteúdo Programático: O servidor público pode se negar a assumir função para a qual foi designado, como a de pregoeiro ou fiscal de contrato? O desconhecimento ou a falta de capacitação podem ser argumentos para afastar ou minimizar a responsabilidade do agente público? Qual o entendimento do TCU? O que significa afirmar que o agente pode responder administrativa, civil e penalmente? É possível cumular as sanções administrativa, civil e penal? Existe dependência entre essas instâncias? A ação de regresso para reparação de dano ao erário é imprescritível? Qual o entendimento do STF, do STJ e do TCU? Sob o ponto de vista da responsabilidade dos agentes no processo de contratação pública, são as dúvidas: Pela mesma falha, pode ser responsabilizado mais de um agente, por exemplo, o fiscal, o assessor jurídico e também a autoridade competente? Qual o entendimento do TCU? No processo de contratação pública, o parecer jurídico é opinativo ou vinculante? A autoridade pode julgar em desacordo com ele? Quais as consequências? A autoridade que decide com base em parecer jurídico afasta a sua responsabilidade sob o argumento de que a análise de legalidade cabe ao departamento jurídico? Ou, diversamente, se responsabilizada a autoridade, deverá ser também responsabilizado o assessor jurídico que analisou a legalidade do procedimento? Para o parecer técnico de um engenheiro, por exemplo, a lógica é a mesma? O assessor jurídico pode ser responsabilizado pelo conteúdo do seu parecer na condição de agente público? Em que circunstâncias? Qual o entendimento do TCU e do STJ? O que é improbidade administrativa? Quais ações constituem improbidade administrativa nos termos da Lei nº 8.429/92? Quais as sanções previstas? Quais agentes públicos podem ser sancionados com base nessa legislação? Nos termos da Lei nº 8.443/92, Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União, e do seu Regimento Interno (Resolução nº 246/11), quais sanções podem ser impostas pelo TCU aos agentes públicos responsáveis por licitações e contratos administrativos? Em que casos pode ser decretada a indisponibilidade dos bens e a perda dos direitos políticos do agente público em função de atos de improbidade? As decisões do TCU que penalizam os agentes públicos podem ser questionadas e desconstituídas pelo Poder Judiciário? Quais os principais crimes da Lei nº 8.666/93 que podem ser praticados pelos agentes responsáveis pelos processos de contratação pública? Quais as penas desses crimes? Quais as melhores práticas a serem adotadas na condução de licitações e contratos para evitar e prevenir futuras responsabilizações dos agentes públicos no exercício das suas funções (pregoeiro, assessor jurídico, fiscal, gestor e autoridade competente)?
Datas e Horários: Carga Horária: 16 horas Data: 11 e 12 de Dezembro de 2014 Horário: 08:00h as 12:00h 13h30 as 17h30 Quality Hotel Aeroporto Vitória Av. Adalberto Simão Nader, 605 Vitória ES Investimento: *Inscrições até o dia 01/12/2014: R$2.190,00 (Dois mil, cento e noventa reais) *Inscrições após o dia 01/12/2014: R$2.390,00 (Dois mil, trezentos e noventa reais) Incluso: Local: Apostila Exclusiva Bloco de Anotações Caneta e Pasta Certificado de capacitação com carga horária e conteúdo Programático. 4 Coffee breaks Inscrições: www.licidata.com.br (41) 3087 6666 gerencia@licidata.com.br Pagamento: Banco do Brasil Ag: 6992 2 CC: 6110 7 Caixa Econômica Federal Ag: 0372 CC: 943 0 LICIDATA CURSOS LTDA. Rua Presidente Faria, 51 2 andar Centro CEP 80020 290 Curitiba PR CNPJ. 09.237.294/0001 44 Inscrição Estadual: Isento Dados da Empresa: