DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMULAÇÃO DE DERIVADOS LÁCTEOS COM PROPRIEDADES FUNCIONAIS EM PÓ (IOGURTE E LEITE FERMENTADO) CORADO COM BIOPIGMENTO MONASCUS



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Transcrição:

DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMULAÇÃO DE DERIVADOS LÁCTEOS COM PROPRIEDADES FUNCIONAIS EM PÓ (IOGURTE E LEITE FERMENTADO) CORADO COM BIOPIGMENTO MONASCUS Adriana Boudelon Macedo 1 ; Dra. Denise Esteves Moritz 22 INTRODUÇÃO A qualidade dos produtos alimentícios e a sua influência sobre a nutrição e a saúde humana vêm merecendo lugar de destaque nos meios científicos. Dentre esses produtos destaca-se o iogurte, que é resultante da fermentação do açúcar do leite (a lactose) por bactérias lácticas (HLIVAK, 2000). Com a rápida incorporação deste produto aos hábitos alimentares, a competição industrial desencadeou a busca de novas matérias primas e diferentes processos que possibilitem a redução dos custos de fabricação sem prejuízo da qualidade do produto. (ORO, 2007; PIMENTEL, 2010). O uso de corantes com características funcionais constitui uma alternativa tecnológica que atende às exigências do consumidor atual, cuja tendência é buscar produtos inovadores, que sejam seguros, que promovam o bem-estar e tragam benefícios à saúde. (FOOKS, et al., 1999; PIMENTEL, 2010). Neste contexto, a principal contribuição científica deste estudo é a busca de estratégias de aplicação de alguns corantes naturais na indústria alimentícia que ainda não foram elucidadas na literatura disponível. Poucos estudos com alimentos lácteos contendo biopigmento monascus estão descritos. Como inovação neste estudo, além da utilização do referido pigmento em leite fermentado e iogurtes, destaca-se a técnica de liofilização. Por tratar-se de um processo de secagem que conserva quase que integralmente as características do produto, essa operação tem sido muito usada na indústria farmacêutica, de alimentos e de bioprodutos. Diante deste contexto, este estudo ajudou a elucidar os seguintes questionamentos: 1) Os micro-organismos (probióticos) contidos no iogurte in natura serão preservados após o processo de liofilização? 2) O biopigmento Monascus perderia suas características corantes e 1 Acadêmico de Nutrição da Unisul Campus Pedra Branca. Bolsista do PIBIC. 2 Professora do curso de Nutrição da Unisul. Coordenadora do Grupo de Pesquisa NIAPETEC (CNPq) E-mail: denise.moritz@unisul.br

funcionais quando adicionadas aos produtos lácteos? 3) Qual seria o tempo de vida de prateleira deste produto 100% natural sem adição de qualquer conservante? Palavras-chave: Biopigmento monascus; Desenvolvimento de Produtos; Leite fermentado. OBJETIVOS Desenvolver produtos lácteos em pó (em especial leite fermentado e iogurte) corados com o biopigmento Monascus através do processo de liofilização, em especial, avaliar o processo de liofilização em iogurtes desnatados e integrais com a adição do corante (monascus) e Estudar o tempo de vida de prateleira do produto corado e não corado. MÉTODOS Neste experimento foram utilizadas como matéria-prima principal, iogurte natural integral e iogurte natural desnatado, adquirido no comércio local, ambos da mesma marca. Como corante vermelho, foi utilizado o biopigmento monascus, obtido biotecnologicamente por processo fermentativo e doado pelo laboratório de Eng. Bioquímica do Departamento de Eng. de Alimentos da UFSC. Após homogeinização em agitador magnético alíquotas de iorgurte natural foram separadas para adição do biocorante, análises físico-químicas, microbiológicas, o restante, dividido em placas de Petri. Estas placas foram levadas em freezer, à temperatura de -20 0 C por 30 horas e posteriormente liofilizadas (à temperatura de -50 0 C). desnatado Após a liofilização das alíquotas de iogurtes dos pós em leite Para as analises microbiológicas, 10 g de amostra de iogurte (corado e não corado) liofilizados (Figura 1) foram pesadas. Assepticamente, as amostras foram transferidas para frascos de diluição com 90ml de água peptonada estéril e realizadas as diluições subsequentes necessárias à análise microbiológica do produto ou ensaios de vida-de-prateleira, conforme determinação da ANVISA através da Resolução RDC no 12, de 02 de janeiro de 2001). As colônias foram identificadas. Para medida de acidez, foi utilizado o método de Dornic. Este método mede a acidez, em termos de ácido láctico, titulando-se 10mL da amostra com solução Dornic por viragem do indicador básico fenolftaleína em solução alcoólica. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A contagem realizada em contador de colônias, demonstrou a presença de uma média de 2,4 x 10-7 UFC/g (Unidade Formadora de Colônias por grama de amostra). A proporção de corante adicionado ao iogurte desnatado (corado) ao qual apresentou melhores atributos organolépticos e visuais, foi de 3 g.l -1 conforme demonstra a Figura 2. FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 1. Iogurte Natural Liofilizando com o Biopigmento Monascus e FIGURA 2 Iogurte corado com biopigmento monascus pós- liofilização, reidratado com leite desnatado. As bactérias do iogurte (L. bulgaricus e S. termophilus), durante a fermentação, crescem simbioticamente, produzindo acido lático e compostos aromáticos, além de formar o coágulo. No inicio da fermentação, a acidez do leite (menor que 20º D) favorece o crescimento do S. termophilus, estimulado por alguns aminoácidos livres (principalmente a valina) produzidos pelo L. bulgaricus, o que provoca um aumento de acidez. (AQUARONE e BORZANI, 1983). Nesta fase, o S. termophilus libera acido fórmico estimulando o desenvolvimento do L. bulgaricus. A Figura 3 apresenta a curva de crescimento das bactérias láticas do iogurte natural desnatado sem a adição do corante monascus e a Figura 3 b a curva de crescimento do iogurte natural desnatado corado com o pigmento monascus. 3a 3b FIGURA 3: Evolução do crescimento das bactérias láticas S. termophillus e L. bulgaricus na ativação do iogurte natural desnatado após liofilização (3a) e iogurte natural corado com o pigmento monascus após liofilização (3b).

. É observado nas Figuras 3a e 3b, um comportamento fermentativo muito similar entre os processos fermentativos do iogurte natural desnatado corado e não corado com o pigmento monascus, sugerindo que o pigmento não cause nenhuma inibição das bactérias láticas estudadas; ou seja, provavelmente não apresente em sua constituição molecular alguma fração antibacteriana contra S. termophilus e L. bulgaricus. Desta forma, até o presente estudo, o pigmento, objeto deste estudo, poderia ser utilizado na formulação de bebidas lácteas, pois garantiria o efeito probiótico do alimento lácteo. Segundo Aquarone e Borzani (1983), ao se atingir aproximadamente 46º D, o meio se torna pouco propício ao Streptococcus termophilus, favorecendo o rápido desenvolvimento do Lactobacillus bulgaricus, com produção de acetaldeído, o principal responsável pelo aroma característico do iogurte. Com o aumento de acidez, o ph se aproxima de 4,6, ponto isoelétrico da proteína do leite, e tem-se a coagulação. Este comportamento é perfeitamente visível nas duas curvas de crescimento observadas nas figuras 3a e 3b. Relatos bibliográficos (BOUDIER, 1985; BEHMER, 1999; AQUARONE et al., 2001) afirmam que no final da fermentação, é desejável que a proporção numérica entre as espécies de micro-organismos seja similar, comportamento que pode ser observado claramente nas figuras 3a e 3b; corroborando com os autores referenciados. CONCLUSÃO Os resultados obtidos até o presente momento mostram que a utilização de pigmentos produzidos por Monascus ruber pode constituir uma saída interessante para a coloração de produtos lácteos, conferindo a estas uma coloração inovadora do ponto de vista organoléptico, alterando, também, a textura dos alimentos. Apesar de que futuros estudos toxicológicos devem ser realizados, é importante salientar que estudos desta natureza precisam ser incentivados, pois a adição de corantes naturais além de propiciar um produto de maior qualidade vem atender um público consumidor mais preocupado com sua saúde e seu bem estar. Também foi possível comprovar que os micro-organismos (probióticos) contidos no iogurte in natura serão preservados após o processo de liofilização. REFERÊNCIAS BOLINI, H. M. A.; MORAES, P. Tese mostra que análise sensorial incrementaria produção de iogurte. Jornal da Unicamp, ed. 253, de 24-30 de maio, p. 11, 2004. DAOUSSI, R., VESSOT, S., ANDRIEU, J., MONNIER, O. Sublimation kinetics and sublimation end-point times during freeze-drying of pharmaceutical active principle with organic co-solvent formulations. Chemical Enginnering Research and Design, v. 87, p. 899-907, 2009.

ERDOGRUL, O. e AZIRAK, S. Review of the studies on the red yeast rice (Monascus purpureus). Turk. Electr. J. Biotechnol., v. 2, p. 37-49, 2004. FOODBEV. traduzidas e adaptadas pela MilkPoint, disponível no site www.milkpoint.com.br; acesso em maio 2011. FOOKS, L.J; FULLER,R.; GIBSON, G.R. Prebiotics, probiotics and human gut microbiology. International Dairy Journal, v.9, n.1, p.53-61, 1999. MORAES, P.C.B.T. Avaliação de iogurtes líquidos comerciais sabor morango: estudo de consumidor e perfil sensorial. (2004). Dissertação de Mestrado Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 128p. MORITZ, Denise Esteves. Produção de pigmento monascus por Monascus ruber CCT 3802 em cultivo submerso. 2005. 134 f. Tese (Doutorado) - Curso de Engenharia Química, Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, Ufsc, Florianópolis, 2005. PIMENTEL, T.C. Tecnologia De Fabricação E Benefícios À Saúde De Iogurtes Probióticos. UNINGÁ Review. 2010 Abr. No 02. p. 13-22. UEL. Maringá. SP. 2010. RIBEIRO, M.M.e colaboradores. Estudo de mercado de iogurte da cidade de Belo Horizonte - MG. Rev. Ceres, Viçosa, v. 57, n.2, p. 151-156, mar/abr, 2010. VOLP, A. C. P.; RENHE, I. R. T.; STRINGUETA, P. C. Natural bioactives pigments. Alim. Nutr., Araraquara, v. 20, n.1, p. 157-166, jan./mar. 2009. FOMENTO O trabalho teve a concessão de Bolsa pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Agradecemos à FAPESC pelo auxílio financeiro, às universidades UFSC e UNISUL pela concessão do espaço físico para realização dos experimentos; ao NIAPETEC.