Escola Paulista de Medicina Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares COMISSe0 NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR



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APLICACÓO DO C8S0,,:Dy PARA eeterminacao DA DOSE A8SDRVIDA NO CRISTALINO EM EXAMES DE TOMOGRAFIA LINEAR. Már i o - R. Tridenti e Leticia L. Campos Escola Paulista de Medicina Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares COMISSe0 NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR RESUMO Pastilhas termoluminescentes de CaSO 4 :Dy foram utilizadas para a determinação da dose ab sorvida no cristalino, nos pacientes que são submetidos à técnica de tomografia linear, no estudo radiológico do ouvido médio e interno. Foi também avaliada a eficiência da utilização de proteção específica para redução da dose. Os resultados obtidos mostram que a utilizaçáo de laminas de chumbo ovjides, de formato c6ncavo, com i 3 Omm de espessura reduzem' a doie absorvida no cristalino, em médla,por um fator 30. ABSTRACT 3'hermoluminescent pellets of CaSO : Dy were used. to a evaluate eye lens exposure during middle and internal ear linear thompgraphy. The use of eye shielding protection was also studied. The obtained results show that a 1.0 mm thick lead plate * --hices the absorbed dose by a factor of 30. 163

i. INTROik1Cã0 As lesses de natureza inflamatória, traumática, tumorais vasculares ou congênitas que acometem a ouvido médio e interno produzem alteraçoes nestas estruturas, as quais, em virtude da particular situarão anatômica, sés sáo demonstratadas com métodos imageológicos que se utilizam de radiaç3es ionizantes para a obtenção de informações. Dos novos métodos de imagem, somente a Tomografia Computadorizada e a Ressonôncia Magnética vieram contribuir na propedêutica otoldgica Ci7. Em virtude de seu alto custo de implantação e utilização esses métodos tem seu uso limitado, particularmente em nosso meio, onde o método mais comumente utilizado é a tomagrafia com movimento linear, em função do grande número de aparelhos instalados, baixo custo e facilidade de operação. Com o maior conhecimento e a melhor compreensão do envolvimento das estruturas do ouvido médio nas diversas patologias, observou-se um aumento significativo do número de exames radiológicos e maior utilização dos exames tomográficos, tanto na obtenção de in,formac3es dlágn4sticas, no controle péstratamento de patologias especifica4,como no planejamento préoperatório e no acompanhamento p4s-cirurgico 21. Devido à situação anatômica do ouvido médio e interno irradiam-se orgãos nu estruturas vizinhas, as quais em algumas projeçoes encontram-se diretamente no feixe primério de radiação e portanto sujeitos aos efeitos deletérios provocados pela mesma. objetivo deste trabalho é medir a dose absorvida no cristalino dos pacientes que são submetidos à técnica de tamografia;1inear no estudo radiológico do ouvido médio e interno e avaliar a eficiência da proteção especifica, na' redução da dose total recebida. 164

2.MATERIAL E MiT000 tac ieates Os pacientes utilizados para este trabalho foram encaminhados para o serviço de radiologia no per iodo de novembro de 1989 a fevereiro de i990 para realização de exames tomogrâficos do ouvido médio e interno sem seleçao prévia, a pedido do serviço de otorrinolaringologia do Hospital Sepaco. A idade dos pacientes examinados variou de 12 a 72 anos. As _ radiografias obtidas foram submetidas a análise por dois radiologistas diferentes, os quais as consideraram com qualidade satisfatória Para análise e interpretado. Aeanelhag.em_casilolLisica Todos os exames foram realizadas em um mesmo aparelho de tomografia com movimento linear, Philips BT5-2 do tipo mais comumente encontrado em nosso meio. 0 aparelho e dotado de dispositivo luminoso para localizada do feixe de radiação somente nas áreas de interesse, e alimentado por gerador trifásico de capacidade de 125 kv e 500 ma possuindo dois pontos focais com dimens$es de 1,2 e 2,2 mm e filtração de 4,5 mm de alumínio. Neste tipo de aparelho a distância foco-filme para a realização de estudos tomogrâficos é constante, assim como o tamanho do panto focal utilizado. Os parametroa de qualificação técnica do aparelho foram testados utilizando-se os métodos de controle de qualidade da firma Radiation' Measurements Inc., e encontravam-se dentro dos Padrões aceitáveis. Foram testados a tensáo aplicada, a camada seml-redutora, a colimação e o alinhamento do feixe. 165

D0 71mctr.ia Para a medida da dose absorvida no cristalino foram utilizados dosi(metrom termoluminescentes de sulfato de cálcio, na forma de pastilhas, produzidos pelo Laborat'+rio de Producão de Materiais Oosimetricos do IPEN. medida com Os dosfinetros foram calibrados nas mesmas condiçaes da 0s pacientes e na energia efetiva correspondente à tensão de opernçãïo do tubo (kllovoltagem). O erro estimado das. medidas é menor ou Igual a iox. A leitura da resposta tersolumsnescente. (TL) foi efetuada utilizando-se um- leitor 1daruhaw modela 2000 (AB). Os dosfinetros foram selados em pequenos envelopes plásticos e numerados sequencialmente. Para cada medida foram posicionado% no canto medial e lateral da Orbita, náo interferindo na qualidade da Imagem obtida e ou nas dimensões do campo irradiado. situando-se em um plano muito próximo ao do Cristalino, Os valores de dose absorvida determinados são a média das leituras TL obtidas dos dois dosinetros. Como proteção especifica, foram utilizadas laminas de chumbo ovóldes, de formato cancavo, com imm 'de espessura, as quais foram posicionadas sobre o globo ocular. Para a medida, os dosfinetros foram posicionados sob as lâminas de chumbo nas. mesmas posicaes anteriormente descritas. utilizados concomitantemente dois dosfinetros, os quais foram Iéctiic;a_de_euaine iodos 05 exames foram realizados Com supervisão madica, considerando-se o exame terminado quando todas as estruturas de interesse no caso estivessem visualizadas. Os cortes tomográficos foram todos obtidos na incidência antero-posterior (AP), com o paciente em decubito dorsal. 166

Dentro do possível, foi tentada a equalizaçáo da distancia foco-objeto com a utilizaçao de calços de isopor para o cranio. A área total irradiada também foi mantida dentro do possível homog,anea, no sentido de ii,radiar a menor área possível, incluindo todas as estrutura, anat nicas normalmente passiveis de visuslizac o do ouvido médio e interno. 0 número de cortes planigraficos variou de 8 a 12. Todos os parametros fisicos envolvidos no exame foram verificados e anotados em ficha de registro prrpria, individual para cada paciente. 3.RESULTADOS 05 valores de dose absorvida, Obtidos durante o exame tomogréfico linear para medidas efetuadas sem protec.ho para o cristalino, sao mostrados na Tabela i. Na Tabela 2 são mostrados os resultados obtidor, durante a exame tomográfico linear para medidas efetuadas com protecâo especifica para o cristalino. A utilizaçáo de proteçgo especifica do cristalino com lâminas de chumbo altera a qualidade da imagem obtida, porém sem prejulzo à qualidade diagnistir_a. As diferenças existentes entre as doses absorvidas obtidas em diferentes exames podem ser explicadas pela varição nas dimen,6es craneanas normalmente encontradas na população e a consequente necessidade de variação de alguns fatores físicos para a manutenção da qualidade da imagem tais como distância foco ob.ieto. área total irradiada e kilnvnllaaem Ds resultados obtidos Podem ter relacionados com os publicadas por Ashle C2], que compara a dose absorvida no cristalino, determinada com a utilizaçao de diferentes tipos de aparelhos planígrafos, para secç3es Coronais AP, com campo de radiacao de lxi$cm, nem proteção específica pars o cristalino (Tabela 3) e com proteçía específica para o cristalino (Tabela 4). 167

4.CONCLUSZO Os resultados obtidos concordam com os encontrados na literatura em termos da dose absorvida no cristalino, embora, a efici ncia da protecgo especifica fluo seja a -mesma.. Fi exposic2ío total recebida pela cristalino em estudos tomogra+'icos lineares do ouvido médio e interno é alta quando se usa a projecgo antero-posterior. A utili;cac o de protecgo especifica na realiaaçuo doe exames resultou em diminuição da exposicgo de um fator 30 aproximadamente, para incidencia AP, sem prejuízo da qualidade diagn.stica. REFERENCIAS i L.rderman,M. 'Fluoroscopic em Pediatria, Reduaçáo da Dose Recebida pelo Paciente' - Tese de Doutorado, Escola Paulista de Medicina - 1986. 4 Ashiej, A.J. 'Radiation Dose to the Eyes During Petrous Bane Tomography - A Comparative Survey' - Radiography XLIII, n! 514,2ii - 2i6 (i977). 168

TA4ELA 1 Dose absorvida no cristalino ea estudo toaográfico linear do ouv ido mddio e interno sea protecáo específica Dasimetra Dose absorvida sói area (cal dist. (ca! kv -.1. O5 4,20 133 82 75 06 3,36 133 82 75 47 3,60 90 8O 75 es 3,84 90 80 75 49 3,84 133 80 70 14 4,08 133 80 78 19 4,64 142 82 76 20 3,68 102 82 76 21 5,44 162 79 78 22 5,12 102 79 90 23 3,92 102 82 70 24 3,92 102 82 70 TABELA 2 Dose absorvida no cristalino em estudo toaogrifico linear do ouvido médio e interna coa a utilizaciu de proteçâa especifica. Dosifetra Dose absorvida m6y Area (cm2) dist. (cm) kv 11 4,37 133 82 78 12 4,30 133 82 78 13 6,89 162 82 76 14 0,09 t02 82 76 IS 6,16 162 82 70 16 6,09 142 82 70 17 6,09 102 82 70 18 0,08 102 82 70 3 1 0,48 t02 82 72 32 4,69 102 82 72 33 0,16 102 82. 74 34 0,10 102 82 74 37 6,16 162 82 76 38 0,10 102 82 76 t(9 COMtSSAO NdCttJti1l. CF FNI"FGIh NIJCIFAR/SP - IPFN

TABELA-3 Secções coróaais At mill& dr irradiacio dr 7 15 c (Ashiry,1977) Aparelho Movitrnto tv Dose Absorvida a6y Politot6yrato Philips Hipocicldidr 75 1,44 Stratoaatic C.6.R. Triespiral 65 2,21 Naxitoto I.6.E. M. de oito 55 5,09 Philips 818.2 Elipse 70 5,26 TABELA - 4 SeccQrs coronais AP coa caiu de Irradiac+o de 7115ct protei5o do cristalino cot lâmina de ehutbo de lea (Ashlr y,19771 Aparelho Moviiento kv Dose Absorvida tiers Qualidade da leaser Poi itotdgrafo.phi1ips Hipocicldide 75 8,19 Boa Stratotatic C.6.R. Triespirai 72 1,53 Detalhes Maxitoto I.6.E. M. dr o.lto 69 1,10 Detalhes Philips 8T8.2 Elipse 275 4,86 Pobre ^^^