. Objetivos. Campo de Aplicação. Autoridade Regulatória. Inspeções Sanitárias. Infrações. Interpretações e Casos Omissos
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- Kléber Ferretti de Caminha
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1 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS. Objetivos. Campo de Aplicação. Autoridade Regulatória. Inspeções Sanitárias. Infrações. Interpretações e Casos Omissos
2 2 - SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PRINCÍPIOS BÁSICOS. Justificação. Otimização da Proteção Radiológica. Limitação de Doses Individuais. Prevenção de Acidentes
3 2 - SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PRINCÍPIOS BÁSICOS. Justificação Nenhuma prática deve ser autorizada a menos que o benefício para o indivíduo exposto compense o detrimento que possa ser causado. Aplicar considerando: A exposição médica deve resultar em um benefício real para a saúde do indivíduo e/ou para a sociedade. A eficácia, os riscos de técnicas alternativas com o mesmo objetivo, mas que envolvam menos exposição. Justificação da exposição individual: Justificar considerando os objetivos específicos da exposição e as características do indivíduo. Proibida toda exposição que não possa ser justificada.
4 2 - SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PRINCÍPIOS BÁSICOS. Otimização da Proteção Radiológica As instalações e as práticas devem ser planejadas de modo que a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de exposições acidentais sejam tão baixo quanto razoavelmente exeqüível. A otimização deve ser aplicada nos projetos de equipamentos e instalações e nos procedimentos de trabalho. Otimizar as exposições médicas de pacientes ao valor mínimo necessário para obtenção do objetivo radiológico.
5 2 - SISTEMA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PRINCÍPIOS BÁSICOS. Limitação de Doses Individuais São valores de dose efetiva ou dose equivalente para exposição ocupacional ou do público decorrentes de prática controlada. Incidem sobre o indivíduo, decorrente de todas as práticas a que está exposto. Não devem ser utilizados para cálculos de blindagem ou levantamento radiométrico.
6 . Limitação de Doses Individuais Exposições ocupacionais: - Dose Efetiva média 20 msv/ano em 5 anos sem exceder 50 msv em nenhum ano. Para grávidas: Garantir que a dose na superfície do abdômen não exceda 2 msv. Menor de 16 a 18 anos: somente em treinamento com Dose Efetiva 6 msv/ano. Exposição de indivíduo do público: Dose Efetiva 1 msv/ano
7 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS. Obrigações Básicas CONSTRUÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES DEVE SER DE ACORDO COM ESTE REGULAMENTO.. Registro OS EQUIPAMENTOS DEVEM TER REGISTRO NO MS.. Licenciamento PROJETO DE CONSTRUÇÃO - ALVARÁ - MEMORIAL DESCRITIVO.. Requisitos de organização IMPLEMENTAR CULTURA DE SEGURANÇA SPR - RT - COMITÊ DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.. Responsabilidades básicas OS EMPREGADORES E TITULARES SÃO RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA PORTARIA.. Qualificação Profissional PARA OPERAR O EQUIPAMENTO DE RAIOS-X.. Treinamentos Periódicos
8 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS Licenciamento MEMORIAL DESCRITIVO A Descrição do estabelecimento e instalações 1 - Identificação do serviço e seu responsável legal 2 - Relação dos procedimentos radiológicos 3 - Equipamento e componentes Marca Modelo N o. Rg MS gerador Ano fabr. Data inst. 4 - Sistema de registro de imagem 5 - Câmara escura e sistema de processamento
9 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS Licenciamento MEMORIAL DESCRITIVO B Programa de proteção radiológica 1 - Relação da equipe, atribuição, responsabilidade, qualificação e carga horária. 2 - Instruções para equipe, visando executar as atividades com segurança. 3 - Programa de treinamento periódico e atualização da equipe. 4 - Sistema de sinalização, aviso e controle das áreas. 5 - Programa de monitoração de área (verificação das blindagens e dispositivo de segurança). 6 - Programa de monitoração individual e controle de saúde ocupacional 7 - Descrição das vestimentas de proteção individual (n o. por sala) 8 - Descrição do sistema de assentamentos 9 - Programa de garantia de qualidade (inclui manutenção dos R-X e processadoras) 10 - Procedimentos para os casos de exposições acidentais de pacientes, membros da equipe ou do público, incluindo notificação e registro. C Relatórios de aceitação da instalação 1 Teste de aceitação do equipamento, emitido pelo fornecedor após sua instalação. 2 Relatório do levantamento radiométrico 3 Certificado de adequação do cabeçote emitido pelo fabricante
10 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS. Controle de áreas do serviço. Controle Ocupacional. Restrições de Dose em Exposições Médicas. Assentamentos. Características Gerais dos Equipamentos. Garantia de Qualidade
11 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS TREINAMENTO PERIÓDICO Os titulares devem implementar treinamento anual com pelo menos os seguintes tópicos: a - Operação dos equipamentos b - Uso de VPIs c - Minimizar as exposições médicas d - Uso de dosímetros individuais e - Processamento radiográfico f - Dispositivos legais
12 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS CONTROLE DE ÁREAS DO SERVIÇO Os ambientes do serviço devem ser delimitados e classificados em áreas livres ou controladas Áreas controladas - salas de procedimentos radiológicos e de comando Área livre - toda circunvizinhança da área controlada Programa de monitoração de área - Levantamento radiométrico Níveis de equivalente de Dose Ambiente: Área controlada -- 5 msv/ano Área livre -- 0,5 msv/ano
13 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS Controle Ocupacional Compensações financeiras não devem substituir a observância das medidas de proteção estabelecidas neste regulamento Monitoração individual Controle de saúde.
14 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS Restrições de Dose em Exposições Médicas Exposição médica de pacientes CONSIDERAR OS NÍVEIS DE REFERÊNCIA Exposição de acompanhantes SOMENTE QUANDO IMPRESCINDÍVEL.
15 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS Assentamentos O responsável legal deve manter um sistema de assentamento de dados sobre: a) OS PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS; b) GARANTIA DE QUALIDADE; c) LEVANTAMENTO RADIOMÉTRICO; d) CONTROLE OCUPACIONAL; e) TREINAMENTOS.
16 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS Características Gerais dos Equipamentos Todo equipamento de raios-x diagnóstico importado ou fabricado no país deve estar de acordo com os padrões nacionais além dos requisitos estabelecidos neste regulamento.
17 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS GARANTIA DE QUALIDADE Os titulares devem implementar um programa de garantia de qualidade, integrante do programa de proteção radiológica.
18 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. Dos Ambientes. Dos Equipamentos. Procedimentos de Trabalho. Controle de Qualidade
19 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO Dos Ambientes Devem estar em conformidade com as normas do MS para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Port /11/94. Blindagem das paredes cm. Cabine de comando ou biombo fixo - permita comunicação oral e observação visual, altura mínima de 210 cm.. Sinalização na porta - símbolo e quadros de aviso. VPI - para pacientes, equipe e acompanhante. Tabela de exposição. Somente um equipamento. Avisos para mulheres grávidas. Câmara escura - Vedação, interruptores, exaustão, luz de segurança. Revelação manual - cronômetro, termômetro e tabela T x T 0 C. Guarda dos filmes - vertical, longe R-X, T 0 C e umidade.
20 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. Dos Equipamentos Blindagem no cabeçote 1 mgy/h.. Filtração total mínima de 2,5 mmal - para mamografia 0,03 mm de molibdênio.. Diafragma regulável com localização luminosa.. Sistema para identificar a perpendicularidade do feixe em relação ao receptor de imagem.. Indicação visual do tubo no painel de controle.. Cabo disparador com no mínimo 2 metros.. Tubo estável durante a exposição.
21 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. Dos Equipamentos 4.17 Equipamento de fluoroscopia - intensificador de imagem; tempo acumulado de 5 min.; alarme sonoro; saiote plumbífero, Equipamento de mamografia - compressão adequada; tubo específico; ponto focal 0,4 mm; uso do phantom de mama Tomografia linear - indicação e ajuste da posição do centro de corte Tomografia computadorizada - determinação visual do plano de referência; interruptor de exposição; indicação visual da técnica, ajuste do n o. de CT, phantom para calibração, proibido uso de CT de 1a e 2 a geração,...
22 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. PROCEDIMENTO DE TRABALHO 4.25 Produzir dose mínima para o paciente 4.26 procedimentos de proteção de pessoal na sala de exame 4.27 Uso de equipamento móvel 4.28 Exposição autorizada. Repetição anotada Evitar exposição em mulheres grávidas 4.30 Limitação e alinhamento do feixe de raios-x Exames somente com equipamentos com potência suficiente para realizá-los Exames contrastados do aparelho digestivo, o aparelho deve possuir seriógrafo R-X móvel com potência < 4 kw usado como fixo, deve somente fazer extremidades Chassis nunca devem ser segurados com a mão.
23 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. PROCEDIMENTO DE TRABALHO 4.35 Tensão do tubo, filtração e DFP devem ser a maior possível para reduzir a dose Radiografia de pulmão somente com DFF > 120 cm exceto em leito Filme e écran de maior sensibilidade. O uso de chassis sem écran está proibido Em mamografia o mamógrafo, receptores de imagem, processadora e negatoscópios devem ser específicos e exclusivos para este tipo de procedimento Abreugrafia deve ser desativada e substituída por fotofluorografia Em fluoroscopia deve ser utilizado luvas Pb para palpações, não expor sem olhar, anotar o tempo de exposição A fluoroscopia não deve substituir a radiografia Guardar as VPIs adequadamente Assegurar o processamento correto dos filmes.
24 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. CONTROLE DE QUALIDADE 4.44 Manutenção das condições de funcionamentos do aparelho de raios-x Testes de controle de qualidade: Bianual Valores de dose no paciente em radiografia e CT; Valores de Taxa de dose em fluoroscopia e tempo de exame.
25 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. CONTROLE DE QUALIDADE 4.45 Testes de controle de qualidade: Anual Exatidão do kv, do tempo de exposição; Camada semi-redutora, alinhamento do eixo central de raios-x; Rendimento do tubo (mgy / ma.min m 2 ); Linearidade da taxa de Kerma no ar com mas; Reprodutibilidade da taxa de Kerma no ar; Reprodutibilidade do CAE; Tamanho do ponto focal; Integridade das VPIs; Vedação da câmara escura;
26 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. CONTROLE DE QUALIDADE 4.45 Testes de controle de qualidade: Semestral Colimação; Resolução de alto e baixo contraste em fluoroscopia; Contato filme- écran; alinhamento de grade; Integridade dos écrans e chassis; Condições dos negatoscópios; Índice de rejeição de radiografias. Semanal Calibração, constância e uniformidade dos números de CT; Sensitometria e temperatura do sistema de processamento;
27 4 - REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO. CONTROLE DE QUALIDADE 4.46 Testes devem ser realizados sempre que houver indícios de problemas Para mamografia: Teste diário na processadora e limpeza semanal dos écrans 4.48 No mamógrafo: Avaliação mensal da qualidade da imagem do phantom.
28 1) Qual a importância da Portaria 453 em termos de garantia da qualidade? Quais as principais recomendações? 1)
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