Aplicações das Técnicas de Radiodiagnóstico em Patologias do Tórax Tr. André Luiz S. de Jesus
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- Olívia Figueiredo Salvado
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1 Radiologia Torácica Patológica Aplicações das Técnicas de Radiodiagnóstico em Patologias do Tórax Tr. André Luiz S. de Jesus
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3 Importância Diagnóstica É fundamental um exame satisfatório e de qualidade técnica aceitável diante das condições do paciente, uma vez que envolve órgãos e sistemas intimamente interligados.
4 Fatores de Qualidade Qualidade de imagem Centralização; Colimação; Posicionamento; Técnica adequada (kv, ma, s, mas). Qualidade Diagnóstica Capacidade que temos de distinguir estruturas diferentes em escalas de cinza; Detalhe e nitidez com a qual consegue-se diferenciar estruturas normais de patológicas.
5 Centralização Necessária para termos certeza que estamos visualizando todas as estruturas de uma determinada região, tornando-se uma referência em qualidade do posicionamento.
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7 Colimação Deverá ser a mais rigorosa possível, pois é um fator primário de Radioproteção. A partir da correta centralização no posicionamento, a colimação deve enquadrar apenas os ápices pulmonares, bordas cutâneas e seios costofrênicos.
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9 Posicionamento Um posicionamento correto melhora significativamente a qualidade diagnóstica. Exemplo: Sobreposição das escápulas e realização sempre que possível do exame em ortostático para detecção de possível nível hidroaéreo.
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11 Fatores Técnicos O uso do correto kv, ma, s e mas determinam a qualidade da imagem. kv = diferença de potencial (penetração); ma = corrente de tubo (quantidade); s = tempo de exposição; mas = unidade de exposição efetiva variável.
12 Os fatores técnicos devem ser manipulados para a obtenção de uma imagem com baixo contraste, ou seja, o máximo possível de tonalidades de cinza, para que se possa diferenciar as diferentes estruturas e para que o parênquima pulmonar seja visualizado de forma correta. A sua densidade radiográfica neste caso deve se igualar à das costelas e vice-versa. Obtenção de baixo contraste: > kv > ma < s mas 6
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14 Qualidade Diagnóstica
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17 Variáveis O exame de tórax é altamente variável onde deve-se prestar atenção em: condições (deambulando, leito ou politraumatizado); idade do paciente; sexo; biotipo; (Interferem diretamente na escolha da técnica radiográfica e chassi a ser utilizado); capacidade respiratória (interfere na técnica radiográfica); histórico e suspeita diagnóstica.
18 Normais Patológicos Anomalias Artefatos Sequelas
19 Pneumonia É uma infecção ou inflamação dos pulmões.
20 Etiologia Pode ser causada por vários tipos de microorganismos vírus, bactérias (pneumococo), parasitas ou fungos.
21 Diferenças Broncopneumonia Atinge brônquios, bronquíolos e alvéolos; Predominância nos lobos inferiores. Pneumonia Atinge todas as estruturas; Pode se espalhar por todo o pulmão.
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24 Se não tratada pode evoluir para um derrame pleural.
25 Incidências Básicas PA em ortostático; Perfil preferencialmente do pulmão afetado.
26 Derrame Pleural Acúmulo em excesso de líquido no espaço pleural.
27 Etiologia Não é uma doença, mas uma reação a diversas outras (cardíacas, renais, hepáticas, pancreáticas e/ou neoplásicas)
28 Pode ou não apresentar nível hidroaéreo (inicial líquido/ avançado fibrose).
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30 O não tratamento pode levar à dispnéia grave e óbito por falta de oxigenação adequada. Quando o paciente sente muitas dores é porque existe um excesso de líquido acima do tolerável, levando o médico a realizar uma drenagem de emergência. Por isso extrema atenção na hora de identificar corretamente a radiografia com todas as marcações que se façam necessárias.
31 Incidências Básicas PA ou AP em ortostático; Perfil, preferencialmente do pulmão afetado (embora a sobreposição neste caso não seja de grande valia diagnóstica); Quando realizado no leito, sempre que possível elevar o decúbito para formação de nível. Complementares Decúbito lateral com raios horizontais Técnica de Hjelm-Laurell (o pulmão afetado deve estar para baixo de modo a formar o nível); Perfil em decúbito caso o decúbito lateral não seja possível.
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34 Pode ou não apresentar sequelas que caracterizam alterações radiológicas espessamento pleural causada pela formação de fibrose cicatriz.
35 DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
36 Etiologia Exposição prolongada à agentes que comprometem o correto funcionamento dos alvéolos e consequentemente da hematose.
37 Tem como característica principal a destruição dos alvéolos e comprometimento dos restantes. Sendo assim, a troca gasosa fica descompensada (o ar entra e não sai na mesma quantidade), o que causa exagerado contraste radiográfico com pouca presença do parênquima ou mesmo nenhuma.
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39 Cardiomegalia Aumento generalizado ou localizado da área cardíaca.
40 Etiologia A causa mais comum é a HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica), juntamente com outras doenças que acometem diretamente o músculo cardíaco (endocardite bacteriana, doença de Chagas, infarto do miocárdio, etc).
41 Incidências O PA já fornece as informações suficientes para um correto diagnóstico de cardiomegalia. Porém é essencial se realizar o PA e não o AP para não magnificar a imagem da silhueta cardíaca (30%). Atentar também à distância correta para a realização do exame (1,80 m).
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44 ICT (Índice Cardiotorácico) Forma arbitrária de mensuração de provável cardiomegalia.
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46 Tuberculose Doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch.
47 As características radiológicas de uma TB ativa são as presenças de traves fibróticas e cavitação geralmente nos ápices pulmonares.
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49 Incidências Básicas PA ou AP; Perfil do pulmão afetado ou direito se ambos os pulmões. Complentar Ápico-lordótica (Técnica de Fleischner).
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52 Outras Modalidades de Diagnóstico por Imagem Ionizantes Tomografia Computadorizada; Medicina Nuclear. Não-ionizantes Ressonância Magnética; Ultrassonografia.
53 Tomografia Computadorizada Geralmente o passo seguinte para obtenção de um diagnóstico mais preciso (aferição do tamanho, densidade e localização em 3D), principalmente pelo advento da tecnologia de multidetectores. A radiação é significativamente maior, porém o tempo de exame extremamente baixo.
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57 Medicina Nuclear Utiliza uma quantidade mínima de radiação através de um radiofármaco que é inalado ou injetado para visualização funcional dos pulmões (Cintilografia Pulmonar).
58 Ventilação
59 Perfusão
60 Ressonância Magnética Não utiliza radiação ionizante, porém suas desvantagens são consideráveis. Dentre eles: tempo muito longo do exame, movimentação torácica, disponibilidade da tecnologia e preço. Dentre as vantagens está a alta especificidade em diferenciar tecidos adjacentes de acordo com sua composição química, muito útil em suspeita de neoplasias do mediastino posterior.
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62 Ultrassonografia Método de diagnóstico não ionizante (utiliza emissão e recepção das ondas de rádio), rápido, barato, portátil e de alta especificidade para a área cardíaca (Ecocardiograma).
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64 Achados Radiológicos Patologias que não estão na região estudada, anomalias congênitas assintomáticas e/ou artefatos.
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