1. (PT) - Correio da Manhã, 20/08/2013, Escassez de efectivos 1. 2. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 20/08/2013, Ordem dos Engenheiros 2



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Transcrição:

Tema de Pesquisa: Internacional 20 de Agosto de 2013

Revista de Imprensa 20-08-2013 1. (PT) - Correio da Manhã, 20/08/2013, Escassez de efectivos 1 2. (PT) - Diário de Notícias da Madeira, 20/08/2013, Ordem dos Engenheiros 2 3. (PT) - Económico Online, 20/08/2013, Só o retalho nacional escapa ao capital angolano Económico 3 4. (PT) - Jogo, 20/08/2013, Sonho está mais perto 4 5. (PT) - Diário Económico, 20/08/2013, Angola é o maior investidor estrangeiro na bolsa portuguesa 5

A1 ID: 49324968 20-08-2013 Tiragem: 161499 Âmbito: Informação Geral Pág: 12 Área: 5,63 x 29,86 cm² Corte: 1 de 1 Página 1

A2 ID: 49325831 20-08-2013 Tiragem: 11801 Âmbito: Regional Pág: 22 Área: 4,80 x 8,58 cm² Corte: 1 de 1 Página 2

A3 Só o retalho nacional escapa ao capital angolano Económico Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20/08/2013 Meio: URL: Económico Online http://economico.sapo.pt/noticias/so-o-retalho-nacional-escapa-ao-capital-angolano_175624.html / Entre os principais sectores da economia nacional, apenas o retalho permanece imune ao investimento angolano. Entre os principais sectores da bolsa nacional, só o retalho não tem investimento angolano. Depois de um período em que as maiores empresas portuguesas procuravam investir em Angola, nos últimos anos tem sucedido o contrário: são os angolanos que compram empresas em Portugal. Da banca à energia, passando pelos media e pelas telecomunicações, Angola está hoje presente em todos os principais sectores da economia nacional. Uma presença reforçada com a recente entrada no capital da Soares da Costa, através do empresário António Mosquito, o que torna o retalho português o único sector ainda imune à presença angolana. Só em participações qualificadas em empresas do PSI20, o investimento angolano soma já quase três mil milhões de euros, ou mais de 5% do mercado de capitais português. Números que já fazem de Angola o maior investidor no mercado nacional (ver pág. 22). Entre os casos mais sonantes estão as participações de Isabel dos Santos no capital da Zon, no valor de cerca de 380 milhões de euros, ou 28,8% do capital da operadora. A empresária angolana está também indirectamente presente no capital da Galp, através da participação de 45% detida na Amorim Energia pela Esperanza Holding, controlada por Isabel dos Santos e pela Sonangol. O valor do investimento na Galp ascende quase a 1,8 mil milhões de euros. A Sonangol e a Santoro têm ainda presença na banca portuguesa, no capital do BCP e do BPI, respectivamente. Rui Barroso e Marta Marques Silva20/08/13 00:05 Página 3

A4 ID: 49326498 20-08-2013 Tiragem: 41513 Âmbito: Desporto e Veículos Pág: 33 Área: 17,52 x 20,27 cm² Corte: 1 de 1 Página 4

A5 ID: 49324813 20-08-2013 INVESTIDORES DA BOLSA NACIONAL Tiragem: 17801 Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 22 Cores: Preto e Branco Área: 27,04 x 31,73 cm² Corte: 1 de 4 Angolaéomaior investidor estrangeiro na bolsa portuguesa Bolsa A família Soares dos Santos mantém a maior posição na bolsa portuguesa. No entanto, a Sonangol e Isabel dos Santos escalaram lugares na lista dos maiores investidores. Rui Barroso rui.barroso@economico.pt Os investidores angolanos são os estrangeiros que têm uma maior posição nas cotadas do PSI 20. No total, as aplicações feitas por entidades do país africano valem 2,86 mil milhões de euros, segundo cálculos do Diário Económico. As posições na Galp, Zon Multimédia e BPI foram suficientes para que Angola ultrapassasse a China, Itália e Espanha na lista dos países com posições mais significativas no mercado accionista português. Um dos factores que ajudou os investidores angolanos a chegarem ao topo dos que mais investem nas cotadas do PSI 20 foi o reforço que a Amorim Energia, detida a 55% por Américo Amorim e em 45% pela Esperanza Holding, tem feito na Galp. A Esperanza Holding é detida pela Sonangol, que controla a entidade, e por Isabel dos Santos. A posição deste veículo de investimento angolano na Galp vale 1,79 mil milhões de euros. Já a participação de Américo Amorim está avaliada em 2,2 mil milhões de euros, o que faz do empresário português o quarto maior investidor da bolsa portuguesa. Além da posição na Galp, a Sonangol tem ainda uma participação de 19,44% no BCP, avaliada em 398,4 milhões de euros. Os investimentos na Galp e no banco liderado por Nuno Amado fazem da empresa estatal angolana a terceira entidade com investimentos mais valiosos na bolsa portuguesa. Já as aplicações de Isabel dos Santos na Zon e no BPI valem 390,8 milhões e 273,4 milhões de euros, respectivamente. Existem ainda investidores angolanos na Cofina (ver página 24). Os investimentos angolanos nas cotadas do PSI 20 ultrapassamosdechinesesem460,7 milhões de euros. A maior posição de entidades deste país asiático está concentrada na EDP, com os 21,35% da China Three Gorges a valerem 2,1 mil milhões de euros. Esta empresa é o quinto maior investidor do PSI 20. Além da eléctrica, a China está ainda na REN através da State Grid, uma posição avaliada em 293,7 milhões. No ranking da nacionalidade dos maiores investidores na bolsa portuguesa, seguem-se entidades espanholas, francesas e italianas. Neste último caso, o total do investimento é da responsabilidade de apenas uma empresa, a Eni, accionista de referência da Galp. Família Soares dos Santos continua a dominar o PSI 20 Apesar do aumento do valor das participações angolanas na bolsa portuguesa, a entidade com uma posição mais valiosa continua a ser a Sociedade Manuel dos Santos, da família Soares dos Santos. E para liderar a lista dos maiores investidores da bolsa portuguesa basta a participação de 56,1% na Jerónimo Alexandre Soares dos Santos Presidente da Sociedade Francisco Manuel dos Santos A família Soares dos Santos tem a posição mais valiosa da bolsa portuguesa. A participação na Jerónimo Martins, detida através da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, está avaliada em 5,5 mil milhões de euros. Martins. Aos preços de ontem, a posição está avaliada em 5,5 mil milhões de euros. Já o clã Azevedo não vai além do décimo lugar dos maiores investidores do PSI 20. As posições na Sonae, Sonae Indústria e Sonaecom estão avaliadas em 1,25 mil milhões de euros. No segundo lugar da lista das entidades com maiores investimentos na bolsa portuguesa está a EDP. O grupo liderado por António Mexia detém 77,5% da EDP Renováveis, uma posição avaliada em 2,61 mil milhões de euros segundo os valores de mercado de ontem. Além do controlo da eólica, a EDP é ainda accionista da REN e do BCP, com posições avaliadas em 58,7 milhões e 61,4 milhões, respectivamente. Outro grande grupo económico português a destacar-se na lista das entidades que têm posições mais valiosas é o BES. O grupo tem uma posição de 1,97 mil milhões de euros na bolsa nacional, repartida por posições no BES, Espírito Santo Financial Group, Portugal Telecom. De referir que naquele número estão incluídos os investimentos feitos pelo BES, ESFG e pela Espírito Santo e Irmãos. Estado já não está na lista dos dez maiores investidores Durante muito tempo, o Estado foi uma das entidades com um dos pesos mais relevante na bolsa portuguesa. No entanto, a venda da posição na EDP à CTG e a privatização de parte do capital da REN encolheram a posição do Estado na bolsa nacional. Além disso, entidades estatais portuguesas como a Caixa Geral de Depósitos reduziram a posição em várias cotadas nacionais, devido em parte às imposições da troika. Assim, as posições do Estado no PSI 20 estão avaliadas em mil milhões de euros. Ocupa o 11º lugar no ranking. Em meados do ano passado, o Estado era a sétima entidade com posições mais valiosas na bolsa portuguesa. METODOLOGIA Para aferir o valor dos investimentos no PSI 20 foram analisadas as participações qualificadas, isto é, acima de 2%, nas cotadas da bolsa nacional, segundo as informações disponibilizadas pelas empresas e os comunicados feitos à CMVM. Apesar de a Esperanza Holding ser detida em conjunto pela Sonangol e por Isabel dos Santos,ovalorda posição na Galp foi atribuído à petrolífera angolana, já que esta tem o controlo da sociedade. No caso dos investimentos atribuídos a Belmiro de Azevedo estão incluídas as posições da Efanor e o investimento da Sonae SGPS na Sonaecom. Já no caso do BES, foram incluídas as posições do BES, do ESFG e da Espírito Santo e Irmão. Os investimentos atribuídos a Pedro Queiroz Pereira incluemasposiçõesde entidades da família Queiroz Pereira na Semapa e a posição desta empresa no capital da Portucel. No caso do Estado foram calculadas as posições detidas através da Parpública e da CGD. Página 5

Tiragem: 17801 Pág: 23 ID: 49324813 20-08-2013 Âmbito: Economia, Negócios e. Área: 27,89 x 31,73 cm² Corte: 2 de 4 Metade do PSI 20 é controlado apenas por 15 entidades Accionistas de referência controlamdoisterçosdabolsa portuguesa. Cerca de metade do valor da bolsa portuguesa encontra-se nas mãos de apenas 15 entidades. As vinte cotadas que integram o índice de referência nacional têm um valor de mercado de 53,7 mil milhões de euros. Já as 15 entidades com maiores participações na bolsa portuguesa têm investimentos avaliados em 26,6 mil milhões de euros, 49,4% do valor total das cotadas do PSI 20. Aliás, grande parte do capital da bolsa portuguesa está alocado em investidores qualificados, isto é, entidades que dominam2%oumaisdeuma cotada. No total, o valor das participações qualificadas é equivalente a 65% da capitalização bolsista conjunta das cotadas do PSI 20. Ou seja, apenas um terço do valor da bolsa portuguesa não está nas mãos de accionistas de referência O peso dos maiores investidores na bolsa nacional é notório quando se analisa a percentagem das participações face ao valor total do PSI 20. O investimento da Sociedade Francisco Manuel dos Santos na Jerónimo Martins, por exemplo, é equivalente a mais de 10% do valor de todas as cotadas do índice de referência da bolsa portuguesa. Já as participações da EDP têm um valor equivalente a 5% da bolsa portuguesa. Por seu lado, a Sonangol e Américo Amorim, com investimentos de valor equivalente a 4% do PSI 20. mais de 500 milhões de euros aplicados (Isabel dos Santos, Iberdrola, La Caixa, Liberbank e Capital Group). Esta última entidade éagestora de fundos com participações qualificadas mais valiosas na bolsa nacional. A entidade norte-americana detém posições avaliadas em 570 milhões de euros na EDP e no BES. Além do Capital Group existem outras gestoras de activos com investimentos significativos na bolsa portuguesa e que detêm participações qualificadas em cotadas nacionais. É o caso da BlackRock, que tem posições avaliadas em 484 milhões de euros na Portugal Telecom, Zon Multimédia e Jerónimo Martins. Também as gestoras espanhola Bestinver e a francesa Carmignac têm investimentos avultados no PSI 20. A Bestinver tem participações qualificadas de 280 milhões de euros na Sonae, Semapa, Portugal Telecom e Altri. Por seu lado, a Carmignac tem 265 milhões de euros aplicados na Jerónimo Martins. R.B. Existem 11 entidades ou investidores com aplicações na bolsa portuguesa superiores a mil milhões de euros. Infografia: Susana Lopes susana.lopes@economico.pt 11 entidades têm investimentos acima de mil milhões Além da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, da EDP, da Sonangol e de Américo Amorim, existem mais sete investidores com posições na bolsa portuguesa avaliadas em mais de mil milhões de euros (China Three Gorges, BES, família Queiroz Pereira, Eni, Credit Agricole, Belmiro de Azevedo e o Estado). Mas os investimentos significativos na bolsa portuguesa não se ficam por aqui. Além das 11 entidades com aplicações superiores a mil milhões de euros, existem cinco investidores com Página 6

ID: 49324813 20-08-2013 INVESTIDORES DA BOLSA NACIONAL Só o retalho nacional escapa ao capital angolano Investimento Entre os principais sectores da economia nacional, apenas o retalho permanece imune ao investimento angolano. A Jerónimo Martins, que detém a cadeia de supermercados Pingo Doce, é o único grupo de distribuição português sem relações ou parcerias com capital angolano. Tiragem: 17801 Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 24 Área: 26,17 x 35,27 cm² Corte: 3 de 4 Paulo Alexandre Coelho Marta Marques Silva e Rui Barroso marta.marquessilva@economico.pt Entre os principais sectores da bolsa nacional, só o retalho não tem investimento angolano. Depois de um período em que as maiores empresas portuguesas procuravam investir em Angola, nos últimos anos tem sucedido o contrário: são os angolanos que compram empresas em Portugal. Da banca à energia, passando pelos media e pelas telecomunicações, Angola está hoje presente em todos os principais sectores da economia nacional. Uma presença reforçada com a recente entrada no capital da Soares da Costa, através do empresário António Mosquito, o que torna o retalho português o único sector ainda imune à presença angolana. Só em participações qualificadas em empresas do PSI 20, o investimento angolano soma já quase três mil milhões de euros, ou mais de 5% do mercado de capitais português. Números que já fazem de Angola o maior investidor no mercado nacional DISTRIBUIÇÃO Sonae abre hipers em parceria com Isabel dos Santos O grupo Sonae está a preparar a entrada em Angola, onde pretende abrir até seis hipermercados Continente. A expansão será feita através da joint-venture que o grupo liderado por Paulo de Azevedo fechou com a Condis da empresária angolana Isabel dos Santos, onde detém 49% do capital. A previsão era abrir as primeiras lojas em 2013, mas a empresa adiou ametapara2015.d.l. (ver pág. 22). Entre os casos mais sonantes estão as participações de Isabel dos Santos no capital da Zon, no valor de cerca de 380 milhões de euros, ou 28,8% do capital da operadora. A empresária angolana está também indirectamente presente no capital da Galp, através da participação de 45% detida na Amorim Energia pela Esperanza Holding, controlada por Isabel dos Santos e pela Sonangol. O valor do investimento na Galp ascende quase a 1,8 mil milhões de euros. A Sonangol e a Santoro têm ainda presença na banca portuguesa, no capital do BCP e do BPI, respectivamente. Já os órgãos de comunicação social são uma tendência mais recente do interesse angolano em Portugal. O exemplo mais expressivo pertence à Newshold, com uma participação superior a 15% na Cofina. A construção passará também a figurar nesta lista a partir de Setembro, quando os accionistas da Soares da Costa deverãodaroavalàentradadoempresário António Mosquito, que passará a controlar 66,7% do capital da Soares da Costa Construção (ver caixa ao lado). Neste sector, a tendência começou por ser inversa. Há muito que as grandes empresas portuguesas têm presença em Angola. Todos os principais bancos portugueses têm presença no mercado angolano, mastambémasgrandesconstrutoras Mota-Engil, Teixeira Duarte, Soares da Costa, Opway e Edifer. Ou ainda a cimenteira Secil, as operadoras de telecomunicações Portugal Telecom, Zon Multimedia e Visabeira ou a petrolífera Galp. Mais uma vez apenas o retalho nacional parecia imune a esta relação, que conhecerá novos desenvolvimentos entre o final deste ano e oiníciode2014,comaentrada da Sonae em Angola, em parceria com Isabel dos Santos. O mercado angolano tem sido um bálsamo para as contas de muitas cotadas nacionais, afectadas pela crise económica em Portugal. Recapitalização da Soares da Costa decidida a 23 de Setembro Os accionistas da Soares da Costa irão decidir no próximo dia 23 de Setembro, em assembleia geral extraordinária, se aprovam ou rejeitam a operação de recapitalização da construtora, apresentada na semana passada. De acordo com esse anúncio, a recapitalização da Soares da Costa Construção será liderada pelo empresário angolano António Mosquito, que irá injectar cerca de 70 milhões de euros para ficar a controlar 66,7% da empresa. O actual accionista maioritário da construtora Soares da Costa, o empresário Manuel Fino, irá perder o controlo da construtora, passando a deter os restantes 33,3%, mas irá manter o domínio da holding,queéaempresado grupo cotada na Euronext Lisbon. Só um imprevisto de última hora deverá impedir a aprovação da entrada de António Mosquito na estruturaaccionistadasoaresda Costa nesta próxima assembleia 0,28 0,25 0,22 0,19 19 Jul 13 Fonte: Bloomberg 19 Ago 13 geral extraordinária, que tem como ponto único da agenda de trabalhos este tema. No princípio de acordo entre Manuel Fino e António Mosquito, o empresário português impôs ao congénere angolano várias regras, como a obrigatoriedade de manter a sede social e efectiva da empresa em Portugal. Caso não sejam respeitados este e outros princípios, António Mosquito terá de pagar 42 milhões de euros antecipados a Manuel Fino, para este sair da estrutura accionista da construtora. A empresa apresentou na passada quarta- -feira resultados do primeiro semestre deste ano, durante oqualreduziuosprejuízosde14 para9,2milhõesdeeuros.n.m.s. Página 7

Tiragem: 17801 Pág: 1 ID: 49324813 20-08-2013 Âmbito: Economia, Negócios e. Área: 26,26 x 4,47 cm² Corte: 4 de 4 Angola é o maior investidor estrangeiro na bolsa nacional Jerónimo Martins, EDP, Sonangol, Galp e China Three Gorges são, por esta ordem, os investidores com maior peso na bolsa nacional. Os angolanos já são os maiores investidores estrangeiros. P22A24 Página 8