Solidariedade França-Brasil Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes



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Transcrição:

Demonstrações financeiras em e relatório dos auditores independentes

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Associados e Administradores Solidariedade França-Brasil Examinamos as demonstrações financeiras da Solidariedade França-Brasil (a "Entidade") que compreendem o balanço patrimonial em e as respectivas demonstrações do déficit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para pequenas e médias empresas - Pronunciamento Técnico CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. PricewaterhouseCoopers, Av. José Silva de Azevedo Neto 200, 1º e 2º, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 22775-056 T: (21) 3232-6112, F: (21) 3232-6113, www.pwc.com/br PricewaterhouseCoopers, Rua da Candelária 65, 20º, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 20091-020, Caixa Postal 949, T: (21) 3232-6112, F: (21) 2516-6319, www.pwc.com/br 2

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva A Entidade, por não ter fins lucrativos, recebe a totalidade de suas receitas na forma de contribuições e doações. Em decorrência dessas receitas serem espontâneas, as mesmas só podem ser identificadas quando registradas contabilmente, após o seu recebimento. Por essa razão, os procedimentos de auditoria das receitas ficaram restritos, exclusivamente, aos valores constantes dos registros contábeis. Opinião Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos descritos no parágrafo "Base para opinião com ressalva", as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Solidariedade França-Brasil em, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro, 9 de julho de 2014 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RJ Sérgio Eduardo Zamora Contador CRC 1SP168728/O-4 "S" RJ 3

Balanços patrimoniais em Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio social 2012 2011 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) 331.237 346.223 Impostos a pagar (Nota 8) 8.676 10.407 Empréstimos (Nota 4) 2.605 4.712 Contas a pagar 1.185 2.327 Adiantamentos diversos (Nota 5) 253 5.177 Provisões de férias e encargos (Nota 9) 36.275 35.529 Despesas antecipadas (Nota 6) 3.335 3.456 46.136 48.263 Não circulante 337.430 359.569 Não circulante Obrigações com projetos (Nota 10) 67.637 84.433 Imobilizado (Nota 7) 32.142 38.988 113.773 132.696 Patrimônio social Patrimônio social 265.862 285.621 Déficit acumulado (10.063) (19.759) 255.799 265.862 Total do ativo 369.572 398.558 Total do passivo e patrimônio social 369.572 398.558 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 15

Apuração do déficit Exercícios findos em 2012 2011 Contribuições Contribuições recebidas (Nota 11) 97.627 311.921 Custos e despesas operacionais Despesas com doações (Nota 12) (29.455) (119.737) Despesa com pessoal e encargos (46.046) (148.995) Despesas administrativas (24.357) (39.503) Depreciação (8.443 ) (9.145) Outras despesas com contribuição (2.775) (16.843) Superávit (déficit) operacional (13.449) (22.302) Resultado financeiro 3.386 2.543 Despesas financeiras (Nota 13) (7.849) (3.868) Receitas financeiras (Nota 14) 11.235 6.411 Déficit do exercício (10.063) (19.759) A Entidade não possui outros resultados abrangentes no período As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 135

Demonstrações das mutações do patrimônio social Patrimônio Déficit social acumulado Total Em de 2010 150.555 135.066 285.621 Transferência do resultado do exercício anterior 135.066 (135.066) Déficit do exercício (19.759) Em 285.621 (19.759) 265.862 Transferência do resultado do exercício anterior (19.759) 19.759 Déficit do exercício (10.063) (10.063) Em 265.862 (10.063) 255.799 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 15

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 2012 2011 Fluxos de caixa das atividades sociais Déficit do exercício (10.063) (19.759) Ajustes Depreciação 8.443 9.146 Provisões de férias e encargos 746 5.493 Outros 3 Variações nos ativos e passivos Despesas antecipadas 121 (990) Adiantamentos diversos 4.924 2.121 Empréstimos 2.107 3.519 Impostos a pagar (1.731 ) 1.639 Contas a pagar (1.142 ) 2.327 Caixa líquido gerado pelas atividades sociais 3.408 3.496 Fluxos de caixa das atividades de investimento Títulos e valores mobiliários (5.860) Aquisições do imobilizado (1.598) (17.000) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (1.598) (22.860) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Financiamento de projetos (16.796) 20.328 Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento (16.796) 20.328 Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes de caixa (14.986) 964 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 346.223 345.259 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 331.237 346.223 Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa durante o exercício (14.986) 964 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 15

financeiras em 1 Informações gerais A Solidariedade França-Brasil (a "Entidade") é uma associação civil de direito privado, dotada de autonomia patrimonial, administrativa e financeira, sem fins lucrativos, regendo-se pelo seu Estatuto Social, cuja última alteração encontra-se registrada no Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca da Capital do Rio de Janeiro sob o Protocolo nº 201306051439488, Matrícula nº 88.354 em 14 de agosto de 2013. A Entidade tem por finalidade atuar na defesa e promoção dos direitos das crianças e adolescentes, incidindo sobre políticas públicas e investindo no amparo a crianças e adolescentes carentes, nas áreas de educação, saúde, organização popular, manifestações artísticas e culturais, atividades esportivas e de lazer e/ou de educação física, infraestrutura e economia solidária, objetivando a disseminação de metodologias participativas, a equidade social e a prática da cidadania. A entidade possui os seguintes registros e inscrições legais: CNPJ n 29.258.530/0001-16. Inscrição Estadual: Isenta. Inscrição Municipal nº 204.745-4. Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS, sob a inscrição nº 144/98, renovada conforme publicação no D.O.U. de 20 de 2006, com validade até 20 de. Além do Rio de Janeiro, a Entidade é inscrita no CMAS de Nova Iguaçu por tempo indeterminado, sob a inscrição nº043/12. Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social - CEAS (antigo Certificado de Fins Filantrópicos - CFF), com pedido de Renovação do CEAS pelos processos nº 44006.002787/2001-59 em 26 de setembro de 2001, ficando em descoberto o período de 20 a 25 de setembro 2001, que foi analisado e a Entidade apresentou documentos complementares em 17 de junho de 2005, devendo o mesmo ser objeto de análise conclusiva e pelo processo nº 71010.000592/2005-10, formalizado em 6 de abril de 2005, o qual foi analisado e a Entidade apresentou documentos complementares em 16 de janeiro de 2006, devendo o mesmo ser objeto de análise conclusiva, em que a Entidade formalizou o pedido desta Certidão em 9 de outubro de 2007, com validade por seis meses a partir desta data (em processo de renovação, processo nº 71000.050099/2010-19). Cabe salientar que a entidade renovou a certificação de entidade beneficente de assistência social em 09 de novembro, com validade assegurada até 13 de novembro de 2015. No 24 de fevereiro de 2014 a validade foi prorogada até 13 de novembro de 2017. A Entidade possui os seguintes registros de reconhecimento como Entidade de Utilidade Pública: Federal - Pelo Decreto de 16 de de 1991, publicado no D.O.U. de 17 de de 1991, válido até 30 de abril. A Entidade apresentou seu relatório circunstanciado de serviços e o demonstrativo de receitas e despesas referentes ao ano, recibo de entrega nº 222280613401924011, como exigido pelo art. 4.º da Lei 91/35 e pelo art. 5º do Decreto 50.517/61, e recebeu a certidão com validade até 30 de setembro de 2014. Estadual - Sob o nº 267 de 23 de julho de 2010, através do Decreto Lei nº 179/75, Lei nº 3.384/00, revalidado para os exercícios e 2013 em 16 de abril de 2013. 5 de 15

financeiras em A Entidade possui os seguintes Órgãos Estatutários: Assembleia Geral constituída pelo conjunto dos associados. Diretoria, com 8 integrantes, sendo Diretor Presidente, 2 Diretores Vice-Presidentes, Diretor Secretário e Diretor Tesoureiro, contando com 3 Diretores sem designação específica. Conselho Fiscal com 3 integrantes. A Entidade tem sede e foro no município do Rio de Janeiro, no Campo de São Cristóvão, 348 - salas 505 e 506 - São Cristóvão - RJ - CEP: 20921-440, sendo pagos aluguel e condomínio das salas. A Entidade possui os seguintes imóveis: Lotes de Terrenos nº 417, 418 e 419 da Rua Cavalcante Gusmão; 420 e 421 da Rua Dr. Elyseu; e 425, 426 e 427 da Rua Prof. Novais, no Parque Todos os Santos, em Queimados, através de Escritura de Cessão de Direitos Aquisitivos, registrada no Cartório do 1º Ofício de Nova Iguaçu, sob o Ato nº 20, Folhas nº 022, em 22 de agosto de 1991. Para atendimento ao inciso VI do art. 3º do Decreto nº 2.536/98, a Entidade, nos exercícios e, concedeu gratuidades totais aos Projetos e Programas desenvolvidos. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma. 2.1 Base de preparação e apresentação As presentes demonstrações financeiras foram examinadas e aprovadas pela Diretoria da Entidade em 1º de novembro de 2013. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo as disposições da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n o 1.409/12, que aprovou a Interpretação Técnica ITG 2002 - "Entidades sem Finalidade de Lucros" ("ITG 2002") combinada com a NBC TG1000 ("CPCPME" "Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas"). Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. A data de transição para a ITG 2002, conforme determinado na própria resolução, foi 1o de janeiro. Sendo assim, os eventuais ajustes que deveriam ser reconhecidos nas demonstrações financeiras para o exercício findo em, apenas para fins comparativos, estão sendo divulgados na Nota 2.2 k). 6 de 15

financeiras em A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com o CPC para PMEs requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Entidade no processo de aplicação das políticas contábeis. As áreas das demonstrações financeiras que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade referem-se à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões para contingências e outras similares. Não existem estimativas significativas para as demonstrações financeiras. 2.2 Descrição das principais práticas contábeis adotadas (a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. (b) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. (c) Imobilizado Compreende os ativos utilizados na operação da Entidade. O ativo imobilizado está demonstrado ao custo histórico de aquisição deduzido da depreciação calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 8, que levam em consideração a estimativa de vida útil-econômica dos bens, e de qualquer perda não recuperável. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido. (d) Provisões e demais passivos circulantes As provisões são reconhecidas quando a Entidade tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor possa ser estimado com segurança. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. As férias são provisionadas de acordo com a legislação trabalhista vigente. São calculadas mensalmente pelo valor equivalente a um doze avos do salário atualizado de cada funcionário, incluindo o adicional constitucional de um terço. Os demais passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridos. 7 de 15

financeiras em (e) Obrigações com projetos Quando a Entidade age como mero intermediário, administrando os recursos disponibilizados pelas patrocinadoras nos projetos em andamento, as doações recebidas pela Entidade para aplicar em projetos direcionados são registradas no passivo e deduzidas pelas despesas incorridas de cada projeto a cada final de exercício. (f) Patrimônio social O fundo patrimonial é constituído pelo somatório dos superávits/déficits acumulados e acrescido, ou diminuído, respectivamente, do superávit ou déficit inerente às atividades da Entidade apurado ao término de cada exercício social. O superávit (déficit) acumulado é formado pelo excesso (insuficiência) das receitas sobre as despesas desde a criação da Entidade. (g) Contribuições recebidas Referem-se às contribuições realizadas pelos doadores e que são incondicionais. O doador não impõe nenhuma condição a ser cumprida pela associação. Essas contribuições são reconhecidas como receitas no resultado do exercício. (h) Despesas com doações Referem-se a gastos incorridos pela Entidade e são apropriados com base no regime de competência. (i) Resultado financeiro As receitas referem-se às rendas de aplicações financeiras e as despesas referem-se principalmente a comissões bancarias. (j) Imposto de renda e contribuição social e INSS Como sociedade civil sem fins econômicos, a Entidade está isenta do imposto de renda e contribuição social sobre o excesso das receitas em relação às despesas. Consistentemente, também não possui direitos relacionados a benefícios fiscais caso as despesas excedam as receitas. Como entidade beneficente de assistência social certificada, a Entidade está isenta de INSS. (k) Gratuidades, trabalho voluntário, doações e subvenções governamentais A Entidade não recebe recursos por meio de gratuidades, doações e subvenções governamentais. Os trabalhos voluntários identificados pela administração como tendo sido prestados nos exercícios de 2012 e, bem como os seus valores justos, podem ser assim descritos: 8 de 15

financeiras em Diretores 6.564 6.192 Serviços de auditoria 18.000 17.374 24.564 23.566 Esses valores foram reconhecidos na demonstração do superávit na rubrica de receitas, com contrapartida em despesas gerais e administrativas para os honorários de auditoria e em despesas com pessoal para os diretores. O valor justo dos trabalhos voluntários descritos acima foi determinado a partir do valor que a Entidade estaria disposta a pagar a um terceiro para que ele prestasse o mesmo serviço prestado pelos diretores. Nesse sentido a administração fez sua melhor estimativa de valor justo com base em informações como tamanho da equipe de diretores, frequência das reuniões de trabalho dos diretores e salário médio de gerente executiva na Entidade para calcular o custo horário da hora. 3 Caixa e equivalentes de caixa Banco Personnalité Itaú S.A 9.428 32.152 Banco HSBC 8.834 8.932 Banque Transatlantique 1.214 818 Banco Itaú S.A. 171 98.579 Banco Itaú S.A. 700 90.292 Banco Itau S.A. 55.190 53.622 Caixa geral 761 380 Aplicação poupança 250.269 Banque Transatlantique 4.670 4.205 Banco Personnalité Itaú S.A. (aplicação de renda fixa) 57.243 331.237 346.223 9 de 15

financeiras em Caixa: Numerário e valor dos depósitos à vista são para atendimento das necessidades financeiras imediatas da Entidade. Poupança: Valores aplicados no mercado, visando rentabilidade e liquidez, para cumprimento das obrigações assumidas pela Entidade. 4 Empréstimos Empréstimos a funcionários (a) 1.70 2.462 Empréstimos a terceiros (b) 2.435 2.250 2.605 4.712 Empréstimos a funcionários Denize Mariano da Silva 170 170 Suzete Younes Ibrahim 2.292 170 2.462 Empréstimos a terceiros Centro Arminda Marques - CECAMAM 2.000 2.001 Simone Silva Queiroz 250 250 Grupo Coração de Mãe 1.500 2.000 Centro Comunitário Alegria do Saber 686 Inst. Projeto Efraim 2000 2.000 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.001) (4.001) 2.435 2.250 Os empréstimos concedidos a funcionários serão descontados em folha conforme autorização destes. Os empréstimos a terceiros serão recebidos no próximo exercício. 10 de 15

financeiras em 5 Adiantamentos diversos Adiantamentos de férias 253 5.177 O saldo em adiantamentos de férias refere-se ao mês de descontado em folha do exercício seguinte. 6 Despesas antecipadas Saldo referente a seguros pagos antecipadamente, cuja cobertura ocorrerá no próximo exercício. 11 de 15

financeiras em 7 Imobilizado Equipamentos Equipamentos Móveis e Benfeitorias Máquinas e Imobilizado Veículos de informática telefônicos utensílios em imóveis equipamentos total Saldos em de 2010 2.370 14.353 691 3.632 10.073 14 31.134 Aquisição 17.000 17.000 Depreciação (3.503 ) (4.103 ) (201 ) (868 ) (457 ) (14 ) (9.146 ) Saldos em 15.867 10.250 490 2.764 9.616 38.988 Em 1 º de janeiro 15.867 10.250 490 2.764 9.616 38.988 Adições 1.598 1.598 Em Custo 15.867 11.848 490 2.764 9.616 40.586 Depreciação (3.400 ) (3.751 ) (200 ) (635 ) (457 ) (8.443 ) Saldo em 12.467 8.097 290 2.129 9.159 32.142 Taxas anuais de depreciação - % 20 20 10 10 4 12 de 15

financeiras em 8 Impostos a pagar IRRF a recolher 2.571 2.630 PIS a recolher 390 434 INSS a recolher 2.554 3.846 FGTS a recolher 3.117 3.484 IRRF de terceiros 45 13 8.676 10.407 9 Provisões de férias e encargos Provisão de férias 33.588 32.825 Provisão de FGTS sobre férias 2.687 2.704 36.275 35.529 Saldo referente a férias transcorridas e ainda não gozadas, a serem pagas de acordo com o vencimento do período aquisitivo de cada funcionário, bem como o respectivo FGTS. 10 Obrigações com Projetos Obrigações com Projetos (contratos compromissados com projetos específicos) 67.637 84.433 67.637 84.433 Saldo referente a prestação de serviços não relacionados à transações com venda de bens ou utilização por terceiros de ativos da entidade com a expectativa de produzir juros. 13 de 15

financeiras em 11 Contribuições recebidas As contribuições recebidas no período são compostas da seguinte forma: Contribuições recebidas Pessoa física 1.462 5.767 Pessoa jurídica 71.601 282.588 Diretores (1) 6.564 6.192 Serviços de auditoria (1) 18.000 17.374 97.627 311.921 (1) Valor justo dos serviços prestados gratuitamente, divulgados de acordo com a ITG 2002 (Nota 2.1 e 2.2.(k)) 12 Despesas com doações dezembr o Financiamento (12.352) (65.352 ) Políticas públicas (1.164 ) (5.160 ) Assessorias aos grupos (4.037 ) (23.096 ) Administração (6.775 ) (14.963 ) Outros (5.127 ) (11.167 ) (29.455 ) (119.737 ) 13 Despesas financeiras 2012 2011 Despesas bancárias (2.421 ) (2.153 ) IOF (1.159 ) (1.191 ) Despesas de juros (198) (212 ) Variação cambial (140) (312 ) IRRF sobre aplicações financeiras (3.931 ) (7.849 ) (3.868 ) 14 de 15

financeiras em 14 Receitas financeiras Receita de juros 10.504 5.669 Variação cambial 731 742 11.235 6.411 15 Isenções de tributos, trabalhos voluntários, doações e subvenções Tributos isentos (a) (b) (c) A Entidade é isenta de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas IRPJ e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido - CSLL conforme parágrafo primeiro do art. 15 da Lei 9.532 de 10 de de 1997; A Entidade é contribuinte da Contribuição para os Programas de Integração Social - PIS/PASEP, com base na folha de salários conforme inciso IV do art. 13 da MP 2158-35, de 24 de agosto de 2001; A Entidade é isenta da Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com fundamento no inciso X do art. 14 da MP 2158-35, de 24 de agosto de 2001. Apresentamos abaixo os valores dos tributos para os quais a Entidade se considera isenta e que foram calculados como se devido fosse: Déficit do período (10.063) (19.759) Alíquota nominal dos tributos - % 34% 34% Despesa de imposto à alíquota nominal 0 0 Base de cálculo COFINS 73.063 288.355 Alíquota nominal dos tributos - % 7,6% 7,6% Despesa de imposto à alíquota nominal 5.553 21.915 * * * 15 de 15