COSAN S/A 2 Trimestre do Exercício Social de 2017

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Transcrição:

COSAN S/A Relatório de Resultados 2T17 São Paulo, 9 de agosto de 2017 A COSAN S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO (B3: CSAN3) anuncia hoje seu resultado referente ao segundo trimestre (abril, maio e junho) de 2017 (2T17). O resultado é apresentado de forma consolidada, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas internacionais (IFRS). As comparações realizadas neste relatório levam em consideração o 2T17 e 2T16, exceto quando indicado de outra forma. Destaques do 2T17 Cosan alcança EBITDA ajustado proforma de R$ 1,1 bilhão (+11%) e lucro líquido ajustado de R$ 24 milhões. A geração de caixa livre proforma (FCFE) da Cosan, incluindo 50% da Raízen, cresceu e atingiu R$ 613 milhões no período. A alavancagem (dívida líquida/ebitda proforma) ficou estável em 2,1x. A Raízen Combustíveis apresentou EBITDA ajustado de R$ 557 milhões (-7%) com crescimento de 2% do volume total vendido. A Raízen Energia iniciou a safra 2017/18 com 19 milhões de toneladas de cana moída e o EBITDA ajustado atingiu R$ 804 milhões (-4%) no 2T17. A Comgás alcançou EBITDA normalizado de R$ 460 milhões (+38%) com crescimento do volume vendido nos principais segmentos. Sumário Executivo - Cosan Proforma 1 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Receita Líquida 11.636,1 11.420,1 1,9% 11.603,2 0,3% Lucro Bruto 1.036,9 1.500,3-30,9% 1.374,1-24,5% EBITDA 804,2 1.249,9-35,7% 973,8-17,4% EBITDA Ajustado 2 1.126,2 1.014,2 11,0% 1.183,6-4,8% Lucro (Prejuízo) Líquido (76,0) 279,9 n/a 205,3 n/a Lucro Líquido Ajustado 2 24,5 163,3-85,0% 232,5-89,5% CAPEX 424,7 411,0 3,3% 639,0-33,5% Geração de Caixa 3 613,4 41,5 n/a 138,5 n/a Dívida Líquida 4 9.620,0 11.503,6-16,4% 9.396,5 2,4% Alavancagem (Dív Líq/EBITDA LTM)⁵ 2,1x 2,5x -0,4x 2,0x 0,1x Nota 1: Considerando a consolidação de 50% dos resultados da Raízen Combustíveis e Raízen Energia. Nota 2: EBITDA e Lucro Líquido Ajustados excluem os efeitos pontuais incorridos nos trimestres, detalhados na página 5 deste relatório. Nota 3: Geração (Consumo) de Caixa Livre Proforma para acionistas, antes de dividendos pagos (Free Cash Flow to Equity). Nota 4: Inclui as obrigações com acionistas preferencialistas em subsidiárias. Nota 5: Considera Dívida Líquida e EBITDA LTM normalizados pelo efeito do Conta Corrente da Comgás. Teleconferência de Resultados em 10 de agosto de 2017 (quinta-feira) Português - 10h00 (horário de Brasília) Inglês - 11h00 (horário de Brasília) Tel: + 55 11 3193 1001 Tel (BR): + 55 11 3193 1001 + 55 11 2820 4001 + 55 11 2820 4001 Código: COSAN Tel (EUA): +1 786 924 6977 Código: COSAN Relações com Investidores E-mail: ri@cosan.com.br Telefone: +55 11 3897-9797 Website: ri.cosan.com.br 1 de 23

A. Resultado Cosan Consolidado Unidades de Negócio Com o intuito de proporcionar comparabilidade dos resultados em relação aos períodos anteriores, apresentamos informações financeiras consolidadas em base proforma, isto é, consolidação de 100% dos resultados das controladas diretas e 50% dos resultados da controlada em conjunto Raízen Energia e Raízen Combustíveis. Os dados proforma são apresentados com o propósito meramente ilustrativo e não devem ser interpretados como uma representação dos resultados contábeis. As unidades de negócio e a participação societária da Cosan em cada segmento reportável estão assim organizadas: Raízen Combustíveis (50%) Raízen Energia (50%) Comgás (63,1%) Moove (100%) Cosan Corporativo (100%) Distribuição de Combustíveis Açúcar, Etanol e Cogeração Distribuição de Gás Natural Lubrificantes, Óleos Básicos e Especialidades Corporativo e Outros Investimentos As comparações realizadas neste relatório levam em consideração o 2T17 e 2T16, exceto quando indicado de outra forma. Sumário Executivo do 2T17 A economia brasileira vem mostrando alguns sinais de retomada. A inflação e a taxa básica de juros seguem em queda enquanto a taxa de desemprego apresentou o primeiro recuo desde 2014 e a produção industrial cresceu 0,5% nos 6 meses de 2017 na comparação com o mesmo período do ano anterior, maior alta em 4 anos. Apesar da instabilidade politica, o país deu um importante e esperado passo com a aprovação da reforma trabalhista. Cosan S/A Proforma: O EBITDA ajustado alcançou R$ 1,1 bilhão no 2T17 (+11%), com destaque para o melhor resultado normalizado da Comgás. As vendas de gás natural no trimestre apresentaram crescimento nos segmentos industrial, residencial e comercial. Na Raízen Combustíveis, os volumes vendidos cresceram mais uma vez acima do mercado, reflexo da expansão e renovação da rede de postos revendedores. Na Raízen Energia, iniciamos a safra 2017/18 com atraso na moagem e maior concentração de volumes de revenda e trading de açúcar e etanol como parte da estratégia de comercialização para o ano. Na Moove, entregamos um importante crescimento dos volumes vendidos no Brasil e nas operações internacionais, alavancando o EBITDA no trimestre. A geração de caixa para os acionistas (FCFE) da Cosan foi de R$ 613 milhões no 2T17. A alavancagem (dívida líquida/ebitda proforma, Comgás normalizada) se manteve estável em 2,1x ao final do período. Raízen Combustíveis: O EBITDA ajustado do trimestre atingiu R$ 557 milhões, 7% inferior ao do 2T16. O volume vendido cresceu 2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior (3% em relação ao 1T17), enquanto o mercado apresentou retração de 0,5% (base ANP) no 2T17. A expansão de volume vendido no ciclo Otto foi de 4% (5% em gasolina equivalente) enquanto as vendas de diesel da Raízen cresceram 1% na comparação com o 2T16. Diferentemente da dinâmica observada no 2T16, quando os preços de etanol tiveram comportamento atípico, o trimestre foi marcado pela queda acentuada dos preços de etanol, comum no início da safra. Este efeito, combinado com reduções de preço de gasolina e diesel anunciadas pela Petrobrás, gerou perdas de estoque neste trimestre, parcialmente compensadas pelo crescimento do volume vendido e pela eficácia da estratégia de suprimentos e comercialização. Raízen Energia: O EBITDA ajustado do 2T17, excluídos a variação do ativo biológico, o hedge accounting de dívida e o efeito do câmbio nas exportações de açúcar, foi de R$ 804 milhões (-4%), afetado pela priorização de vendas de produtos de terceiros, seguindo a estratégia de comercialização para a safra, parcialmente compensados pelos maiores preços médios de venda. A moagem atingiu 19,2 milhões de toneladas (-14%) devido ao clima mais chuvoso no começo do trimestre e forte base de comparação do ano anterior quando houve antecipação do início da moagem para março de 2016. O TCH foi 81 tons de cana/hectare, frente aos 92 tons de cana/hectare do 2T16, quando havia cana bisada (cana da safra anterior que ficou no campo ao longo da entressafra). O ATR médio no trimestre ficou em 124 kg/ton (+2%), fortalecido pelos investimentos adequados em trato da cana própria, que teve índice 3% superior ao da cana de terceiros. A produção da Raízen segue focada na maximização da produção de açúcar e o mix neste começo de safra atingiu 57% para açúcar (55% no 2T16) e os esforços de melhora de eficiência e redução de custos seguem gerando resultados. Comgás: O EBITDA normalizado pelo efeito da conta corrente regulatória totalizou R$ 460 milhões (+38%) período, positivamente impactado pelo crescimento do dos volumes vendidos e pelas correções das margens em maio de 2016 e 2017. O volume vendido do 2T17 apresentou expansão em quase todos os segmentos, totalizando 5% de aumento entre os trimestres. No segmento industrial, o aumento de 4% nos volumes é explicado pelo maior consumo pontual de alguns setores, bem como retomada gradual da atividade industrial. O volume comercial cresceu 9%, 2 de 23

suportado pela adição de novos clientes nos últimos 12 meses. Já o volume do segmento residencial foi 17% superior, reflexo da expansão da rede de distribuição de gás e aumento do consumo unitário, influenciado pela menor temperatura média do período em comparação ao ano anterior. Moove: O EBITDA do 2T17 alcançou R$ 53 milhões (+94%), reflexo do maior volume vendido em todos os mercados de atuação, principalmente lubrificantes acabados. O volume total vendido cresceu 6% na comparação com o 2T16. Apresentamos a seguir tabelas com as principais métricas operacionais e financeiras dos negócios. Em nosso site de RI (ri.cosan.com.br), na Central de Resultados, está disponível o histórico das informações apresentadas. A partir da página 16 deste relatório, apresentamos todas as informações financeiras e operacionais. Métricas Operacionais e Financeiras Raízen Combustíveis 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Volume Ciclo Otto (Gasolina+Etanol) ('000 m³) 2.941 2.829 4% 2.900 1% Volume Gasolina Equivalente 6 ('000 m³) 2.775 2.633 5% 2.755 1% Volume Diesel ('000 m 3 ) 2.756 2.719 1% 2.625 5% EBITDA Ajustado 7 (R$/m³) 89 97-8% 111-20% EBIT Ajustado 7 (R$/m³) 63 73-14% 87-28% Nota 6: Soma do volume de gasolina e do volume de etanol ajustado pelo coeficiente energético de 0,7221. Nota 7: Exclui efeitos pontuais, conforme detalhado na página 5 deste relatório. Raízen Energia 2T17 2T16 Var.% (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 Cana Moída (MM ton) 19,2 22,4-14% ATR Médio (kg/ton ) 123,6 121,2 2% ATR/ha 10,0 11,1-11% Mix de Produção Açúcar x Etanol 57% x 43% 55% x 45% n/a EBITDA Ajustado 8 (R$ MM) 804 835-4% EBIT Ajustado 8 / ATR Vendido (R$/ton) 120 139-14% Nota 8: Exclui efeitos pontuais, conforme detalhado na página 5 deste relatório. Comgás 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T1 (jan-mar) 2T17x1T1 Volume Total Vendido ('MM m³) - Ex termogeração 1.080 1.032 6 5% 1.008 7 7% EBITDA Normalizado 9 (R$ MM) 460 334 38% 384 20% EBITDA IFRS (R$ MM) 366 641-43% 313 17% Nota 9: Inclui efeito da Conta Corrente Regulatório. Moove 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Volume Total Vendido ('000 m³) 92 87 6% 81 14% EBITDA (R$ MM) 53 27 94% 43 22% 3 de 23

Resultado Cosan Consolidado A seguir, apresentamos o resultado do 2T17 por unidade de negócio para todos segmentos detalhados anteriormente. Todas as informações refletem 100% de seus desempenhos financeiros, independentemente da participação da Cosan. Para fins de reconciliação do EBITDA na coluna Cosan S/A Contábil, os Ajustes e Eliminações refletem as eliminações das operações entre todos os negócios controlados pela Cosan para fins de consolidação. Resultado por Unidade de Negócio Comgás Moove Cosan Corporativo Ajustes e Eliminações Cosan S/A Raízen Combustíveis Raízen Energia 50% Raízen Ajustes e Eliminações Consolidado Proforma 2T17 Receita Líquida 1.359,7 511,5 0,2 0,0 1.871,3 17.264,0 3.105,9 (10.185,0) (420,2) 11.636,2 Custo de Produtos e Serviços (866,8) (354,4) (0,5) (0,0) (1.221,8) (16.499,3) (3.095,9) 9.797,6 420,2 (10.599,2) Lucro Bruto 492,9 157,0 (0,4) - 649,5 764,8 10,0 (387,4) - 1.036,9 Margem Bruta (%) 36,2% 30,7% n/a 0,0% 34,7% 4,4% 0,3% 3,8% 0,0% 8,9% Despesas com Vendas (164,2) (99,9) (0,0) - (264,2) (328,0) (186,4) 257,2 - (521,3) Despesas Gerais e Administrativas (81,1) (21,2) (35,0) - (137,2) (102,4) (128,5) 115,5 - (252,7) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (9,3) (0,3) (35,9) - (45,5) 225,1 (7,7) (108,7) - 63,2 Equivalência Patrimonial - (2,6) 137,2 (97,2) 37,4 - (10,5) 5,2 (40,0) (7,9) Depreciação e Amortização 128,1 19,9 4,1-152,1 162,4 505,5 (334,0) - 486,0 EBITDA 366,3 53,0 70,1 (97,2) 392,1 721,8 182,4 (452,1) (40,0) 804,2 Margem EBITDA (%) 26,9% 10,4% n/a n/a 21,0% 4,2% 5,9% 6,9% Resultado Financeiro (41,2) (4,4) (211,4) - (256,9) (71,2) (98,1) 84,6 - (341,6) IR/CS (70,8) (10,8) 69,4 - (12,2) (143,8) 171,3 (13,8) - 1,5 Participação de não-controladores - - - (46,9) (46,9) (14,6) - 7,3 0,0 (54,2) Lucro (Prejuízo) Líquido 126,2 17,9 (76,0) (144,1) (76,0) 329,9 (249,9) (40,0) (40,0) (76,0) Resultado por Unidade de Negócio Comgás Moove Cosan Corporativo Ajustes e Eliminações Cosan S/A Raízen Combustíveis Raízen Energia 50% Raízen Ajustes e Eliminações Consolidado Proforma 6M17 Receita Líquida 2.505,9 958,2 0,4 0,0 3.464,5 34.962,2 6.019,1 (20.490,7) (715,8) 23.239,3 Custo de Produtos e Serviços (1.586,9) (668,4) (1,6) (0,0) (2.257,0) (33.246,2) (5.328,0) 19.287,1 715,8 (20.828,3) Lucro Bruto 919,0 289,7 (1,3) - 1.207,5 1.716,0 691,1 (1.203,6) - 2.411,0 Margem Bruta (%) 36,7% 30,2% n/a 0,0% 34,9% 4,9% 11,5% 5,9% 0,0% 10,4% Despesas com Vendas (332,0) (187,3) (0,1) - (519,4) (642,1) (330,7) 486,4 - (1.005,8) Despesas Gerais e Administrativas (158,2) (41,4) (74,5) - (274,1) (218,7) (287,3) 253,0 - (527,1) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (9,9) (0,2) (49,3) - (59,4) 179,3 (93,0) (43,1) - (16,2) Equivalência Patrimonial - (4,1) 449,1 (150,7) 294,3 - (47,8) 23,9 (296,4) (26,0) Depreciação e Amortização 260,8 39,6 8,3-308,7 312,6 954,2 (633,4) - 942,1 EBITDA 679,7 96,3 332,3 (150,7) 957,5 1.347,1 886,6 (1.116,9) (296,4) 1.778,0 Margem EBITDA (%) 27,1% 10,1% n/a n/a 27,6% 3,9% 14,7% 5,5% 41,4% 7,7% Resultado Financeiro (82,6) (24,2) (285,2) - (392,0) (243,3) 37,0 103,2 - (495,1) IR/CS (126,5) (13,5) 90,5 - (49,6) (233,2) 93,7 69,7 - (119,3) Participação de não-controladores - - - (78,1) (78,1) (28,3) - 14,1 - (92,2) Lucro (Prejuízo) Líquido 209,7 19,1 129,3 (228,8) 129,3 529,8 63,0 (296,4) (296,4) 129,3 4 de 23

EBITDA e Lucro Líquido ajustados Abaixo, apresentamos uma descrição de ajustes por linha de negócio, seguindo os seguintes critérios: Raízen Combustíveis: (i) efeitos de venda de ativos e (ii) ganhos/perdas pontuais quando aplicável. o Efeitos pontuais dos períodos: 2T17: (i) Recuperação fiscal e (ii) efeito de eliminação entre a Raízen Combustíveis e a Raízen Energia. 1T17: (i) Efeito líquido de provisão para uso de créditos fiscais e (ii) efeito de eliminação entre a Raízen Combustíveis e a Raízen Energia. 2T16: Recuperação fiscal. Raízen Energia: (i) variação do ativo biológico, (ii) impactos de hedge accounting dívida, (iii) ajuste do efeito câmbio no açúcar e (iv) ganhos/perdas pontuais quando aplicável. o Efeitos pontuais dos períodos: 2T17: Resultado não realizado entre Raízen Energia e Raízen Combustíveis. 1T17: Provisão para perda de investimentos em logística e reversão de resultado não realizado entre Raízen Energia e Raízen Combustíveis. Comgás: efeito da conta corrente regulatória. EBITDA Ajustado 2T17 2T16 Var. % 1T17 Var. % R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 EBITDA Proforma 804,2 1.249,9-35,7% 973,8-17,4% Raízen Combustíveis (50%) (82,5) (32,3) n/a 28,2 n/a Vendas de Ativos (8,4) (18,3) -54,0% 12,9 n/a Efeitos Pontuais (74,1) (14,0) n/a 15,3 n/a Raízen Energia (50%) 311,0 103,6 n/a 110,7 n/a Variação do Ativo Biológico 165,9 47,9 n/a (44,1) n/a Hedge Accounting - Dívida 45,9 - n/a 55,1-16,7% Ajuste do efeito câmbio no açúcar 89,3 55,7 60,5% 87,1 2,6% Efeitos Pontuais 9,9 - n/a 12,8-22,1% Comgás - Conta Corrente Regulatório (100%) 93,5 (307,0) n/a 70,9 32,0% EBITDA Proforma Ajustado 1.126,2 1.014,3 11,0% 1.183,6-4,8% Lucro Líquido Ajustado 2T17 2T16 Var. % 1T17 Var. % R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Lucro (Prejuízo) Líquido (76,0) 279,9 n/a 205,3 n/a Raízen Combustíveis (50%) (54,4) (21,3) n/a 18,6 n/a Vendas de Ativos (5,6) (12,1) -54,0% 8,5 n/a Efeitos Pontuais (48,9) (9,2) n/a 10,1 n/a Raízen Energia (50%) 116,0 31,6 n/a (20,7) n/a Variação do Ativo Biológico 109,5 31,6 n/a (29,1) n/a Efeitos Pontuais 6,6 - n/a 8,4-22,1% Comgás - Conta Corrente Regulatório (100%) 39,0 (126,9) n/a 29,3 33,0% Lucro Líquido (Prejuízo) Ajustado 24,5 163,3-85,0% 232,5-89,5% 5 de 23

B. Resultado por Unidade de Negócio B.1 Raízen Combustíveis Cosan S/A Relatório de Resultados Ainda que alguns fundamentos da economia tenham apresentado alguma melhora desde o início do ano, o consumo total de combustíveis no país (base ANP) ainda apresentou retração de 0,5% no 2T17, quando comparado ao 2T16. As vendas de diesel seguem pressionadas e caíram 2% no período. No ciclo-otto (gasolina + etanol), entretanto, as vendas cresceram 1,0% no período (3% em gasolina equivalente), quando comparados ao mesmo período de 2016, refletindo o aumento da produção e novos licenciamentos de veículos leves. Na Raízen Combustíveis, as vendas superaram novamente a media do mercado, reflexo da consistência da estratégia de crescimento com foco continuo no relacionamento de longo prazo com a rede de postos revendedores. O volume vendido no ciclo-otto cresceu 4% no 2T17 quando comparado ao 2T16 (+1% versus 1T17). Na mesma comparação em gasolina equivalente, o volume foi 5% superior (em linha com o 1T17), refletindo o maior volume vendido de gasolina (+10%) frente ao etanol (-15%) em razão da maior competitividade do produto. O volume de diesel vendido pela Raízen cresceu 1% frente ao 2T16 (5% versus 1T17) seguindo a tendência dos últimos trimestres. O segmento de aviação foi mais uma vez impactado pela redução de 2% (base ANAC) no número de decolagens e apresentou queda de 6% (-4% versus 1T17) do volume vendido. O volume total vendido da Raízen no 2T17 cresceu 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior (+3% versus 1T17). Volumes Vendidos 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 000 m³ (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Volume Total 10 6.273 6.158 1,9% 6.115 2,6% Etanol 600 707-15,1% 524 14,5% Gasolina 2.341 2.122 10,3% 2.376-1,5% Diesel 2.756 2.719 1,4% 2.625 5,0% Aviação 494 526-5,9% 517-4,3% Outros 81 84-3,6% 72 12,2% Nota 10: Exclui vendas para outras distribuidoras conforme metodologia SINDICOM. A receita líquida da Raízen Combustíveis atingiu R$ 17,3 bilhões no 2T17, aumento de 5% comparado ao mesmo período do ano anterior, reflexo do maior volume vendido, principalmente gasolina. No trimestre, a receita líquida foi impactada por R$ 49 milhões de rebate (R$ 43 milhões no 2T16), referente a descontos na venda de combustíveis pelo atingimento de metas. O custo dos produtos vendidos cresceu no trimestre (+5%), totalizando R$ 16,5 bilhões, em função também do maior volume, e de maiores custos logísticos em função da estratégia de suprimentos da Raízen. As despesas com vendas, gerais e administrativas atingiram R$ 430 milhões (+3%) no trimestre, em função do maior volume vendido, parcialmente compensado por menor despesa com pessoal. A linha de outras receitas (despesas) operacionais, ajustada pelos ganhos pontuais de (i) R$ 156 milhões referente a uma recuperação fiscal e (ii) R$ 17 milhões referentes a venda de ativos, atingiu R$ 52 milhões no 2T17. O EBITDA ajustado atingiu R$ 557 milhões (-7%) no 2T17, função da base atipicamente forte de comparação observada no 2T16. A maior exposição da Raízen Combustíveis ao etanol no seu mix de vendas faz com que os segundos trimestres sejam sazonalmente mais fracos quando comparados aos demais trimestres do ano devido a usual queda de preços do produto no início da safra de cana-de-açúcar, efeito que teve uma inflexão atípica no ano passado. Neste trimestre, esta dinâmica foi acentuada pelas reduções de preços de gasolina pela Petrobras. A redução dos preços de etanol, gasolina e diesel causou perdas mais acentuadas de inventário neste trimestre. Este efeito foi parcialmente compensado pelo crescimento do volume vendido, bem como pela continuidade dos ganhos oriundos da estratégia de suprimentos e comercialização. O EBIT ajustado, que inclui a depreciação e amortização de investimentos em infraestrutura, renovação e expansão da rede de postos revendedores, foi de R$ 394 milhões (-12%). Na comparação com o 1T17, o EBITDA e EBIT ajustados foram, respectivamente, 18% e 26% inferiores. EBITDA 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 EBITDA 721,8 661,3 9,2% 625,3 15,4% Venda de Ativos (16,8) (36,6) -54,0% 25,9 n/a Outros efeitos não recorrentes (148,1) (28,0) n/a 30,6 n/a EBITDA Ajustado 556,8 596,7-6,7% 681,8-18,3% EBIT 559,4 512,6 9,1% 475,1 17,7% EBIT Ajustado 394,4 448,1-12,0% 531,6-25,8% O CAPEX totalizou R$ 202 milhões no trimestre (-10%), impactado por uma menor concentração de investimentos em expansão e renovação da rede de postos revendedores, mas em linha com o plano anual. A rede de postos Shell encerrou o 2T17 com 6.068 postos. 6 de 23

B.2 Raízen Energia O 2T17 marca o início do ano-safra 2017/18 da Raízen. Diferentemente do observado no ano safra anterior, quando a colheita teve início antecipado em março, neste ano a produção foi iniciada apenas em meados de abril. Além disso, os primeiros meses da safra brasileira na região centro-sul foram afetados por maiores volumes de chuvas. Apesar do avanço da colheita em junho, a moagem na região centro-sul no primeiro trimestre da safra foi 8% menor que o mesmo período do ano anterior. A concentração de ATR ficou estável em 123 kg/ton. O mix de produção destinado ao açúcar cresceu de 43% para 47% do volume produzido, estimulado pelo melhor preço da commodity (contratos NY#11). Na Raízen Energia, a moagem atingiu 19,2 milhões de toneladas durante o 2T17 (-14%), redução explicada pelo clima mais chuvoso no começo do trimestre e pela forte base de comparação do ano anterior em razão da antecipação da moagem. O TCH foi de 81 tons de cana/hectare, frente as 92 tons de cana/hectare do 2T16, quando havia um volume maior de cana bisada (cana da safra anterior que ficou no campo ao longo da entressafra). O ATR médio no trimestre ficou em 124 kg/ton (+2%), fortalecido pelos investimentos adequados em trato da cana própria, resultando em um índice 3% superior ao da cana de terceiros. A produção da Raízen segue focada na maximização de açúcar e o mix neste começo de safra atingiu 57% para açúcar (versus 55% no 2T16). A receita líquida ajustada do 2T17 foi de R$ 3,4 bilhões (+23%), refletindo o maior volume vendido, principalmente de etanol, que foi 26% superior no período, com destaque para a performance no mercado doméstico. Os efeitos em volume e receita líquida para os principais produtos no trimestre foram: Açúcar: A receita líquida ajustada cresceu (+22%) atingindo R$ 1,5 bilhão, em função do aumento de 7% do volume vendido e melhores preços médios ajustados (R$ 1.431/ton, +13% versus o 2T16). Vale ressaltar que houve maior concentração de revenda no trimestre uma vez que o atraso na moagem reduziu a produção e portanto a disponibilidade de produtos próprios. Etanol: A receita líquida alcançou R$ 1,6 bilhão (+28%) explicada pelo maior volume vendido (+26%) e maior preço médio realizado no período ( R$ 1.678/m³,+2%), em linha com os preços praticados no mercado (base ESALQ). No caso do etanol, a concentração e priorização de revenda e trading foi ainda mais expressiva, reflexo da menor produção e estratégia de comercialização para a safra. Cogeração: A receita líquida pela venda de energia atingiu R$ 199 milhões (+31%), efeito do aumento tanto de volume (+10%) quanto de preços - R$ 220/MWh (+19%). Composição das Vendas 2T17 2T16 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 Receita Líquida Ajustada 3.376,3 2.754,2 22,6% Venda de Açúcar 1.491,9 1.226,6 21,6% Mercado Interno 315,4 267,4 17,9% Mercado Externo 11 1.176,5 959,2 22,6% Venda de Etanol 1.614,7 1.262,3 27,9% Mercado Interno 1.140,9 468,8 n/a Mercado Externo 473,8 793,5-40,3% Cogeração de Energia 198,7 151,4 31,2% Outros Produtos e Serviços 71,0 113,8-37,6% Ajuste de Hedge Accounting - Dívida (91,7) - n/a Ajuste do efeito câmbio no açúcar (178,6) (111,3) 60,5% Receita Líquida 3.105,9 2.642,9 17,5% Nota 11: Receita líquida ajustada de açúcar ME inclui o efeito do Hedge Accounting dívida e do efeito do hedge do câmbio nas exportações do açúcar. Açúcar ( 000 ton) Volumes Vendidos 2T17 x 2T16 Etanol ( 000 m³) Estoque de Açúcar Estoque de Etanol 30/06/2017 30/06/2016 Var.% 31/03/2017 Var.% 30/06/2017 30/06/2016 Var.% 31/03/2017 Var.% '000 ton 514 498 3,2% 216 n/a '000 m³ 432 357 21,0% 179 n/a R$ MM 487 449 8,3% 211 n/a R$ MM 658 479 37,2% 303 n/a R$/ton 947 902 5,0% 978-3,2% R$/m³ 1.522 1.343 13,4% 1.694-10,1% O custo dos produtos vendidos no 2T17 totalizou R$ 3,1 bilhões, 40% superior ao mesmo trimestre do ano anterior, consequência do maior volume total de vendas no período, e, principalmente, pela maior concentração de volumes de revenda e trading, que possuem maior custo unitário. Já o custo caixa unitário dos produtos próprios, em açúcar equivalente, cresceu 4% (R$ 620/ton), impactado diretamente pelo aumento do CONSECANA (+5%), indicador que afeta os custos de 7 de 23

arrendamento de terras e compra de cana de fornecedores. Excluindo o efeito do CONSECANA, o custo caixa unitário ficou em linha com o 2T16, refletindo o continuo foco em eficiência na operação agrícola e industrial. Custo dos Produtos Vendidos 2T17 2T16 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 Custo Caixa Unitário 12 (R$/ton) (619,7) (597,1) 3,8% Custo Caixa Unitário 12 ex CONSECANA (R$/ton) (596,7) (597,1) -0,1% Nota 12: Custo caixa de volumes próprios, exclui depreciações e amortizações de plantio, trato cultural, agrícola, industrial e manutenção de entressafra. As despesas com vendas, gerais e administrativas atingiram R$ 315 milhões (+7%) no 2T17, aumento devido às maiores despesas com vendas como consequência do maior volume vendido e a concentração de despesas gerais e administrativas no trimestre. O EBITDA ajustado do trimestre foi de R$ 804 milhões (-4%), afetado pelos menores volumes próprios vendidos de açúcar (-4%) e de etanol (-24%) no período, dada a estratégia de comercialização para a safra, parcialmente compensados pelo maior preço médio de venda de açúcar em Reais. A partir do 2T17, passamos a incluir uma linha de ajuste no EBITDA denominada Efeito câmbio açúcar com o objetivo de incluir no resultado operacional o impacto do câmbio efetivamente utilizado para proteção das exportações do açúcar, inclusive para o período de comparação no ano anterior. A valorização do Real frente ao dólar afetou negativamente o EBITDA contábil do período uma vez que a receita reconhecida nas exportações de açúcar reflete o câmbio efetivo da data do embarque ao longo do trimestre. Em contrapartida, destacamos que R$ 179 milhões que foram reconhecidos no resultado financeiro até a data (incluindo trimestres anteriores) referentes aos instrumentos de proteção de câmbio contratados para fixação da receita em Reais, valor que incluímos no EBITDA ajustado conforme destacado na tabela de EBITDA abaixo. A taxa de câmbio média fixada para os embarques foi de R$ 3,88/USD, comparada a uma taxa média de câmbio realizada (PTAX) de R$ 3,20/USD. Cabe destacar que a fixação de preços de açúcar na Raízen é feita em Reais, ou seja, hedge de commodity e de moeda. Os ajustes no EBITDA do 2T17 foram: (i) R$ 332 milhões de variação negativa do ativo biológico, dado o menor CONSECANA projetado, (ii) R$ 92 milhões de impacto negativo de hedge accounting de dívida, (iii) R$ 179 milhões de efeito negativo do câmbio designado para proteção das exportações de açúcar(destacado acima) e (iv) R$ 20 milhões de resultado não realizado entre Raízen Energia e Raízen Combustíveis. EBITDA e EBIT 2T17 2T16 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 EBITDA 182,4 627,5-70,9% (-) Variação do Ativo Biológico 331,7 95,8 n/a (-) Hedge Accounting - Dívida 91,7 - n/a (-) Efeito do câmbio no açúcar 178,6 111,3 60,5% (-) Efeito Pontual de lucro não realizado 19,9 - n/a EBITDA Ajustado 804,4 834,7-3,6% Margem EBITDA Ajustado (%) 25,9% 31,6% -0,2 p.p. EBIT (312,6) 99,0 n/a EBIT Ajustado 309,3 306,2 1,0% A posição de volumes e preços de açúcar fixados com tradings ou via instrumentos financeiros derivativos, em Dólar Americano e convertido para Reais, até 30 de junho de 2017, respectivamente, são resumidas como segue: Sumário das Operações de Hedge em 30/06/2017 13 Açúcar 2017/2018 2018/2019 Volume ('000 ton) 2.107,9 329,3 Preço Médio 14 ( R$/lb) 69,5 70,0 Preço Médio ( US$/lb) 17,8 18,4 Nota 13: Cobertura de hedge leva em consideração os anos-safra com término em 31/03/2018 e 31/03/2019. Nota 14: O preço em cr$/lb considera a proteção cambial de instrumentos financeiros, já a receita líquida é contabilizada pela taxa de câmbio realizada no período. O CAPEX do trimestre alcançou R$ 421 milhões (+18%), reflexo principalmente do (i) maior dispêndio em manutenção impactado pela entressafra mais longa na comparação com o ano anterior, (ii) aceleração de investimentos mandatórios em projetos relacionados à saúde, segurança e meio ambiente (SSMA) e Sustaining e (iii) maior gasto com mecanização, devido à antecipação de renovação de equipamentos agrícolas. CAPEX 2T17 2T16 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 CAPEX Total 421,0 357,7 17,7% CAPEX Manutenção 292,0 260,4 12,2% Ativos Biológicos 244,9 235,7 3,9% Manutenção de Entressafra 47,2 24,7 91,2% CAPEX Operacional 60,6 27,1 n/a SSMA e Sustaining 22,3 6,5 n/a Mecanização 37,4 20,4 82,9% Industrial 0,9 0,2 n/a CAPEX de Projetos 68,3 70,2-2,7% Cogeração e Expansão 26,4 23,1 14,0% Outros Projetos 41,9 47,1-11,0% 8 de 23

B.3 Comgás A Comgás encerrou o segundo trimestre de 2017 com um aumento de 5% do volume de vendas de gás natural (ex termogeração), apresentando crescimento em todos os segmentos. No industrial, o aumento da demanda em segmentos específicos da indústria e a retomada gradual da atividade econômica suportou crescimento de 4% do volume vendido no 2T17 quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O volume comercial cresceu 9% e reflete a adição de novos clientes nos últimos 12 meses, em linha com a estratégia de ampliar utilizações utilização do gás no segmento. Já o volume residencial foi 17% superior, suportado pela expansão da base de clientes (106 mil novos clientes adicionados nos últimos 12 meses) e aumento do consumo unitário devido à temperatura média mais baixa no período, em comparação ao ano anterior. Volumes Vendidos 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 000 m³ (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Venda de Gás Total 1.081.314 1.050.782 2,9% 1.008.246 7,2% Venda de Gás - Ex Termogeração 1.080.012 1.032.252 4,6% 1.008.246 7,1% Residencial 70.913 60.764 16,7% 47.440 49,5% Comercial 36.369 33.366 9,0% 32.530 11,8% Industrial 854.276 820.174 4,2% 812.254 5,2% Cogeração 68.435 69.543-1,6% 67.886 0,8% Automotivo 50.018 48.404 3,3% 48.136 3,9% Termogeração 1.302 18.530-93,0% 0 n/a A receita líquida atingiu R$ 1,4 bilhão (-9%) no 2T17, refletindo maiores volumes e o reajuste das tarifas definida pelas portarias da ARSESP. Vale destacar que estes movimentos ocorreram em virtude da dinâmica do custo de gás e saldo de conta corrente regulatória, sem impactar as margens normalizadas da Companhia. Os custos totais somaram R$ 867 milhões (+19%) no trimestre devido ao aumento do custo unitário do gás em conjunto com o aumento de volume vendido. As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 245 milhões, em linha com 2T16, reflexo das eficiências obtidas ao longo dos últimos 12 meses e sazonalidade dos gastos, absorvendo a inflação do período. O EBITDA normalizado pela conta corrente regulatória atingiu R$ 460 milhões (+38%) no período, positivamente impactado pelo maior volume e pela correção das margens pela inflação em maio de 2016 e 2017 (9,8% e 2,6%, respectivamente). O EBITDA IFRS atingiu R$ 366 milhões (-43%), seguindo a mecânica da devolução da conta corrente regulatória. A conta corrente regulatória encerrou o 2T17 com saldo de R$ 268 milhões a favor dos clientes, com da devolução de R$ 86 milhões no período. EBITDA 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 EBITDA Normalizado 459,8 334,3 37,5% 384,3 19,7% Margem EBITDA Normalizado (%) 33,8% 22,4% 11,4 p.p 33,5% 0,3 p.p EBITDA IFRS 366,3 641,3-42,9% 313,4 16,9% Margem EBITDA IFRS (%) 26,9% 42,9% -16,0 p.p. 27,3% -0,4 p.p. Os investimentos totalizaram R$ 106,7 milhões no 2T17 focados em iniciativas ligadas à expansão da rede de distribuição e aumento da base de clientes. O relatório de resultados completo da Comgás encontra-se disponível no site: ri.comgas.com.br. Apresentamos também, na página 23 deste relatório, a reconciliação contábil da visão Cosan para visão Comgás do EBITDA e do Lucro Líquido. 9 de 23

B.4 Moove (Lubrificantes) A Moove apresentou crescimento do volume de vendas em todos os mercados de atuação no 2T17, reflexo da estratégia comercial da companhia, focada no aumento da base de clientes e da participação no mercado de montadoras no país, além do lançamento de novos produtos. A performance das vendas de lubrificantes acabados no Brasil e nos demais países da América do Sul (Bolívia, Uruguai e Paraguai) foi ainda melhor, impulsionando 6% de crescimento no volume total. A receita líquida do 2T17 foi de R$ 511 milhões (+5%) e reflete o maior volume vendido com melhor mix de vendas, gerando uma importante expansão do EBITDA que atingiu R$ 53 milhões (+94%). EBITDA 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 EBITDA 53,0 27,3 94,1% 43,3 22,3% Margem EBITDA (%) 10,4% 5,6% 4,8 p.p 9,7% 0,7 p.p B.5 Cosan Corporativo O resultado do segmento Cosan Corporativo representa a estrutura corporativa da Cosan, ou seja, despesas com serviços de consultorias diversas e despesas com pessoal (salários, encargos e indenizações), além de efeitos resultantes de demandas judiciais diversas, incluindo as oriundas dos negócios contribuídos à Raízen anteriores a sua formação, bem como outros investimentos. Despesas e EBITDA 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Despesas Gerais e Administrativas (35,0) (41,1) -14,9% (39,6) -11,8% Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (35,9) (18,4) 94,9% (13,4) n/a Efeitos Pontuais - - n/a - n/a Outras (35,9) (18,4) 94,9% (13,4) n/a EBITDA Ex-Equivalência Patrimonial (67,1) (63,2) 6,2% (49,7) 34,9% (+) Equivalência Patrimonial 137,2 422,9-67,6% 312,0-56,0% EBITDA 70,1 359,7-80,5% 262,2-73,3% As despesas gerais e administrativas do Corporativo totalizaram R$ 35 milhões (-15%) no 2T17, em linha com as despesas esperadas para o ano. As outras despesas operacionais, compostas por despesas jurídicas e consultorias no trimestre, foram de R$ 36 milhões (+95%) no período em virtude de uma maior concentração de gastos no período. 10 de 23

C. Demais Linhas do Resultado Consolidado (exclui Raízen) Resultado Financeiro Resultado Financeiro 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% R$ MM (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 Custo da Dívida Bruta (293,4) (239,3) 22,6% (169,6) 73,0% Bônus Perpétuos (91,5) (114,8) -20,3% 11,9 n/a Juros de Dívidas Bancárias (202,0) (124,5) 62,3% (181,5) 11,2% Rendimento de Aplicações Financeiras 101,2 77,3 30,9% 107,6-6,0% (=) Juros da Dívida Líquida (192,3) (162,0) 18,7% (62,0) n/a Outros Encargos e Variações Monetárias (56,5) (83,8) -32,6% (61,0) -7,4% Despesas Bancárias, Fees e Outros (8,2) (10,8) -24,1% (12,1) -32,4% Resultado Financeiro (256,9) (256,6) 0,2% (135,0) 90,3% As despesas financeiras líquidas do 2T17 foram de R$ 257 milhões, em linha com o mesmo período do ano anterior. As despesas com juros da dívida (que inclui juros, variação cambial e resultado de derivativos) aumentou em R$ 30 milhões (+19%), impactadas principalmente pelo aumento na linha de juros de dívidas bancárias, uma vez que esta linha foi afetada positivamente por um ganho líquido pontual de R$ 80 milhões referente ao processo de reestruturação das dívidas da Cosan realizada no 2T16. Na comparação com o 1T17, a principal variação foi relacionada à variação cambial dos Bônus Perpétuos. O custo médio ponderado das dívidas da Cosan S/A (excluindo Raízen) no 2T17 foi equivalente a 108% do CDI. O rendimento de aplicações financeiras cresceu R$ 24 milhões, refletindo o maior saldo médio de caixa entre os períodos parcialmente compensado pela menor taxa de juros. As despesas com outros encargos e variações monetárias caíram 33% para R$ 56 milhões no 2T17 em razão, principalmente, do menor saldo das obrigações com acionistas preferencialistas em subsidiárias no período, bem como a menor taxa de atualização monetária destas obrigações. Imposto de Renda e Contribuição Social Segue abaixo composição das despesas com IR/CS do 2T17 por unidade de negócio. Imposto de Renda e Contribuição Social R$ MM Comgás Moove Cosan Corporativo Ajustes e Eliminações Consolidado Contábil Lucro Operacional antes do IR/CS 197,0 28,7 (145,4) (97,2) (16,9) Alíquota Nominal de IR/CS (%) -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% -34,0% Despesa Teórica IR/CS (67,0) (9,8) 49,4 33,1 5,8 Diferenças Permanentes não tributáveis / Equivalência Patrimonial 0,9 0,7 20,6 (33,1) (10,9) Diferença de base lucro real e presumido - - 0,0-0,0 Outros (4,7) (1,7) (0,7) - (7,1) Despesa Efetiva de IR/CS (70,8) (10,8) 69,4 - (12,2) Alíquota Efetiva de IR/CS (%) -35,9% -37,5% -47,7% 0,0% 72,2% Despesas (Receita) com IR/CS (70,8) (10,8) 69,4 - (12,2) Corrente (49,4) (1,0) (9,0) - (59,4) Alíquota Efetiva - Imposto Corrente (%) -25,1% -3,4% 6,2% 0,0% n/a Diferido (21,4) (9,8) 78,4-47,2 Lucro (Prejuízo) Líquido A Cosan apresentou prejuízo de R$ 76 milhões no 2T17, frente ao lucro líquido de R$ 280 milhões reportado no 2T16, reflexo principalmente o menor resultado contábil: (i) da Raízen Energia, afetado principalmente pelo impacto não caixa da variação do ativo biológico e (ii) da Comgás, impactado pela mecânica de devolução do conta corrente regulatório. Adicionalmente, vale ressaltar que o resultado líquido do trimestre foi negativamente impactado por efeitos não recorrentes nos negócios, conforme mencionado na seção EBITDA e Lucro Líquido ajustados deste relatório. O lucro líquido ajustado por estes efeitos extraordinários seria de R$ 25 milhões versus R$ 163 milhões no trimestre anterior. 11 de 23

D. Empréstimos e Financiamentos A dívida bruta consolidada proforma da Cosan (excluindo o PESA da Raízen Energia) atingiu R$ 14,3 bilhões (+4%) no 2T17, refletindo a captação de R$ 1,0 bilhão na Raízen Energia com a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) em maio de 2017. A alavancagem proforma da Cosan (incluindo as obrigações com acionistas preferencialistas) foi de 2,1x Dívida Líquida/EBITDA (considerando o EBITDA proforma dos últimos 12 meses). Se considerarmos a normalização do resultado da Comgás pelo efeito da conta corrente regulatório, a alavancagem permaneceria em 2,1x. O endividamento líquido bancário proforma, que exclui obrigações com acionistas preferencialistas, foi de R$ 8,2 bilhões no trimestre. Empréstimos e Financiamentos 2T17 R$ MM Comgás Moove Cosan Corporativo Cosan S/A Raízen Energia Raízen Combustíveis Cosan S/A Proforma Saldo inicial de dívida líquida Proforma 1.584,6 367,0 2.288,1 4.239,7 2.905,4 442,3 7.587,3 Caixa e Equivalente de Caixa e TVM 2.012,4 82,4 2.010,8 4.105,6 1.718,8 258,9 6.083,3 Endividamento Bruto 3.597,0 449,4 4.298,9 8.345,3 4.624,2 701,2 13.670,7 Itens com impacto caixa (147,9) (132,6) (30,1) (310,6) 307,0 (6,8) (10,4) Captação - - 44,8 44,8 559,2-603,9 Amortização de principal (136,9) (115,6) (33,4) (285,9) (154,5) (2,0) (442,4) Amortização de juros (24,2) (3,4) (36,7) (64,3) (97,7) (4,8) (166,7) Derivativos 13,2 (13,6) (4,7) (5,2) - - (5,2) Itens sem impacto caixa 98,6 24,9 186,3 309,7 220,5 (75,7) 454,5 Provisão de juros (accrual) 57,9 4,1 82,0 144,0 78,8 4,7 227,5 Variação monetária e ajuste de MTM dívida 33,9 15,2 68,6 117,7 15,6 6,7 140,0 Variação cambial líquida de derivativos 6,8 5,5 35,6 48,0 126,0 (87,0) 87,0 Saldo final de endividamento bruto 3.547,6 341,7 4.455,1 8.344,4 5.151,6 618,8 14.114,8 Caixa e Equivalente de Caixa e TVM 2.177,0 90,0 1.537,1 3.804,1 2.023,4 198,6 6.026,1 Saldo final de dívida líquida Proforma 1.370,6 251,6 2.918,0 4.540,3 3.128,3 420,2 8.088,7 Obrigações com acionistas preferencialistas em subsidiárias - - 1.531,2 1.531,2 - - 1.531,2 Dívida bancária líquida proforma e obrigações de acionistas preferencialistas em subsidiárias 1.370,6 251,6 4.449,3 6.071,5 3.128,3 420,2 9.620,0 E. Reconciliação da Variação da Dívida Líquida Demonstração de Fluxo de Caixa 2T17 Cosan Combinado Cosan S/A Comgás Moove Eliminações Cosan S/A Eliminações R$ MM Corporativo Raízen Proforma Saldo Inicial de Dívida Líquida (1.584,6) (367,0) (2.288,1) - (4.239,7) (3.347,7) - (7.587,3) Saldo Final de Dívida Líquida (1.370,6) (251,6) (2.918,0) - (4.540,3) (3.548,5) - (8.088,7) Variação da dívida liquida 214,0 115,4 (630,0) - (300,6) (200,8) - (501,4) Itens sem efeito caixa 98,6 24,9 186,3-309,7 144,8-454,5 Provisão de juros (accrual) 57,9 4,1 82,0-144,0 83,5-227,5 Variação monetária e ajuste de MTM da dívida 33,9 15,2 68,6-117,7 22,3-140,0 Variação cambial, líquida de derivativos 6,8 5,5 35,6-48,0 39,0-87,0 Variação da dívida líquida caixa 312,5 140,3 (443,7) - 9,1 (56,0) - (446,9) Reconciliação geração/(consumo) da dívida líquida caixa EBITDA 366,3 53,0 70,1 (97,2) 392,1 452,1 (40,0) 804,2 Efeitos não caixa no EBITDA 26,3 9,1 (121,5) 97,2 11,2 102,9 40,0 154,2 Variação de Ativos e Passivos (26,0) 17,9 27,8-19,7 (123,7) - (104,0) Resultado financeiro operacional 47,5 (0,1) 27,2-74,7 72,5-147,1 Fluxo de Caixa Operacional 414,2 80,0 3,6-497,7 503,9-1.001,6 CAPEX (102,7) (5,0) (1,5) - (109,2) (285,4) - (394,6) Outros 1,1 (0,2) (3,8) - (2,9) 23,9-21,0 Fluxo de Caixa de Investimento (101,6) (5,2) (5,2) - (112,1) (261,5) - (373,6) Outros Efeitos ex Dívida (0,0) 62,3 (67,5) (0,0) (5,2) (1,5) - (6,7) Aporte de acionistas não controladores - - - - - (0,0) - (0,0) Dividendos recebidos - - 299,3-299,3 - (296,8) 2,6 Cosan S.A. - - (686,4) - (686,4) - 296,8 (389,7) Comgás - - - - - - - - Raízen - - - - - (305,3) - (305,3) Dividendos Pagos - - (686,4) - (686,4) (305,3) 296,8 (695,0) Impacto da variação cambial nos saldos de caixa e equivalente de caixa - 3,2 12,6-15,8 8,6-24,4 Variação da dívida líquida caixa 312,5 140,3 (443,7) (0,0) 9,1 (56,0) - (446,9) 12 de 23

F. Reconciliação do Fluxo de Caixa Apresentamos abaixo as informações necessárias para reconciliação da geração (consumo) de caixa liquido para o acionista (FCFE) em base contábil ( Cosan S/A ) e em base proforma ( Consolidado Proforma ) que leva em consideração as informações de 50% da Raízen. Demonstração do Fluxo de Caixa 2T17 2T16 R$ MM Comgás Moove Cosan Eliminaçõe Cosan S/A Combinad Cosan S/A Cosan S/A Eliminações Corporativo s o Raízen Proforma Proforma Var.% EBITDA 366,3 53,0 70,1 (97,2) 392,1 452,1 (40,0) 804,2 1.249,9-35,7% Efeitos não caixa no EBITDA 26,3 9,1 (121,5) 97,2 11,2 102,9 40,0 154,2 96,8 59,2% Variação de Ativos e Passivos (26,0) 17,9 27,8-19,7 (123,7) - (104,0) (559,6) -81,4% Resultado financeiro operacional 47,5 (0,1) 27,2-74,7 72,5-147,1 71,4 n/a Fluxo de Caixa Operacional 414,2 80,0 3,6-497,7 503,9-1.001,6 858,6 16,7% CAPEX (102,7) (5,0) (1,5) - (109,2) (285,4) - (394,6) (408,5) -3,4% Outros 1,1 (0,2) (3,8) - (2,9) 23,9-21,0 (117,8) n/a Fluxo de Caixa de Investimento (101,6) (5,2) (5,2) - (112,1) (261,5) - (373,6) (526,3) -29,0% Captação de dívida - - 44,8-44,8 559,2-603,9 2.277,7-73,5% Amortização de principal (136,9) (115,6) (33,4) - (285,9) (156,5) - (442,4) (2.340,3) -81,1% Amortização de juros (24,2) (3,4) (36,7) - (64,3) (102,6) - (166,8) (222,2) -24,9% Derivativos 13,2 (13,6) (4,7) - (5,2) - - (5,2) (49,1) -89,5% Outros (0,0) 62,3 (67,5) (0,0) (5,2) (1,4) - (6,6) 40,9 n/a Fluxo de Caixa de Financiamento (147,9) (70,3) (97,5) (0,0) (315,8) 298,7 - (17,1) (292,9) 94,1 Dividendos recebidos - - 299,3-299,3 - (296,8) 2,6 2,2 16,7% Caixa livre para os acionistas (FCFE) 164,6 4,4 200,1 (0,0) 369,1 541,0 (296,8) 613,4 41,5 n/a Cosan S.A. - - (686,4) - (686,4) - 296,8 (389,7) (289,1) 34,8% Comgás - - - - - - - n/a Raízen - - - - - (305,3) - (305,3) (199,1) 53,4% Dividendos Pagos - - (686,4) - (686,4) (305,3) 296,8 (695,0) (488,2) 42,4% Impacto da variação cambial nos saldos de caixa e equivalente de caixa Caixa líquido gerado (consumido) no período - 3,2 12,6-15,8 8,6-24,4 (41,4) n/a 164,6 7,6 (473,8) (0,0) (301,5) 244,2 - (57,3) (488,1) -88,3% Demonstração de Fluxo de Caixa R$ MM Raízen Energia Raízen Combustíveis Fluxo de Caixa Operacional 364,5 139,4 Fluxo de Caixa de Investimentos (201,6) (59,9) Fluxo de Caixa de Financiamento 328,8 (30,1) Caixa livre para os acionistas (FCFE) 491,6 49,4 13 de 23

G. Guidance Apresentamos nesta seção o guidance para 2017 para cada um dos parâmetros chave nos resultados consolidados da Cosan, além de ratificar o guidance para o ano-safra 2017/18 da Raízen Energia. As demais seções deste Relatório de Resultados também podem conter projeções. Tais projeções e guidance são apenas estimativas e indicativas, não sendo garantia de quaisquer resultados futuros. O EBITDA consolidado da Cosan é apresentado em base proforma, que inclui 50% dos resultados da Raízen Combustíveis e Raízen Energia. Vale lembrar que os resultados da Raízen não são contabilmente consolidados proporcionalmente na Cosan, sendo reconhecido apenas seu lucro na linha Resultado de Equivalência Patrimonial. Cosan S/A Consolidado Raízen Combustíveis Real Guidance 2016 2017 (jan-dez) (jan-dez) Receita Líquida Proforma (R$ MM) 47.008 45.000 48.000 EBITDA Proforma 15 (R$ MM) 4.503 4.750 5.250 EBITDA 15 (R$ MM) 2.812 2.700 3.000 CAPEX (R$ MM) 797 800 1.000 Volume Total Vendido, ex-termogeração ('000 m³) 4.119 4.000 4.300 Comgás EBITDA Normalizado 16 (R$ MM) 1.465 1.550 1.650 CAPEX (R$ MM) 464 450 500 Moove EBITDA (R$MM) 136 140 160 Raízen Energia Resultado Guidance Safra 2016/17 Safra 2017/18 (abr/16-mar/17) (abr/17-mar/18) Volume de Cana Moída ('000 ton) 59.391 59.000 63.000 Volume de Açúcar Produzido ('000 ton) 4.227 4.300 4.700 Volume de Etanol Produzido ('000 m 3 ) 1.990 2.000 2.300 Volume de Energia Vendida ('000 MWh) 2.802 2.000 2.200 EBITDA 15 (R$ MM) 3.693 3.900 4.300 CAPEX (R$ MM) 2.088 2.100 2.400 Nota 15: O EBITDA Proforma da Cosan S/A Consolidado considera, tanto no resultado quanto no guidance, os ajustes que são devidamente destacados nos relatórios de resultado da Companhia a cada trimestre, ou seja, reflete os resultados recorrentes das operações, excluindo eventuais efeitos pontuais. Adicionalmente, o resultado realizado na safra 2016/17 inclui o ajuste do efeito cambio nas exportações de açúcar. Nota 16: O guidance de EBITDA IFRS da Comgás para 2017 ficará entre R$ 1.150 milhões e R$ 1.250 milhões. 14 de 23

H. Outras Informações Contratação Formador de Mercado (Market Maker) A Cosan S/A contratou, em 05 de junho de 2017, o CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A. CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS para exercer a função de formador de mercado de suas ações ordinárias (CSAN3), no âmbito da B3, pelo período de 12 (doze) meses, prorrogável automaticamente por períodos iguais, com o objetivo de fomentar a liquidez das referidas ações. Aquisição Usinas Tonon A Raízen Energia, controlada em conjunto da Cosan S/A, concluiu em 08 de agosto de 2017, após aprovação sem ressalvas do CADE, a aquisição de 2 usinas da Tonon (Santa Cândida e Paraíso), no âmbito do processo de Recuperação Judicial, por R$ 823 milhões. As usinas possuem uma capacidade de moagem aproximada de 5 milhões de toneladas por ano. Aviso Legal Este documento contém declarações e informações prospectivas. Tais declarações e informações prospectivas são, unicamente, previsões e não garantias do desempenho futuro. Advertimos a todos os stakeholders que as referidas declarações e informações prospectivas estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a riscos, incertezas e fatores relativos às operações e aos ambientes de negócios da Cosan e suas controladas, em virtude dos quais os resultados reais de tais sociedades podem diferir de maneira relevante de resultados futuros expressos ou implícitos nas declarações e informações prospectivas. Algumas análises apresentadas neste relatório são relativas aos períodos anteriores e podem ter sido reclassificadas para fins de comparabilidade. 15 de 23

I. Demonstrações Financeiras I.1 Cosan S/A Consolidado Contábil Indicadores 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 6M17 6M16 Var.% EBITDA 392,1 853,5-54,1% 565,5-30,7% 957,5 1.758,1-45,5% CAPEX 113,1 120,5-6,1% 76,9 47,1% 190,0 224,9-15,5% Demonstração do Resultado do Exercício 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 6M17 6M16 Var.% Receita operacional líquida 1.871,3 1.983,3-5,6% 1.593,1 17,5% 3.464,4 3.922,5-11,7% Custo dos produtos vendidos (1.221,8) (1.107,3) 10,3% (1.035,2) 18,0% (2.256,9) (2.308,4) -2,2% Lucro bruto 649,5 876,0-25,9% 558,0 16,4% 1.207,5 1.614,1-25,2% Despesas com vendas, gerais e administrativas (401,4) (397,9) 0,9% (392,1) 2,4% (793,5) (770,6) 3,0% Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (45,5) (18,9) n/a (13,8) n/a (59,4) (58,5) 1,4% Resultado financeiro (256,9) (256,6) 0,2% (135,0) 90,3% (392,0) (712,2) -45,0% Equivalência patrimonial 37,4 245,9-84,8% 256,9-85,5% 294,3 682,1-56,9% Imposto de renda e contribuição social (12,2) (58,9) -79,3% (37,3) -67,3% (49,6) (49,0) 1,1% Participação de não controladores (46,9) (135,3) -65,3% (31,2) 50,4% (78,1) (219,6) -64,4% Lucro (prejuízo) líquido (76,0) 279,9 n/a 205,3 n/a 129,3 526,9-75,5% Balanço Patrimonial 2T17 1T17 R$ MM 30/06/2017 31/03/2017 Caixa e equivalentes de caixa 3.415 3.725 Títulos e valores mobiliários 389 381 Duplicatas a receber de clientes 861 704 Estoques 338 351 Instrumentos financeiros e derivativos 897 833 Outros ativos circulantes 662 662 Outros ativos não circulantes 1.962 1.787 Investimentos 8.872 8.979 Imobilizado 376 382 Intangível 9.201 9.250 Ativo Total 26.973 27.054 Empréstimos e financiamentos 9.059 8.862 Instrumentos financeiros e derivativos 183 317 Fornecedores 1.584 1.427 Ordenados e salários a pagar 82 58 Outros passivos circulantes 551 465 Outros passivos não circulantes 4.688 4.826 Patrimônio líquido 10.829 11.100 Passivo Total 26.973 27.054 16 de 23

I.2 Raízen Combustiveis Volumes Vendidos 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 6M17 6M16 Var.% 000 m³ (abr-jun) (abr-jun) 2T17x2T16 (jan-mar) 2T17x1T17 (jan-jun) (jan-jun) 6M17x6M16 Volume total 6.273 6.158 1,9% 6.115 2,6% 12.388 12.193 1,6% Etanol 600 707-15,1% 524 14,5% 1.124 1.375-18,2% Gasolina 2.341 2.122 10,3% 2.376-1,5% 4.718 4.276 10,3% Diesel 2.756 2.719 1,4% 2.625 5,0% 5.381 5.257 2,4% Aviação 494 526-5,9% 517-4,3% 1.011 1.114-9,3% Outros 81 84-3,6% 72 12,2% 154 171-10,0% Ciclo Otto 2.941 2.829 4,0% 2.900 1,4% 5.841 5.651 3,4% Gasolina Equivalente 2.775 2.633 5,4% 2.755 0,7% 5.529 5.265 5,0% Indicadores 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 6M17 6M16 Var.% EBITDA 721,8 661,3 9,2% 625,3 15,4% 1.347,1 1.241,0 8,6% EBITDA ajustado 556,8 596,7-6,7% 681,8-18,3% 1.238,6 1.182,0 4,8% Margem EBITDA ajustado (R$/m³) 88,8 96,9-8,4% 111,5-20,4% 100,0 96,9 3,1% EBIT 559,4 512,6 9,1% 475,1 17,7% 1.034,5 926,2 11,7% EBIT ajustado 394,4 448,1-12,0% 531,6-25,8% 926,0 867,2 6,8% Rebate 49,4 43,0 14,6% 44,2 11,8% 93,5 82,7 13,1% CAPEX 202,2 225,8-10,5% 226,8-10,9% 429,0 405,0 5,9% Demonstração do Resultado do Exercício 2T17 2T16 Var.% 1T17 Var.% 6M17 6M16 Var.% Receita operacional líquida 17.264,0 16.479,6 4,8% 17.698,2-2,5% 34.962,2 32.871,3 6,4% Etanol 1.050,7 1.202,0-12,6% 1.041,6 0,9% 2.092,2 2.589,8-19,2% Gasolina 7.801,8 6.839,3 14,1% 8.206,4-4,9% 16.008,1 13.980,7 14,5% Diesel 7.427,8 7.517,6-1,2% 7.432,0-0,1% 14.859,8 14.350,3 3,6% Aviação 852,2 793,8 7,4% 899,4-5,2% 1.751,6 1.691,8 3,5% Outros 131,6 126,8 3,8% 118,9 10,7% 250,4 258,7-3,2% Custo dos produtos vendidos (16.499,3) (15.665,2) 5,3% (16.746,9) -1,5% (33.246,2) (31.265,8) 6,3% Lucro bruto 764,8 814,4-6,1% 951,2-19,6% 1.716,0 1.605,5 6,9% Despesas com vendas, gerais e administrativas (430,4) (419,1) 2,7% (430,3) 0,0% (860,7) (877,4) -1,9% Despesas com vendas (328,0) (299,5) 9,5% (314,1) 4,4% (642,1) (656,6) -2,2% Despesas gerais e administrativas (102,4) (119,6) -14,4% (116,2) -11,9% (218,7) (220,8) -1,0% Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 225,1 117,4 91,8% (45,8) n/a 179,3 198,1-9,5% Resultado financeiro (71,2) (146,7) -51,5% (172,1) -58,7% (243,3) (279,7) -13,0% Equivalência patrimonial - - n/a - n/a - 2,5-100,0% Imposto de renda e contribuição social (143,8) (74,2) 93,6% (89,4) 60,8% (233,2) (184,2) 26,6% Participação de não controladores (14,6) (12,2) 19,7% (13,7) 6,5% (28,3) (22,2) 27,1% Lucro líquido 329,9 279,4 18,1% 199,9 65,0% 529,8 442,5 19,7% Balanço Patrimonial 2T17 1T17 R$ MM 30/06/2017 31/03/2017 Caixa e equivalentes de caixa 397 518 Duplicatas a receber de clientes 1.510 1.531 Estoques 2.006 1.695 Instrumentos financeiros e derivativos 40 55 Outros ativos circulantes 1.394 1.262 Outros ativos não circulantes 1.423 1.442 Imobilizado 2.345 2.374 Intangível 4.608 4.562 Ativo Total 13.722 13.439 Empréstimos e financiamentos 1.058 1.007 Instrumentos financeiros e derivativos 228 462 Fornecedores 1.162 1.058 Ordenados e salários a pagar 119 106 Outros passivos circulantes 1.959 1.619 Outros passivos não circulantes 4.076 4.155 Patrimônio líquido 5.120 5.031 Passivo Total 13.722 13.439 17 de 23