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1 Introdução PC.DO C 18/05/2011 E.D. EAA REV. 13/08/ / 18

Escola Secundária José Saramago Mafra PLANO DE MELHORIA 2017/2020. Página 1 de 11

Transcrição:

PROGRAMA ACOMPANHAMENTO ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA Relatório Agrupamento de Escolas de SARDOAL Março de 2017

Introdução A Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), no âmbito das atividades que desenvolve, tem vindo a implementar metodologias de trabalho que fomentam a intervenção dos elementos da comunidade escolar na conceção e implementação de medidas que visam a melhoria do desempenho da escola e o consequente sucesso educativo das crianças e jovens que a frequentam. A atividade Acompanhamento da Ação Educativa, inscrita nos sucessivos Planos de Atividades da IGEC, desde 2013, decorre das suas atribuições, especialmente as consignadas na alínea c) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto Regulamentar n.º 15/2012 de 27 de janeiro e desenvolve-se no respeito pela autonomia das escolas consignada no n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril. Tem como objetivo promover nas escolas uma atuação estratégica para a resolução das suas dificuldades, a reflexão sobre as práticas pedagógicas e o trabalho colaborativo entre os docentes, tendo em vista o alcance de soluções pedagógicas e didáticas que contribuam para a qualidade das aprendizagens. A atividade toma por referência algumas das ações/medidas de melhoria concebidas pelas escolas na sequência da avaliação externa e dos seus processos de autoavaliação (planos de melhoria), bem como as medidas contempladas noutros documentos orientadores, tais como os planos de ação estratégica, concebidos no âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, ou os planos plurianuais de melhoria, no caso das escolas que integram o Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária. Consagra, como metodologia de trabalho com as escolas, um acompanhamento regular, em momentos diferentes, ao longo do ano letivo, relativamente às estratégias por estas implementadas, com especial enfoque nos mecanismos internos de coordenação e supervisão pedagógica do trabalho docente. Com esta atividade pretende-se: 1) Conhecer as áreas de intervenção que a escola elegeu como prioritárias; 2) Acompanhar e aprofundar ações/medidas de melhoria identificadas pela escola e explicitadas nos seus documentos orientadores, tendo em vista a superação das fragilidades diagnosticadas; 3) Suscitar a reflexão sobre o rigor objetividade, pertinência, adequação, credibilidade, exequibilidade e a eficácia das ações/medidas de melhoria privilegiadas; 1

4) Induzir a monitorização da execução e dos resultados das ações/medidas de melhoria implementadas; 5) Conhecer e questionar as práticas de coordenação e supervisão implementadas, promovendo o trabalho colaborativo, no âmbito da gestão do currículo; 6) Incentivar a implementação de estratégias sustentadas na regular supervisão do trabalho dos docentes por parte dos coordenadores de departamento. Este relatório deve ser objeto de debate por toda a comunidade escolar. Código DGAE: 170069 Identificação das escolas/agrupamentos ATI: Designação: Escola-Sede: Localidade: Concelho: Sul Agrupamento de Escolas do Sardoal Escola Básica e Secundária Dr.ª Maria Judite Andrade Sardoal Sardoal Telefone: 241850110 E-mail institucional: director@escolasardoal.com Intervenções Início Fim 1ª 12-04-2016 14-04-2016 2ª 31-10-2016 02-11-2016 3ª 21-03-2017 24-03-2017 2

1 Identificação das principais fragilidades da escola: Reflexão pouco consistente em torno do insucesso escolar, o que compromete a identificação clara das suas causas e a implementação de estratégias mais adequadas, com vista a uma melhoria significativa e consistente dos resultados, em especial nas disciplinas de matemática e de português; Reflexão e análise pouco intencionais da gestão das orientações curriculares e do currículo, entre a educação pré-escolar e o 1.º ciclo e entre este e o 2.º ciclo, dificultando uma efetiva articulação vertical do currículo e consequente melhoria das aprendizagens nos níveis de ensino subsequentes; Práticas de diferenciação pedagógica e de metodologias de ensino ativas não generalizadas em sala de aula; Inexistência de procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto de sala de aula, enquanto estratégia de desenvolvimento profissional e contributo para a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem; Práticas de avaliação formativa não consolidadas que diagnostiquem, atempadamente, as reais dificuldades dos alunos e regulem a eficácia das estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas; Processos de aferição de critérios e instrumentos de avaliação pouco consistentes, que não garantem, cabalmente, a confiança nas classificações internas atribuídas; Processo de autoavaliação não consolidado, o que compromete a sustentabilidade do desenvolvimento do Agrupamento. 2 Áreas de intervenção objeto de acompanhamento por parte da IGEC, conforme estipulado no Programa de Acompanhamento: Realização do ensino e das aprendizagens Acompanhamento do trabalho dos docentes A APRECIAÇÃO FINAL DAS AÇÕES Ação n.º 1 Área de intervenção: Realização do ensino e das aprendizagens Melhorias conseguidas: Reforço do trabalho colaborativo entre docentes dos diferentes níveis de educação e ensino; Maior conhecimento, por parte dos docentes, das orientações curriculares e dos programas das disciplinas, facilitador dos processos de articulação; Intensificação das práticas de articulação vertical do currículo. 3

Oportunidades de melhoria: Elaboração do planeamento das áreas curriculares de inglês, matemática, português e ciências, tendo por base as matrizes sequenciais criadas; Definição de mecanismos de acompanhamento e monitorização que assegurem a eficácia do processo; Generalização dos instrumentos matrizes sequenciais a outras áreas do currículo, de acordo com as prioridades definidas pelo Agrupamento. Ação n.º 2 Área de intervenção: Acompanhamento do trabalho dos docentes Melhorias conseguidas: Apropriação crescente da observação da atividade educativa/aulas entre pares como prática formativa direcionada para o desenvolvimento profissional dos docentes e, consequentemente, para a melhoria das aprendizagens e dos resultados; Criação de instrumentos (grelhas e guião orientador) destinados a apoiar o desenvolvimento do processo de observação da atividade letiva, o que confere maior intencionalidade ao processo; Maior valorização de outras áreas do currículo para além do português e da matemática; Reforço das dinâmicas de trabalho colaborativo entre os docentes. Oportunidades de melhoria: Apropriação da observação e da reflexão em torno da prática letiva como atividades intrínsecas à ação dos departamentos curriculares; Eventual reajustamento da operacionalização do processo, de forma a responder às necessidades que forem sendo identificadas no âmbito da melhoria das aprendizagens e dos resultados; Análise da informação recolhida no âmbito da observação da prática letiva com vista à identificação de boas práticas no âmbito da diferenciação pedagógica e de metodologias de ensino ativas e estimulantes para as crianças e alunos e, se for o caso, de aspetos a melhorar. 4

B - APRECIAÇÃO GLOBAL DO PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO 1. Grau de consecução das ações As atividades previstas, no âmbito das duas ações, foram integralmente cumpridas e contribuíram para a melhoria de algumas das fragilidades identificadas e para a consecução da generalidade dos objetivos traçados. O Agrupamento evidenciou um empenho significativo na concretização do Programa de Acompanhamento e encarou-o, efetivamente, como uma oportunidade para o desenvolvimento de práticas estruturantes no seio da ação dos departamentos curriculares, como a observação da prática letiva, a articulação vertical e o trabalho colaborativo entre docentes em torno da diferenciação pedagógica e das metodologias de ensino ativas. Apesar de se registar já uma tendência de melhoria dos resultados académicos dos alunos, fruto do trabalho em curso, o grande desafio que se coloca ao Agrupamento diz respeito ao enraizamento e à consolidação daquelas práticas, em sintonia com os compromissos abaixo assumidos, para que a melhoria das aprendizagens e dos resultados seja um processo consistente e sustentado, apoiado em mecanismos de monitorização e de acompanhamento eficazes. 2. Ganhos ao nível das áreas de intervenção objeto de acompanhamento. Reforço do trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de educação e de ensino; Valorização do papel dos docentes enquanto profissionais reflexivos capazes de imprimir processos de mudança centrados na melhoria das práticas e das aprendizagens e resultados dos alunos; Incremento do papel das lideranças intermédias no acompanhamento dos processos desenvolvidos; Melhoria das práticas de articulação curricular vertical; Maior abertura da sala de aula/atividades a outros olhares e à reflexão em torno das práticas observadas. 3. Práticas pedagógicas inovadoras, em contexto de sala de aula, com impacto nas aprendizagens. Este aspeto será objeto de uma análise mais estruturada, pelo Agrupamento, no âmbito do seminário previsto para o final do ano letivo. Apesar disso, foi já possível identificar algumas práticas, decorrentes da implementação do programa de acompanhamento, com caráter inovador, por propiciarem aprendizagens significativas. São disso exemplo a concretização de uma atividade experimental, num dos grupos da educação pré-escolar, 5

que envolveu ativamente as crianças e despertou a sua curiosidade científica, bem como a utilização de tablets e de outras ferramentas digitais para exploração/aplicação de conceitos, neste caso nos ensinos básico secundário. 4. Compromisso da escola para dar continuidade e/ou aprofundar o trabalho já realizado. O Agrupamento assume os seguintes compromissos: Manutenção dos atuais tempos de articulação nos horários dos docentes e sua rendibilização, entre outras, em questões relevantes da prestação do serviço educativo (diferenciação pedagógica, avaliação formativa, metodologias ativas e experimentais, articulação curricular); Continuação da implementação dos processos de observação e reflexão em torno da prática letiva como intrínsecos à atividade dos departamentos curriculares; Conceção da observação de aulas/atividade educativa como processo dinâmico, ajustável às necessidades verificadas pelas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica; Aplicação das práticas de articulação curricular vertical no planeamento e realização da atividade letiva e garantia da qualidade destes processos através de mecanismos de acompanhamento e monitorização adequados; Alargamento da metodologia de trabalho adotada ( matrizes sequenciais ) a outras áreas do currículo; Generalização das atividades de diferenciação pedagógica e de metodologias ativas nos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos; Assunção, por parte dos coordenadores de departamento, de estratégias eficazes no âmbito do acompanhamento do trabalho dos docentes; Avaliação dos impactos do trabalho realizado nas aprendizagens e nos resultados das crianças e alunos e implementação de eventuais reajustamentos, sempre que se revele necessário. 6

Data: 24 de março de 2017 A Equipa Inspetiva: Francisco Monge e Rui Castanheira Concordo. À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Sul Maria Filomena Aldeias 2017-07-05 Homologo. O Inspetor-Geral da Educação e Ciência Por delegação de competências do Senhor Ministro da Educação nos termos do Despacho n.º 5477/2016, publicado no D.R. n.º 79, Série II, de 22 de abril de 2016 7