10/19/2008. - Gado adulto miopatias e neuropatias após decúbito * posicionamento correto e acolchoamento



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ANESTESIA EM RUMINANTES - Os ruminantesnão são bonspacientespara anestesia geral - Risco de regurgitação e aspiração do que outras espécies - Dóceis procedimentos com anestesia local e sedação - Alguns procedimentos só com anestesia geral (ortopédicos, p.ex.) - Cuidados redobradospara evitar complicações - Gado adulto miopatias e neuropatias após decúbito * posicionamento correto e acolchoamento - Decúbito esfíncter esofágico sob o conteúdo ruminal * Impede eructação e facilita acúmulo de gas - Timpanismo depende da fermentação e tempo de acúmulo - Decúbito prolongado Distensão Regurgitação - Vísceras abdominais compressão diafragmática - Aspiração do material regurgitado obstrução de vias aéreas * Asfixia complicações e óbito em 24 horas - Saliv ação profusa 1

- Minimizando o problema da regurgitação: * Jejum alimentar(12-24h)/ jejum hídrico (6-12h) * Colocar uma almofadaembaixo do pescoço * Sonda orogástrica drenar conteúdoruminal e gas * Limpar a boca no final do procedimento * Deixar a sonda com o cuff infladoaté o decúbito esternal, degluta e seja capaz de colocar a lingua dentro da boca - Bezerros e pequenosruminantes * jejum alimentar de 12 e hídrico de 8 horas - Bovinos adultos jejum alimentar e hídrico de 12 a 24 horas - Touros muito grandes24 a 48 horas(½ às 48 e total às 24) - Neonatos jejum mínimo hipoglicemia - Exame físico auscultação, arritmias, sons pulmonares - Estabilizar animais debilitados - Cateterização * Veia jugular * Veias auricular e coccígea * Cateter 12-14 G para animais grandes * Cateter 16 18 G para pequenos ruminantes Medicação pré-anestésica - Vantagens da MPA - Em bov inos poucas opções disponíveis - Neuroleptanalgesiaé muito usada (xilazina + butorfanol / acepromazina + morfina) Acepromazina - 0,025 0,05 mg/kg IV - Não aplicar na veia coccígea (injeção intra-arterial necrose distal) - Aumenta o risco de regurgitação 2

Diazepam/Midazolam - Em pequenos ruminantes podem ser usados na MPA - Em bov inos sãousados na indução (junto com cetamina) - 0,02 0,1 mg/kg IV Xilazina - Hipoxemia, hipercapnia e edema pulmonar(principalmente em pequenos ruminantes, ovelhas) - 0,01 0,1 mg/kg, i.v. (10 vezes menos que em eqüinos) - 0,1 mg/kg, i.v. decúbitoanestesia superficial até por uma hora - Decúbito mesmo com doses menores - Variações na sensibilidade * Heref ords mais sensíveis do que os Holandeses * Bos indicus são os mais sensíveis do que Bos taurus Butorfanol - Sedação inconsistente (pode induzir inquietação e vocalização) - 0,02 0,05 mg/kg, i.v. sedação em animais debilitados - Com xilazina e outros sedativos sedação e analgesia - Isoladamente mínimas alterações em FC, PA, DC - Detectadono leite até 36 horas após a administração xilazina 0,02 mg/kg, i.v. + butorfanol 0,02 mg/kg, i.v. pico de sedação em 5 minutos Anticolinérgicos (atropina-glicopirrolato)? - Diminuição do volume de secreção salivar - Mais v iscosa, difícil eliminação quando há aspiração - Altos níveis de atropinase, doses mais altas e freqüentes - Depressão da motilidadegi desconforto e cólica - Não são usados na MPA de ruminantes rotineiramente - Podem ser usados em caso de bradicardia 3

Indução anestésica Cetamina - Não causa convulsões em bovinos - Indução de baixa qualidade se usada como agente único - Associar com benzodiazepínicos ou agonistas adrenérgicos alfa-2 Cetamina + xilazina - xilazina 0,1 0,2 mg/kg, i.m. ou 0,05-0,1 mg/kg, i.v. - Sedação profunda e muitas vezes decúbito - Butorf anol0,1-0,2 mg/kg, i.v., melhora analgesia e miorrelaxamento - Cetamina 2 mg/kg, i.v. na indução - Tentar intubar após xilazina e antes da cetamina - A cetaminaincrementa a salivação e podeinterferir na deglutição - Pode ocorrer hipoxia suplementar com O 2 Cetamina + diazepam - Menos depressão cardiovascular que com xilazina-cetamina - Indução após MPA com xilazina (diazepam 0,1 mg/kg + cetamina 2 mg/kg, iv) - Bezerros e pequenos ruminantes * Diazepam 0,25 mg/kg + 5 mg/kg cetamina na mesma seringa a efeito - Butorf anol0,1-0,2 mg/kg, i.v. melhorar analgesia e miorrelaxamento - Anestesia de aproximadamente 15 minutos Tiletamina/zolazepam(Zoletil, Telazol ) - Telazol 4mg/kg + xilazina 0,1 mg/kg (anest/analg por 70 em bezerros) - Telazol, 12-24 mg/kg, i.v. 40 de anestesia em ovelhas * Depressão cardiopulmonar e recuperação prolongada - Doses iniciais reduzidas 2-4 mg/kg, i.v., e doses adicionais se necessário Guaifenesina (EGG) - Não dev e ser usado como agenteúnico não é analgésico - Melhora a indução e diminui a dose dos anestésicos (cetamina ou tiopental) Triple-Drip (EGG / Cetamina / Xilazina) - 1 litro de glicose a 5% - EGG 50 g (50 mg/ml) - Xilazina 100 mg (0,1 mg/ml) - Cetamina 1 g (1 mg/ml) - Bolus 0,5-2 ml/kg a efeito até quepermitaa intubação - Depois gotejamento até plano anestésico com isofluorano (5-10 ) - Ou após indução com xilazina-cetamina administrar EGG-cetamina * A meia-vida da xilazina é maior do que a da cetamina em bovinos - De f orma intermitente ou em infusãocontínua 0,5-2 ml/kg/hr Tiopental - 6-10 mg/kg, sem MPA 10-15 de decúbito - Tiopental (2 g) + EGG (50 g) 100 mg/kg EGG + 4 mg/kg Tio a efeito Propofol - Pequenos ruminantes e bezerros na induçãoe manutenção - 5-6 mg/kg, IV 4-9 minutos de anestesia - Manutenção infusão contínua - Custo e grandes volumes fatores limitantes 4

Agentes inalados(isofluorano, halotano, sevofluorano, ou desfluorano) - Pequenos ruminantes e bezerros máscara facial - Administraçãorápida e menor poluição intubação nasotraqueal - Primeiro circuitos sem reinalação e depois com reinalação Intubação endotraqueal - Via aérea segura e prevém a aspiração de saliva e conteúdo ruminal - Após o decúbitocolocar o abridor de boca - Tubo guia de f orma cega e depois a sonda endotraqueal - Ov elhas, cabras, bezerros e llamas * A visualização da laringe é difícil, pois a abertura da boca é limitada * Laringoscópio com lâmina longa e mandril podem ajudar - Espasmo laríngeo nãoé incomum em pequenos ruminantes * Pode-se usar a lidocaína para limitar essa complicação - Intubação nasotraqueal quando a intubação orotraqueal é difícil - Conf irmar pela saída de ar e/ou por capnografia(etco 2) 5

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Anestesia inalatória - Fator econômico halotano ainda é o mais usado - Em brev e será substituído pelo isofluorano - Complicações ocorrem com maior freqüência - Mais hipotensão, hipoventilação, redução do DC - Grav es conseqüências se o plano anestésiconão for bem controlado Halotano - CAM do halotano 0.8 % - Indução 5% (bovinos) e 2.5-4% (pequenos ruminantes) - O 2 20 ml/kg/min - Manutenção 1-3% com O 2 10 ml/kg/min Isofluorano - Mais caro do que o halotano - Estabilização do planoe recuperação rápidas - CAM em bov inos 1.3% - Indução 5% (bovinos) e 3-4 % (pequenos ruminantes) - O 2 20 ml/kg/min - Manutenção 1.5-3 % em O 2 10 ml/kg/min - Depressão cardiovascular dose-dependente - Maior v asodilatação periférica do que halotano Anestesia Total Intrav enosa (T.I.V.A.) - Indução e/ou manutenção - Mínima depressão cardiopulmonar - Duas limitações hipoxemia e recuperação prolongada - Anestesia porperíodos de no máximo 45 minutos sem O 2 - Propof ol não cumulativo, mas caro - Menor controle do plano anestésico acordar abrupto 9

MONITORAÇÃO - Plano de anestesiaadequado depressão cardiorrespiratória e do SNC - Mov imentos, tônus da mandibulae movimentos mastigatórios, posição do olho, relaxamentomuscular, reflexos palpebral, corneal - Dif erenças na posiçãodo olho em ruminantes rotação ventral mais do que rostroventral, somente se observa a esclera; posiçãocentral durante a anestesia profunda - FC, pulso, PA, mucosas, TPC, ECG, freqüência e amplitude respiratória - Oximetria de pulso - Ref lexopalpebral se perde em planos superficiais (pouco valor nesta espécie) - Ungüento oftálmicopara prevenirlesões corneais - Temperatura corpórea, principalmenteem pequenos ruminantes 10

RECUPERAÇÃO - Bov inos permanecem em decúbito esternal até que são capazes de se lev antar e permanecer em posiçãoquadrupedal - Colocar uma almofada embaixo da mandíbula com a boca abaixo da laringe para permitir a drenagem da saliva e evitar a aspiração - Deixar o traqueotubo com o cuff inflado - Se não há sinais de recuperação depois de um tempo pertinente reversão - Extubação somente após a volta do reflexo de deglutição e a presença de tônus muscular - Observ ação até que o animal esteja totalmenterecuperado(se voltar a dormir pode aspirar) INTRODUÇÃO - Os métodos de contenção variam com o tamanho * De neonatos até adultos de mais de 350 kg - Os suínos podem ser treinados, mas também podem ser extremamente dif íceis de manejar - Em geral a anestesia de suínos nãoé complicada * Não se excitam violentamente (apesar dos gritos!) * Recuperação calma * Aparentemente, não há incremento das arritmias peloestresse (?) ANESTESIA EM SUÍNOS 11

VIAS DE ADMINSITRAÇÃO - A v ia intravenosa(veias na parte externa da orelha) - Estes vasos nãosão propícios para a terapiade fluidos, a veiajugular dev e ser abordada de forma cirúrgica - A v eia cefálica podeser usada(difícil visualização pelapele grossa) - Injeção intramuscular músculos do pescoço ou membro pélvico - Em porcos muito grandes usar agulhas longas 12

INDUÇÃO ANESTÉSICA - Como em outras espécies a anestesia balanceadaé mais comum - Associação de agonistas alfa-2 + cetamina i.v., i.m. * xilazina + cetamina * Suínos são muito menos sensíveis aos agonistas alfa-2 - Benzodiazepínicos + cetamina, i.v., i.m. * Cetamina + midazolam, cetamina + diazepam - Telazol (± cetamina e xilazina), i.m., i.v. - Tiopental, Propofol, i.v. - Butorf anolou morfina melhorar analgesia e sedação - Azaperone (Stressnil ) 0,2 1 mg/kg, i.m. (MPA) - Atropina + acepromazina + cetamina *0,04 mg/kg + 0,1-0,4 mg/kg + 10 mg/kg (20 minutos depois) - Atropina + xilazina + cetamina * 0,04 mg/kg + 2-6 mg/kg + 10 mg/kg (20 minutos depois) - EGG + xilazina + cetamina * 500 ml de EGG a 5% + 500 mg de xilazina + 500 mg de cetamina * i.v. a efeito +/- 2-4 ml/kg - Telazol + xilazina * 5 ml de xilazina a 10% + frasco de telazol * 1 ml da solução para cada 50 kg, i.m. - Propof ol * 2-5 mg/kg * Lento e a efeito 13

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL - Dif ícil no suíno, tamanho e forma da cabeçadificultam usodo laringo - O espasmo laríngeo é facilmenteprovocado * Somente intubar sob anestesia geral, relaxante muscular ou lidocaína - Traqueotubo menor que para outras espécies (6 para um porco de 25kg) - Laringoscópio de Rowson/ O usode estilete pode ser útil - A conf ormação anatômica torna ainda mais difícil a intubação - Decúbito dorsal, cabeça e pescoço extendidos, flexionar o pescoço - Virar o traqueotubo 180 graus quandoencontrar resistência MANUTENÇÃO - Anestesia inalatória é a melhor opção - Isof luorano, halotano, sevofluorano e desfluorane podem ser usados - Halotano é o menos desejável hipertermiamaligna - A anestesia loco-regional é desejável (epidural) - Usados em medicina experimental protocolos complexos - Na rotina f ator $$ é limitante 14

HIPERTERMIA MALIGNA - Miopatia genética de origem bioquímicaem algumas linhagens e raças - Se desenv olve durante a anestesia - Rigidez muscular, taquipnéia, taquicardia, aumentoprogressivoda temperaturacorporal, hipercalemia, acidose respiratóriae metabólica - Raças afetadas mais comumente: * Animais musculosos e pesados * Poland-China, Pietrain, Landrace, Large White, Hampshire. - O Duroc é menos suscetível - O dantrolene (miorrelaxante) via oral, 2 a 5 mg/kg, a cada 6 a 8 h, antes da indução, pode prevenir o início da síndrome RECUPERAÇÃO - Manter a temperatura - Analgesia - Observar até a total recuperação ev itar obstrução das vias aéreas - Doses de 2 a 10 mg/kg, são úteis no tratamento umavez que o problema aparece Como diabos você foi parar aí dentro?! 15