CAIU NO CBMCE! (velocidade inicial decomposta) Vamos fazer as devidas observações acerca desse movimento:

Documentos relacionados
CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA Cinemática. Isabelle Araújo Engenharia de Produção Myllena Barros Engenharia de Produção

velocidade inicial da bola: v 0; altura da borda do telhado: H,; ângulo de inclinação do telhado: θ.

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

FÍSICA GABARITO LISTA DE EXERCÍCIOS 2 APOSTILA 13

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! Cinemática escalar

2 Descrição do movimento de um ponto material no espaço e no tempo

Capítulo 4 Trabalho e Energia

LANÇAMENTO OBLÍQUO (PROF. VADO)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Natel Marcos Ferreira

Provas Comentadas OBF/2011

Professora Bruna. Caderno 13 Aula 28. Quem atinge o solo primeiro? Página 291

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

Sumário. Prefácio... xi. Prólogo A Física tira você do sério? Lei da Ação e Reação... 13

FÍSICA PARA PRF PROFESSOR: GUILHERME NEVES

Física Unidade VI Série 1

a) O movimento do ciclista é um movimento uniforme, acelerado ou retardado? Justifique.

a) O tempo total que o paraquedista permaneceu no ar, desde o salto até atingir o solo.

Curso de Engenharia Civil. Física Geral e Experimental I Movimento Prof.a: Msd. Érica Muniz 1 Período

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

Física Unidade IV Balística Série 1 - Queda livre e lançamento vertical

Física. Pré Vestibular / / Aluno: Nº: Turma: ENSINO MÉDIO

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

Física Simples e Objetiva Mecânica Cinemática e Dinâmica Professor Paulo Byron. Apresentação

Hoje estou elétrico!

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4

NOME: Nº. ASSUNTO: Recuperação Final - 1a.lista de exercícios VALOR: 13,0 NOTA:

Unidade 10 Teoremas que relacionam trabalho e energia. Teorema da energia cinética Teorema da energia potencial Teorema da energia mecânica

Exemplos de aceleração Constante 1 D

Leis de Newton INTRODUÇÃO 1 TIPOS DE FORÇA

EXERCÍCIOS 2ª SÉRIE - LANÇAMENTOS

Exercícios Teóricos Resolvidos

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

9. Derivadas de ordem superior

Considerando-se a expressão trigonométrica x = 1 + cos 30, um dos possíveis produtos que a representam é igual a

MOVIMENTO SOB A AÇÃO DA GRAVIDADE QUEDA LIVRE Lançamento obliquo e horizontal. profº CARLOS ALÍPIO

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

Exemplos de aplicação das leis de Newton e Conservação do Momento Linear

Prof. A.F.Guimarães Questões de hidrostática 2

As leis de Newton e suas aplicações

Movimento Uniformemente Variado (MUV)

COLÉGIO JOÃO PAULO I UNIDADE SUL

GILBERTO ORENGO 1 O LANÇAMENTO OBLÍQUO COM RESISTÊNCIA DO AR

Todas as dúvidas deste curso podem ser esclarecidas através do nosso plantão de atendimento ao cursista.

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx

Cinemática Unidimensional

CINEMÁTICA - É a parte da mecânica que estuda os vários tipos de movimento, sem se preocupar com as causas destes movimentos.

Aulas 8 e 9. Aulas 10 e 11. Colégio Jesus Adolescente. a n g l o

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra.

INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA FÍSICA AULA. Aula 6.1 Conteúdo: Lançamento Vertical.

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia.

III MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE (M.Q.L.)

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

Função Quadrática Função do 2º Grau

UNIDADE III Energia: Conservação e transformação. Aula 10.2 Conteúdo:

Cap. 4 - Princípios da Dinâmica

Física 1 ano Prof. Miranda. Lista de Exercícios II Unidade

Exemplo: O pedido tem a finalidade de atender as necessidades previstas. O pedido tem a finalidade de atender às necessidades previstas.

Você acha que o rapaz da figura abaixo está fazendo força?

AV2 - MA (a) De quantos modos diferentes posso empilhá-los de modo que todos os CDs de rock fiquem juntos?

A equação do 2º grau

A equação da posição em função do tempo t do MRUV - movimento retilíneo uniformemente variado é:

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS

Rotação de Espelhos Planos

Campos Vetoriais e Integrais de Linha

Fortaleza Ceará TD DE FÍSICA ENEM PROF. ADRIANO OLIVEIRA/DATA: 30/08/2014

Curvas em coordenadas polares

GAAL /1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar

Bacharelado Engenharia Civil

Calculando probabilidades

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 17 LANÇAMENTO VERTICAL E QUEDA LIVRE

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios.

1 m 2. Substituindo os valores numéricos dados para a análise do movimento do centro de massa, vem: Resposta: D. V = ,2 V = 8 m/s

Lista 1 Cinemática em 1D, 2D e 3D

Lançamento Oblíquo. 1. (Unesp 2012) O gol que Pelé não fez

Lançamento Vertical e Queda Livre

Departamento de Matemática - UEL Ulysses Sodré. Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

OSCILAÇÕES: Movimento Harmônico Simples - M. H. S.

Exercícios sobre Movimentos Verticais

1 Introdução a Cinemática

Prof. Rogério Porto. Assunto: Cinemática em uma Dimensão II

por séries de potências

1. (Upe 2014) O deslocamento Δ x de uma partícula em função do tempo t é ilustrado no gráfico a seguir:

Só Matemática O seu portal matemático FUNÇÕES

Lista 2 - Vetores II. Prof. Edu Física 2. O que é necessário para determinar (caracterizar) uma: a) grandeza escalar? b) grandeza vetorial?

AV1 - MA (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, , , 980

CINEMÁTICA VETORIAL. Observe a trajetória a seguir com origem O.Pode-se considerar P a posição de certo ponto material, em um instante t.

Vetores Lidando com grandezas vetoriais

Projeção ortográfica da figura plana

1. A corrida de vetores numa folha de papel.

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira!

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

O prof Renato Brito Comenta:

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ 4.O gráfico apresentado mostra a elongação em função do tempo para um movimento harmônico simples.

Como erguer um piano sem fazer força

N1Q1 Solução. a) Há várias formas de se cobrir o tabuleiro usando somente peças do tipo A; a figura mostra duas delas.

Transcrição:

CAIU NO CBMCE! 1. Lançamento Oblíquo Prof. inícius Silva Aula 3 O lançamento oblíquo possui uma diferença básica em relação aos movimentos de lançamento horizontal e vertical. No lançamento oblíquo a velocidade inicial é inclinada em relação à horizontal, de um ânulo. Observe as fiuras abaixo na qual podemos observar a velocidade inicial inclinada do corpo, bem como o movimento desse tipo: (velocidade inicial decomposta) amos fazer as devidas observações acerca desse movimento: a) Movimento horizontal (em x ): O movimento horizontal é mais uma vez, assim como o era no caso do lançamento horizontal, um movimento uniforme com velocidade constante. Não possuímos qualquer tipo de aceleração nessa direção, Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 1 de 14

o que nos permite afirmar que o movimento não sofre aumento ou redução de velocidade. b) Movimento vertical (em ): Prof. inícius Silva Aula 3 O movimento vertical é uniformemente variado, pois na vertical temos a presença da aceleração da ravidade, vertical e para baixo. Assim, o movimento vertical assemelha-se a um lançamento vertical para cima, com as mesmas características de tempo de subida, tempo de descida e altura máxima. Professor, podemos dizer então que o lançamento oblíquo é uma composição de um lançamento vertical para cima com um movimento uniforme na horizontal? Exatamente Aderbal! E lembre-se que, de acordo com o princípio de Galileu, já explicado anteriormente, esses movimento são independentes. Observe a fiura abaixo na qual podemos ver mais uma vez o movimento de lançamento oblíquo: Note na fiura acima que a velocidade horizontal mantém-se constante e sempre iual a x, enquanto que a velocidade vertical aumenta e reduz o seu valor de acordo com instante de tempo considerado. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina de 14

Perceba que a velocidade vertical no ponto de altura máxima é nula, e esse fato será muito importante nas demonstrações das fórmulas nos itens seuintes. Prof. inícius Silva Aula 3 O lançamento oblíquo é muito comum na vida prática, podemos percebê-lo em um joo de futebol, quando o oleiro bate um tiro de meta, ou em balística, quando um projétil é lançado contra o inimio. 1.1 A decomposição da velocidade inicial A velocidade inicial pode e deve ser decomposta nas direções vertical e horizontal. amos ver como se faz essa decomposição: Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 3 de 14

calculando o cos : cos X X.cos x calculando o sen : sen Prof. inícius Silva Aula 3. sen Y Y X amos utilizar a decomposição acima nos cálculos das fórmulas a serem demonstradas. 1. Cálculo do tempo de subida, do tempo de subida e do tempo total Note que a subida é um movimento de lançamento vertical, ou seja, vamos usar as equações do movimento retilíneo e uniformemente variado. amos pensar um pouco: ocê precisa calcular um tempo, o que nos remete a duas equações: 1.. at S S t - Equação horária da posição do MRU. a. t - Equação horária da velocidade do MRU Ocorre que a primeira equação envolve espaços, que, a primeira vista, não é uma tarefa simples determina-los nesse momento da aula. amos preferir utilizar a seunda equação, uma vez que sabemos que ao final da subida o corpo apresenta velocidade vertical nula. Assim, aplicando a equação no eixo vertical: Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 4 de 14

= X Prof. inícius Silva Aula 3 H max X. t sub como t : t sub sub. sen Perceba que temos uma equação que depende apenas da inclinação do lançamento (), da velocidade inicial e da aceleração da ravidade. Quanto ao tempo de descida, facilmente podemos afirmar que é iual ao tempo de subida, pois é um caso clássico de simetria entre a subida e a descida. Lembre-se de que para pontos a mesma altura na subida e na descida podemos afirmar o seuinte: Possuem a mesma velocidade, porém em sentidos opostos. Assim, t desc.. sen O tempo total é simples, pois basta notar que o tempo para subir e descer é a soma do tempo de subida e do tempo de descida, mas lembre-se de que são dois tempos iuais: Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 5 de 14

t t t desc. sub. total total t... sen Prof. inícius Silva Aula 3 1.3 Cálculo da altura máxima A altura máxima é uma distância vertical e deve ser calculada mediante a aplicação de uma das fórmulas do movimento retilíneo e uniformemente variado. Observe a fiura abaixo onde podemos observar que no movimento vertical a altura máxima é o S vertical enquanto a velocidade vertical passa de para zero. = X H max X Usando a equação de Torricelli para calcular a H MÁX : ah Y MÁX.. H MÁX H MÁX. sen ( ).. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 6 de 14

A altura máxima depende então da velocidade inicial, do ânulo de lançamento e da aceleração da ravidade. 1.4 Cálculo do alcance horizontal Prof. inícius Silva Aula 3 Cheamos a um ponto muito interessante da nossa aula, que é o cálculo do alcance horizontal, que nada mais é do que a distância horizontal que um corpo alcança quando reressa ao solo. eja na fiura abaixo o alcance representado pela letra A: O alcance horizontal é uma distância horizontal e devemos portanto utilizar a equação do movimento uniforme (velocidade constante): x x S t A t A. t A A x total x total.... Essa fórmula é a fórmula base para as demais que vamos demonstrar. x Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 7 de 14

Podemos utilizar as velocidades decompostas em função dos ânulos e deduzir outra fórmula: Prof. inícius Silva Aula 3.. A A A.. sen. cos x.. sen.cos Essa última fórmula envolve a velocidade inicial o ânulo de inclinação e a aceleração da ravidade. Podemos ainda modificar essa fórmula, bastando para isso lembrarse de uma relação trionométrica conhecida: sen(. ). sen.cos Assim, se aplicarmos essa relação na última equação do alcance demonstrada, teríamos: A Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 8 de 14. sen(. ) Essa última fórmula será interessante para o cálculo do alcance máximo a ser detalhado no próximo item. 1.4.1 Alcance máximo Para uma mesma velocidade inicial e uma mesma aceleração da ravidade, pode ser atinido um alcance máximo, para isso basta variar o ânulo de inclinação da velocidade inicial, para que esse intento seja atinido. ocê certamente já deve ter se deparado com a seuinte situação: como faço para atinir um alcance máximo com uma manueira de jardim apenas variando a inclinação da manueira em relação à horizontal?

Essa resposta daremos ao final da análise do alcance horizontal máximo. amos partir da última fórmula demonstrada: Prof. inícius Silva Aula 3 A. sen(. ) Nessa fórmula, para uma mesma velocidade inicial e para um mesmo campo ravitacional, o alcance será modificado quando da modificação do ânulo, assim o termo variante será o sen(). O seno de um ânulo possui uma variação, ou seja, possui um valor máximo e um valor mínimo: 1 sen(. ) 1 Assim, o valor máximo que o sen() pode assumir é o valor iual a 1. Assim, substituindo o valor de sen() = 1 na fórmula do alcance teremos: A. sen(. ) sen(. ) 1 A MÁX Portanto, o alcance máximo atinido pelo projétil será dado pela fórmula acima. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 9 de 14

Professor, eu ainda não entendi foi qual o ânulo que tenho que inclinar a velocidade inicial para que consia atinir o alcance máximo. Prof. inícius Silva Aula 3 Bom, para isso basta analisar a condição que foi imposta para o alcance máximo. Professor, essa condição é a do seno do ânulo iual a 1? É isso aí Aderbal! O seno do ânulo deve ser iual a 1 para que tenhamos o alcance máximo. Assim, temos: sen(. ) 1 9 45 Lembre-se de que o seno de um ânulo iual a 1 implica dizer que esse ânulo é iual a 9 ou 9 + n.36. Como não vamos utilizar os outros valores, por serem maiores que o próprio 9, temos que o ânulo de lançamento iual a 45 implica em alcance máximo. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 1 de 14

Prof. inícius Silva Aula 3 Para finalizar a teoria de hoje, vou fazer um perunta básica: Pode haver dois alcances horizontais iuais para ânulos de inclinação diferentes? A resposta é afirmativa, para isso basta que tenhamos ânulos complementares, ou seja, basta que a soma dos ânulos de lançamento tenham soma iual a 9. 9 eja abaixo uma fiura onde representamos vários alcances horizontais iuais: eja que os alcances iuais são aqueles cuja soma dos ânulos é de 9. Para treinar toda essa teoria, vamos resolver e comentar uma questão que caiu no último concurso de CBM realizado pelo CESPE, uma boa opção para quem está se preparando para o CBMDF, cujo edital está saindo. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 11 de 14

(CESPE/UNB - CBM-CE SOLDADO 14) Prof. inícius Silva Aula 3 Na fiura acima, é mostrada a cena de um bombeiro, que, no plano horizontal, usa um jato de áua para apaar o incêndio em um apartamento localizado a hm de altura, em relação ao mesmo plano horizontal. Nessa fiura, i é o vetor velocidade do jato de áua ao sair da manueira; i é o ânulo de inclinação do bico da manueira em relação ao plano horizontal; e d é a distância entre o bombeiro e o edifício. Com base nessas informações, considerando que sejam nulas as forças de atrito sobre qualquer elemento do sistema e que o jato de áua seja uniforme, julue os próximos itens. 1. O jato de áua atine o alcance máximo na horizontal quando i = 45º. Item correto. Comentário: Essa foi fácil, depois de ler a nossa teoria, ficou fácil ver que o alcance máximo ocorre quando o ânulo de inclinação vale 45.. A forma parabólica do jato de áua deve-se exclusivamente à força ravitacional. Item correto. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 1 de 14

Comentário: A trajetória parabólica deve-se ao fato de que o lançamento oblíquo é uma composição de um lançamento vertical para Prof. cima inícius com Silva um Aula 3 movimento uniforme na horizontal, é como se nós peássemos um lançamento vertical para cima e esticássemos ele de modo a formar a parábola. A única aceleração envolvida é vertical e iual a da ravidade, pois na horizontal estamos admitindo o movimento sem influência de nenhuma força conforme o enunciado do problema. Assim, a única força atuante é o peso, fruto da ação da ravidade do local, o que combinado com o movimento uniforme na horizontal era uma trajetória parabólica. Portanto, a força atuante é exclusivamente a da ravidade. 3. A projeção no eixo horizontal do movimento das partículas de áua, após saírem da manueira, descreve um movimento uniformemente acelerado. Item incorreto. Comentário: Ora, acabamos de comentar no item anterior e na parte teórica desse excerto que na horizontal o movimento é uniforme e, portanto, não admite qualquer aceleração. 4. A orientação do vetor velocidade do jato de áua e de suas componentes nos eixos vertical e horizontal do plano cartesiano que contém a trajetória do jato de áua e que apresenta um dos eixos contido no plano horizontal em que se encontra o bombeiro pode ser corretamente representada pela seuinte fiura, em que x M é o ponto no qual o jato de áua atine sua altura máxima. Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 13 de 14

Prof. inícius Silva Aula 3 Item incorreto. Comentário: Nesse ponto a parábola está correta, o que não coaduna com a realidade teórica é no vértice da parábola, quando o x = x M, a velocidade vertical é nula, ela deve inclusive diminuir a medida que o tempo passa, invertendo-se o seu sentido após a passaem pelo vértice da parábola, ou seja, durante a descida a velocidade vertical é vertical e para baixo. Durante a subida o movimento é retardado e durante a descida ele é acelerado, portanto os vetores velocidade Y devem ser variáveis e não constantes como se apresentam na fiura acima. A fiura mais coerente para representar essas velocidades é a abaixo: Prof. inícius Silva www.estrateiaconcursos.com.br Páina 14 de 14