O Sistema Legal de Gestão dos Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados



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Transcrição:

O Sistema Legal de Gestão dos Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados Proteção e Participação da Sociedade Março/2015

Lubrificante deterioração contaminação Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado OLUC 2

Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado é: poluente de alto potencial de dano ao ambiente e à saúde pública (persistente, bioacumulativo) RESÍDUO PERIGOSO NBR 10.004 -anexo A -F130 resíduo com valor econômico significativo, fonte relevante de matéria prima nobre (óleo básico) 3

Ecologia + Economia = Necessidade de Planejamento e Providências para correta gestão do OLUC Várias normas desde a década de 1960 Sistema Atual: Resolução CONAMA nº 362/2005 Resoluções ANP nº 16, 17, 18, 19 e 20/2009 4

Base do Sistema da Resolução nº 362/2005 Ecologia + Economia recolher e gerir todo o OLUC para segurança ambiental + máxima recuperação do óleo básico contido no OLUC = Destinação Exclusiva ao Rerrefino (categoria de processos industriais de recuperação do óleo básico) 5

Premissa da Máxima Recuperação Complementam a Destinação Exclusiva ao Rerrefino: Proibição expressa de descarte na natureza (art. 12) Proibição expressa da destruição térmica (art. 13) (queima, incineração e conversão em energia - proibidas!) Reciclabilidade obrigatória dos lubrificantes (art. 4º) Exigência de prova prévia de eficiência ambiental para novas técnicas de rerrefino (art. 3º, 1º) 6

O sistema da Resolução nº 362/2005 é baseado no compartilhamento de responsabilidades encadeadas entre os diversos atores do ciclo de geração-recuperação do OLUC Produtores/Importadores; Revendedores; Consumidores; Coletores; Rerrefinadores. obrigação solidária de destinação (Art. 5º) 7

Produtores/Importadores (principais obrigações) contratar e custear*a coleta de OLUC informar aos revendedores e consumidores sobre a gestão correta do OLUC: - riscos ambientais; -riscos à saúde; - dever de devolver - onde devolver; - responsabilidade legal solidária. 8

Revendedores (Geradores Secundários) (principais obrigações) recolher/receber o OLUC dos consumidores reter e armazenar corretamente o OLUC entregar o OLUC apenas a coletor autorizado e licenciado e exigir CCO; informar os consumidores sobre riscos e obrigações; disponibilizar a troca sem ônus em local adequado. 9

Consumidores* (Geradores Primários) (principais obrigações) não lançar OLUC no ambiente; entregar todo o OLUC gerado ao seu revendedor ou a coletor autorizado e licenciado; recusar produtos de origem criminosa; informar o Poder Público; consciência cidadã. * pessoas físicas ou jurídicas 10

Coletores* (principais obrigações) coletar o OLUC nos pontos de recolhimento; entregar CCO / prestar contas; entregar todo o OLUC a rerrefinador; exigir CRO. * pessoas jurídicas, licenciadas ambientalmente e autorizadas pela ANP 11

Etapas obrigatórias da Coleta retirada do OLUC do local de recolhimento; transporte local armazenamento temporário entrega a rerrefinador (transporte rodoviário) recolhimento coleta ATENÇÃO! O caminhão de coleta é padronizado e exclusivo para a atividade. 12

Certificados de Coleta e Recebimento (CCO/CRO) São a base do sistema de fiscalização cruzada; Os CCO substituem os documentos fiscais. Convênios CONFAZ ICMS 038/2000 c.c. 17/2010 ATENÇÃO! CCO possuem normas de impressão equivalentes à notas fiscais, inclusive numeração serial. 13

Rerrefinadores* (principais obrigações) receber todo o OLUC coletado emitir CRO; remover contaminantes do OLUC; recuperar o máximo óleo de básico do OLUC; destinar corretamente os resíduos; alienar o básico rerrefinadosomente a produtor autorizado, fechando o ciclo. * pessoas jurídicas devidamente licenciadaspelo órgão ambiental e autorizadas pela ANP para realizar a atividade industrial de rerrefino. 14

Poder Público (principais obrigações) orientar e dar suporte a todos os agentes da cadeia; fiscalizar intensivamente; punir os infratores garantia do sistema. Fiscalização Conjunta IBAMA/ANP. Foto: IBAMA/PE 2011 15

Ciclo dos Óleos Lubrificantes e Logística Reversa (Coleta-Recuperação-Economia) Rerrefinador Produtor /Importador Coletor Poder Público Revendedor Revendedor Consumidor 16

Peculiaridade do Sistema de Gestão do OLUC Ecologia +Economia interesse do órgão ambiental + interesse do órgão regulador do mercado Interação MMA MME SISNAMA ANP 17

A Obrigação de Coleta Pisos progressivos*de coleta fixados através de ato conjunto MMA/MME (art. 7º): Ano Regiões NE N CO SE S Brasil 2008 19% 17% 27% 42% 33% 33,40% 2009 21% 20% 29% 42% 34% 34,20% 2010 23% 23% 31% 42% 35% 35,00% 2011 25% 24% 31% 42% 35% 35,90% 2012 26% 26% 32% 42% 36% 37,00% 2013 28% 28% 33% 42% 36% 37,40% 2014 30% 30% 34% 42% 37% 38,10% 2015 32% 31% 35% 42% 37% 38,50% Portaria Conjunta nº 464/2007 Portaria Conjunta nº 059/2012 18

ATENÇÃO! Máxima Recuperação Pisos são Referenciais! Todoo OLUC deverá ser recolhido, coletado e ter destinação final (art. 1º); Produtores/Importadores são obrigados a coletar todo o OLUC disponível(art. 7º); Produtores/Importadores são obrigados a custear toda a coleta de OLUC realizada (art. 7º); Coletores devem destinar todo o OLUC coletado, mesmo que excedente de cotas pré-fixadas (art. 19) Meta = 100% 19

A Resolução CONAMA nº 362/2005 É considerada uma norma inovadora poluidor-pagador em cadeia de consumo (art. 5º) (custeio da gestão no agregador econômico) responsabilidade solidária de todos os agentes da cadeia de geração (inclusive revendedor e consumidor) proibição expressa da combustão/incineração/ destruição térmica (princípio gerir e não fugir ) acompanhamento dinâmico e controle cruzado (IBAMA/SISNAMA/ANP/MME e também a Sociedade) 20

A Resolução CONAMA nº 362/2005 É considerada uma norma inovadora Antecipou os princípios da PNRS (Lei nº 12.305/2010 ) baseia-se em coleta seletiva; estabelece sistema de logística reversa; adota a responsabilidade compartilhada (encadeada); compatibiliza agentes econômicos e sociais; compatibiliza gestão empresarial e gestão ambiental; aproveita resíduos sólidos na própria cadeia produtiva; estimula o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis. 21

A Resolução CONAMA nº 362/2005 Antecipa a Lei da PNRS Lei nº 12.305/2010: Art. 9 o. Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Resolução CONAMA nº 362/2005: economia de matéria-prima (não geração/redução) reuso de matéria-prima nobre e escassa (reutilização) 22

A Resolução CONAMA nº 362/2005 Antecipa a Lei da PNRS Lei nº 12.305/2010: Art. 37. A instalação e o funcionamento de empreendimento ou atividade que gere ou opere com resíduos perigosos somente podem ser autorizados ou licenciados pelas autoridades competentes se o responsável comprovar, no mínimo, capacidade técnica e econômica, além de condições para prover os cuidados necessários ao gerenciamento desses resíduos. Resolução CONAMA nº 362/2005: Produtores/importadores contrato Coletores Coletores contrato Rerrefinadores 23

O Sistema da Resolução CONAMA nº 362/2005 Atende à Política Energética Nacional (Lei nº 9.478/1997) preserva o interesse nacional (soberania); produz desenvolvimento sustentável (ambiente); auto-suficiência brasileira de petróleo e derivados; promove a conservação de energia (racionalidade); fornece importante derivado de petróleo (insumo). O sistema da Resolução CONAMA 362/2005 atende ao Programa de Uso Eficiente e Combate ao Desperdício de Derivados de Petróleo e Gás Natural 24

A Desobediência à Resolução CONAMA nº 362/2005 configura: Crime ambiental (Lei nº 9.605/1999, art.56 prisão e multa) Infração contra a indústria do petróleo (Lei nº 9.847/1999, arts. 2º e 3º multa) Crime contra a ordem econômica (Lei nº 8.884/1994, arts. 20 e 21 multa/ CP, art. 171 prisão) Crime contra o consumidor (Lei nº 8.078/1990, diversos artigos) Violação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010, diversos artigos) 25

A Desobediência à Resolução CONAMA nº 362/2005 causa: dano ambiental (desperdício/riscos de produção) dano à saúde pública/ocupacional (poluição/acidentes) prejuízo ao Poder Público (remediação/sobrecarrega SUS) perda de arrecadação/evasão fiscal (menos recursos) dano ao mercado (concorrência desleal/fraude) dano à economia (subemprego/improdutividade) dano à soberania nacional (dependência de importação) INDUÇÃO DE POBREZA! 26

Você também pode ser um fator de mudança! Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal Sérgio Fernando Moro Maringaense, Formado pela UEM Foto: Márcia Kalume (2014) 27

Hassan Sohn Hassan.sohn@gmail.com 28