SUMÁRIO. Localidades da pesquisa, amostra e entrevistas realizadas por Área de Planejamento AP s 2. Caracterização do entrevistado sem carteira 04



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Transcrição:

Pesquisa de Opinião Pública sobre as Campanhas Educativas para o Trânsito & da I m a g e m I n s t i t u c i o n a l da CET- RIO Relatório de Pesquisa 2008

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 03 PRINCIPAIS RESULTADOS 1. Localidades da pesquisa, amostra e entrevistas realizadas por Área de Planejamento AP s 2. Caracterização do entrevistado sem carteira 04 3. Caracterização do entrevistado com carteira 06 4. Perfil dos condutores com Carteira Nacional de Habilitação 07 5. Percepção quanto à imagem da CET-RIO 11 6. Percepção quanto às Campanhas Educativas 12 7. Principais conclusões 16 Anexos (Tabulações e Questionário) 04 Pág. 2

APRESENTAÇÃO A Companhia de Engenharia de Tráfego - CET-RIO, em continuidade à busca de instrumentos de aferição da satisfação da população quanto à qualidade dos serviços prestados de engenharia de trânsito, operação, fiscalização e educação, bem como da necessidade de gerar subsídios para as Campanhas de Educação para o Trânsito e para melhorar a gestão do trânsito no município do Rio de Janeiro, realizou pesquisa para conhecer o perfil da população em relação à sua postura e ao seu comportamento no trânsito. Mediante contratação de empresa especializada, realizou a pesquisa quantitativa na Semana Nacional do Trânsito, junto à população residente nos diversos bairros que compõem as 10 Áreas de Planejamento do Município AP s (Barra da Tijuca, Campo Grande, Centro, Ilha do Governador, Leblon, Madureira, Méier, Realengo, Santa Cruz e Vila Isabel). Adotando-se a modalidade de entrevistas pessoais, a partir de questionário estruturado e aprovado pelo Centro de Educação para o Trânsito CED, foram aplicados 1.200 questionários, distribuídos proporcionalmente entre as 10 Áreas de Planejamento, permitindo inferências sobre o universo pesquisado com margem máxima de erro de 2,8 pontos percentuais, para mais ou para menos, para um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada no período de 18 a 26 de setembro de 2008 e incluiu o levantamento de informações relativas a: Caracterização dos entrevistados; Perfil dos condutores com Carteira Nacional de Habilitação - CNH; Percepção quanto à imagem da CET-RIO; Percepção quanto às Campanhas Educativas; Principais conclusões. 3

Principais Resultados 1. Localidades da pesquisa, amostra e entrevistas realizadas por Área de Planejamento AP s. A pesquisa quantitativa para conhecer o perfil da população do Município do Rio de Janeiro em relação à sua postura e ao seu comportamento no trânsito, além de sua opinião em relação às Campanhas Educativas e sobre a imagem da CET-RIO foi realizada no período de 18 a 26 de setembro de 2008, junto à população residente nos diversos bairros que compõem as 10 Áreas de Planejamento do Município AP s (Barra da Tijuca, Campo Grande, Centro, Ilha do Governador, Leblon, Madureira, Méier, Realengo, Santa Cruz e Vila Isabel). A partir da utilização de um questionário estruturado, aprovado pelos técnicos do Centro de Educação para o Trânsito CED, foram realizadas 1.207 entrevistas nos domicílios das 10 AP s, cabendo por cada Área, em média, a aplicação de 120 questionários de forma aleatória. 2. Caracterização dos entrevistados 2.1 Sem carteira de motorista Segundo a população amostral (1.207 respondentes), 56% (677 casos) asseveraram não possuir carteira de motorista. Desses, 50% têm menos de 36 anos de idade e 55% são pessoas do sexo masculino. Tabela 1 Faixa etária, segundo o sexo dos entrevistados sem carteira de motorista. Faixa etária Masculino Feminino Total De 18 a 25 anos 28,5 21,4 25,3 De 26 a 35 anos 24,5 24,7 24,6 De 36 a 45 anos 12,9 27,3 19,4 De 46 a 55 anos 23,9 15,1 20,0 De 56 a 65 anos 5,6 9,2 7,2 Mais de 65 anos 4,6 2,3 3,6 Bases: (amostra) 372 305 677 A escolaridade desse grupo de pessoas que não possui carteira de motorista é de até o nível médio completo (87% das citações), ressaltando que o estrato feminino é o que apresenta o maior percentual de pessoas com o maior grau de escolaridade, tanto no nível médio completo quanto no nível superior. 4

Tabela 2 Grau de escolaridade segundo o sexo dos entrevistados sem carteira de motorista Escolaridade Feminino Masculino Total Fundamental incompleto 12,2 10,5 11,2 Fundamental completo 9,5 21,8 16,3 Ensino médio incompleto 11,2 15,6 13,6 Ensino médio completo 53,0 40,9 46,3 Superior incompleto 7,2 8,3 7,8 Superior completo 5,9 3,0 4,3 Pós-graduação 1,0 0,0 0,4 Bases: (amostra) 305 372 677 As principais atividades exercidas por esse grupo estão concentradas no trabalho formal e informal, representando 50% e 24% respectivamente, cabendo registrar que 65% têm renda familiar que não ultrapassa R$ 1.260,00 por mês. Tabela 3 Faixa de renda, segundo a atividade dos entrevistados sem carteira de motorista Renda familiar Atividades Estudante Trabalhador formal Trabalhador informal Desempregado Do lar Aposentado Outra Total Até R$ 420,00 4,4 9,3 13,6 9,4 27,0 8,0-10,8 Acima de R$ 420,00 até R$ 1.260,00 Acima de R$ 1.260,00 até R$ 2.100,00 Acima de R$ 2.100,00 até R$ 4.200,00 Acima de R$ 4.200,00 até R$ 8.400,00 37,8 53,2 61,1 71,9 45,9 54,0 14,3 54,2 31,1 24,6 14,2 18,8 10,8 22,0 28,6 21,3 24,4 11,1 9,3-13,5 14,0 57,1 11,9-1,2 1,2-2,7 - - 1,1 Acima de R$ 8.400,00 2,2 0,6 0,6 - - 2,0-0,8 Bases: (amostra) 45 333 162 32 37 50 07 666 5

2.2 Com carteira de motorista Dos 530 respondentes que afirmaram possuir Carteira de Nacional de Habilitação CNH, 61% encontram-se com mais de 35 anos de idade, sendo que a faixa etária de 36 a 45 anos apresenta a maior concentração de homens e a de 26 a 35 anos com incidência significativa para as mulheres. Tabela 4 Faixa etária, segundo o sexo dos entrevistados com carteira de motorista. Faixa etária Masculino Feminino Total De 18 a 25 anos 9,2 13,3 12,7 De 26 a 35 anos 25,0 26,7 26,4 De 36 a 45 anos 38,2 21,3 23,8 De 46 a 55 anos 21,1 21,8 21,7 De 56 a 65 anos 6,6 10,2 9,7 Mais de 65 anos - 6,7 5,7 Bases: (amostra) 450 76 526 A educação escolar, do estrato de pessoas com carteira de motorista, apresenta-se bem superior ao grupo dos sem carteira, à medida que 82,3% dos habilitados têm grau de escolaridade médio completo (45,9%) ou superior (36,4% dos casos). Cabe registro a diferença do nível da escolaridade superior do segmento feminino (64,4%) em relação ao masculino (31,6%). Tabela 5 Grau de escolaridade segundo o sexo dos entrevistados com carteira de motorista Escolaridade Feminino Masculino Total Fundamental incompleto - 3,3 2,8 Fundamental completo 1,3 9,5 8,3 Ensino médio incompleto 1,3 5,5 4,9 Ensino médio completo 28,9 48,8 45,9 Superior incompleto 18,4 11,5 12,5 Superior completo 42,1 18,8 22,2 Pós-graduação 3,9 1,3 1,7 Bases: (amostra) 76 451 527 6

A renda familiar dos possuidores de Carteira Nacional de Habilitação revela-se bem superior aos não habitados para dirigir, uma vez que 71,6% dos participantes afirmaram ter orçamento mensal superior a R$ 1.260,00, sendo que 59,1% estão na faixa de R$ 1.260,00 a R$ 4.200,00 e a parcela restante de 12,5% com rendimentos familiar superior a R$ 4.200,00. Fato interessante ocorre na análise da renda familiar segundo o gênero, com a predominância do sexo feminino nas faixas mais altas de rendimento familiar, comprovando a participação do cônjuge na composição do orçamento familiar. Tabela 6 Faixa de renda, segundo a atividade dos entrevistados com carteira de motorista Renda familiar Atividades Estudante Trabalhador formal Trabalhador informal Desempregado Do lar Aposentado Outra Total Até R$ 420,00 4,2 1,3-11,1 - - - 1,2 Acima de R$ 420,00 até R$ 1.260,00 20,8 26,7 36,8 77,8-12,3 9,1 27,3 Acima de R$ 1.260,00 até R$ 2.100,00 37,5 34,0 34,9 11,1 66,7 21,1 9,1 32,2 Acima de R$ 2.100,00 até R$ 4.200,00 37,5 27,3 21,7 - - 33,3 36,4 26,9 Acima de R$ 4.200,00 até R$ 8.400,00-7,3 5,7 - - 26,3 18,2 8,8 Acima de R$ 8.400,00-3,3 0,9-33,3 7,0 27,3 3,7 Bases: (amostra) 24 300 106 09 03 57 11 510 3. Perfil dos detentores da carteira de motorista Segundo os informantes, 80% têm mais de 5 anos de carteira de motorista, sendo que a grande maioria (56,9% dos casos) asseverou possuir a CNH a mais de 10 anos, independentemente do gênero (feminino 55,3% e masculino 57,2%). Tabela 7 Tempo de Carteira Nacional de Habilitação, segundo o sexo Tempo de CNH Feminino Masculino Total Menos de 01ano 11,8 6,8 7,6 Mais de 01 até 05 anos 11,8 12,1 12,1 Mais de 05 até 10 anos 21,1 23,8 23,4 Mais de 10 anos 55,3 57,2 56,9 Bases: (amostra) 76 453 529 7

A regularidade com que dirige, segundo 55% dos entrevistados com CNH, é diária haja vista a necessidade da utilização do veículo para assuntos de ordem profissional e/ou pessoal. As mulheres, na sua maioria (52,6% dos casos) fazem uso do carro eventualmente (34,2%) e nos fins de semana (18,4 das citações) enquanto que os homens sentem necessidade de dirigir diariamente 57% de assinalações. Tabela 8 Regularidade com que dirige, segundo o sexo do motorista Feminino Masculino Total Diariamente 43,4 57,0 55,0 Mais nos fins de semana 18,4 19,6 19,5 Eventualmente 34,2 19,0 21,2 Nunca 3,9 4,4 4,3 Bases: (amostra) 76 453 529 O Código de Trânsito Brasileiro é desconhecido por 26% dos motoristas, tendo em vista ser esse o percentual daqueles que afirmaram nunca ter consultado o referido código. Dentre esses, o grupo do sexo feminino tem a maior freqüência (33,8% dos casos), com relação ao desconhecimento normas que regulam o trânsito. Gráfico 1 Consulta ao Código de Trânsito Brasileiro 80 60 Tem conhecimento do Código 74,1 66,2 Não tem conhecimento do Código 75,4 40 25,9 33,8 24,6 20 0 Total de respondentes Motorista do sexo feminino Motorista do sexo masculino Nos últimos dois anos, o motorista do sexo masculino envolveu-se mais em acidentes de trânsito do que o feminino. Aparentemente, tal fato pode ser explicado pela regularidade com que dirige (diariamente) e conseqüentemente por estar exposto mais freqüentemente às condições adversas ou fatores gerador de acidentes. 8

Gráfico 2 Acidentes de trânsito nos últimos dois anos 100 75 Como motorista Como carona Como pedestre Não se envolveu 85,1 88,7 84,5 50 25 0 12,3 13,4 2,2 5,6 0,4 2,8 2,8 2,1 Total de respondentes Motorista do sexo feminino Motorista do sexo masculino De uma forma geral, os acidentes de trânsito decorrentes das condições adversas de luz, tempo, via, trânsito, veículo e do próprio motorista acarretam ferimentos a ⅓ das pessoas, segundo os entrevistados envolvidos com acidentes nos últimos dois anos. O maior número de acidentados com ferimentos leves e graves está mais presente nas ocorrências com o motorista do sexo feminino, segundo 55,5% das afirmações, cabendo às vítimas com ferimentos graves o percentual de 33,3% dos acidentes. Gráfico 3 Acidentes de trânsito nos últimos dois anos 100 75 Ferimentos leves Ferimentos graves Sem vítimas 69,2 72,5 50 25 0 44,5 33,3 24,4 22,2 23,2 6,4 4,3 Total de respondentes Motorista do sexo feminino Motorista do sexo masculino O recebimento de multas de trânsito nos últimos dois anos foi atestado por 39,4% dos detentores da CNH, ressaltando que os homens registram maior incidências de multas (41% de afirmações) do que as mulheres (30.1%). Dentre os que cometeram as infrações de trânsito, 88,5% têm mais de 05 anos de carteira de motorista, sendo que a parcela de motoristas habilitados a mais de 10 anos é responsável por 60,5% do total das multas. 9

Gráfico 4 Multas de trânsito nos últimos dois anos 100 Menos de 01 ano Mais de 05 até 10 anos Mais de 01 a 05 anos Mais de 10 anos 75 60,5 68,2 59,6 50 25 0 28,0 27,3 28,1 8,0 4,5 3,9 8,4 3,5 Total de respondentes Motorista do sexo feminino Motorista do sexo masculino As multas mais recebidas pelos infratores do Código de Trânsito Brasileiro se referem ao excesso de velocidades nas vias, indistintamente do sexo do motorista, perfazendo um total de 51,3% dos casos de autuação. Aparentemente, o avanço de sinais é uma característica mais acentuada do condutor masculino (30,5% das multas) e o estacionamento irregular marca o comportamento do motorista feminino com 36,4% dos casos. Tabela 9 Tipos de infração de trânsito, segundo o sexo dos motoristas Tipos de multas Feminino Masculino Total Excesso de velocidade 59,1 50,3 51,3 Avanço de sinal 18,2 30,5 29,1 Estacionamento irregular 36,4 27,1 28,1 Cinto de segurança 4,5 5,1 5,0 Celular - 4,5 4,0 Outros - 7,3 6,5 Base : (amostra) 22 177 199 Nota: a questão admitia mais de uma alternativa de tipos de multas Entre os outros tipos de multas citados (6,5% do total) tem-se como infrações à situação das placas dos veículos, transitar sem capacete, uso de película fora da especificação, parada em local proibido, buzinar em local proibido e regularização da documentação do veículo (IPVA, vistoria, etc). 10

4. Percepção quanto à imagem da CET-RIO Tanto a Companhia de Engenharia de Tráfego CET-RIO quanto o seu Centro de Educação para o Trânsito CED são conhecidos pela população residente nos bairros pesquisados em níveis bastante distintos. Gráfico 5 Nível de conhecimento do CET-RIO e do CED pela população Sim, já ouviu falar do CET-RIO Não ouviu falar Sim, já ouviu falar do CED Não ouviu falar 92% 56% 8% 44% Enquanto que a maioria quase absoluta da população (92%) afirma já ter ouvido falar da CET-RIO pouco mais da metade (56%) ouviu ou tem conhecimento da existência do seu Centro de Educação para o Trânsito CED. De uma maneira geral são atribuídos a CET-RIO, única e exclusivamente, os serviços de engenharia de trânsito, operação, fiscalização e educação. Com relação à qualidade dos serviços prestados pela Companhia à população, 37% dos informantes demonstraram estar satisfeitos. O somatório dos conceitos Ótima e boa (40%), confrontado com o total da alternativa Ruim e Péssimo (19%) revela o índice de aprovação da população quanto a essa característica. Tabela 10 Avaliação da qualidade dos serviços prestados à população Qualidade Nº de respondentes Ótima 40 3,0 Boa 445 37,0 Regular 411 34,0 Ruim 150 13,0 Péssima 66 6,0 Não utilizou os serviços 82 7,0 Total 1.194 100,0 11

Entre os insatisfeitos com algum tipo de serviço da Companhia, apenas 19% têm a iniciativa correta de fazer reclamações a respeito e 2% utilizam desse direito eventualmente. Gráfico 6 Registro de reclamações quando insatisfeitos com os serviços prestados Não Sim Eventualmente 79% 2% 19% A parcela restante e representativa de 79% registra que apesar do grau de satisfação ser pequeno ou nenhum não tem o hábito de cobrar providências da instituição. Essa postura de passividade leva-nos a refletir que o principal motivo pode estar contido no desconhecimento de onde, como e a quem reclamar ou no pensamento dessas pessoas de que seria em vão registrar as reclamações. 5. Percepção quanto às Campanhas Educativas Na opinião da população são positivos os resultados das diversas campanhas de educação para o trânsito, a partir do momento que 65% atestam que o comportamento das pessoas e dos motoristas tem mudado no trânsito e nas estradas. Tabela 11 Avaliação das campanhas na mudança de comportamento das pessoas Mudança de comportamento Nº de respondentes Sim 779 65 0 Não 267 22 0 Eventualmente 138 11 0 Não sabe avaliar 23 20 Total 1.207 100,0 Os fatores de insucesso das campanhas, segundo as contribuições espontâneas dos entrevistados, prendem-se, principalmente, ao aspecto da impunidade legislação pouco rigorosa e a falta de fiscalização, seguido do fator relacionado à falta de educação da população. 12

Especificamente, com relação às Campanhas Educacionais para o Trânsito, 15,1% dos entrevistados asseveraram que as mesmas são mal elaboradas e/ou têm pouca divulgação nos meios de comunicação. Tabela 12 Fatores de insucessos das Campanhas de Educação para o Trânsito Fatores de insucessos Impunidade Legislação pouco rigorosa e Falta de fiscalização 26,3 Falta de educação da população 19,4 Má gestão da administração pública 16,6 Campanhas mal elaboradas e Pouca divulgação 15,1 Comportamento cristalizado 8,3 Falta de conscientização da população 6,3 Falta de cooperação/colaboração da população 5,1 Não sabe / Não respondeu 2,9 Total 100,0 Álcool e direção é o tema de maior preferência da população para as futuras campanhas educativas, com 62% de citações. Num segundo momento, os assuntos relacionados a excesso de velocidade e respeito ao pedestre são os temas mais indicados, com 48% e 38%, respectivamente, do total das opiniões. Tabela 13 Preferência de temas para as Campanhas Educativas Temas Nº de respondentes Álcool e direção 746 62,0 Excesso de velocidade 579 48,0 Respeito aos pedestres 458 38,0 Celular e direção 338 28,0 Divulgação das leis de trânsito 320 27,0 Direcionar a campanha para motoristas de ônibus, táxi, motocicletas, particular, pedestres, etc 258 21,0 Outros 15 1,0 Base: (amostra) 1.206 - Nota: A questão admitia mais de uma alternativa 13

Durante a pesquisa de campo, realizada entre os dias 18 e 26 de setembro de 2008, a população não tinha conhecimento que se estava comemorando nesse mesmo período a Semana Nacional do Trânsito, uma vez que 59% dos entrevistados asseveraram desconhecer tal fato. Gráfico 7 Conhecimento sobre a Semana Nacional do Trânsito Sim, tinha conhecimento Não tinha conhecimento 41% 59% Os assuntos abordados pelas campanhas educativas para o trânsito que mais chamaram a atenção da população, no mês de setembro/2008, foram os relacionados com Álcool e direção, a Campanha do Abacaxi na Semana Nacional do Trânsito e a referente ao tema Lei Seca. Fato preocupante está no significativo número de pessoas que afirmaram não ter visto ou não se lembrar das campanhas veiculadas pelos meios de comunicação no mês de setembro/2008. Nesse contexto, pode-se levantar suspeitas que os temas abordados e/ou o conteúdo educativo e/ou a forma de comunicação e/ou o horário de veiculação das campanhas foram inadequados ao público alvo. Tabela 14 Campanhas mais citadas pela população Temas das Campanhas Nº de citações Álcool e direção 100 8,4 Abacaxi 95 8,0 Lei seca 71 6,0 Não lembra 34 2,9 Animais 25 2,1 Um dia sem carro 11 0,9 Crianças 09 0,8 Outros temas diversos 79 6,6 Não viu/não lembra 767 64,4 Total 1.191 100,0 14

Outros temas foram citados com menor freqüência, quais sejam: Semana Nacional do Trânsito, bafômetro, uso obrigatório do capacete, violência no trânsito, sinalização e excesso de velocidade. Entre os insatisfeitos com algum tipo de serviço da Companhia, apenas 19% têm a iniciativa correta de fazer reclamações a respeito e 2% utilizam desse direito eventualmente. Gráfico 8 Registro de reclamações quando insatisfeitos com os serviços prestados Não Sim Eventualmente 79% 2% 19% A parcela restante e representativa de 79% registra que, apesar do grau de satisfação ser pequeno ou nenhum, não tem o hábito de cobrar providências da instituição. Essa postura de passividade leva-nos a refletir que o principal motivo pode estar contido no desconhecimento de onde, como e a quem reclamar ou no pensamento dessas pessoas de que seria em vão registrar as reclamações. 6. Principais conclusões O estrato de pessoas que não têm carteira de motorista representa 56% da população residente nas Áreas de Planejamento AP s, 50% têm menos de 36 anos de idade e 55%. A maioria (87%) tem até o nível médio completo de escolaridade e renda familiar que não ultrapassa R$ 1.260,00 por mês. A parcela a população com Carteira Nacional de Habilitação CNH (44%) tem acima de 35 anos de idade (61%), nível médio completo ou superior (82,3% do total) e contam com um orçamento familiar acima de R$ 1.260,00 mensais. Entre os habilitados a dirigir, 80% têm mais de 05 anos de carteira de motorista, têm o hábito de dirigir diariamente e 26% nunca consultou o Código de Trânsito Brasileiro CTB, ressaltando que o motorista do sexo feminino é o que tem maior desconhecimento das normas que regulam o trânsito (33,8% dos casos). 15

Do total dos possuidores de CNH, 14,9% se envolveram em algum tipo de acidente de trânsito nos últimos dois anos, acarretando ferimentos graves e leves às vítimas em 30,8% das ocorrências. As infrações de trânsito nos últimos dois anos, revertidas em multas, foram atestadas por 39,4% dos detentores da CNH. O excesso de velocidade, avanço de sinal e estacionamento irregular são os tipos de multas mais comuns. Enquanto que a maioria quase absoluta da população (92%) afirma já ter ouvido falar da CET-RIO pouco mais da metade (56%) ouviu ou tem conhecimento da existência do seu Centro de Educação para o Trânsito CED. De uma maneira geral são atribuídos a CET-RIO, única e exclusivamente, os serviços de engenharia de trânsito, operação, fiscalização e educação. Os serviços prestados pela Companhia são considerados de boa qualidade por 40% da população, com registro de 19% que avaliaram negativamente. Dentre os insatisfeitos, com algum tipo de serviço, apenas 19% têm a iniciativa correta de fazer reclamações a respeito e 2% utilizam desse direito eventualmente. Os resultados das diversas campanhas de educação para o trânsito são positivos na opinião da população, a partir do momento que 65% atestam que o comportamento das pessoas e dos motoristas tem mudado no trânsito e nas estradas. Os fatores de insucesso das campanhas residem na eficiente educação das pessoas para o convívio social no trânsito, associada a uma fiscalização rigorosa na aplicação das normas contidas no Código de Trânsito Brasileiro. Os assuntos relacionados a álcool e direção, excesso de velocidade e respeito ao pedestre são os temas mais indicados pela população para as futuras campanhas de educação para o trânsito. As campanhas que mais chamaram a atenção da população, no mês de setembro/2008, foram as relacionados com Álcool e direção, a Campanha do Abacaxi na Semana Nacional do Trânsito e a referente ao tema Lei Seca. 16

ANEXOS Tabulações e Questionário 17