Relatório de revisão de Informações Intermediárias (ITR) Trimestre findo em 30 de setembro de 2012

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Transcrição:

Banco Industrial e Comercial S.A., empresas controladas e, fundos de investimento em direitos creditórios Relatório de revisão de Informações Intermediárias (ITR) Trimestre findo em 30 de setembro de 2012 KPMG Auditores Independentes Novembro de 2012 KPDS 45396

Banco Industrial e Comercial S.A., empresas controladas Conteúdo Relatório da Administração 3 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 15 Balanços patrimoniais 17 Demonstrações de resultados 18 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 19 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 21 Demonstrações do valor adicionado 22 Notas explicativas às demonstrações financeiras 23 2

Relatório da Administração Senhores Acionistas, A Administração do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BICBANCO ) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o Relatório de Revisão dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao período encerrado em 30 de setembro de 2012. Os comentários aqui apresentados, exceto quando ressalvados de forma diferente, são mostrados em base consolidada abrangendo suas empresas controladas e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e em moeda corrente nacional (Reais - R$). As demonstrações financeiras aqui retratadas estão em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil (BACEN) e legislação societária brasileira, com pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e refletem a estrutura societária do BICBANCO para o respectivo período. Principais Indicadores do período findo em Setembro de 2012 R$ 17,9 bilhões de ativos R$ 12,3 bilhões de operações de crédito R$ 14,7 bilhões de captação total R$ 3,0 bilhões de caixa livre R$ 2,0 bilhões de patrimônio líquido R$ 87,6 milhões de lucro líquido 5,9% de rentabilidade anualizada (ROAE) Ambiente Econômico No terceiro trimestre de 2012, a retomada do crescimento econômico foi mais lenta do que se previa. A esperada expansão mais consistente do PIB no segundo semestre de 2012 deslocou-se para o quarto trimestre desse ano e início de 2013 em decorrência da queda da demanda do setor industrial e da economia internacional. 3

A produção industrial no acumulado dos nove meses de 2012, frente a igual período do ano anterior, recuou 3,5%, de acordo com o IBGE. A indústria tem sido o setor mais frágil da economia nos últimos anos, levando o governo e o BACEN a adotarem uma série de estímulos, incluindo redução de impostos e dez cortes seguidos na taxa básica de juros à atual mínima histórica de 7,25% a.a. Em linha com essa redução, a taxa de juros cobrada pelos bancos também prosseguiu em queda e o estoque de crédito avançou em 15,8% em doze meses, ultrapassando o patamar de R$ 2,2 trilhões, equivalente a 51,5% do PIB, também um recorde histórico. A economia global segue com perspectiva de baixo crescimento por um período de tempo prolongado, impactando as exportações brasileiras, que reduziram 5,0% nos nove primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2011. O aspecto positivo do período são os indicadores de emprego e renda que refletem na preservação do rendimento das famílias, proporcionando suporte ao mercado doméstico. Em parte, devido ao crescimento do setor de serviços que conseguiu ser pouco impactado pela produção industrial no médio prazo. Desempenho Os dados de balanço recentemente publicados pelos Bancos do Sistema Financeiro a respeito dos nove primeiros meses do ano confirmaram, uma vez mais, que a crise global, em sua nova fase, está exigindo de todos uma contribuição maior em termos de constituição de provisão. O BICBANCO não escapa à esta exigência momentânea do mercado, mas compensa-a com movimentos de preparação ao período pós-provisionamento, que deve iniciarse em 2013. Neste sentido, durante o 3º trimestre e o conjunto dos nove meses de 2012: - a carteira de créditos cresceu 1,4% sobre junho; se consideradas as fianças (no conceito de carteira expandida de créditos ), o crescimento terá sido de 2,4%. No período de nove meses, a carteira de créditos evoluiu 6,2% e a carteira expandida de créditos 7,2%; - prosseguiu a alocação dos recursos supérfluos do Caixa Disponível para o financiamento do crescimento, visando um duplo benefício: por um lado, a redução dos custos gerados pelo excesso de caixa e, por outro, o incremento da base de receitas; - o aumento das Provisões permite, por sua vez, manter uma satisfatória cobertura dos riscos (4,9% da Carteira total, 137% dos vencidos acima de 90 dias). 4

O término deste processo está ao alcance da vista, quando então prevalecerão os efeitos positivos de uma carteira ampliada e mais seletiva. Lucro líquido Nos primeiros nove meses de 2012, o lucro líquido foi de R$ 87,6 milhões, apresentando redução de 56,7% na comparação com igual período do ano anterior. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio anualizada (ROAE) no período foi de 5,9% e o retorno sobre os ativos médios anualizado (ROAA) alcançou 0,7%. Remuneração aos Acionistas O total de proventos distribuídos e pagos relativo aos nove primeiros meses de 2012 somou R$ 78,0 milhões, na forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), correspondentes a R$ 0,317042202 por ação. Na RCA de 15 de outubro de 2012 foi aprovada a proposta da Diretoria para o pagamento de dividendos intermediários no montante de R$ 10,5 milhões (correspondentes a R$ 0,042678758 por ação) referentes ao exercício de 2012. Os proventos foram pagos em 30 de outubro de 2012. Eficiência O índice de eficiência dos nove meses de 2012 foi de 66,5%, aumento de 20,3 p.p. em relação a igual período de 2011. Ativos Ativos totais Os ativos totais contemplam R$ 17.928,2 milhões ao final de setembro de 2012, volume estável na comparação com o período de 2011. Operações de crédito Em 30 de setembro de 2012, as operações de crédito somaram R$ 12.269,7 milhões, montante 1,3% inferior ao saldo de setembro de 2011. A política de concessão de crédito do Banco preconiza a pulverização dos riscos, e a segurança das operações por meio de garantias. A ênfase na diversificação e pulverização das operações visa diluir os créditos em regiões geográficas, segmentos econômicos e produtos, bem como evitar concentrações em nível de tomadores individuais. Ao término de setembro de 2012, garantias de recebíveis (47,4%) e aplicações financeiras (6,7%), 5

modalidades consideradas satisfatórias e de alta liquidez, cobriam o equivalente a 54,1% dos créditos corporativos em Reais. No encerramento de setembro de 2012, as provisões para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 604,0 milhões, montante correspondente a 162,8% do total das parcelas vencidas há mais de 14 dias, que atingiram R$ 370,9 milhões e representavam 3,0% da carteira de crédito. Títulos e valores mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários somou R$ 1.039,4 milhões no final de setembro de 2012, o que representa um aumento de 30,1% nos últimos doze meses. O conjunto das aplicações financeiras de alta liquidez que compõe o caixa livre do Banco somou R$ 3.032,3 milhões ao término de setembro de 2012, recuo de 18,3% na comparação anual. Nos últimos trimestres prosseguiu a migração dos ativos líquidos para as atividades creditícias com o objetivo de melhorar o mix dos ativos rentáveis. Passivos Captação O volume de recursos captados totalizou R$ 14.686,4 milhões no término de setembro de 2012, montante praticamente estável na comparação com o mesmo período de 2012. O Banco deu prosseguimento à sua estratégia de funding de alongar os prazos de vencimento das captações, tanto em moeda local como em moeda estrangeira. Em 30 de setembro de 2012, 48,8% da captação total apresentava vencimento acima de um ano. Os depósitos a prazo alcançaram R$ 6.885,8 milhões, recuo de 13,0% em relação a setembro de 2011. Do total dos depósitos a prazo, 32,1% (R$ 2.212,7 milhões) está vinculado ao Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito - DPGE. No encerramento do terceiro trimestre, a composição dos depósitos a prazo por tipo de depositante era: pessoas jurídicas 57,3%, investidores institucionais 32,6%, pessoas físicas 9,3% e instituições financeiras 0,8%. A oferta de recursos tem sido bastante satisfatória, em prazos mais longos, tanto para novas aplicações como para renovação das existentes. Nesse contexto, o Banco tem diversificado seus produtos de captação em Reais. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras Financeiras (LF) somaram 6

ao término de 30 de setembro de 2012 R$ 573,7 milhões, expansão de 36,7% em 12 meses. As captações externas atingiram R$ 5.322,4 milhões, evolução de 12,5% na comparação com o mesmo período de 2011. Patrimônio Líquido Em 30 de setembro de 2012, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 2.003,2 milhões, aumento de 0,3% em relação a setembro de 2011. O índice de Basileia, no término do terceiro trimestre de 2012, atingiu 17,0%, frente aos 11,0% requeridos pelo Banco Central. Recursos Humanos e Pontos de Atendimento O Banco encerrou setembro de 2012 com 933 funcionários, diminuição de 3,3% se comparado ao mesmo período de 2011. O BICBANCO está presente nas principais capitais e cidades do Brasil. Em 30 de setembro de 2012 contava com 43 pontos de atendimento no país e uma agência no exterior (Grand Cayman). Reconhecimentos e Rankings Maior Ativo Total pelo jornal Brasil Econômico O BICBANCO recebeu o Prêmio "Maior Ativo Total", na categoria Middle Market, contemplado pelo jornal Brasil Econômico, com base na avaliação da Agência Austin Rating. Adicionalmente, o Banco destacou-se em 1º lugar no seu segmento nas modalidades de: Depósito Total, Receita da Intermediação Financeira, Carteira de crédito e Receitas de crédito. BICBANCO eleito "Destaque Setorial 2012 - Prêmio Criação de Valor" pela Abrasca O Banco conquistou o prêmio de Criação de Valor da Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas) e foi a empresa vencedora do "Destaque Setorial 2012 - Bancos". O prêmio é concedido às empresas que, de acordo com a metodologia, tiveram o maior índice de criação de valor na média dos últimos três anos; apresentam excelência na Governança Corporativa, sustentabilidade nos negócios e atuação na área de Relações com Investidores. 7

Entre os 25 melhores Bancos da América Latina - 2012 pela revista América Economia O BICBANCO ocupou a 24ª posição no ranking dos melhores bancos da América Latina, de acordo com a revista América Economia. Entre os 250 maiores bancos da América Latina, o Banco ocupou a 60ª posição. Riscos A Gestão de Riscos otimiza a gestão do capital e direciona as melhores oportunidades de negócios, alinhados aos objetivos estratégicos. As áreas de Gerenciamento de Riscos exercem funções específicas e atuam de forma independente das áreas de Negócios. Estas áreas estão diretamente subordinadas à Diretoria de Governança Corporativa que por sua vez subordina-se a Vice Presidência Operacional. As políticas de gestão de riscos definem o conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos aplicados no controle permanente dos processos internos e são destinadas a suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos à Diretoria Executiva. O Banco revisa e atualiza regularmente suas políticas e sistemas de gestão de forma a refletir mudanças nos mercados e produtos e a condução de melhores práticas. Risco de Mercado O controle dos riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentos financeiros e a otimização do risco e retorno é realizada pela gestão de riscos de mercado. O impacto potencial da flutuação nos valores de mercado de posições detidas é avaliado pela estrutura de gerenciamento, composto por um conjunto de políticas, controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões. As operações são sempre realizadas em mercados autorizados pelos reguladores e com instrumentos que apresentem liquidez, evitando distorções de preços que possam impactar negativamente os resultados da Instituição. Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente de forma integrada com o objetivo de propiciar uma visão global do perfil de risco. Para efeito de classificação quanto à intenção de negociação, as carteiras são divididas em duas categorias. As operações com intenção de negociação e destinadas à revenda, obtenção de benefício de movimentos de preços e realização de arbitragem (Trading Book) são segregadas daquelas estruturais destinadas a gestão ativa da carteira (Banking Book) no momento de sua realização. 8

A complementação do monitoramento e controle das posições do banco pelo seu valor de mercado visa fornecer uma sensibilidade adequada a real exposição aos diversos fatores de risco do banco, para um melhor monitoramento e análise das exposições. Diariamente, os valores das carteiras são marcados a mercado (MtM), e são calculados o Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse e comparados aos limites preestabelecidos pelo Comitê de Tesouraria. A área de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia interna utilizada para os testes de estresse, que são uma importante ferramenta para complementar o modelo primário de medida de risco (VaR). Durante o terceiro trimestre de 2012, os níveis médios de risco global não apresentaram mudança significativa, mantendo paridade com a estabilização das volatilidades dos diversos fatores de risco. Os limites e a exposição aos riscos foram mantidos baixos quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 28 de setembro de 2012, o VaR para a exposição de trading atingiu R$ 1,7 milhão e o VaR Global (Trading e Banking) - R$ 21,4 milhões. Comparativamente, em 30 de setembro de 2011, o VaR para a exposição de trading atingiu R$ 7,8 milhões e o VaR Global (Trading e Banking) - R$ 39,1 milhões. Exposição Cambial A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir impactos significativos no resultado, decorrentes de variação cambial. Para essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais por intermédio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador. Em 28 de setembro de 2012, a exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular BACEN 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$ 19,1 milhões ante os R$ 69,0 milhões de setembro de 2011. O descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas) realizadas no país e no exterior somava R$ 4,0 milhões, representando substancial decréscimo quando comparado à posição de setembro de 2011, de R$ 57,8 milhões. Risco de Liquidez A ocorrência de eventuais desequilíbrios entre o fluxo dos ativos negociáveis e passivos exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da 9

Instituição é tratada pela estrutura de gestão do risco de mercado. O Fluxo de caixa é avaliado diariamente e são definidas ações táticas para sua manutenção. Pela sua importância, os limites de liquidez e os modelos de estresse são definidos alinhados às decisões estratégicas e a política de contingência. O Banco possui política de caixa mínimo, que considera a possibilídade de resgates antecipados de passivos e necessidade de renovações de operações ativas em caso de turbulência na economia. São os seguintes os indicadores definidos para o cenário de stress de mercado e institucional: a) Reserva financeira, em moeda nacional, como ponto inicial da análise. b) Não liquidação de quaisquer operações empréstimo no período. c) Perda da carteira passiva, por liquidação antecipada, com distribuição dos maiores percentuais diários ocorridos desde junho de 2008. d) Renovações de captações no vencimento, com distribuição dos piores percentuais de renovações dos vencimentos de captações diários no mesmo período. e) Novas emissões de captação, com distribuição dos piores percentuais de emissões, sobre o total da carteira no mesmo período. Na simulação em condições severas de estresse realizada para a data base de 28.09.2012 os resultados revelaram caixa suficiente para superar amplamente os limites mínimos de liquidez de curto prazo. Risco de crédito A gestão do risco de crédito é orientada pelas melhores práticas do mercado e determinado por modelos estatísticos que consideram a qualidade e a concentração na carteira. O controle da exposição ao risco de crédito observa todos os aspectos pertinentes ao processo de concessão, exigência de garantias, prazos, dentre outros. Na Instituição, o risco de crédito decorre principalmente de operações de empréstimo, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos além de obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo e prestação de garantias. O Banco estabelece sua política de crédito com base em fatores internos - dos quais o rating é o principal instrumento, e externos, relacionados ao ambiente econômico no Brasil e no exterior, amparado em procedimentos de análise desenvolvidos pela sua experiência. 10

A aprovação de crédito possui ferramentas integradas de gestão que automaticamente disponibilizam as informações às alçadas competentes, seguindo o fluxo determinado pela política de crédito e de formalização. O processo centralizado de tomada de decisões aperfeiçoa oportunidades de negócios, bem como propicia a necessária tempestividade e flexibilidade na sua aprovação. O Banco conta com instrumento de avaliação de carteiras que torna possível medir a rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%. Os saldos das provisões para créditos de liquidação duvidosa, ao final do terceiro trimestre de 2012, tiveram que ser atualizados de maneira a manter um substancial índice de cobertura sobre as operações. Risco Operacional O BICBANCO aloca capital para risco operacional atendendo a legislação e adota a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, prevista no 1º do art.1º da Circular nº. 3.383, de 30 de abril de 2008, e complementa a visão do risco operacional por intermédio de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos riscos operacionais por meio de modelos estatísticos, utilizando-se de sistema que permite o cálculo de perdas esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança de até 99,9%). A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e seu apetite ao risco. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de crédito, permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa a redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco. A descrição da estrutura de gerenciamento dos diferentes riscos está disponibilizada no site de Relações com Investidores (http://www.bicbanco.com.br/ri). 11

Governança Corporativa A adoção de práticas de Governança Corporativa demonstra os compromissos assumidos pela Instituição e permite aos diretores e aos representantes dos acionistas o efetivo monitoramento das operações e a avaliação da assimetria entre possíveis perdas e ganhos. O BICBANCO possui uma estrutura de Comitês que agrega as áreas técnicas e decisórias, possibilita uma enriquecedora troca de experiências e permite a elaboração de soluções consistentes com a finalidade da criação de mecanismos para o desenvolvimento de um ambiente que possibilite a sustentabilidade dos negócios, preservação de imagem e administração de riscos. Por intermédio de manifestação de comitês sobre as principais decisões, especialmente em ambiente de alta volatilidade, de elevação de inadimplência e riscos de liquidez do fluxo de caixa, há o alinhamento à estratégia de negócios e ao apetite ao risco. Esta estrutura é composta por 14 comitês especializados, com funções específicas. Dando ainda maior ênfase ao pilar de supervisão, o Comitê de Auditoria, com o intuito de subsidiar o Conselho de Administração em questões referentes à contabilidade, auditoria e finanças e visando proporcionar maior transparência às informações e assegurar a prestação de contas dos administradores, realiza periodicamente a revisão dos principais relatórios e se reúne com os gestores, obtendo uma visão abrangente dos principais riscos e controles. Sustentabilidade Decorrente de suas práticas de Governança, o Banco mantém foco no processo de gestão de sustentabilidade. A prestação de contas aos stakeholders é realizada através de diretrizes propostas pela Global Reporting Initiative (GRI). Seguindo as orientações das diretrizes GRI-G3.1, o BICBANCO declarou Nível de Aplicação B+ em seu último Relatório Anual consolidado publicado, que foi independentemente auditado e verificado pela própria GRI. Nesse mesmo relatório o Banco apresentou o Inventário de suas emissões de CO 2, cujo conteúdo foi incluído no escopo da Auditoria Externa Independente. O BICBANCO compõe, pela segunda vez, a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que vigora até o final de 2012, e é um dos únicos que permitem a divulgação de suas respostas. Criado em dezembro de 2005, o Índice de Sustentabilidade da BM&FBOVESPA avalia seus participantes com o intuito de influenciar as empresas brasileiras a adotarem boas práticas de sustentabilidade empresarial e apoiar os investidores na tomada de decisão de investimentos. 12

Atualmente, o BICBANCO compõe o M&E LatinFinance Sustainability Index -, índice de excelência em gestão sustentável, desenvolvido pela M&E -que envolve 17 empresas com gestão mais competente, segundo 850 critérios. Criado em 2011, reúne um histórico dos preços das ações das empresas que o compõe desde dezembro de 2009. O Banco mantém o grau AAA do seu Rating de Sustentabilidade, emitido pela Consultoria Management & Excellence, reconhecimento que reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio da efetividade de suas ações, seu desempenho e estratégia. O Banco foi avaliado de acordo com seu compliance em 409 critérios relativos a Ética, RSC, Gestão Sustentável, Governança Corporativa e Transparência. O BICBANCO é signatário da Unep- FI, parceria global entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o setor financeiro, e participa da Task Force Latin America, com o intuito de auxiliar a disseminação de seu conteúdo e das práticas de finanças sustentáveis para outras instituições financeiras. Circular 3.068/01 Bacen O BICBANCO declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ 126,7 milhões, representando 12,2% do total de títulos e valores mobiliários. Relacionamento com Auditores Em atendimento à Instrução CVM 381 de 14 de janeiro de 2003, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Considerações finais Mantemos presente o nosso propósito de continuar o crescimento consistente e sustentável da Instituição. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e fornecedores pelo apoio e confiança em nossa administração, e aos nossos funcionários, pela valiosa contribuição. (Divulgação autorizada na Reunião do Conselho de Administração de 12 de novembro de 2012) 13

As Demonstrações Financeiras revisadas apresentam mais detalhes dos nove primeiros meses de 2012 e estão disponíveis no site do BICBANCO - www.bicbanco.com.br/ri. Ratings Agências/ Consultoria Moody s Standard & Poor s Fitch Ratings Austin Rating LF Rating RISKbank Management& Excellence Rating/Índice Baa3 P-3 Aa1.br BR-1 Estável BB+ B braa Estável A+(bra) F1 (bra) Estável AA- AA- 9,74 AAA Âmbito/Classificação Depósitos na Escala Global em moeda estrangeira e moeda local - Longo prazo - Curto prazo Depósitos na Escala Nacional - Longo prazo - Curto prazo Perspectiva Escala Global em moeda estrangeira e moeda local rating de contraparte - Longo prazo - Curto prazo Escala Nacional Perspectiva Escala Nacional - Longo prazo - Curto prazo Perspectiva Escala nacional de longo prazo Moeda nacional Baixo risco para médio prazo(-) Rating de Sustentabilidade Data do Balanço Analisado 31/03/12 30/06/12 31/03/12 30/06/12 Data de Publicação do Rating 13/06/12 30/06/12 10/10/12 27/09/12 06/07/12 20/09/12 30/06/12 17/10/12 - Set/12 14

KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br Relatório de revisão de Informações Intermediárias Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Industrial e Comercial S.A. São Paulo - SP Introdução Revisamos as demonstrações financeiras intermediárias, individuais e consolidadas, do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BANCO ), identificadas como BICBANCO MÚLTIPLO e BICBANCO CONSOLIDADO, respectivamente, que compreendem os balanços patrimoniais em 30 de setembro de 2012 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre e período de nove meses findos naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A Administração é responsável pela elaboração e pela apresentação adequada dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as demonstrações financeiras acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 15 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Outros assuntos Demonstração intermediária do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado (DVA), individual e consolidada, referentes ao trimestre e período de nove meses findos em 30 de setembro de 2012, apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos acima e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras intermediarias tomadas em conjunto. São Paulo, 12 de novembro de 2012 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Francesco Luigi Celso Contador CRC 1SP175348/O-5 16

Banco Industrial e Comercial S.A e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Balanços patrimoniais em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 (Em milhares de Reais) BICBANCO Múltiplo BICBANCO Múltiplo Setembro Dezembro Setembro Dezembro Setembro Dezembro Setembro Dezembro Ativo Nota 2012 2011 2012 2011 Passivo Nota 2012 2011 2012 2011 Circulante 13.498.815 12.756.109 13.311.414 13.289.793 Circulante 9.720.644 8.797.798 9.222.958 8.730.596 Disponibilidades 4a. 275.671 235.760 276.016 235.999 Depósitos 17a. 5.153.148 5.974.477 5.012.265 5.835.354 Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.229.859 4.071.537 2.403.705 3.688.834 Depósitos à vista 326.466 342.627 323.661 340.256 Depósitos de poupança 12.817 11.975 12.817 11.975 Aplicações no mercado aberto 4b. 2.272.128 3.432.263 2.281.531 3.548.755 Depósitos interfinanceiros 358.511 639.638 358.510 639.638 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 934.197 563.116 98.640 63.921 Depósitos a prazo 4.455.354 4.980.237 4.317.277 4.843.485 Aplicações em moedas estrangeiras 4d. 23.534 76.158 23.534 76.158 Captações no mercado aberto 18. 157.118 60.285 130.723 46.527 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 918.611 521.768 1.093.448 679.597 Carteira própria 157.118-130.723 - Carteira própria 5b. 428.431 427.114 603.268 584.943 Carteira de terceiros - 60.285-46.527 Vinculados a operações compromissadas 5b. 251.476-251.476 - Vinculados a prestação de garantias 5b. 150.671 84.957 150.671 84.957 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.139.232 484.022 1.141.529 490.165 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 88.033 9.697 88.033 9.697 Recursos de letras imobiliárias 429.439 374.752 429.439 374.752 Relações interfinanceiras 123.875 126.181 123.875 126.181 Recursos de debêntures 20. - - 888 5.178 Recursos de aceites cambiais - - 1.409 965 Pagamentos e recebimentos a liquidar 18.743 46 18.743 46 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 709.793 109.270 709.793 109.270 Depósitos no banco central 7. 105.130 116.739 105.130 116.739 Correspondentes no País 2 9.396 2 9.396 Relações interfinanceiras 8.578 11 8.578 11 Operações de crédito 7.033.743 6.727.557 7.268.023 7.222.164 Recebimentos e pagamentos a liquidar 8.578 11 8.578 11 Operações de crédito 8. 7.033.101 7.075.718 7.684.860 7.577.428 Relações Interdependências 86.926 45.383 86.926 45.383 Setor público 78.212 142.397 78.212 142.397 Recursos em trânsito de terceiros 86.926 45.383 86.926 45.383 Setor privado 6.954.889 6.933.321 7.606.648 7.435.031 Obrigações por empréstimos 21. 1.860.623 1.612.788 1.860.623 1.612.788 Operações de crédito vinculadas a cessão 405.511 - - - Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (404.869) (348.161) (416.837) (355.264) Empréstimos no exterior 1.860.623 1.612.788 1.860.623 1.612.788 Operações de arrendamento mercantil 8i. - - 203.454 217.464 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 22. 40.289 13.987 40.289 13.987 Arrendamentos a receber - Setor privado - - 216.337 225.129 BNDES - 552-552 Provisão para créditos de arrendamento - - - - Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 40.289 13.435 40.289 13.435 Mercantil de liquidação duvidosa - - (12.883) (7.665) Obrigações por repasses do exterior 21. 437.518 200.632 437.518 200.632 Outros créditos 1.822.956 1.069.398 1.830.760 1.107.026 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 1.623 4.603 1.623 4.603 Avais e fianças honrados 2.284 1.683 2.284 1.683 Carteira de câmbio 10. 1.745.326 1.028.845 1.745.326 1.028.845 Instrumentos financeiros derivativos 1.623 4.603 1.623 4.603 Rendas a receber 7.291 9.501 7.291 9.501 Negociação e intermediação de valores 1.607 4.092 1.607 7.317 Outras obrigações 835.589 401.610 502.884 481.146 Diversos 11. 102.489 68.470 110.293 102.873 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (36.041) (43.193) (36.041) (43.193) Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 11.228 2.250 11.282 2.335 Carteira de câmbio 10. 169.177 124.955 169.177 124.955 Outros valores e bens 94.100 3.908 112.133 12.528 Sociais e estatutárias 4.037 368 4.037 368 Fiscais e previdenciárias 23. 66.321 151.526 81.412 162.745 Despesas antecipadas 12b. 94.100 3.908 112.133 12.528 Negociação e intermediação de valores 62.145 391 62.145 392 Recursos para destinação específica - PSH 12.278 16.412 12.278 16.412 Realizável a longo prazo 4.037.039 3.753.465 4.393.346 3.998.020 Divida subordinada 26. 26.894 9.355 26.894 9.355 Diversas 25. 483.509 96.353 135.659 164.584 Aplicações interfinanceiras de liquidez 99.054 208.708 21.740 2.455 Exigível a longo prazo 6.335.750 6.192.001 6.682.301 6.743.616 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 99.054 208.708 21.740 2.455 Depósitos 17a. 2.980.746 2.982.622 2.960.854 2.969.396 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 573.698 471.947 396.536 260.068 Depósitos interfinanceiros 392.309 36.291 392.309 36.291 Carteira própria 5b. 211.181 233.712 34.019 21.833 Depósitos a prazo 2.588.437 2.946.331 2.568.545 2.933.105 Vinculados a operações compromissadas 5b. - 87.165-87.165 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 362.517 151.070 362.517 151.070 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.020.956 1.470.153 1.121.090 1.570.969 Operações de crédito 2.202.243 2.159.258 2.512.045 2.493.512 Recursos de letras imobiliárias 144.277 41.063 144.277 41.063 Recursos de debêntures 20. - - 99.711 99.660 Operações de crédito 8. 2.193.037 2.306.813 2.638.031 2.643.309 Recursos de aceites cambiais - - 423 1.156 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 876.679 1.429.090 876.679 1.429.090 Setor público 50.588 92.898 50.588 92.898 Setor privado 2.142.449 2.213.915 2.587.443 2.550.411 Obrigações por empréstimos 21. 26.125 28.392 26.125 28.392 Operações de crédito vinculadas a cessão 131.376 - - - Empréstimos no exterior 26.125 28.392 26.125 28.392 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (122.170) (147.555) (125.986) (149.797) Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais 22. 1.702 1.002 1.702 1.002 Operações de arrendamento mercantil 8i. - - 176.484 229.126 Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 1.702 1.002 1.702 1.002 Arrendamentos a receber - Setor privado - - 188.522 238.027 Provisão para créditos de arrendamento - - - - Obrigações por repasses do exterior 21. 722.157 449.924 722.157 449.924 Mercantil de liquidação duvidosa - - (12.038) (8.901) Instrumentos financeiros derivativos 6b. 31 821 31 821 Outros créditos 858.257 751.003 954.831 835.263 Instrumentos financeiros derivativos 31 821 31 821 Diversos 11. 858.487 751.208 955.061 835.468 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (230) (205) (230) (205) Outras obrigações 1.584.033 1.259.087 1.850.342 1.723.112 Outros valores e bens 303.787 162.549 331.710 177.596 Fiscais e previdenciárias 23. 454.712 401.123 515.003 455.205 Divida subordinada 26. 927.557 857.964 927.557 857.964 Outros valores e bens 12a. 305.307 175.181 320.650 179.560 Diversas 201.764-35 - Despesas antecipadas 12b. 12.939 1.750 25.780 12.654 Diversas - FIDC 25. - - 407.747 409.943 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 12a. (14.459) (14.382) (14.720) (14.618) - - - - - - - - Resultados de exercícios futuros 27. 19.528 20.778 19.700 21.173 Permanente 543.978 503.102 223.434 203.608 - - - - Patrimônio líquido 28. 2.003.910 2.002.099 2.003.235 1.996.036 Investimentos 404.565 391.236 666 616 Capital social realizado 1.434.206 1.434.206 1.434.206 1.434.206 Participações em controladas - No País 15. 403.900 390.622 - - Outros investimentos 1.112 1.061 1.155 1.105 De domiciliados no País 1.278.268 1.257.527 1.278.268 1.257.527 Provisão para perdas em investimentos (447) (447) (489) (489) De domiciliados no exterior 155.938 176.679 155.938 176.679 Imobilizado de uso 13b. 135.303 105.684 136.783 107.187 Reservas de lucros 628.297 626.486 627.622 620.423 (-) Ações em tesouraria (58.593) (58.593) (58.593) (58.593) Imóveis de uso 147.537 111.755 147.537 111.755 Outras imobilizações de uso 35.067 35.991 37.676 38.953 Depreciações acumuladas (47.301) (42.062) (48.430) (43.521) Intangivel 13c. 3.803 3.555 85.678 93.178 Ativos intangiveis 7.407 5.679 90.445 96.162 Amortização acumulada (3.604) (2.124) (4.767) (2.984) Diferido 13d. 307 2.627 307 2.627 Gastos de organização e expansão 79.181 81.309 79.181 81.309 Amortização acumulada (78.874) (78.682) (78.874) (78.682) Total do ativo 18.079.832 17.012.676 17.928.194 17.491.421 Total do passivo 18.079.832 17.012.676 17.928.194 17.491.421 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 17

Banco Industrial e Comercial S.A e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações de resultados Períodos findos em 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação do capital social) BICBANCO Múltiplo 3ª Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado Nota 2012 2012 2011 2011 2012 2012 2011 2011 Receitas da intermediação financeira 541.300 1.874.964 1.185.939 2.240.805 548.150 1.929.469 1.213.677 2.319.860 Operações de crédito 30a. 380.610 1.186.002 574.755 1.683.399 392.232 1.252.161 595.298 1.740.995 Operações de arrendamento mercantil 20.133 51.089 25.513 71.966 Resultado de títulos e valores mobiliários 30b. 106.226 318.377 48.605 252.723 81.321 255.634 30.287 202.217 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 30c. 13.633 132.971 361.236 130.952 13.633 132.971 361.236 130.951 Resultado de câmbio 30d. 40.810 237.546 201.303 173.681 40.810 237.546 201.303 173.681 Resultado de aplicações compulsórias 21 68 40 50 21 68 40 50 Despesas da intermediação financeira (437.703) (1.512.975) (1.028.328) (1.688.685) (417.228) (1.479.960) (1.038.663) (1.702.480) Captação no mercado 30e. (247.626) (906.798) (551.910) (1.088.305) (247.156) (905.082) (551.462) (1.087.675) Empréstimos, cessões e repasses 30f. (36.989) (243.053) (319.974) (240.208) (36.989) (243.053) (319.974) (240.208) Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros (23.866) (53.914) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9a. (129.222) (309.210) (156.444) (360.172) (133.083) (331.825) (167.227) (374.597) Resultado bruto da intermediação financeira 103.597 361.989 157.611 552.120 130.922 449.509 175.014 617.380 Outras receitas (despesas) operacionais (89.067) (269.222) (102.402) (285.187) (113.833) (343.373) (137.281) (382.725) Receitas de prestação de serviços 9.474 27.731 8.753 20.193 11.093 32.074 9.931 23.085 Rendas de tarifas bancarias 6.412 21.753 9.804 34.849 6.412 21.753 9.804 34.851 Despesas de pessoal 30i. (44.700) (142.018) (45.396) (133.254) (47.876) (151.088) (48.067) (140.862) Despesas tributárias 30k. (12.548) (37.254) (15.846) (47.469) (14.818) (41.625) (17.360) (51.586) Resultado de participações em controladas 15. 7.462 21.168 24.434 64.697 Outras despesas administrativas 30j. (37.469) (109.381) (37.589) (105.987) (49.230) (141.891) (44.233) (119.808) Outras receitas operacionais 30g. 13.629 20.670 2.849 15.475 15.273 23.513 3.306 20.004 Outras despesas operacionais 30h. (31.327) (71.891) (49.411) (133.691) (34.687) (86.109) (50.662) (148.409) Resultado operacional 14.530 92.767 55.209 266.933 17.089 106.136 37.733 234.655 Resultado não operacional 30m. 311 (77) (1.634) (2.309) 633 236 (1.620) (1.244) Resultado antes da tributação e participações sobre o lucro 14.841 92.690 53.575 264.624 17.722 106.372 36.113 233.411 Imposto de renda 29c. (9.229) (39.085) (24.687) (80.759) (12.641) (49.354) (32.222) (98.089) Contribuição social 29c. (5.571) (21.513) (13.982) (45.316) (8.143) (28.514) (16.085) (51.826) Ativo fiscal diferido - Impostos e contribuições 29c. 19.693 67.409 44.093 87.220 23.177 72.329 72.718 142.720 Participações estatutárias no lucro (13.190) (7.000) (23.860) (13.190) (7.000) (23.860) Lucro líquido do período 19.734 86.311 51.999 201.909 20.115 87.643 53.524 202.356 Número de ações integralizadas (mil) 28. 252.904 252.904 252.904 252.904 Lucro por ação do capital social - R$ 0,08 0,34 0,21 0,80 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 18

Banco Industrial e Comercial S.A e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Múltiplo Períodos findos em 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Capital Ações em Lucros Nota social tesouraria Legal Estatutária acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2011 1.434.206-58.419 462.024-1.954.649 Dividendos de exercícios anteriores 28c. - - - (17.500) - (17.500) Recompra de ações - (58.593) - - - (58.593) Lucro líquido do período - - - - 201.909 201.909 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (78.000) (78.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - 10.095 113.814 (123.909) - Saldos em 30 de setembro de 2011 1.434.206 (58.593) 68.514 558.338-2.002.465 Mutações do período - (58.593) 10.095 96.314-47.816 Saldos em 1º de julho de 2011 1.434.206-65.914 534.939-2.035.059 Recompra de ações - (58.593) - - - (58.593) Lucro líquido do trimestre - - - - 51.999 51.999 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - 2.600 23.399 (25.999) - Saldos em 30 de setembro de 2011 1.434.206 (58.593) 68.514 558.338-2.002.465 Mutações do trimestre - (58.593) 2.600 23.399 - (32.594) Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 556.440 2.002.099 Dividendos de exercícios anteriores 28c. - - - (6.500) - (6.500) Lucro líquido do período - - - - 86.311 86.311 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (78.000) (78.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 4.316 3.995 (8.311) - Saldos em 30 de setembro de 2012 1.434.206 (58.593) 74.362 553.935-2.003.910 Mutações do período - - 4.316 (2.505) - 1.811 Saldos em 1º de julho de 2012 1.434.206 (58.593) 73.375 561.188-2.010.176 Lucro líquido do trimestre - - - - 19.734 19.734 Dividendos intermediários 28c - - - - - - Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 987 (7.253) 6.266 - Saldos em 30 de setembro de 2012 1.434.206 (58.593) 74.362 553.935-2.003.910 Mutações do trimestre - - 987 (7.253) - (6.266) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 19

Banco Industrial e Comercial S.A e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Consolidado Períodos findos em 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Capital Ações em Lucros Nota social Tesouraria Legal Estatutária acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2011 1.434.206-58.419 462.234-1.954.859 Ajuste de exercícios anteriores 28e - - - (6.136) - (6.136) Dividendos de exercícios anteriores - - - (17.500) - (17.500) Realização de lucro em cessões de crédito - - - 1-1 Recompra de ações - (58.593) - - - (58.593) Lucro líquido do período - - - - 202.357 202.357 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (78.000) (78.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 10.095 114.262 (124.357) - Saldos em 30 de setembro de 2011 1.434.206 (58.593) 68.514 552.861-1.996.988 Mutações do período - (58.593) 10.095 90.627-42.129 Saldos em 1º de julho de 2011 1.434.206-65.914 529.991-2.030.111 Ajuste de exercícios anteriores 28e - - - - - - Recompra de ações 28b - (58.593) - - - (58.593) Realização de lucro - - - (2.054) - (2.054) Lucro líquido do trimestre - - - - 53.524 53.524 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 2.600 24.924 (27.524) - Saldos em 30 de setembro de 2011 1.434.206 (58.593) 68.514 552.861-1.996.988 Mutações do trimestre - (58.593) 2.600 22.870 - (33.123) Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 72.646 547.777-1.996.036 Dividendos de exercícios anteriores - - - (6.500) - (6.500) Ajuste de exercícios anteriores - - (2.600) 6.656-4.056 Lucro líquido do período - - - - 87.643 87.643 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (78.000) (78.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 4.316 5.327 (9.643) - Saldos em 30 de setembro de 2012 1.434.206 (58.593) 74.362 553.260-2.003.235 Mutações do período - - 1.716 5.483-7.199 Saldos em 1º de julho de 2012 1.434.206 (58.593) 73.375 560.195-2.009.183 Ajuste de exercícios anteriores - - - (63) - (63) Lucro líquido do trimestre - - - - 20.115 20.115 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 987 (6.872) 5.885 - Saldos em 30 de setembro de 2012 1.434.206 (58.593) 74.362 553.260-2.003.235 Mutações do trimestre - - 987 (6.935) - (5.948) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 20

Banco Industrial e Comercial S.A e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Períodos findos em 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais) BICBANCO Múltiplo BICBANCO 3ª Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado 2012 2012 2011 2011 2012 2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido 19.734 86.311 51.999 201.909 20.115 87.643 Ajustes ao lucro liquido 129.069 310.552 142.099 318.563 134.306 354.547 Prov. p/ créditos de liquidação duvidosa 129.222 309.210 156.444 360.172 133.083 331.825 Depreciações e amortizações 4.843 12.753 5.536 16.333 5.057 13.374 Provisão outras 301 77 1.094 643 326 102 Provisão/(reversão) com processos cíveis, trabalhistas e fiscais (213) 1.580 1.054 (286) (6.172) (2.586) Resultado de participações em controladas (7.462) (21.168) (24.434) (64.697) - - (Ganho)/perda na venda de imobilizado 59 996 - (72) 68 1.005 (Ganho) na venda bens não de uso próprio (311) (785) (225) (1.419) (623) (1.118) Perda na venda de diferido - - - - - - Amortização de ágio de investimento 2.630 7.889 2.630 7.889 2.630 7.889 Outros - - - - (63) 4.056 Lucro liquido ajustado 148.803 396.863 194.098 520.472 154.421 442.190 (Aumento)/redução em aplicações inferf.de liquidez (133.129) (281.599) (136.434) (105.992) (52.796) (74.178) (Aumento) em títs.vals mob. e instr.fin.deriv. (144.656) (533.032) (453.225) (404.308) (76.458) (629.069) (Aumento) em relações interfinanceiras e interdependencias 72.564 52.416 27.046 16.479 72.564 52.416 (Aumento)/redução em op. de créd.e de arrend.merc. (78.900) (664.694) 947.169 697.071 (66.749) (335.842) (Aumento) em outros créditos e outros valores e bens (203.653) (954.526) (42.348) (184.651) (206.086) (954.669) Aumento/(redução) em depósitos (395.306) (823.205) (198.274) 414.013 (399.137) (831.628) Aumento/(redução) em captações no mercado aberto 56.206 96.833 (110.704) (104.160) 41.913 84.196 Aumento em outras obrigações 192.658 670.211 56.173 55.755 105.926 64.419 Aumento/(redução) em result. de exerc. futuros (323) (1.250) (11.166) 2.626 (397) (1.472) Caixa liquido proveniente/utilizado nas atividades operacionais (485.736) (2.041.983) 272.335 907.305 (426.799) (2.183.637) Fluxo de caixa das atividades de investimentos : Redução em títulos e valores mobiliários 22.908 30.668 79.962 104.179 (34.018) 74.980 Alienação de bens não de uso próprio 1.126 33.153 13.480 23.851 3.195 35.554 Alienação de investimentos - - - - - - Alienação de imob. de uso e de arrend. 6 46 34 161 147 187 Aquisição de bens não de uso próprio (49.342) (162.493) (60.669) (99.633) (54.892) (169.208) Aquisição de investimentos - (50) - - - (50) Aquisição de imob. de uso e de arrend. (9.828) (39.614) (6.403) (13.250) (9.900) (40.059) Aplicação no intangível (245) (1.727) (141) (1.071) (356) (2.173) Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de investimentos (35.375) (140.017) 26.263 14.237 (95.824) (100.769) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Aumento/(redução) em recursos de emissão de títulos (13.880) 202.729 280.204 588.317 (17.166) 198.150 Aumento em obrig. p/empr. E repasses 334.900 784.796 14.319 126.840 334.900 784.796 Aumento/(redução) em dívidas subordinadas 24.954 85.955 121.499 (54.274) 24.954 85.955 Dividendos pagos - (6.500) - (17.500) - (6.500) Juros s/capital próprio pagos (26.000) (78.000) (26.000) (78.000) (26.000) (78.000) Aquisições de ações próprias - - (58.593) (58.593) - - Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de financiamentos 319.974 988.980 331.429 506.790 316.688 984.401 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (201.137) (1.193.020) 630.027 1.428.332 (205.935) (1.300.005) Saldo inicial de caixa e equivalentes 2.782.950 3.774.833 2.881.425 2.083.120 2.797.494 3.891.564 Saldo final de caixa e equivalentes 2.581.813 2.581.813 3.511.452 3.511.452 2.591.559 2.591.559 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (201.137) (1.193.020) 630.027 1.428.332 (205.935) (1.300.005) 21

Banco Industrial e Comercial S.A e Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demostrações do valor adicionado Períodos findos em 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais) BICBANCO Múltiplo 3º Trimestre Acumulado 3º Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado 3ª Trimestre Acumulado 2012 2012 2011 2011 2012 2012 2011 2011 Receitas 427.844 1.591.556 1.018.364 1.841.366 431.774 1.619.401 1.035.789 1.904.309 Intermediação financeira 541.300 1.874.964 1.185.939 2.240.805 548.150 1.929.469 1.213.677 2.319.860 Prestação de serviços 15.886 49.484 18.557 55.042 17.505 53.827 19.735 57.936 Provisão p/devedores duvidosos - Reversão / (constituição) (129.222) (309.210) (156.444) (360.172) (133.083) (331.825) (167.227) (374.597) Outras (120) (23.682) (29.688) (94.309) (798) (32.070) (30.396) (98.890) Despesas de intermediação financeira 308.481 1.203.765 871.884 1.328.513 284.145 1.148.135 871.436 1.327.883 Insumos adquiridos de terceiros 34.316 77.106 36.446 79.842 45.631 109.529 42.620 96.405 Materiais, energia e outros 9.291 26.385 8.467 24.663 11.112 31.250 9.733 27.602 Serviços de terceiros 13.813 41.969 16.172 46.821 22.925 67.197 21.009 55.912 Perda (recuperação) de valores ativos 11.212 8.752 11.807 8.358 11.594 11.082 11.878 12.891 Valor adicionado bruto 85.047 310.685 110.034 433.011 101.998 361.737 121.733 480.021 Depreciação, amortização e exaustão 4.843 12.753 5.536 16.333 5.057 13.374 5.729 17.012 Valor adicionado líquido produzido pela entidade 80.204 297.932 104.498 416.678 96.941 348.363 116.004 463.009 Valor adicionado recebido em transferência 7.485 21.252 24.449 64.741 23 84 15 44 Resultado de equivalência patrimonial 7.462 21.168 24.434 64.697 - - - - Outras 23 84 15 44 23 84 15 44 Valor adicionado a distribuir 87.689 319.184 128.947 481.419 96.964 348.447 116.019 463.053 Distribuição do valor adicionado 87.689 319.184 128.947 481.419 96.964 348.447 116.019 463.053 Pessoal 37.611 133.180 45.169 135.504 40.235 140.707 47.378 141.866 Remuneração direta 30.625 111.225 38.575 117.065 32.572 116.846 40.275 121.816 Benefícios 4.782 13.607 4.143 11.554 5.295 15.036 4.525 12.727 F.G.T.S. 2.204 8.348 2.451 6.885 2.368 8.825 2.578 7.323 Impostos, taxas e contribuições 22.956 76.958 25.958 129.722 28.886 96.414 9.041 103.749 Federais 19.709 66.000 22.215 120.440 25.091 84.021 4.977 93.654 Estaduais 117 559 266 590 241 775 298 662 Municipais 3.130 10.399 3.477 8.692 3.554 11.618 3.766 9.433 Remuneração de capitais de terceiros 7.388 22.735 5.821 14.284 7.728 23.683 6.075 15.081 Alugueis 7.388 22.735 5.821 14.284 7.728 23.683 6.075 15.081 Remuneração de capitais próprios 19.734 86.311 51.999 201.909 20.115 87.643 53.525 202.357 Juros sobre capital próprio 26.000 78.000 26.000 78.000 26.000 78.000 26.000 78.000 Lucros/prejuízos retidos (6.266) 8.311 25.999 123.909 (5.885) 9.643 27.525 124.357 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 22