DOS CLUBES ESCOLARES



Documentos relacionados
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

A evolução do conceito de liderança:

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR

Caracterização dos cursos de licenciatura

XI Mestrado em Gestão do Desporto

Direcções Executivas Projecto Gira Volei 2013/2014

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

Perfil Profissional de Treinador

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

Nº 13 AEC - Papel e Acção na Escola. e-revista ISSN

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

PROJETO PÁGINA WEB GRUPO DISCIPLINAR DE EF

Empreendedorismo De uma Boa Ideia a um Bom Negócio

Projecto de Lei n.º 54/X

REGULAMENTO GERAL JOGOS DESPORTIVOS Introdução

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOÃO VILLARET

Federação Nacional de Karaté Programa de Formação

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

Financiamento do Desporto

Sinopse do Seminário Desporto Escolar na Europa

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Senhor Presidente. Senhoras e Senhores Deputados. Senhoras e Senhores Membros do Governo

ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL TEIXEIRA GOMES

Regimento do Conselho Municipal de Educação

DEPARTAMENTO DA QUALIDADE

PLANO ESTRATÉGICO DE ACÇÃO 2009/2013

APPDA-Setúbal. Educação

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Futebol Feminino no Desporto Escolar. Plano Plurianual de desenvolvimento do projeto 2015/2016

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. Portaria n.º /2010

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 10ª e 11ª Classes

PRESSUPOSTOS BASE PARA UMA ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO NO ALENTEJO

PROJECTO MAIS SUCESSO ESCOLAR A MATEMÁTICA

Relatório Final de Avaliação. Acção n.º 8B/2010. Quadros Interactivos Multimédia no Ensino/ Aprendizagem das Línguas Estrangeiras Francês/Inglês

O modelo de balanced scorecard

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO BERTO MESSIAS EMPREENDEDORISMO. Empreendedorismo pode ser definido como uma dinâmica de identificação e

Descrição de Tarefas para a Posição de Director de Programas, Políticas e Comunicação da AAMOZ

Empreendedorismo social

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Que Liderança hoje? A Transformação acontece aqui e agora o que permanecerá? Mentoring, Tutoring, Coaching A Inteligência Emocional

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

A equipa somos nós. Ano letivo 2015/2016. Ser derrotado normalmente é uma condição temporária. Desistir é o que a faz permanente. Marylin vos Savant

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

1-O que é Contexto normativo Articulação com outros instrumentos Conteúdos do projeto educativo Diagnóstico estratégico..

RECONHECIDA PELO GOVERNO DE CABO-VERDE, CONFORME O BOLETIM OFICIAL N.º 40 I SERIE, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2001

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo

SISTEMA DE INCENTIVOS À I&DT

T&E Tendências & Estratégia

ESCOLA SECUNDÁRIA MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO PLANO DE MELHORIA

ROJECTO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EIXO Escola Básica Integrada de Eixo. Ano letivo 2012/2013

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

PROJETO ANUAL DA LUDOTECA

Workshop (Da Estrutura e Desenvolvimento)

CANDIDATURA À DIRECÇÃO DA UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

Federação Portuguesa de Canoagem

Departamento de Educação Física Ano Letivo 2013/14

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

Candidatura de. António Dourado Pereira Correia. a Director da FCTUC. Programa de acção do Director da FCTUC

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

Kit de Auto-Diagnóstico de Necessidades, Auto-Formação e Auto-Avaliação da Formação em Gestão

Rekreum Bilbao, Vizcaya, Espanha,

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LETIVO 2012/2013 Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico IM-DE-057.

Introdução. a cultura científica e tecnológica.

Passe Jovem no SVE KIT INFORMATIVO PARTE 2 PASSE JOVEM NO SVE. Programa Juventude em Acção

Relatório sobre o funcionamento da Escola Básica Integrada da Charneca da Caparica

Eixos Estratégicos Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO

Manual de Candidatura ao Programa das Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB Despacho N.º /2008, de 26 de Maio

ACADEMIA SPORTING POLÍTICAS EDUCATIVAS E SOCIAIS NO DESPORTO. Um projecto de uma Escola de Formação Desportiva. Setúbal, 28 de Janeiro de 2005

Histórico Dados da Colectividade Descrição das Actividades Objectivos a atingir Meios Humanos

T E M E X E, G U R I!

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

ACEF/1415/17827 Relatório preliminar da CAE

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO E FINANCIAMENTO DO ASSOCIATIVISMO DESPORTIVO

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE

Desporto e Hábitos de Vida Saudável

OFICIAL DA ORDEM MILITAR DE CRISTO MEDALHA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E BONS SERVIÇOS. Circular n.º 023-A/2014 Portal F.P.T. - Inscrições (Aditamento)

ACTIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA NOS JI PRÉ-ESCOLAR

Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo

Escola Secundária da Baixa da Banheira Departamento de Matemática e Ciências Experimentais CLUBE DA CIÊNCIA ANO LECTIVO 2010/2011

Relatório Final de Avaliação. Acção n.º 8A/2010. Quadros Interactivos Multimédia no Ensino/ Aprendizagem das Línguas Estrangeiras Francês/Inglês

- MANCATE, Manchester College of Arts and Technology (Reino Unido); - ISCD, Ilmajoki School of Crafts and Design (Finlândia);

Avaliação do Projecto Curricular

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Transcrição:

V CONGRESO GALEGO-PORTUGUÉS DE PSICOPEDAGOXÍA ACTAS (COMUNICACIÓNS E POSTERS) N 4 (Vol. 6) Ano 4-2000 ISSN: 1138-1663 A LIDERAN9A COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO DOS CLUBES ESCOLARES Jorge SOARES Rua Dr. Fernao Ornelas 33-3. 9050-021 Funchal RESUMO As novas perspectivas criadas pelo projecto de autonomia e gestan escolar acrescentaram novos desafios aos professores para urna mudan<;a organizacional do desporto escolar. Neste sentido, as possibilidades de urna maior responsabiliza<;ao da escola e dos professores na gestan e organiza<;ao dos recursos humanos e das actividades, abre, também, novas perspectivas de lideran<;a na organiza<;ao. Assim sendo, a lideran<;a, assume-se como o principal factor de melhoria da qualidade e da inova<;ao do desporto escolar. Com efeito, nao só a escola como também a estrutura organizacional do desporto escolar, carecem ainda de professores com motiva<;ao e capacidade de lideran<;a para promoverem a mudan<;a e inova<;ao de projectos. Esta comunica<;ao visa apresentar os factores de lideran<;a de um projecto de forma<;ao de um clube escolar totalmente autónomo mas integrado e devidamente apoiado pelos orgaos de gestan escolar. Este projecto tem permitido aos recursos humanos o desempenho de um novo papel nalideran<;a do desporto escolarcomresultados bastante interessantes ao nível da forma<;ao desportiva e da educa<;ao das crian<;as. 1. INTRODUr;AO A Escola reúne condi<;6es excepcionais para o desenvolvimento e mudan<;a do desporto escolar no sentido de promover o associativismo, a autonomia e urna melhor qualidade das práticas desportivas. Com efeito, os denominados "Clubes Escolares", desde que sejam geridos a partir de urna estrutura autónoma e que disponham de urna forte lideran<;a, poderao desenvolver um papel essencial na forma<;ao desportiva dos mais novoso Todavia, nao é isso o que tem acontecido na Regiao Autónoma da Madeira na medida em que o Desporto Escolar e as escolas tem tido um papel irrelevante e de segundo plano no processo de forma<;ao dos atletas desportivos e, por outro lado, os clubes federados e associa<;6es desportivas tem-se substituído as escolas e desenvolvido um papel primordial, quer na forma<;ao do praticante, quer na vertente de especializa<;ao Esta apresenta<;ao visa explicar a organiza<;ao do Clube Desportivo Bartolomeu Perestrelo e a lideran<;a como factor de desenvolvimento do clube escolar. O clube escolar integra dois níveis de prática desportiva - um de iniciac;ao, que participa no quadro do sector escolar e, outro, de apro- 898

fundamento que visa a participas;ao no quadro competitivo federado. Este clube tem por objectivo primordial promover urna melhor qualidade das práticas desportivas dos atletas mais novos e rentabilizar os seus recursos através de actividades relacionadas com a comunidade envolvente. Por outro lado, o seu papel primordial na educas;ao global dos jovens pressup6e um conjunto medidas específicas no sentido de promover um melhor sucesso escolar. A estrutura organizacional do clube, desde os órgaos sociais até aos recursos humanos (quadro técnico) que orientam as práticas desportivas, as instalas;6es escolares e as modalidades desportivas, bem como as estratégias desenvolvidas sao também factores apresentados nesta comunicas;ao. Este nóvel clube sugere algumas alteras;6es na organizas;ao do desporto escolar da Regiao Autónoma da Madeira por forma a que as escolas possam dinamizar a sua própria organizas;ao de acordo com as suas motivas;6es e necessidades. Para que tal acontes;a é necessário introduzir alguns incentivos aos docentes e alunos para liderarem novos processos de mudans;a organizacional e clarificar o papel do desporto escolar na formas;ao dos atletas mais novoso 2. O QUE É O CLUBE DESPORTIVO BARTOLOMEU PERESTRELO (CDBP)? o CDBP é urna associas;ao desportiva fundada em 5 de Novembro de 1997 cujo objecto social é o fomento da prática desportiva destinada aos mais jovens. É um "Clube Escolar" na medida em que nasce "na" e para a "escola", cujo objectivo primordial é promover a formas;ao desportiva aos alunos mais jovens através da rentabilizas;ao dos recursos humanos e materiais. O Clube, tal como qualquer associas;ao desportiva, tem urna estrutura organizacional própria que é regida por estatutos e regulamento específico. Nao é, contudo, um clube que se limita ao desporto na escola. É um clube "aberto", isto é, um clube que estabelece interacs;6es com as organizas;6es de carácter desportivo, quer no ambito do desporto escolar, quer no próprio sector federado. Para além disso desenvolve actividades direccionadas para a recreas;ao e manutens;ao, promovendo assim a interacs;ao escola-comunidade local. Fig1: o logotipo do Clube Desportivo Bartolomeu Perestrelo (Capiüio Donatário do Porto Santo, 1419). A constru~a.o deste logotipo foi inspirada na época dos descobrimentos portugueses. 3. QUAIS FORAM AS RAZOES QUE LEVARAMJi CRIA9AO DO CDBP? O CDBP está situado na própria escola - a Escola Básica Bartolomeu Perestrelo, que integra os níveis do 2 e 3 ciclo (10 aos 15 anos) do Ensino Básico. Apesar de ser urna escola muito pequena e com fracas condis;6es para cerca de mil e cem alunos, é possível dinamizar-se actividade desportiva como actividade de extensao curricular, pois a dinamica das pessoas, valem mais do que as limitas;6es físicas da escola. Passamos a apresentar algumas raz6es que contribuíram para a crias;ao do CDBP 899

a) existe um trabalho inicial realizado ao nível do desporto escolar que merece ser continuado através de um trabalho de maior qualidade e mais aprofundado. Para além disso, por ser urna escola básica, onde predomina o 2 ciclo, os alunos apresentam fortes motivac;5es para a prática desportiva, nao tendo, muitos deles, oportunidades ao nível dos clubes desportivos federados; b) o horário curricular da escola termina as 18 horas, possibilitando assim a realizac;ao de actividades desportivas entre as 18h e as 21h e ainda aos sábados de manha. A maioria dos alunos vive próximo da escola, nao necessitando, por isso, de apanhar autocarro para se deslocarem para a casa/escola. c) o associativismo desportivo poderá ser um excelente meio para estimular a participac;ao activa dos alunos, professores e encarregados de educac;ao e outros agentes sociais no projecto da escola, contribuindo para uma "identidade própria" da instituic;ao em relac;ao ao meio. 4. QUAIS SAO OS OBJECTIVOS DO CDBP? Considerando a fase inicial da formac;ao do Clube podemos sintetizar em tres os objectivos principais: a) criar uma dinamica organizacional que permita uma participac;ao democrática dos vários agentes educativos; b) contribuir para a educac;ao global e social do jovem através do desporto; c) melhorar a qualidade dos praticantes das modalidades já existentes através do aumento dos treinos e de um trabalho mais profundo e específico; d) rentabilizar as instalac;5es desportivas "abrindo-as" a comunidade local através do desporto de recreac;ao e manutenc;ao; Em termos organizacionais trata-se de encontrar urna nova estrutura - com autonomia, de carácter associativo e desenvolvendo um trabalho específico - para responder com maior qualidade as exigencias das práticas desportivas escolares, sob pena de continuarmos a manter um modelo de fraca qualidade ou virmos os atletas "escaparem" para os clubes federados. 5. COMO ESTÁ ORGANIZADO? Tal como a maioria dos clubes desportivos este será constituído por tres órgaos sociais: a Assembleia Geral, a Direcc;ao e o Conselho Fiscal. A Assembleia Geral é o órgao social supremo e nela participam todos os sócios queestiverem no pleno gozo dos seus direitos. Podem ser sócios todas as pessoas singulares e colectivas. É através deste órgao que se faz a aprecia9ao e votac;ao do relatório e contas da Direcc;ao, bem como do parecer do Conselho Fiscal. Presidente Vice~presidente Secretário Presidente Vice-presidente Representante do C.D. Director Técnico Secretário Fig. 2: principais órgaos sociais do clube e respectivos cargos Presidente Relator Secretário 900

A Direc~ao tem por fun~ao principal conduzir todo o programa definido e desenvolver as actividades para que está destinada. Da Direc~ao fazem parte diversos membros com fun~6es específicas: o representante do Conselho Directivo assume urna fun~ao essencial de liga~ao do Clube com os órgaos de gestao escolar porque é um Clube de e para a Escola; o DirectorTécnico exerce urna fun~ao de organiza~ao e supervisao técnica e pedagógica de todos os técnicos e professores que trabalham com as Equipas/Sec~6es e ainda faz a liga~ao destes com a Direc~ao; O presidente de Direc~ao a missao de liderar a equipa e desenvolver programa definido e representar o clube perante as institui~6es. No que respeita ao Conselho Fiscal deve examinar toda a escritura~ao e documenta~ao do clube bem como emitir parecer sobre o relatório e contas do Clube. 6. QUAIS SAO E COMO ESTAO ORGANIZADAS AS ACTIVIDADES DESPORTIVAS? As actividades desportivas estao organizadas em dois níveis de aprendizagem: um de iniciafiio e outro de aprofundamento. O primeiro tem a ver com os alunos que apresentam motiva~ao e interesse em come~ar ou continuar urna prática desportiva, essencialmente por volta dos 10 e 11 anos, urna vez que a escola só come~a a receber alunos a partir do 2 0 ciclo. As equipas deste nível participam no quadro competitivo escolar. O segundo nível tem a ver com os atletas que já apresentam algum valor e talento desportivo e visa a participa~ao no quadro competitivo mais apropriado - o federado. A liga~ao entre os dois níveis é muito importante porque pretende-se que os alunos que apresentem algum talento no nível de inicia~ao possam transitar para o nível de aprofundamento. De salientar que ao nível da RegUlo Autónoma as equipas dos clubes federados apresentam níveis de qualidade muito superiores ao nível do sector escolar, resultado do forte apoio das Associa~6es Desportivas Regionais e do próprio Instituto do Desporto ao nível dos escal6es de forma~ao. Ao nível do Andebol o clube estabeleceu um protocolo com urna escola do 10 ciclo que nao tem educa~ao física nem qualquer tipo de prática desportiva, no sentido de desenvolver urna prática desportiva regular para um grupo de 45 crian~as de 7 a 10 anos. ACTIVIDADES DESPORTIVAS E PRATICANTES (8, 9, 1O(1nos) (9,10,11 anos) (11,12,13,14 anos) Andebol - nú(~leo I:>amt)is - '~5 i 50+30 Semana do Ténis de Mesa jun. -13 Festand : -12 Torneios inter-turmas Aceóes de demonstraeao Outras Andebol- escalas, inf. fem. e mase. Ténis de Mesa - inf. e iniciados - 20 Voleibol- ínfantis e ini. fem. - 25+12 Futebol- ínf. e iniei. - 30+20 Ginástica- infantis e iniciados fem. 22+12 Andebol- fem e mase. - Ténis de Mesa - inf., cad. e Voleibol- infantis -inf. Fem. Ginástica de manuteneao Futebolde 5 Fig 3: os níveis de prática e as actividades desportivas. 901

Ao nível da ocupac;ao dos tempos livres para crianc;as dos 7 aos 12 anos o clube tem desenvolvido, desde o Verao de 1998, um programa de recreac;ao desportiva denominado "Férias Desportivas", tendo movimentado cerca de 520 crianc;as na edic;ao de Julho e Agosto de 2000. Andebol, Ténis de Mesa, Ginástica, Natac;ao, Informática, Pintura, Canoagem, Jogos de mesa, Jogos tradicionais, Futebol, Basquetebol, Canc;5es e Histórias, Judo, passeios e visitas de estudo~ sao as principais actividades desenvolvidas de 2 a a 6 a feira das 9h as 18h30._ De realc;ar a grande satisfac;ao dos pais e o entusiasmo das crianc;as pela forma como as actividades sao desenvolvidas em ambiente de convívio e amizade, orientadas por professores, técnicos e apoiadas por guias. o prec;o acessível e a qualidade do servic;o prestado foi urna das raz5es de maior satisfac;ao e sucesso. Contudo, só foi possível realizar este projecto com o apoio dos principais patrocinadores aos quais o clube muito reconhece e agradece.: o IDRAM, a AMDPT, o DN, a Rádio DN/TSF, a Grafimadeira, a Fidelidade, a C.M. do Funchal e a Escola Bartolomeu Perestrelo. 7. QUAIS SAO OS RECURSOS HUMANOS? Por raz6es variadas, é muito difícil mobilizar os docentes de Educac;ao Física para o desenvolvimento de projectos de aprofundamento e especializac;ao da prática desportiva com jovens. Urna das principais raz6es que encontramos para compreender esta dificuldade tem sido a indisponibilidade e a desmotivac;ao dos professores para trabalharem ao fim do dia e ao fim de semana, apesar das entidades competentes e os próprios órgaos de gestao escolar, reconhecerem o papel do docente e posssibilitarem urna reduc;ao horária de acordo com as horas desenvolvidas no projecto. Nao obstante termos desencadeado um conjunto de estratégias que procuram mobilizar o quadro docente para as actividades de orientac;ao e especializac;ao desportiva, os professores continuam a preferir trabalhar no sector escolar (iniciac;ao desportiva). Paralelamente, ternos tido também dificuldades em garantir o destacamento de docentes de outras escolas com perfil adequado para abrac;arem o projecto, provavelmente, porque encontram maiores incentivos no sistema desportivo, ou seja, nas associac;6es e clubes desportivos apoiados pelas subvenc;5es públicas regionais. Neste contexto, houve necessidade de recrutar e formar um conjunto de técnicos, ex- alunos da escola, alguns já no início da formac;ao superior (licenciatura) para garantirmos a orientac;ao técnica dos atletas que caminhavam para a especializac;ao desportiva. Assim, enquanto as actividades de iniciac;ao sao desenvolvidas a partir dos próprios docentes de Educac;ao Física da escola através de núcleos, as actividades de aprofundamento e especializac;ao desportiva sao garantidas por técnicos desportivos com formac;ao específica. 8. QUAL É A RELAr;A:O DO CDBP COM O DESPORTO ESCOLAR E COM O DESPORTO FEDERADO? o CDBP, numa perspectiva de abertura e de cooperac;ao, estabelece ligac;6es com os sectores desportivos através dos quais espera colher vantagens. Assim sendo, parece-nos que, face a realidade dos sectores escolar e federado em termos de qualidade das práticas e apoios a formac;ao de praticantes, o CDBP tem necessidade de participar em quadros competitivos mais adaptados as 902

G.C.D.E. ALUNOS -}) iniciay80 I desporto escolar ALU NOS/ATLETAS -}) aprofundamento I desporto federado Fig. 4: quadro técnico do CDBP, inc1uindo o desporto escolar. suas características, isto é, uma equipa de nível "aprofundamento" a participar no sector federado e outra equipa de nível de "inicia<;ao" a participar no sector escolar. Nao obstante, continuamos a advogar que o desporto de forma<;ao deveria ser desenvolvido, essencialmente através dos clubes escolares e de quadros competitivos desenvolvidos em ambiente escolar, mas para isso é necessário que se criem incentivos e apoios as escolas que pretendem avan<;ar com uma nova estrutura de organiza<;ao do desporto na escola. Se as instala<;5es desportivas e os recursos humanos estao potencialmente nas escolas e, por outro lado, os clubes federados investem primordialmente nos escal5es e níveis de competi<;ao elevada, de que é exemplo a representa<;ao das equipas nos campeonatos nacionais em várias modalidades desportivas, entao é desejável que a ESCOLA, através de uma estrutura organizacional mais autónoma - tipo clube desportivo escolar - possa desempenhar urna papel preponderante na forma<;ao desportiva inicial dos praticantes. 9. A LIDERANrA COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO DO CLUBE ESCOLAR Uma organiza<;ao desportiva que disponha de autonomia financeira e organizacional, mesmo num clube escolar, satisfaz uma das condi<;5es indispensáveis para um desporto escolar de melhor qualidade. No entanto, a característica principal de um clube escolar inovador e com uma forte dinamica de grupo é a existencia de líderes devidamente motivados e empenhados em inovar e contribuir para urna melhor qualidade do servi<;o desportivo. Neste sentido, a lideran<;a deve ser entendida como a arte ou o estilo de exercício do poder no sentido de influenciar os membros da organiza<;ao no alcance dos objectivos comuns. 903

ESCOLA Desporto Escolar Fig. 5: a lideran<;a e os vários intervenientes no clube escolar Deste conceito emerge um outro mais importante que é o da motivac;ao. Comefeito, se nao houver nas escolas, professores fortemente motivados em mudar substancialmente a organizac;ao do desporto, dificilmente se caminhará para a inovac;ao e a qualidade desportiva. É preciso criar e recriar novas experiéncias e novos projectos nas escolas, e agora, mais do que nunca, no ambito da autonomia organizacional, pedagógica e financeira das escolas, os professores tém um desafio enorme mas também urna nova responsabilidade na conduc;ao deste processo. A sociedade vem mudando a urna velocidade vertiginosa e, a Escola, enquanto organizacao social e educativa, continua a funcionar de forma desadequada. É fundamental apostar na lideranc;a dos recursos humanos abrindo a possibilidade de incentivar projectos de inovac;ao e gestao desportiva. É impensável conseguir-se grandes resultados se nao houver um trabalho de equipa muito forte que só alcanc;a quando houver urna organizac;ao e um líder a lutarem para os mesmos fins. 10. O RENDIMENTO ESCOLAR É INFLUENCIADO PELA PRÁTICA DESPORTIVA? o desporto em geral nao pode continuar a ser o bode expiatório do insucesso escolar dos alunos. Na escola, a prática desportiva pode e deve servir para que o aluno seja mais responsável em rela\,ao aos seus deveres escolares e familiares. Tivemos alguns alunos que apresentavam dificuldades no sucesso escolare conseguimos através de umtrabalho de equipa, incluindo os pais, encontrar as estratégias apropriadas para a recupera~ao dos mesmos. Por exemplo, urna das nossas mel- 904

hores jogadoras depois de beneficiar de urna orienta~ao e apoio dos professores e directores de turma, conseguiu melhorar a sua presta~ao nos estudos. O trabalho da aluna foi reconhecido, quer ao nível do sucesso escolar quer no ambito do desporto, fazendo parte da equipa da Madeira que participou nos "logos das Ilhas". Pensamos que através dos recursos escolares, nomeadamente das salas de estudo e dos professores, podemos organizar sess6es de apoio o orienta~ao aos estudantes que apresentam maiores dificuldades em determinadas disciplinas. Por outro lado, o trabalho educativo dos técnicos tem sido excepcional urna vez que tem reunido sistematicamente com os seus próprios atletas para identificarem algumas dificuldades e adoptarem as estratégias adequadas. A canaliza~ao das horas de treino para o estudo em alturas de maior intensidade de estudo, a realiza~ao de duas horas semanais para os trabalhos de casa e o acompanhamento mais regular e interactivo Director de Turma - Encarregado de Educa~ao e aluno, tem sido estratégias seguidas com resultados bastante positivos. Ao nível desportivo e já no plano de participa~ao desportiva nacional, tem sido definido em reuniao com os atletas e pais, que o aproveitamento escolar é requisito mínimo para representar o clube neste tipo de participa~ao. A defini~ao de objectivos desportivos associados aos objectivos escolares tem permitido urna maior consciencializayao e responsabilizayao dos estudantes para os deveres sociais e escolares. A realiza~ao de estágios e convívios regulares também tem promovido urna rela~ao de maior confian~a treinador - atleta que ultrapassa a própria dimensao desportiva. 11. QUAIS SAO OS APOIOS QUE O CLUBE RECEBE? A forma~ao de um clube desportivo pressup6e a tomada de um conjunto de iniciativas de angaria~ao de apoios e parceiros, sobretudo quando se trata de um clube escolar que integra os sectores escolar e federado. Neste sentido, o clube tem desenvolvido um conjunto de parcerias e conquistado alguns apoios, provenientes de várias organiza~6es, que tao bem tem contribuindo para a minimiza~ao dos custos das actividades e para o crescimento do número de praticantes. Dos vários apoios destacamos os seguintes: a) A Secretaria Regional de Educa~ao através da sua Direc~ao Regional de Inova~ao e Gestao Educativa e do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar tem acompanhado o desenvolvímento do clube e tem reconhecido o trabalho realizado. Como forma de incentivo e de estratégia de desenvolvimento, o clube disp6e de um crédito horário de 22 horas que sao distribuídas no horário semanal dos professores envolvidos na gestan e na orienta~ao das práticas desportivas. b) O Instituto do Desporto da Regiao Autónoma da Madeira tem apoiado os clubes desportivos no ambito das subven~5es públicas desportivas regionais, resultado do número de inscritos por época desportiva, embora este apoio seja muito reduzido quando comparado com os apoios de participa~ao desportiva nacional. c) A Escola Bartolomeu Perestrelo, através do Conselho Directivo, tem disponibilizado os recursos escolares necessários a realiza~ao das actividades desportivas. Também tem auxiliado a aquisi~ao de materiais desportivos e o transporte dos alunos/atletas aquando das desloca~6es; d) A Camara Municipal do Funchal tem colaborado ao nível da disponibiliza~ao do transporte para efeitos de desloca~ao dos alunos/atletas quando precisamjogar fora da Cidade do Funchal, urna vez que o nosso clube ainda nao disp6e de transporte próprio. 905

e) Ao abrigo do regulamento de apoio e desenvolvimento do andebol regional a Associa~ao de Andebol da Madeira tem apoiado as actividades do clube a vários níveis, nomeadamente: taxas de inscri~ao e de forrna~ao dos atletas, técnicos e dirigentes, gratifica~6es dos técnicos emesca16es de forrna~ao, algumas passagens aéreas aquando da desloca~ao aos Encontros Nacionais e cedencia de bolas; t) A Associa~ao de Ténis de Mesa da Madeira tem auxiliado o desenvolvimento dos clubes regionais com disponibiliza~aode material desportivo e forma~ao de técnicos bem corno ao nível dos exames médico-depsortivos; g) Diversas empresas e organiza~6es particulares tem colaborado na desloca~ao das nossas equipas aquando da participa~ao em competi~6es nacionais, permitindo nesta forma que muitos jovens tenham experiencias desportivas e sociais importantes. De destacar ainda o apoio indispensável dos sácios, professores, alunos, pais, funcionários e outros simpatizantes que tem ajudado a consolidar o crescimento do clube. 12. SUGESTOES PARA A MUDAN9A E O DESENVOLVIMENTO DA LIDERAN9A Com base na experiencia profissional de gestao do clube escolar e, sobretudo, atendendo ao conhecimento da organiza~ao do desporto escolar ao nível micro e meso, gostaríamos de deixar algumas sugest6es tendo em vista urna estrutura organizacional com professores, técnicos, pais e alunos devidamente motivados em contribuir para um novo papel do desporto escolar. No ambito da estrutura organizacional o clube escolar pode contribuir para urna maior participa~ao dos pais, alunos e outros agentes na organiza~ao das actividades e na presta~ao de urna servi~o educativo e desportivo fundamental. Mas para isso é essencial que o clube escolar disponha de capacidade de decisao e recursos financeiros apropriados para promover um novo servi~o. A autonomia organizacional e financeira deverao ser duas características essenciais deste projecto. No ambito da gestao dos recursos humanos e da lideran~a na organiza<;ao é necessário promover incentivos aos clubes e aos professores que estao afrente da organiza~ao, entre os quais destacarnos: a) a redu~ao substancial da componente lectiva dando oportunidade do professor desempenhar um trabalho mais profundo e específico; b) o destacamento do professor de urna escola para outra com base num projecto credível e devidamente acompanhado e avaliado; c) o reconhecimento de novas fun~6es de gestao na escola, por exemplo, a gestao dos recursos humanos do clube; d) a comparticipa~ao de ac~6es de forrna~ao dos professores em projectos de inova~ao escolar; e) cria<;ao de incentivos financeiros aos projectos de inova~ao desportiva escolar; t) cria~ao de urna estrutura de acolhimento de potenciais jovens que queiram aderir acarreira de jovem treinador. 906

Para que tenhamos também jovens empenhados na geshio das actividades é essencial reconhecer e incentivar os alunos que colaboram na organiza~ao dos eventos e que apresentam motiva~ao para participarem na organiza~ao do clube, embora reconhe~amos que é difícil numa escola onde predomina o 2 ciclo do ensino básico, envolver os alunos na gestao do clube. Organizar intercambios desportivos entre as escolas e os clubes em forma~ao através da rentabiliza~ao das instala~6es escolares, principalmente aquando da interrup~ao da componente lectiva. Este novo papel do clube escolar é fundamental para a forma~ao social do jovem numa perspectiva de educa~ao para a cidadania. Finalmente, estamos certos de que nao haverá qualidade no servi~o desportivo escolar se nao houver urna avalia~ao criteriosa do trabalho das escolas e dos clubes escolares. É com base no controlo e na avalia~ao do trabalho produzido que se poderá diferenciar e valorizar aqueles que mais e melhor tem contribuído para os objectivos do desporto escolar. Urna maior responsabilidade na organiza~ao e na lideran~a dos recursos humanos exige também urna avalia~ao no sentido de continuarmos a inovar e a melhorar a qualidade do servi~o. BIBLIOGRAFIA BARROSO, J. (1992). "Modos de organizac;ao pedagógica e processos de gestao da escola: sentido de urna evoluc;ao". Instituto de Inovac;ao Educacional. Revista Inovac;ao, vol 4, n.o 2 e 3. BENTO, J. (1989). "Para urna formac;ao desportivo-corporal na escola". Edic;ao Livros Horizonte. Lisboa. BENTO, J. (1992). "Ideias para a actualizac;ao do conceito e da prática da Educac;ao Física e do ensino na escola". Revista Horizonte, vol. VIII, n.o 47, Jan. Fev., Dossier. Lisboa. BENTO, M.F & PEREIRA, P. (2000). A participac;ao desportiva e o rendimento escolar. Revista Horizonte, Vol. XVI. n 93. CANÁRIO, R. (1991). "Mudar as escolas: o papel da formac;ao e da pesquisa". Instituto de Inovac;ao Educacional. Revista inovac;ao, 4 (1). CARVALHO, M. (1987). " Desporto escolar, Inovac;ao pedagógica e nova escola. Editora Caminho, Lisboa. COELHO, (1989). " Desporto Escolar e Desporto Federado, algumas reflex6es necessárias". Revista Horizonte, vol. VI, n.o 33, Set. - Out., pp 83-88. DAVIES, H. (1990). "The development of sport talent - Who's responsability?". The British Journal of Physical education, Summer 1990, pp 277-278. Decreto-Lei n.o 115-A/98, de 4 de Maio. - Regime de Autonomia e Gestao das Escolas. Decreto-Lei n.o 95/91 de 26,26 de Fevereiro - Regula a Educac;ao Física e o Desporto Escolar. JESÚINO, J. C. (1996). "Processos de Lideranc;a". Livros Horizonte, Lisboa. 907

Lei n.o 46186, 14 de Outubro - Lei de Bases do Sistema Educativo. PASCARELLA, E., & TERENZINI, P. (1991). How college affects students. San Francisco: Jossey - Bass Publishers. PINA, M. (1995). "Desporto Escolar: o núcleo/clube escolar, génese do modelo organizativo do futuro". Revista Horizonte, vol XI, n.o 65, Jan. - Fev., Dossier. PIRES, G. (1991). "Desporto Escolar - um indicador de futuro". Ministério da Educa~ao. GCDE, documento policopiado, Lisboa. PIRES, G. (1994). "Desporto Escolar - desenvolvimento e gestan de projectos". U.T.L. Faculdade de Motricidade Humana, Departamento de Ciencias do Desporto. PIRES, G. (1995). "Desporto Escolar - dinamica organizacional de futuro". S.R.E.lGCDE, documento policopiado, apresentado na conferencia/debate sobre o desporto escolar, em Funchal, 5 de Maio de 1995. ROSA, L. (1994). "Cultura Empresarial- motiva~aoe lideran~a". Editorial Presen~a, Lisboa. SOARES, J. (1997). "Desporto escolar - avalia~ao da qualidade do servi~o através da opiniao dos professores de Educa~ao Física". U.T.L. Faculdade de Motricidade Humana, disserta~ao para obten~ao do grau de mestre em GesUio do Desporto. SOARES, 1. (1997). "Desporto escolar - organiza~ao e perspectivas futuras". Edi~ao O Desporto Madeira. Funchal. TEIXEIRA, M. (1993). "O professor e a Escola - contributo para urna abordagern organizacional". Disserta~ao de Doutorarnento, Universidade do Minho. 908