ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E COMPOSTOS FENÓLICOS DA PRÓPOLIS PRODUZIDA EM MS.

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Revista Brasileira de Pesquisa em Alimentos, Campo Mourão (PR), v.2, n.1, p 60-65, jan./jun., 2011.

Transcrição:

ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E COMPOSTOS FENÓLICOS DA PRÓPOLIS PRODUZIDA EM MS. Miriam Cindy Adriane de Almeida Suzuki¹, Karen da Silva Santos², Rosemary Matias 3,4 Eloty J. D. Schleder 3,4 1 Bolsista do PIC - Curso de Nutrição da Universidade Anhanguera - Uniderp; ² Laboratório de Produtos Naturais ³ Programa de Pós-Gradução em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Anhanguera Uniderp; 4 Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais da Universidade Anhanguera/Uniderp; Rua Alexandre Herculano, 1.400, Bairro Parque dos Poderes, CEP 79.037-280 miriam.cindy@uniderp.edu.br RESUMO A própolis é um produto apícola com consistência e coloração variada, sendo de grande utilidade medicinal e nutricional. Considerando sua variabilidade este trabalho teve como objetivo analisar a própolis produzida por abelhas africanizadas Apis mellifera L., coletada em janeiro e abril de 2011, de colmeias procedentes do apiário da Fazenda Escola Três Barras, localizado no Município de Campo Grande MS. Foram realizadas as analises de Índice de Oxidação e Compostos Fenólicos. Quanto à determinação do Índice de oxidação apenas uma amostra apresentou valor acima de 22 segundos, as demais obtiveram variação de 6 a 17 segundos. Os valores encontrados para Compostos Fenólicos variaram de 9,1 a 11,6%. Até o momento a própolis analisada possui elevado teor de compostos fenólicos e as analises de atividade antioxidante serão realizadas nos próximos meses. Palavras chave: Produto apícola; variabilidade; oxidação. INTRODUÇÃO A ocorrência de diversas doenças atualmente vem sendo relacionadas ao aumento e desequilíbrio dos níveis de radicais livres no organismo (DEVASAGAYAM et al., 2004). Com o aumento significativo desta ocorrência busca-se produtos de origem natural com ação antioxidante entre os quais se destacam aqueles que apresentam em sua composição compostos fenólicos (WILLIAMS et al., 2004). Aos antioxidantes deve-se em grande parte pela presença dos compostos fenólicos, que são grupos de substâncias que, quando presentes em concentrações ideais em relação aos substratos oxidáveis, inibem ou atrasam significativamente os processos oxidativos, podendo ser divididos em enzimáticos, solúveis, nutricionais e seqüestradores de metais de transição (VAYA et al, 2001). Logo, um dos parâmetros importantes para a sua qualidade estão os compostos fenólicos e atividade antioxidante. A composição química da própolis é variada, devido a flora de cada região que é visitada pelas abelhas, e o período de coleta, estando também relacionada ao tipo de gene das abelhas rainhas (LUSTOSA et al., 2008), o que acarreta em uma variação nas suas atividades farmacológicas (MENEZES, 2005).

O presente trabalho teve como objetivos determinar a atividade antioxidante, o teor de compostos fenólicos e sólidos solúveis em etanol da própolis produzida na Região de Campo Grande-MS. METODOLOGIA As amostras de Própolis foram coletadas no apiário da Fazenda Escola Três Barras, situada no município de Campo Grande MS, no período de janeiro e abril de 2011, de colméias de abelhas africanizadas de Apis mellifera L. Os extratos etanólicos foram obtidos a partir de 2,0g das amostras de própolis em 30ml de etanol (96%). Para obtenção do extrato a metodologia empregada foi adaptada de Park et al., 2002. Para as análises de atividade de oxidação a metodologia utilizada foi segundo Chaillou et al (2004). Para tanto, uma alíquota dos extratos etanólicos da Própolis foi acidificada com ácido sulfúrico a 20% em vidro relógio e adicionou-se uma gota de permanganato de potássio 0.1N. O tempo de descoloração foi medido em cronômetro. Em béquer de 50mL foram colocados com auxilio de uma pipeta e dispensador 5ml do extrato etanólico previamente preparado, adicionando 2,5ml de solução Folin-Ciocateau e 2,5ml de Carbonato de Sódio 15%, completando o volume de 20ml com água destilada. Aqueceu em banho-maria 50 C por 5 minutos, esfriou-se e fez-se a leitura em Espectrofotômetro a 765nm, determinando a concentração de Compostos Fenólicos pela curva padrão de ácido gálico. A atividade sequestradora do radical DPPH (1,1-difenil-2-picrilidrazila) do extrato etanólico será avaliada através do método adaptado de Braca et al. (2002), nas concentrações de 300, 30 e 3 µg/ml. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados das determinações de índice de oxidação e compostos fenólicos estão apresentados na tabela 1. Das amostras analisadas no período de janeiro e abril todas apresentaram índice de oxidação de acordo com a legislação (BRASIL, 2001), exceto para a amostra C 4 em janeiro. As amostras C 2 e C 3 não se diferenciaram estatisticamente entre si (<5%) entre os meses analisados e as amostras C 4 e C 5 apresentaram diferencia entre si (<5%). Visto que a região proveniente das amostras analisadas é o centro-oeste, onde o clima é tropical e mais seco, os resultados podem variar comparando com outras regiões onde o clima é mais úmido. De acordo com Lustosa et al (2008), a composição química da própolis é complexa e variada, estando intimamente relacionada com a ecologia da flora de cada região visitada pelas abelhas, e com o período de coleta da resina, além disso, a variabilidade genética das abelhas rainhas também influencia na composição química.

Tabela1: Resultados das análises de índice de oxidação, compostos fenólicos e dados da legislação vigente (BRASIL, 2001). Análises I.O. seg. C.F. Janeiro C 1 ** ** C 2 6,0 ± 0,02 11,6 ± 0,06 C 3 10,0 ± 0,03 11,6 ± 0,08 C 4 30,0 ± 0,02 9,1 ± 0,2 C 5 17,0 ± 0,01 10.8 ± 0,1 Abril C 1 10,0 ± 0,01 *** C 2 8,0 ± 0,04 *** C 3 ** ** C 4 6,0 ± 0,01 *** C 5 6,0 ± 0,03 *** BRASIL (2001)* Até 22 seg. Mínimo de 5% (m/m) I.O.= Índice de oxidação; seg. = segundos; C.F. = compostos fenólicos; *Legislação estabelece padrões de qualidade para este parâmetro. ** não houve produção de própolis.. ***Analise em execução Nos resultados encontrados a própolis analisada possui teores satisfatórios de Compostos fenólicos, como mostra a tabela acima os resultados ficaram entre 9,1 a 11,6% teores elevados quando comparados com analises realizadas por outros autores em outros países, como Choi et al (2006), determinou os teores de compostos fenólicos totais para amostras procedentes da Coréia que variou entre 1,6 á 2,1%. Segundo Pereira et al (2002), há grande controvérsia em relação ao teor de flavonóides nas amostras brasileiras, nas quais os ácidos fenólicos são geralmente mais abundantes. Figura 1: Gráfico da curva padrão do ácido gálico para compostos fenólicos. Park et al (2002), apontam que no Brasil há uma diversidade de própolis para cada região e esta diferença na composição química e no tipo de própolis este fato decorre devido a precipitação pluviométrica de cada região, época da colheita e flora.

CONCLUSÕES Nas análises realizadas até o momento, os resultados mostram que as amostras de Própolis estão todas de acordo com a Legislação Vigente, para a utilização em vários produtos, agindo na diminuição da ação dos radicais livres no organismo. AGRADECIMENTOS: Apoio financeiro do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT); Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP); Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRACA, A.; SORTINO, C.; POLITI, M.; MORELLI, I.; MENDEZ, J. Antioxidant activity of flavonoids from Licania licaniaeflora. J Ethnopharmacol, v.79, p. 379-381, 2002. BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Instrução Normativa nº 3. ANEXO VI. Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de própolis. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 19 jan. 2001. CHOI, Y.M; NOH, D. O.; CHO, S. Y.; SUH, H.; KIM, K. M.; KIM, J. M. Antioxidant and antimicrobial activities of propolis from several regions of Korea. Lebensmittel Wissenschaft Technologie, v.39, n.7, p. 756-761, 2006. DEVASAGAYAM, T.P.; TILAK, J.C.; BOLOOR, K.K.; SANE, K.S.; GHASKADBI, S.S.; L ELE, R.D. Freeradicalsandantioxidants in human health: current status and future prospects. Journal of the Association of Physicians of India, v.52, p.794-804, 2004. LUSTOSA, S.R.; GALINDO, A.B.; NUNES, L.C.C.; RANDAU, K. P.; ROLIM NETO, P.J. Própolis: atualizações sobre a química e a farmacologia. Rev. bras. farmacogn., v.18, n.3, p.447-454, 2008. MENEZES, H. Própolis: uma revisão dos recentes estudos de suas propriedades farmacológicas. Arq. Inst. Biol., v.72, n.3. p.405-411, 2005. PARK, Y. K.; IKEGAKI, M.; ABREU, J. A. da S.; ALCICI, N. M. Freire. Estudo da preparação dos extratos de própolis e suas aplicações. Ciênc. Tecnol. Aliment., v. 18, n. 3 Campinas, p., 2002. PEREIRA, A. S.; SEIXAS, F. R. M. S.; NETO, F. R. A. Própolis: 100 anos de pesquisa e suas perspectivas futuras. Quim. Nova, v.25, n.2, p.321-326, 2002. VAYA, J.; AVIRAM, M. Nutritional antioxidants: mechanisms of action, analyses if activities and medical applications. Curr Med Chem Imm Endoc Metab Agents, v.1, p.99-117, 2001. WILLIAMS, R. J.; SPENCER, J. P.; RICE-EVANS, C. Flavonoids: antioxidants or signalling molecules? Free Radical Biology and Medicine, v.36, n.7, p.838-849, 2004.

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