METODOLOGIA DE PROJETO

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "METODOLOGIA DE PROJETO"

Inês Castanho Coradelli
7 Há anos
Visualizações:

1 METODOLOGIA DE PROJETO DE INTERIORES AULA 06: PERSPECTIVA LINEAR DE 1 PONTO. MÃO LIVRE Disciplina do Curso Superior em Design de Interiores da UNAES/Anhanguera Educacional Arq. Urb. Octavio F. Loureiro INTRODUÇÃO Perspectiva é a projeção em uma superfície bidimensional (papel, tela de computador, entre outros) de um determinado fenômeno tridimensional. Foi criada para dar profundidade a cena no Renascimento. Caso contrário, os ambientes estariam em um mesmo plano e não teríamos como definir a profundidade e a distância entre eles. Primeiramente iremos demonstrar a construção de perspectivas de objetos simples (cubos) para que depois, possamos construir cenas mais complexas. 1

Loureiro INTRODUÇÃO Perspectiva é a projeção em uma superfície bidimensional (papel, tela de computador, entre outros) de um determinado fenômeno tridimensional.

2 FUNDAMENTOS DA PERSPECTIVA LINHA DO OBSERVADOR OU DO HORIZONTE (LH) É uma linha imaginária que se encontra na altura dos olhos do observador. Imagine que seus olhos estão na altura da cintura de uma pessoa. Trace uma linha horizontal. Ela será sua LH. Agora, se você quiser colocar outra pessoa no desenho, se ela estiver no mesmo nível dessa 1ª pessoa, ambas tem que ter a cintura passando pela mesma LH. Tudo que estiver acima dessa linha, será visto por baixo e tudo que estiver abaixo da linha, será visto por cima. PONTO DE FUGA (PF) Ponto de fuga são pontos situados na LH. São desses pontos que saem as linhas de profundidade. Um objeto pode ser desenhado com 1, 2 ou mais pontos de fuga. Aqui nós vamos aprender a desenhar com 1 ponto de fuga. Primeiramente desenha-se a LH. Depois, nessa LH, desenhase o PF. É desse ponto que nós iremos traçar as linhas de profundidade. Vamos desenhar um cubo visto por baixo. Para isso vamos desenhá-lo acima do LH. 2

Agora, se você quiser colocar outra pessoa no desenho, se ela estiver no mesmo nível dessa 1ª pessoa, ambas tem que ter a cintura passando pela mesma LH.

3 3

4 Aqui está o cubo visto por baixo. Agora vamos trabalhar com um objeto visto por cima. Para isso o processo é praticamente o mesmo. A única diferença é que você terá que desenhar o cubo abaixo da LH. 4

5 Agora é só traçar uma linha horizontal acima do quadrado, para dar profundidade ao cubo. Outros exemplos. Agora vamos colocar vários objetos em apenas 1 cena. Todas vistas por cima. 5

6 Sempre comece a construir os objetos pelo quadrado da frente. Logo depois basta você traças as linhas de profundidade. Do ponto de fuga até os vértices do quadrado. Com as linhas prontas, basta você desenhar as linhas verticais e horizontais da imagem. Repare que os cubos não estão todos no mesmo plano. Veja que existe 3 cubos em planos diferentes. Para isso que se usa a perspectiva: para dar profundidade a cena. OUTRO EXEMPLO 6

Com as linhas prontas, basta você desenhar as linhas verticais e horizontais da imagem.

7 AMBIENTE INTERNO Exemplo de um ambiente interno. Desenha-se primeiramente o retângulo (em preto) que serão, depois de pronto, o piso, paredes laterais e teto. Depois insira a LH e o PF (em azul). NÃO se esqueça que o LH está na altura do nosso olho, então, aproximadamente a 1,60 mts. AMBIENTE INTERNO Utilizando o PF e os vértices desse retângulo, desenhe as linhas horizontais e verticais (em verde). 7

laterais e teto. Depois insira a LH e o PF (em azul).

8 AMBIENTE INTERNO Pronto. Com isso já temos o ambiente interno delimitado. Agora, tudo que for desenhado, será dentro dele. AMBIENTE INTERNO Agora, voltamos ao início da técnica, porém inserimos os retângulos DENTRO do ambiente, utilizando também o PF para desenhá-lo. Esses retângulos (em azul) serão a base de cada volume/mobiliário. Observe que no exemplo foram utilizados diversos retângulos em diversos planos e alturas, vejam só: 8

AMBIENTE INTERNO Agora, voltamos ao início da técnica, porém inserimos os retângulos DENTRO do ambiente,

9 AMBIENTE INTERNO Com a base pronta, e utilizando o PF, erguemos cada volume a partir do vértice de cada retângulo. Esse volume, na próxima aula, será transformado em mobiliário. Veja que o ambiente já começa a ter volumes definidos dentro dele. Observe também que nunca apagamos a LH, pois ela é é um diferencial de altura dos mobiliários (está a 1,60 mts) AMBIENTE INTERNO Agora, com os sólidos já definidos, podemos apagar as linhas que sobraram e enfeitar seu ambiente. Neste caso, foi inserido uma porta e uma janela na parede dos fundos. 9

Observe também que nunca apagamos a LH, pois ela é é um diferencial de altura dos mobiliários (está a 1,60 mts) AMBIENTE INTERNO Agora,

10 OUTROS EXEMPLOS OUTROS EXEMPLOS 10

11 OUTROS EXEMPLOS EXERCÍCIO EM SALA Em cima da teoria em sala de aula, criar seu próprio ambiente. Não precisa pintar, nem sombrear. MÃOS A OBRA!!! 11

12 PRÓXIMA AULA TRAZER... Material básico de desenho: lápis, borracha, lápis de cor aquarelado, papel A3 ou A4. Estilete para apontar. Papel vegetal do tamanho que você esta fazendo o exercício da aula 6. Caneta nanquim. Canetas hidrocor (opcional). Cadê a chipa? PRÓXIMA AULA 07- PERSPECTIVA LINEAR DE UM PONTO. MÃO LIVRE. CONTINUAÇÃO. 12

13 This document was created with Win2PDF available at The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only. This page will not be added after purchasing Win2PDF.

Documentos relacionados

ANEXO II PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - INDÚSTRIA

ANEXO II PARTILHA DO SIMPLES NACIONAL - INDÚSTRIA Seção I: Receitas decorrentes da venda de mercadorias por elas industrializadas não sujeitas a substituição tributária, exceto as receitas decorrentes