ÍNDICE. Autora. O que é desoneração da Folha de Pagamento? Quais os objetivos da desoneração? Quais são as legislações sobre o tema?

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Transcrição:

Autora Sueny Almeida de Medeiros ADVOCACIA TRIBUTÁRIA Nascida em Brasília/DF, formada em Direito pelo Centro Universitário UNIEURO, Pós-graduada em Direito pela Escola da Magistratura do Distrito Federal, Pós-graduada em Direito Processual Civil pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal - AEUDF/ICAT, Pósgraduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pelo Instituto Processus, Pós-graduanda em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários - IBET. Professora de Direito do Processual do Trabalho e Direito do Trabalho na Faculdade Processus, Conselheira da OAB/DF triênio 2013/2015, membro da Comissão de Assuntos Tributários, da Comissão de Sociedades e da Comissão de Seguridade Social da OAB/DF. ÍNDICE O que é desoneração da Folha de Pagamento? Quais os objetivos da desoneração? Quais são as legislações sobre o tema? Esta mudança se aplica a todas as empresas? É obrigatório? Quais as empresas que não serão atingidas pela mudança? X X X X X

Autora Sueny Almeida de Medeiros ADVOCACIA TRIBUTÁRIA Nascida em Brasília/DF, formada em Direito pelo Centro Universitário UNIEURO, Pós-graduada em Direito pela Escola da Magistratura do Distrito Federal, Pós-graduada em Direito Processual Civil pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal - AEUDF/ICAT, Pósgraduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pelo Instituto Processus, Pós-graduanda em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários - IBET. Professora de Direito do Processual do Trabalho e Direito do Trabalho na Faculdade Processus, Conselheira da OAB/DF triênio 2013/2015, membro da Comissão de Assuntos Tributários, da Comissão de Sociedades e da Comissão de Seguridade Social da OAB/DF. ÍNDICE Qual a alíquota aplicável? O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória? O que muda no recolhimento da nova contribuição? X X X

1 O que é desoneração da Folha de Pagamento? A desoneração da folha de pagamento, nada mais é do que a substituição da base de cálculo da contribuição patronal básica de 20% sobre o total da folha de pagamento de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, a qual passa a ser calculada sobre a receita bruta. Esta substituição tem caráter impositivo e será aplicada no período de 1.12.2011 a 31.12.2014. Vencido este prazo, a contribuição previdenciária patronal básica voltará a ser calculada sobre a folha de pagamento. É aplicável apenas para a contribuição patronal que é paga pelas empresas (20% de suas folhas salariais), as demais contribuições incidentes sobre a folha de salário, como por exemplo o FGTS e salário-educação, continuam sendo pagos da mesma forma, somente a parcela patronal que deixará de ser calculada sobre como proporção dos salários e passará a ser calculada como proporção de receita bruta.

2 Quais os objetivos da desoneração? O Governo Federal, objetivando fortalecer a economia brasileira, melhorando a competitividade das nossas empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional, instituiu o Plano Brasil Maior, o qual abriga políticas industriais, tecnológicas, de serviços e comércio exterior. O Plano Brasil Maior vigorará no período de 2011 a 2014. As medidas tomadas visam a proteger a economia nacional, buscando estimular a inovação e a produção. Neste contexto, tomou medidas para, entre outros, desonerar investimentos e exportações, aumentar recursos, ampliar financiamentos, estimular pequenos negócios, desenvolver tecnologia nos setores produtivos, ampliar a defesa comercial e aumentar a qualificação profissional dos trabalhadores. A desoneração da folha de pagamento, uma das medidas, reduz o custo da produção, da exportação, do valor dos bens de consumo e dos índices de inflação, redundando no aumento da competitividade.

3 Quais são as legislações sobre o tema? 1. Constituição Federal Art. 195, 12 e 13 2. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 Art. 22, inciso I e III 3. Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011 (MP 540/2011) 4. Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012 5. Lei nº 12.715, de 17 de setembro de 2012 (MP 563/2012) 6. MP nº 582, de 20 de setembro de 2012 7. Decreto nº 7.828, de 16 de outubro de 2012

4 Esta mudança se aplica a todas as empresas? É obrigatório? NÃO! Não. A mudança é apenas para aquelas empresas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória nº 563/2012 convertida na lei nº 12.715/2012, além daquelas já beneficiadas pela Lei nº 12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha. Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.

5 Quais as empresas que não serão atingidas pela mudança? As empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas no beneficio, cuja receita bruta decorrente dessas outras atividades seja igual ou superior a 95% da receita bruta total. Aos fabricantes de automóveis, comerciais leves (camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas autopropelidas

6 Quais atividades enquadradas pela Desoneração da Folha de Pagamento e em que data passaram a ter o recolhimento da contribuição previdenciária substituída pela contribuição sobre a receita? I) Atividades citadas no artigo 2º do Decreto nº 7.828/12: a) vigência 1º de dezembro de 2011 a 31 de dezembro de 2014: Serviços de Tecnologia da Informação - TI e de Tecnologia da Informação e Comunicação TIC; b) vigência 1º de abril de 2012 a 31 de dezembro de 2014: Empresas de call center e de TI e TIC que se dediquem a outras atividades; c) vigência 1º de agosto de 2012 a 31 de dezembro de 2014: Setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0; e empresas que exerçam atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados;

6 Quais atividades enquadradas pela Desoneração da Folha de Pagamento e em que data passaram a ter o recolhimento da contribuição previdenciária substituída pela contribuição sobre a receita? d) vigência 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014: I - de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; II - de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos; III - de transporte aéreo de carga; IV - de transporte aéreo de passageiros regular; V - de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem; VI - de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem; VII - de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso; VIII - de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso; IX - de transporte por navegação interior de carga; X - de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e XI - de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.

6 Quais atividades enquadradas pela Desoneração da Folha de Pagamento e em que data passaram a ter o recolhimento da contribuição previdenciária substituída pela contribuição sobre a receita? e) vigência 1º de abril de 2013 a 31 de dezembro de 2014: I - de manutenção e reparação de embarcações; II - de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da MP nº 601/2012. f) vigência 1º de abril de 2013 a 31 de dezembro de 2014: As empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0; g) vigência 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014: I - as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros por fretamento e turismo municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional, enquadradas na classe 4929-9 da CNAE 2.0; II - as empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0; III - as empresas de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; 11

6 Quais atividades enquadradas pela Desoneração da Folha de Pagamento e em que data passaram a ter o recolhimento da contribuição previdenciária substituída pela contribuição sobre a receita? VI - as empresas de engenharia e arquitetura enquadradas no grupo 711 da CNAE 2.0; e VII - as empresas de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos enquadrados nas classes 3311-2, 3312-1, 3313-9, 3314-7, 3319-8, 3321-0 e 3329-5 da CNAE 2.0. II) Atividades citadas no artigo 3º do Decreto nº 7.828/12 que fabricam os produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos seguintes códigos: a) vigência 1º de dezembro de 2011 a 31 de dezembro de 2014: I - 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos capítulos 61 e 62; e II - 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06.

6 Quais atividades enquadradas pela Desoneração da Folha de Pagamento e em que data passaram a ter o recolhimento da contribuição previdenciária substituída pela contribuição sobre a receita? b) vigência 1º de abril de 2012 a 31 de dezembro de 2014: I - 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14; II - 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00 e 9606.22.00; e III - 9506.62.00. c) vigência 1º de agosto de 2012 a 31 de dezembro de 2012: As fabricantes dos produtos classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo I do Decreto nº 7.828/12. d) vigência 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014: As fabricantes dos produtos classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo II do Decreto nº 7.828/12.

6 Quais atividades enquadradas pela Desoneração da Folha de Pagamento e em que data passaram a ter o recolhimento da contribuição previdenciária substituída pela contribuição sobre a receita? e) vigência 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014: I - as empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contâineres em portos organizados, enquadrados nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0; II - de transporte aéreo de passageiros e de carga não regular (táxi-aéreo), nos termos da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, enquadradas na classe 5112-9 da CNAE 2.0; III - de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da CNAE 2.0; IV - de agenciamento marítimo de navios, enquadradas na classe 5232-0 da CNAE 2.0; V - de transporte por navegação de travessia, enquadradas na classe 5091-2 da CNAE 2.0; VI - de prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária, enquadradas na classe 5240-1 da CNAE 2.0; VII - de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 da CNAE 2.0; e VIII - jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0.

7 Qual a alíquota aplicável? Vai depender do setor em que a empresa atua ou o produto que produza. Em regra, o governo decidiu adotar duas alíquotas diferentes: 1% para as empresas que produzem determinados produtos industriais (identificados pelo código da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados TIPI); e 2,0% para as empresas do setor de serviços, como aquelas do ramo hoteleiro, de call center e design houses, e que prestam os serviços de tecnologia de informação e tecnologia de informação e comunicação.

8 O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória? Se uma empresa produzir tipos diferentes de produtos ou prestar diferentes tipos de serviços, sendo apenas alguns deles elencados na Medida Provisória, então ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/produtos enquadrados e não-enquadrados na Medida Provisória e recolher a contribuição previdenciária em duas guias: uma parcela sobre a receita e outra parcela sobre a folha. Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória e 30% de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando 40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200).

9 O que muda no recolhimento da nova contribuição? A contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100. A contribuição sobre a receita bruta das empresas, que agora está sendo estendida para outros setores, é recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos: I 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); II 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta Demais.

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