SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

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Transcrição:

SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Procedimento de Controlo Interno

Página 2 de 10 ORIGINAL Emissão Aprovação Data Data / / (Orgânica Responsável) / / (Presidente da Câmara) REVISÕES REVISÃO N.º PROPOSTO APROVAÇÃO Proponente Data Despacho Data

Página 3 de 10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 4 2. ÂMBITO... 4 3. MÉTODO... 4 3.1. GENERALIDADES... 4 3.2. FLUXOGRAMAS DO PROCESSO... 5 3.2.1 TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS... 5 3.3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO... 6 3.3.1 TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS... 6 4. DEFINIÇÕES... 8 5. REQUISITOS LEGAIS, REGULAMENTARES E DE SEGURANÇA... 9 6. DOCUMENTOS E IMPRESSOS ASSOCIADOS... 9 ANEXO A FLUXOGRAMAS...10

Página 4 de 10 1. OBJETIVO É objectivo deste procedimento de controlo interno instituir procedimentos de controlo da atribuição de transferências e subsídios que visam: - Assegurar o cumprimento do normativo legal aplicável; - Controlar o cumprimento das obrigações das entidades financiadas; - Garantir que as responsabilidades decorrentes destes procedimentos estão corretamente refletidas em termos orçamentais e patrimoniais. O manual de procedimentos de controlo interno não tem por objectivo a transposição do elenco legal relativo a atribuição de apoios a entidades terceiras, verificando-se no entanto uma correlação inequívoca entre a formulação de regras de controlo com o normativo legal aplicável. Assim a instituição dos procedimentos de controlo interno não se sobrepõe, nem dispensa a leitura das normas legais aplicáveis e a eventual reformulação dos próprios procedimentos caso hajam alterações que as justifiquem. 2. ÂMBITO Os procedimentos relacionados com a atribuição de transferências e subsídios aplicam-se a todos os serviços do Município de Vila do Porto. 3. MÉTODO 3.1. GENERALIDADES Caso seja necessário proceder-se à elaboração de protocolos, estes devem ser numerados sequencialmente por ano civil pelo Gabinete de Apoio Pessoal ao Presidente da Câmara, ficando a Secção de Contabilidade com cópias das Deliberações.

Página 5 de 10 3.2. FLUXOGRAMAS DO PROCESSO 3.2.1 TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

Página 6 de 10 3.3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 3.3.1 TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS Os agentes/entidades que pretendam beneficiar de apoios devem remeter ao Município as respetivas Candidaturas de Apoio, que podem ser de dois tipos: - Candidatura a programas de caráter anual; - Candidatura a iniciativas concretas. Na sequência da formalização de pedidos ao Município, de subsídios ou outro tipo de colaboração, por parte de entidade terceiras, o Presidente analisa os pedidos e equaciona a necessidade de celebração de protocolos ou atribuição de subsídios. Caso se trate de candidaturas a programas de caráter anual, estas devem ser apresentadas com a antecedência necessária para a inclusão das propostas de atribuição de transferências nos documentos previsionais do ano económico seguinte. Sempre que haja a formalização da atribuição da transferência anterior à entrada em vigor dos documentos previsionais, a Secção de Contabilidade logo após a abertura do Orçamento e GOP fará o cabimento e compromisso imediato dos apoios atribuídos para esse exercício. Caso de trate de uma iniciativa concreta, o Presidente do Órgão Executivo remete o pedido de apoio para a Secção de Contabilidade para ser efetuado o cabimento, garantindo que existe suporte orçamental à eventual deliberação de concessão da transferência. Sempre que não exista cabimento que suporte a decisão, a Secção de Contabilidade deve evidenciá-lo num documento que o Chefe da DAF remete ao Presidente da Câmara Municipal para que analise e caso entenda formule proposta à apreciação da Câmara Municipal para uma modificação orçamental. Quando seja efetivado o cabimento, a Secção de Contabilidade anexará a ficha do cabimento ao referido documento. Existindo verba disponível para o cabimento, a Secção de Contabilidade regista o cabimento e também o compromisso.

Página 7 de 10 O Chefe da DAF, após receber a informação da Secção de Contabilidade, submete à consideração superior com indicação da existência ou não de cabimento, sendo que nesta última hipótese deverá ser equacionada pelo Presidente a proposta de modificação orçamental. A Câmara Municipal é o órgão competente para deliberar sobre a concessão de transferências dentro do âmbito das atribuições do Município. A proposta formulada pelo Presidente da Câmara, ou seu substituto legal, ao Órgão Executivo, deve conter a informação sobre a instituição, rubrica económica e projeto/ação do Plano, montante previsto e justificação. Os acordos celebrados poderão envolver para além da comparticipação financeira direta, prestação de serviços, disponibilização de equipamentos ou existências, sendo neste último caso necessário a formalização de requisição interna. Após deliberação pela Câmara Municipal, o serviço de Expediente comunica à entidade que formulou a candidatura a deliberação favorável ou desfavorável e o montante atribuído, mencionando no caso favorável a necessidade de formalização do protocolo respetivo. O Chefe da DAF remete cópia da deliberação para a Secção de Contabilidade para que este serviço registe o documento de entidades credoras. A Secção de Contabilidade deve manter atualizada uma base de dados (em Excel, por exemplo), onde se encontram todos os dados referentes às transferências concedidas e permita controlar a execução financeira das mesmas. Caso não exista a obrigatoriedade da apresentação de elementos justificativos, a Secção de Contabilidade controla a programação financeira e as datas de pagamento estipuladas e despoleta o processo de autorização de pagamento. De acordo com o destino da transferência, financiamento de investimento ou apoio a atividades, o procedimento desenvolve-se da seguinte forma:

Página 8 de 10 No caso de as transferências se destinarem a financiar obras ou aquisição de equipamentos, os beneficiários, remetem os documentos justificativos da despesa para o município. Nos casos em que o apoio financia obras ou no âmbito dos apoios às Juntas de Freguesia, a Fiscalização Municipal informa sobre a realização das obras/cumprimento. As informações são remetidas para conhecimento do Presidente da Câmara que as remete à Secção de Contabilidade para que inicie o processo de autorização de pagamento. No âmbito das restantes atividades, os serviços efetuam o acompanhamento das ações e atestam a sua realização, mediante a elaboração de um relatório. O Presidente analisa o relatório e remete à Secção de Contabilidade para que encete o processo de autorização de pagamento. Deverão ser anexos à ordem de pagamento respetiva, cópia da deliberação da Reunião de Câmara, informações dos serviços e outros documentos representativos da despesa. Sempre que o apoio refira a necessidade de elaboração do Relatório Final sobre a execução pelo beneficiário, o Gabinete de Apoio Pessoal ao Presidente da Câmara deve controlar a satisfação deste requisito e efetuar a análise dos elementos que lhe forem remetidos. O referido relatório final é remetido à apreciação do Presidente da Câmara Municipal. 4. DEFINIÇÕES DAF Divisão Administrativa e Financeira; GOP Grandes Opções do Plano.

Página 9 de 10 5. REQUISITOS LEGAIS, REGULAMENTARES E DE SEGURANÇA Este procedimento obedece aos requisitos legais aplicáveis concessão de transferências e subsídios, nomeadamente ao disposto na Lei n.º 159/99, de 14 de setembro (e alterações subsequentes), que estabelece o quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais e no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais POCAL (Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro e alterações subsequentes). 6. DOCUMENTOS E IMPRESSOS ASSOCIADOS Nome Número Versão Norma de Controlo Interno NCI 0.1 JUL/2013 Fluxograma PCI 0901 0.1 JUL/2013 Procedimento de Controlo Interno Documentos Previsionais PCI 0501 0.1 JUL/2013 Procedimento de Controlo Interno Aquisição de Bens e Serviços PCI 0101 0.1 JUL/2013

Página 10 de 10 ANEXO A FLUXOGRAMAS