CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS
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- Pedro Lucas Duarte Freire
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1 CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL PARA AUTARCAS ELEITOS PELO PS Freguesias Fontes de Financiamento e Orçamento Artur Reis Tesoureiro da Junta de Freguesia do Lumiar 1
2 Índice 1. As Fontes de Financiamento das Freguesias [slides 3 a 7] 2. Orçamento e Plano Plurianual de Investimento [slides 8 a 13] 3. Execução Orçamental [slides 14 a 20] 2
3 1. Fontes de Financiamento Introdução Freguesias beneficiam de fontes de receita diferenciadas: o Receitas de Transferência; o Receitas Tributárias; o Receitas Patrimoniais; o Receitas Creditícias; o Outras Receitas. 3
4 1. Fontes de Financiamento Receitas de transferências: Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF); Transferências municipais. Caso específico de Lisboa: Para além do FFF, as freguesias do município têm direito a um montante anual previsto no Orçamento de Estado. 4
5 1. Fontes de Financiamento Receitas tributárias: Impostos; Taxas. Impostos: o Toda a receita proveniente da cobrança dos IMI rústicos; o 1% da receita proveniente da cobrança do IMI urbano. 5
6 1. Fontes de Financiamento Taxas: o Registo e licenciamento de canídeos e gatídeos; o Licenciamento de venda ambulante de lotarias; o Licenciamento de arrumador de automóveis; o Licenciamento de atividades ruidosas de caráter temporário relativos a festas populares, romarias, feiras, arraiais e bailes; o Lavrar termos de identidade e justificação administrativa; o Emissão de atestados. 6
7 1. Fontes de Financiamento Receitas Patrimoniais Receitas Creditícias Empréstimos de curto prazo e aberturas de crédito; Contratos de locação financeira. Outras receitas Produto de heranças, legados, doações e outras liberalidades a seu favor; Cooperação Técnica e Financeira. 7
8 2. Orçamento Regime previsional das Freguesias: Plano Plurianual de Investimentos (PPI); Orçamento. 8
9 2. Orçamento Aprovação formal: Órgão executivo da Freguesia elabora; Aprova em reunião convocada para o efeito; Remete os documentos aprovados para a Assembleia de Freguesia; Assembleia de Freguesia discute a proposta e aprova ou rejeita; Assembleia de Freguesia comunica ao órgão executivo a sua decisão; Após aprovação os documentos devem ser publicitados. 9
10 2. Orçamento Princípios orçamentais: Independência; Anualidade; Unidade; Universalidade; Especificação; Não Consignação; Não Compensação; Equilíbrio. 10
11 2. Orçamento Alteração e revisão: Alteração ao PPI o Permite a transferência de recursos financeiros inicialmente afetos a um projeto para outro, desde que ambos estejam inscritos no PPI. o Não pode por em causa a execução do PPI no todo. Revisão do PPI o Ocorre quando se pretende incluir novos projetos; o Implica aumento da despesa global prevista. 11
12 2. Orçamento Alteração e revisão: Alteração ao Orçamento o Ocorrem quando se pretende transferir recursos financeiros entre rubricas. o Não altera o valor global do orçamento. Revisão do Orçamento o Alteração ao valor global do orçamento. 12
13 2. Orçamento Elaboração do Orçamento: Utilização da classificação económica o Receita: Receitas correntes Receitas de capital o Despesa: Despesas correntes Despesas de capital 13
14 3. Execução orçamental Processo de arrecadação de receitas e de realização de despesas. Regras da execução orçamental: Arrecadação de receitas - Nenhuma receita, mesmo que legal, pode ser cobrada ou liquidada, se não estiver inscrita no orçamento, em rubrica que identifique a sua natureza. Autorização e pagamento de despesas Não é possível assumir, autorizar e pagar despesa, sem que, (i) esta seja legal, (ii) esteja inscrita no orçamento, na rubrica adequada e que (iii) exista saldo disponível para o respetivo pagamento. 14
15 3. Execução orçamental Procedimento de assunção de despesa: Cabimento Autorização de despesa Compromisso Processamento Autorização de pagamento Pagamento 15
16 3. Execução orçamental Procedimento de assunção de despesa: Cabimento Autorização de despesa Compromisso Processamento Autorização de pagamento Pagamento 16
17 3. Execução orçamental Fundos Disponíveis - verbas disponíveis a muito curto prazo, que incluem, quando aplicável, desde que não comprometidas ou gastas: Transferências ou subsídios com origem no OE, relativos aos três meses seguintes; Receita efetiva própria cobrada ou recebida como adiantamento; Previsão de receita efetiva própria a cobrar nos três meses seguintes; Produto de empréstimos contraídos nos termos da lei; 17
18 3. Execução orçamental Fundos Disponíveis - verbas disponíveis a muito curto prazo, que incluem, quando aplicável, desde que não comprometidas ou gastas (continuação): Transferências ainda não efetuadas decorrentes de programas financiados por fundos estruturais comunitários; Outros montantes autorizados; Saldos transitados do ano anterior, cuja utilização seja legalmente autorizada; Recebimentos em atraso existentes. 18
19 3. Execução orçamental Contas a Pagar - parte do passivo certo, líquido e exigível, considerando os saldos credores das contas de Terceiros (fornecedores e outros), mas excluindo montantes identificados como não divida. Pagamento - só pode realizar-se quando o compromisso tiver sido: assumido em conformidade com o previsto na LCPA; em cumprimento dos demais requisitos legais de execução de despesas; após o fornecimento de bens e serviços ou da satisfação de outras condições. 19
20 3. Execução orçamental! Os responsáveis pela autorização de assunção de compromissos em desconformidade com as regras e procedimentos previstos na LCPA, respondem pessoal e solidariamente perante os agentes económicos quanto aos danos por estes incorridos. 20
21 OBRIGADO Artur Reis Tesoureiro da Junta de Freguesia do Lumiar 21
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