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Psicodinâmica das Cores na Comunicação

RESUMO O presente trabalho visa demonstrar a importância das cores para a comunicação, seja em obras de arte ou na publicidade. A cor é assimilada pelo ser humano através do sentido da visão. A visão é dos cinco sentidos o que mais rapidamente conduz a informação até ao cérebro. Dessa forma os olhos são os sensores e o cérebro é o processador. Quando escolhemos uma cor para elaborarmos nossos trabalhos devemos ter em mente que estamos lidando com um elemento de estímulo imediato, e que essa cor escolhida provocará diversas reações em seus observadores, positivas ou negativas. A subjetividade do artista, com sua sensibilidade e memória cromática condiciona totalmente a harmonia obtida entre as cores de seu trabalho. Da mesma forma como condicionam a interpretação do espectador da obra observada. Portanto, será estudada a influência das cores no estado psicológico dos seres humanos de várias maneiras, principalmente, no que tange à emoção. Palavras-chave: Psicodinâmica das Cores. Comunicação. Arte. Publicidade.

ABSTRACT This paper aims to demonstrate the importance of color for communication, whether in works of art or advertising. The color is assimilated by the human being through the sense of sight. The view is of the five senses which quickly leads to information to the brain. Thus the eyes are sensors and the processor is the brain. When we choose a color to elaborate our work we must bear in mind that we are dealing with an element of immediate stimulus, and that the chosen color will cause different reactions in their observers, positive or negative. The subjectivity of the artist, with his sensitivity and chromatic memory completely determines the harmony achieved between the colors of their work. Just as condition the interpretation of the observed work viewer. Therefore, the influence of the colors will be studied in the psychological state of humans in many ways, especially with regard to emotion. Keywords: Psychodynamics of Colors. Communication. Art. Advertising.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... ** 2 INFLUÊNCIA DAS CORES... ** 2.1 Influência das Cores nas Artes... ** 2.2 Influência das Cores na Publicidade... ** 2.3 Teoria de Young-Helmholtz... ** 42.4 Teoria de Hering... ** 2.5 Teoria de Ladd Franklin... ** 3 SENSAÇÕES VISUAIS... ** 3.1 Sensações Visuais Cromáticas e Acromáticas... ** 4 PSICOLOGIA DAS CORES... ** 4.1 Fatores que Influenciam na Escolha das Cores... ** 4.2 Os Estudos de Bamz... ** 5 COR, MEMÓRIA E COMUNICAÇÃO... ** 5.1 Sensações Cromáticas... ** 5.2 Sensações Acromáticas... ** 6 AS PESQUISAS E TESTES DE LÜSCHER... ** 6.1 Utilização da Cor... ** 6.2 Análise do Mercado em Função da Cor... ** 6.3 A Embalagem... ** 6.4 Características do Produto e da Embalagem... ** 6.5 Gosto do Consumidor, Cor e Embalagem do Produto... ** 7 VISIBILIDADE DA COR... ** 7.1 Visibilidade da Cor na Embalagem... ** 7.2 A Cor no Tamanho da Embalagem... ** 7.3 Peso da Cor na Embalagem... ** 8 CORES APLICADAS NA PUBLICIDADE... ** 8.1 Aplicações... ** 9 AS CORES DA LIDERANÇA... ** 10 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR... ** 10 A Influência das Cores no Comportamento de Compra do Consumidor... ** 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS... ** REFERÊNCIAS... **

1 INTRODUÇÃO As cores sempre estiveram presentes desde o começo da história do Homem. Elas faziam parte mais das necessidades psicológicas do que das estéticas, como por exemplo, na história dos egípcios que sentiam na cor um profundo sentido psicológico, tendo cada cor como um símbolo. Posteriormente nas artes, Vincent van Gogh 1 conferiu às suas pinturas sensações cromáticas deslumbrantes, que traduzem intensas cargas emotivas e psicológicas de seu autor. Mas, foi só no século XIX que houve um interesse maior em estudar cientificamente a cor, até mesmo com a participação de filósofos e escritores. As cores têm a capacidade de liberar um leque de possibilidades criativas na imaginação do Homem, agindo não só sobre quem admirará a imagem, mas também sobre quem a produz. Sobre o observador que recebe a comunicação visual, a cor exerce três ações: a de impressionar a retina, a de provocar uma reação e a de construir uma linguagem própria comunicando uma ideia, tendo valor de símbolo e capacidade. É tamanha a expressividade das cores que ela se torna um transmissor de ideias tão poderoso que ultrapassa fronteiras espaciais e temporais, pois sua mensagem é compreensível a todos, sem distinção. 2 INFLUÊNCIA DAS CORES 2.1 Influência das Cores nas Artes Nas artes, o clima é um grande influenciador na utilização das cores. No Brasil, isso pode ser percebido através da arte do nordestino em contraste com a do sulista. Vivendo debaixo de um sol causticante, o artista nordestino sofre a influência de um intenso cromatismo que se refletem luminosa e vibrantemente na sua obra, expondo as cores de uma forma apaixonante e pura. Em contrapartida o artista sulista que não sofre tal influência, volta-se para as cores frias que expressam muito mais as reações através da forma, impondo-se o racionalismo frio característico do artista plástico de São Paulo. 1 Vincent van Gogh (1853-1890), pintor holandês.

2.2 Influência das Cores na Publicidade Para que uma marca, um título, ou uma informação, tenham legibilidade é preciso que se análise a cor de fundo deles para que haja um contraste. Do contrário, terão a visibilidade prejudicada e dificilmente serão memorizados. Podemos dizer que o Sol é o grande regente na orquestra das cores, visto que precisamos sempre dele para uma boa visualização delas. É claro que há um peso psicológico na escolha dessa ou aquela cor, que é definido pelo sistema neurofisiológico de cada indivíduo. 2.3 Teoria de Young-Helmholtz Young 2 procurou a existência das três cores primárias na constituição do homem, e não na natureza da luz como outros teóricos fizeram. Segundo Young, a maioria dos fenômenos relacionados à cor deve-se à existência de estímulos de excitação do olho humano, sensíveis à luz que reagem, respectivamente, ao azulvioleta, ao verde e ao vermelho-alaranjado. 2.4 Teoria de Hering Hering 3, defende a teoria da existência de três variedades de cones de dupla ação. Um dos grupos seria responsável pela formação das luzes azul e amarela; outro pelas luzes verde e vermelha, e o terceiro seria excitado pelas luzes preta e 2 Hermann von Helmholtz, fisiologista e físico alemão (1821-1894), conhecido por seus estudos sobre ressonância acústica, acomodação visual, entre outros. Desenvolveu mais as teorias das cores de Young, denominada Teoria de Young-Helmholtz. Inventou o oftalmômetro e o telestereoscópio. Helmholtz é autor do famoso Manual de Óptica Fisiológica, que apesar de ser do século passado continua sendo uma obra básica de estudo e consulta. 3 Ewald Hering, fisiologista alemão (1834-1918). Trabalhou especialmente sobre a fisiologia do sentido da vista, da percepção do espaço e das cores.

branca. Essa teoria expressa que, as cores verde, preta e azul refazem a substância das células, porém essa mesma substância é destruída pelo branco, pelo vermelho e pelo amarelo. 2.5 Teoria de Ladd Franklin Para Christine Ladd Franklin 4, a visão da cor é um processo de evolução do Homem primitivo, que só distinguia o branco, o preto e o cinza. Ocorreu uma evolução e os bastonetes se transformaram em dois tipos distintos de cones, que podiam distinguir os demais tipos de cores. 3 SENSAÇÕES VISUAIS 3.1 Sensações Visuais Cromáticas e Acromáticas As sensações visuais que têm apenas a dimensão da luminosidade são chamadas de acromáticas. Incluem-se todas as tonalidades entre o branco e o preto, quer dizer, o cinza-claro, o cinza e o cinza-escuro, formando a chamada escala acromática. Já as sensações visuais compostas por todas as cores do espectro solar, são denominadas cromáticas. Podemos dizer que as cores quentes derivam do vermelho-alaranjado e as cores frias do azul-esverdeado. 4 PSICOLOGIA DAS CORES As cores quentes são estimulantes e produzem as sensações de calor, proximidade, opacidade, secura e densidade. Em contraste, as cores frias parecem nos transmitir as sensações de frias, leves, distantes, transparentes, úmidas, aéreas e calmantes. 4 Christine Ladd Franklin, psicóloga, realizou nos Estados Unidos vários estudos sobre a evolução da sensação da cor.

4.1 Fatores que Influenciam na Escolha das Cores Existem três fatores que influenciam e determinam as escolhas de cores, são eles: psicológicos, sociológicos e fisiológicos. Porém, a escolha de uma cor, algumas vezes se determina não por preferências pessoais, mas pela utilização que ela poderá ter em função de algo. A partir de hábitos sociais que se estabelecem durante toda uma vida, fixam-se reações psicológicas que norteiam tendências individuais. Atribuímos significados conotativos às sensações visuais que temos, como por exemplo: Estou verde de fome. Ele está roxo de frio. Fiquei branca de susto. Através de experimentos feitos por Rorschach 5, foi descoberto que caracteres alegres correspondem intuitivamente à cor, enquanto as reações de pessoas deprimidas correspondem à forma. Pessoas sensíveis, que se deixam influenciar, e que têm tendência à desorganização e a oscilações emocionais, são geralmente indivíduos que têm preferência pela cor. O temperamento frio, controlado e introspectivo, são características daqueles que reagem à forma. 4.2 Os Estudos de Bamz O psicólogo Bamz 6 defende o fator idade versus preferência na manifestação de uma pessoa por determinada cor: Vermelho: de 01 a 10 anos Idade da espontaneidade e da efervescência; Laranja: de 10 a 20 anos idade da aventura, excitação, imaginação; Amarelo: de 20 a 30 anos idade da arrogância, força, potência; Verde: de 30 a 40 anos idade da diminuição do fogo juvenil; Azul: de 40 a 50 anos idade da inteligência e do pensamento; 5 Hermann Rorschach, Psicodiagnóstico (Editora Paidós, Buenos Aires, 1961). 6 J. Bamz, (BAMZ, J. Arte y Ciência del Color. Barcelona: Ediciones de Arte, s.d.

Lilás: de 50 a 60 anos idade da lei, do juízo, do misticismo; Roxo: além dos 60 anos idade da benevolência, do saber, da experiência. Se fizermos uma análise científica das preferências, poderemos observar que o cristalino do olho humano vai gradativamente se tornando amarelo com o passar dos anos. Por exemplo, uma criança absorve 10% da luz azul, em contrapartida um idoso absorve cerca de 57%. Ao observarmos os adultos fazendo compras poderemos notar que os mais idosos dão preferência a produtos contidos em embalagens em que prevalece a cor azul. 5 COR, MEMÓRIA E COMUNICAÇÃO 5.1 Sensações Cromáticas A seguir, algumas sensações cromáticas: Vermelho Associação material: guerra, sangue, sol, mulher, feridas, perigo, fogo, rubi. Associação afetiva: força, energia, paixão, vulgaridade, coragem, furor, violência, calor, ação, agressividade. Do latim vermiculus [verme, inseto (a cochonilha)]. Desse verme é extraída uma substância, o carmim, a qual chamamos de carmesim [do árabe: qirmezi (vermelho bem vivo)]. Essa cor simboliza encontro, aproximação. Laranja (faz correspondência ao vermelho moderado) Associação material: pôr do sol, festa, laranja, luz, outono, aurora, raios solares. Associação afetiva: tentação, prazer, alegria, energia, senso de humor, advertência. Laranja tem origem do persa narang, por meio do árabe naranja. Simboliza o flamejar do fogo.

Amarelo Associação material: palha, luz, verão, calor de luz solar, flores grandes. Associação afetiva: alerta, ciúme, orgulho, egoísmo, euforia, originalidade, iluminação, idealismo. Vem do latim amaryllis. É o símbolo da luz que irradia em todas as direções. Verde Associação material: frescor, primavera, bosques, águas claras, folhagem, mar, umidade. Associação afetiva: bem-estar, saúde, paz, juventude, crença, coragem, firmeza, serenidade, natureza. Deriva do latim vidiris. É o símbolo da harmonia da faixa que existe entre o céu e o Sol. De paz repousante e reservada, favorece o desencadeamento de paixões. Azul Associação material: frio, mar, céu, gelo, águas tranqüilas, feminilidade. Associação afetiva: verdade, afeto, paz, advertência, serenidade, espaço, infinito, fidelidade, sentimento profundo. Tem origem no árabe e no persa lázúrd, por lazaward (azul). Proporciona a sensação do movimento para o infinito Céu sem nuvens. 5.2 Sensações Acromáticas Branco Associação material: neve, casamento, lírio, batismo, areia clara. Associação afetiva: limpeza, paz, pureza, alma, divindade, ordem, infância. Branco vem do germânico blank (brilhante). É o símbolo da luz, e não é considerada cor. No ocidente, o branco traduz a vida e o bem, em contrapartida para os orientais o branco traduz a morte, o fim ou o nada.

Preto Associação material: enterro, morto, sujeira, coisas escondidas. Associação afetiva: tristeza, desgraça, melancolia, angustia, dor, intriga, renúncia. Vem do latim niger (negro, escuro, preto). É angustiante e expressiva. Cinza Associação material: ratos, pó, neblina, máquinas. Associação afetiva: velhice, sabedoria, passado, tristeza, aborrecimento. Cinza do latim cinicia (cinza) ou do germânico gris (gris, cinza); Intermediária entre luz e sombra, o cinza não tem interferência nas cores em geral.

REFERÊNCIAS CZINKOTA, M. et al. Marketing: As Melhores Práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. FARINA, M. Psicodinâmica das Cores em Comunicação. 5ª Ed. São Paulo: Edgard Blusher, 2000. GIGLIO, E. O Comportamento do Consumidor. 2ª Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. GIGLIO, E. O Comportamento do Consumidor e a Gerência de Marketing. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1996. MESTRINER, F. "As Cores da Liderança". 2005. Disponível em:< http://www.designbrasil.org.br/entre-aspas/as-cores-da-lideranca/#.vqgclvnf8re>. Acesso em: 04/03/2015. MESTRINER, F. "Embalagem no Mundo Atual". 2007. http://www.designbrasil.org.br/entre-aspas/embalagem-no-mundoatual/#.vqgdhfnf8re>. Acesso em: 04/03/2015. Disponível em:< PIAGET, J. A Construção do Real na Criança. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. SANTOS, S. M. P (Org.). Brinquedoteca: A Criança, o Adulto e o Lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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