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Transcrição:

NASCAR Sprint Cup Series Você conhece a NASCAR Sprint Cup Series? Sabia que ela foi a 1ª categoria oficial da história da NASCAR? Você sabia que ela já teve outros nomes além do Sprint? Sabia também que nem todos os recordes da NASCAR estão na Sprint Cup? Conhece as corridas especiais dela? Vamos conhecer a história da categoria top da NASCAR, a mais visada pela grande maioria dos pilotos. O que é a NASCAR Sprint Cup Series A NASCAR Sprint Cup Series é uma das 11 categorias da NASCAR pelo mundo, sendo uma das 8 categorias nos Estados Unidos e uma das 3 categorias nacionais, sendo a mais importante da entidade. A NASCAR Sprint Cup Series é a categoria top, onde a grande maioria de pilotos almeja chegar, não apenas pilotos que disputam as demais categorias da NASCAR nos Estados Unidos, mas também os das categorias da NASCAR internacional. É a categoria onde ocorrem as principais corridas, as principais corridas especiais e onde seus pilotos são divididos entre amados e odiados pelo público, o que tornam as provas verdadeiros espetáculos. A categoria nasceu em 1949, sendo a 1ª oficial. Isto porquê, antes dela a NASCAR já estava em atividade com competições automobilísticas por meio da Modified Division. Para mais informações sobre a Modified Division, recomendo o post sobre a NASCAR Whelen Modified Tour. O início. A Strickly Stock

Tudo começou em 21 de fevereiro de 1948 com a criação da NASCAR (National Association for Stock Car Auto Racing) por Bill France Sr. e pilotos prestigiados na época. A entidade já estava em atividades por meio das competições automobilísticas da Modified Division. Contudo, esta categoria não era oficial. Pouco mais de 1 ano após o nascimento da NASCAR, mais precisamente no dia 19 de junho de 1949, se inicia o 1º campeonato oficial da NASCAR chamado de Strickly Stock. Este campeonato teve apenas 8 etapas, sendo 7 em ovais de terra batida e 1 em oval misto, o de Daytona Beach Road Course. Oval este que possuía uma reta asfaltada e outra reta na areia da praia e as suas curvas misturadas com asfalto e areia. Foi também o campeonato mais curto da história da categoria e da história da NASCAR. A abertura do campeonato ocorreu no Charlotte Speedway, um oval de terra batida de ¾ de milha (0.75 milhas ou 1.2km) de extensão e a corrida se chamou Race Nº1. Jim Roper a venceu. IMPORTANTE: Esta pista de Charlotte não é a mesma que o Charlotte Motor Speedway. As duas se localizam no mesmo Estado, porém, em lugares diferentes. Alem de o Charlotte Speedway estar desativado desde 1956. Além de Charlotte e Daytona Beach, ocorreram provas em Hillsboro (ou Occoneecchee), Langhorne, Hamburg, Martinsville (esta sim a que conhecemos), Pittsburg e North Wilkesboro. Red Byron foi o 1º campeão do torneio. A Strickly Stock foi um campeonato oficial valido, porém, podemos considerar que ela foi um teste para o que viria a partir de então.

JJim Roper, vencedor da 1ª corrida oficial da história da NASCAR (fonte: Mills collection) Red Byron, 1º campeão da história da NASCAR (fonte: Reprodução/Internet)

Carro usado por Red Byron. Um Oldsmobile 1949 (fonte: Reprodução/Internet) Décadas de 50 e 60 e a Grand National Em 5 de fevereiro de 1950 começava o 2º campeonato oficial da NASCAR. Deixou de se chamar Strickly Stock e passou se chamar NASCAR Grand National, nome este que ficou de 1950 até 1970. A intenção foi profissionalizar de vez o campeonato de Stock Car estadunidense da NASCAR, e, nada melhor que um nome que chamasse a atenção como um campeonato nacional. Foi a partir daí que os campeonatos cresceram e muito na questão de receber várias corridas. Para se ter uma ideia, em 1950 o número de corridas mais que dobrou em comparação a 1949, indo para 19 etapas. Em 1951 esse número mais que dobrou em

relação a 1950, indo para 41 etapas e mantendo esta média até meados da década de 50 com número tanto para mais, quanto para menos. Nesta época começavam a se destacar alguns pilotos como Lee Petty, Buck Baker, Tim e Fonty Flock, Rex White, Herb Thomas, Curtis Turner e, principalmente, Junior Johnson e Fireball Roberts, considerado por muitos uma lenda que poderia bater de frente com Richard Petty no futuro. As pistas, em sua maioria, eram ovais de terra batida, e os ovais pavimentados eram poucos, apesar de que, alguns ovais de terra começavam a ser pavimentados. Os de maior destaque foram: Martinsville (pavimentado em 1955), North Wilkesboro, Langhorne, Richmond (a que conhecemos), Columbia, Bowman Gray, Hillsboro, Daytona Beach e Darlington. Langhorne. Seria este um oval perfeito? (fonte: Reprodução/Internet) Na década de 60 circuitos pavimentados começaram a entrar e a fazer sucesso. Tivemos a entrada de Charlotte (essa sim a que conhecemos e que passou a ser palco da maior corrida em distância de toda a NASCAR), Bristol, Riverside, Rockingham e o oval de Daytona (que estreou em 1959), construído especialmente para a prova especial que ocorre até hoje, a Daytona 500. Além disso, por volta do meio da década de 60, começou a haver um equilíbrio entre corridas em ovais de terra batida e ovais pavimentados.

Perto do final da década de 60 os ovais pavimentados é que começaram a tomar conta dos calendários da Grand National e os ovais de terra batida passavam a se tornar cada vez mais escassos. Tanto que, a última corrida em oval de terra batida pela principal categoria da NASCAR, foi no State Fairground Speedway em Raleigh, North Carolina no dia 30 de setembro de 1970. A 1ª Daytona 500, disputada em 1959 (fonte: Reprodução/Internet) Outro ponto a se destacar, no final da década de 50 até o ano de 1970, foram os campeonatos extremamente longos. Se até a metade da década de 50 a média eram de 40 corridas por temporada, este número passou para uma média de 50 corridas por temporada. Para se ter uma ideia, assim que uma temporada acabava, 2 semanas depois iniciava-se a outra. Haviam corridas no meio da semana, rodadas duplas e até triplas e pistas que recebiam até 4 corridas na temporada. Em 1964 ocorreu o maior campeonato da história da NASCAR. Nada mais nada menos que 62 etapas. Este foi o ano do 1º título de Richard Petty e a morte de Fireball Roberts em Charlotte pela World 600 (Coca Cola 600 atualmente). Além de alguns pilotos já citados na década de 50, outros destaques na década de 60 foram Ned Jarrett, Joe Weatherly, David Pearson, Fred Lorenzen e ele The King Richard Petty. Mesmo ganhando apenas 2 títulos na Grand National, Richard Petty colecionou uma quantidade enorme de vitórias naquela época. Foram 119 vitórias entre 1960 e 1970. Uma média de 11 vitórias por temporada.

The King ainda sem o seu tradicional bigode, mas já construindo o seu reinado (fonte: Reprodução/Internet) Muitos consideram estas temporadas da Grand National como The NASCAR Soul (a alma da NASCAR). Porém, o sucesso do campeonato e da entidade NASCAR era maior apenas nas regiões do interior dos Estados Unidos e nem tanto nas cidades grandes. Contudo, ainda assim os seus pilotos eram tratados como heróis por todo o país. A Cup, a Winston e a conquista dos Estados Unidos. Décadas de 70, 80 e 90. Em 1971 o campeonato nacional se torna uma copa (cup) e o termo Series também passa a ser utilizado na principal categoria. Além de, agora, ela passar a ser patrocinada por uma empresa. A Winston, uma empresa de cigarros. Começava assim a NASCAR Winston Cup Series e, agora, tanto o campeonato principal, quanto a própria NASCAR passaram a tomar proporções gigantescas. Ovais de terra batida deixaram de fazer parte do campeonato nacional, investimentos financeiros bem altos eram feitos tanto nas construções e reformas de pistas como nas premiações de corridas, em especial a Daytona 500 e a World 600 (atual Coca Cola 600), transmissões ao vivo das corridas pela televisão e a busca da conquista dos estadunidenses fã de automobilismo. Várias pistas começavam a entrar ou se destacar no calendário nesta época além de algumas que já foram citadas. Dover, Watkins Glen, Michigan e Pocono e, mais para o final da década de 80 e na década de 90, Phoenix, Sonoma, New Hampshire e Fontana. A Winston tinha um nome muito forte de patrocínio nos Estados Unidos, mesmo havendo algumas polêmicas quanto ao tabagismo, porém, seu nome junto a NASCAR alavancou muito o sucesso da Cup e de outras categorias que ela patrocinou na

NASCAR. Quem não era fã da Winston Cup passou a gostar dela e a conquista de novos fãs só crescia dentro dos Estados Unidos. A Winston permaneceu na NASCAR de 1971 até 2003 e é a empresa que mais tempo patrocinou um campeonato da NASCAR. 32 anos. Um dos logos da categoria durante os 32 anos de parceria Na época da Winston houve uma diminuição considerável nas corridas do campeonato, passado para uma média de 30 corridas por temporada, havendo um aumento para a média atual de 36 corridas próximo do final da parceria Winston e NASCAR. Foi nesta época também que novas estrelas começaram a aparecer. Se Richard Petty venceu muito e ganhou apenas 2 títulos na Grand National, na Winston além de vitórias, mais títulos. Foram mais 81 vitórias e mais 5 títulos na carreira, o que faz de The King o maior vencedor de corridas da história da NASCAR, com 200 vitórias, e um dos maiores vencedores de títulos da categoria e da história da NASCAR com 7 triunfos. Ai você pode ter se perguntado: Ué, mas por que um dos maiores vencedores de títulos? Porque outro veio a aparecer. Trata-se de Dale Earnhardt, um dos pilotos mais cativantes e de pilotagem mais agressiva que já fizeram parte da história da NASCAR. Conhecido como The Intimidator pelo seu estilo de pilotagem e personalidade forte, Dale Sr. conquistou os mesmos 7 títulos de Petty e obteve vitórias incríveis e algumas bem polemicas. No total, conquistou 76 vitórias, sem contar que a pista de Daytona se tornou o seu 2º lar. Somando entre vitórias oficiais e em eventos especiais. Dale Earnhardt possui mais de 30 vitórias pela NASCAR no Daytona International Speedway. Além dos dois, outros pilotos como Darrell Waltrip, Cale Yarborough, Davey, Donnie e Bobby Allison, Bill Elliott, Tim Richmond, Jeff Gordon, Dale Jarrett, Rusty Wallace, Alan Kulwickyi, Terry e Bobby Labonte, Mark Martin, Matt Kenseth e Tony Stewart se tornaram grandes destaques na Winston Cup. E, como já dito, a conquista de fãs passou a ser imensa. Os Estados Unidos haviam sido conquistados pela NASCAR e o esporte começou a fazer parte da cultura do país, tanto quanto a Indy.

A época da Winston foi considerada a Golden Era (era dourada) ou Golder Years (anos dourados) da NASCAR, uma era que ficou na história e é lembrada com muito carinho e orgulho tanto por pilotos quantos pelos fãs. Dale Earnhardt, uma das maiores lendas da NASCAR (fonte: Reprodução/Internet) Foi pela Winston também que tivemos a 1ª transmissão de uma corrida da NASCAR ao vivo na história. Foi a etapa de Greenville-Pickens, a Greenville 200 de 1971. A responsável pela transmissão foi a emissora ABC. Quer saber como foi? É só clicar no link logo abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=luenwi3gdj0 A nova era, Nextel e Chase. Década de 2000

Apesar de todo o bem que a Winston trouxe a NASCAR, ela sofreu um bocado por se tratar de uma empresa no ramo do tabagismo, o que, a Organização Mundial da Saúde lutava para banir das propagandas de televisão. Com isso ela saiu da entidade e deixou de patrocinar a principal categoria da NASCAR ao final de 2003, além de outras categorias da NASCAR que receberam o seu patrocínio na época como a Winston West Series (atual K&N Pro Series West) e a Winston Modified Tour (atual Whelen Modified Tour) por exemplo. Em 2004 a empresa de telecomunicações Nextel entrou em seu lugar, formando a NASCAR Nextel Cup Series. Foram apenas 4 temporadas juntas, porém, o suficiente para uma mudança radical no formato de disputa de título da principal categoria da NASCAR. Nascia o Chase for the Cup. O Chase for the Cup, resumidamente, é um formato de disputa de título, onde, os melhores pilotos disputam o título nas 10 últimas corridas da temporada. Este formato ocorre até os dias de hoje. Já no final da Winston e durante a era Nextel novos pilotos começavam a se destacar. Entre eles: Kevin Harvick, Jimmie Johnson, Dale Earnhardt Jr., Kurt e Kyle Busch, Ryan Newman, Greg Biffle, Juan Pablo Montoya e novamente Tony Stewart, Matt Kenseth e Jeff Gordon. Não houve pistas que entraram no calendário no período da Nextel Cup, porém, no final da Winston tivemos a inclusão dos ovais do Kansas, Homestead Miami e Chicagoland e que na Nextel Cup tiveram um bom destaque, inclusive, Homestead passando a ser a corrida final da temporada. Sprint e os dias atuais

No final de 2007 sai a Nextel e em 2008 entra outra empresa de telecomunicações, a Sprint. Com isso o campeonato passa a se chamar NASCAR Sprint Cup Series. Patrocínio e nome que perduram até os dias de hoje. Não importa quem patrocinasse a Cup, Jeff Gordon sempre era uma das estrelas. Outra das grandes lendas da NASCAR (fonte: Reprodução/Internet) Na era Sprint, apenas Kentucky entrou no calendário da categoria e pela Sprint estamos vendo esta geração de pilotos como Brad Keselowski, Joey Logano, Carl Edwards, Aric Almirola, AJ Almendinger, Kyle Larson, Austin Dillon, Danica Patrick, Chase Elliott e

Ryan Blaney. Além é claro, dos demais pilotos que ainda estão na categoria desde as eras Winston e Nextel. Uma mudança mais radical neste período da Sprint foi o formato do Chase que passou a ser de caráter eliminatório desde 2014. Pouca coisa mudou em Martinsville de seus primórdios para cá não acham?! Corridas especiais Existem 7 corridas especiais pela Sprint Cup. 5 que não valem pontos para o campeonato e 2 que valem. Vejamos quais são: Sprint Unlimited: Uma corrida que abre a temporada da NASCAR. Uma espécie de desenferrujar das férias. Os pilotos em atividade que tenham disputado o Chase da temporada anterior, os pole positions da temporada anterior, os pilotos que já formaram a 1ª fila da Daytona 500 e os vencedores dos Sprint Unlimiteds passados tem o direito de participar da prova, onde, quem determina como ela será é o público. Ela não vale pontos para o campeonato. Cam-am Duel: São duas corridas que não valem pontos, mas valem as posições de largada para os principais carros e pilotos, além de 4 vagas restantes para a Daytona 500. Na 1ª corrida são definidas as posições impares do grid. Já a 2ª determinam as posições pares. Os poles de cada Duel, independentes de terminarem a prova ou não formarão a 1ª fila da Daytona 500. Isto porquê, foram os melhores no qualifying antes destas provas. Daytona 500: É a 1ª etapa da temporada regular e a principal corrida da NASCAR ao lado da última etapa que define o campeão da temporada. São percorridas 200 voltas (500 milhas ou 804km), onde o vencedor leva o maior prêmio pago em uma corrida em

dinheiro na NASCAR e tem o seu nome gravado na história não apenas da NASCAR, mas do automobilismo mundial. Só para se ter uma ideia, em 2015 Joey Logano venceu a Daytona 500. Ele e sua equipe levaram mais de U$18,000.000.00 em prêmios. Sprint Showdown: Uma corrida classificatória para o Sprint All-Star Race. Todos os pilotos em atividade da NASCAR Sprint Cup Series que não venceram corridas no ano anterior, não foram campeões da categoria nos últimos 10, não venceram o All-Star Race nos últimos 10 e pilotos convidados de outras categorias da NASCAR podem disputar esta prova de 40 voltas, dividida em 2 segmentos de 20 voltas. O vencedor de cada segmento disputará o All-Star junto das demais estrelas da NASCAR já classificadas. Além disso, 1 piloto será eleito pelo público, após o Showdown, para a disputa do All-Star também. Sprint All-Star Race: Uma prova especial, disputada apenas pelos melhores pilotos da Sprint Cup. Pilotos em atividade que tenham sido campeões e vencedores do All-Star dos últimos 10 anos, vencedores das corridas oficiais do ano anterior e até a prova que antecede o All-Star Race, vencedores dos dois segmentos do Showdown e 1 piloto eleito pelo público disputam esta corrida de gala que paga um prêmio milionário para o piloto vencedor. Tanto o Showdown quanto o All-Star Race não contam pontos para o campeonato. Coca-Cola 600: Corrida válida pelo campeonato, ocorrida no Charlotte Motor Speedway e que acontece no domingo, sempre 1 dia antes da última segunda feira de maio, na qual, se comemora o Memorial Day nos Estados Unidos. Além disso a prova ocorre no domingo onde ocorrem o GP de Mônaco de F1 e a Indy 500 pela Verizon Indycar Series. É simplesmente a maior corrida do calendário da NASCAR em distância. São percorridas 400 voltas (600 milhas ou 965km). A corrida começa ao dia e termina a noite. Recordes A grande maioria de recordes da NASCAR estão na Sprint Cup. Recordes como: Maior velocidade atingida; Volta mais rápida em diversas pistas; Maior número de vitórias de um único piloto em uma categoria; Maior e menor diferença em chegadas; Maior número de títulos consecutivos; Maior número de largadas de um piloto na categoria; Maior número de largadas consecutivas; Entre muitos outros. Lembrando que existem outros nas demais categorias que superam os da Sprint Cup. Como são os carros da NASCAR Sprint Cup Series

Atualmente os carros utilizados pela NASCAR Sprint Cup Series são os Generation 6 (Geração 6 ou Gen 6). Pesam 1.5 toneladas e possuem 725Hp de potência com motores V8, além de possuírem 4 transmissões de marchas. As medidas do chassi são de 1.35m de altura por 5.2m de comprimento por 2m de largura. Nas pistas de Daytona e Talladega se faz obrigatório o uso de placas restritoras, o que diminui a potência dos motores nestes circuitos em até 350Hp. O combustível utilizado é o da Sunoco e os pneus são os da Goodyear. 3 são as montadoras que fornecem os chassis para a Sprint Cup: Chevrolet: com o Chevrolet Impala SS Ford: Com o Ford Fusion; Toyota: Com o Toyota Camry. Carro da Gen 6 utilizado na Sprint Cup. Este #24 pertence a Chase Elliott (fonte: Pinterest) Como é disputada a Sprint Cup Atualmente a NASCAR Sprint Cup Series é disputada por 40 pilotos entre pilotos: Full time: aqueles que disputam a temporada completa valendo o título; Part time: disputam parcialmente ou a maioria das provas, porém, podem (ou não) pontuar e/ou disputar o título; Convidados: disputam poucas ou apenas 1 prova. As corridas ocorrem em circuitos pavimentados ou de concreto.

São disputadas 36 etapas na temporada, distribuídas em 23 circuitos diferentes. São 34 corridas em ovais e 2 corridas em mistos. Os ovais de Daytona, Phoenix, Martinsville, Texas, Bristol, Richmond, Talladega, Kansas, Dover, Charlotte, Pocono, Michigan e New Hampshire, atualmente, recebem 2 corridas por ano. As outras recebem apenas 1 corrida e são Atlanta, Las Vegas, Fontana, Sonoma, Kentucky, Indianapolis, Watkins Glen, Darlington, Chicagoland e Homestead Miami. As corridas têm durações em média de 3 horas e variam entre a nomeação por contagem por milhas, quilômetros ou voltas. As provas da Sprint Cup possuem de 400 a 500.5 milhas de extensão (643 a 805km respectivamente). Provas como as de Martinsville, Bristol e Richmond são nomeadas por número de voltas. Martinsville e Bristol com 500 voltas e Richmond com 400 voltas (possuindo 260, 267 e 300 milhas respectivamente). Já as corridas de Sonoma, Watkins Glen e Phoenix são medidas em quilometragem (350, 355 e 500km respectivamente). Mesmo sendo em um misto, Sonoma é a corrida mais curta em distância da NASCAR Sprint Cup Series com 350km ou (217 milhas). Já a maior corrida do calendário é a 1ª corrida de Charlotte na temporada, a Coca Cola 600. A corrida tem 600 milhas (965km) e dura em média 4 horas. Overtime Line Nos finais das corridas da Sprint Cup, pode (ou não) ocorrer o Overtime Line. Trata-se de uma linha, normalmente desenhada na reta oposta, que serve para determinar se, em caso de um incidente na penúltima volta, haverá ou não uma nova relargada. Funciona assim: Faltando 2 voltas para o final, caso todos os pilotos cruzem esta linha e haja algum incidente, a prova não terá a prorrogação (conhecida como Green White Checkered ou GWC) e todos farão a última volta sob bandeira amarela, recebendo, consequentemente a quadriculada ao final. Caso o contrário haverão quantas prorrogações forem necessárias. Pontuação da NASCAR Sprint Cup A NASCAR Sprint Cup (e as demais categorias) já trabalharam com diversas maneiras de pontuação nestes 68 anos de história, desde a distribuição de centenas a até milhares de pontos para um vencedor. Desde 2013 a pontuação se tornou bem simples. Atualmente o vencedor leva para casa até 45 pontos. 40 pela 1ª posição + 3 pontos pela vitória + 1 pela volta liderada e + 1

caso ele tenha liderado o maior número de voltas. Do 2º para trás a diferença é de 1 ponto. Ou seja, o 2º leva 39 pontos, o 3º 38, o 4º 37 e assim sucessivamente. Lembrando que se o piloto liderar 1 volta ou o maior número de voltas da corrida ele pode levar até 2 pontos a mais, independentemente da posição que ele chegar. Pilotos que disputam a Xfinity Series ou a Truck Series não pontuam na Sprint Cup, independentemente da posição que chegarem. Já pilotos de categorias regionais e internacionais pontuam normalmente na Sprint Cup. Quem transmite a NASCAR Sprint Cup Series? Atualmente a transmissão da NASCAR Sprint Cup Series está por conta das emissoras FOX, FOX Sports, NBC e NBCSN, sendo divididas da seguinte forma: Da 1ª até a 16ª etapas as responsáveis são FOX e FOX Sports; Da 17ª até a 36ª etapas as responsáveis são NBC e NBCSN. OBS: Lembrando que essa são as emissoras oficiais nos Estados Unidos. As mesmas são responsáveis por distribuir aos demais países para que os mesmos transmitam em suas respectivas emissoras. Campeões da Sprint Cup Segue a lista de todos os campeões da NASCAR Sprint Cup Series até o momento: Campeões da NASCAR Cup Strickly Stock Series Ano Piloto 1949 Red Byron Grand National 1950 Bill Rexford 1951 Herb Thomas 1952 Tim Flock 1953 Herb Thomas 1954 Lee Petty 1955 Tim Flock 1956 Buck Baker 1957 Buck Baker

1958 Lee Petty 1959 Lee Petty 1960 Rex White 1961 Ned Jarrett 1962 Joe Weatherly 1963 Joe Weatherly 1964 Richard Petty 1965 Ned Jarrett 1966 David Pearson 1967 Richard Petty 1968 David Pearson 1969 David Pearson 1970 Bobby Isaac NASCAR Winston Cup Series 1971 Richard Petty 1972 Richard Petty 1973 Benny Parsons 1974 Richard Petty 1975 Richard Petty 1976 Cale Yarborough 1977 Cale Yarborough 1978 Cale Yarborough 1979 Richard Petty 1980 Dale Earnhardt 1981 Darrell Waltrip 1982 Darrell Waltrip 1983 Bobby Allison 1984 Terry Labonte 1985 Darrell Waltrip 1986 Dale Earnhardt 1987 Dale Earnhardt 1988 Bill Elliott 1989 Rusty Wallace 1990 Dale Earnhardt 1991 Dale Earnhardt 1992 Alan Kulwicki 1993 Dale Earnhardt 1994 Dale Earnhardt 1995 Jeff Gordon

1996 Terry Labonte 1997 Jeff Gordon 1998 Jeff Gordon 1999 Dale Jarrett 2000 Bobby Labonte 2001 Jeff Gordon 2002 Tony Stewart 2003 Matt Kenseth NASCAR Nextel Cup Series 2004 Kurt Busch 2005 Tony Stewart 2006 Jimmie Johnson 2007 Jimmie Johnson NASCAR Sprint Cup Series 2008 Jimmie Johnson 2009 Jimmie Johnson 2010 Jimmie Johnson 2011 Tony Stewart 2012 Brad Keselowski 2013 Jimmie Johnson 2014 Kevin Harvick 2015 Kyle Busch Conclusão A NASCAR Sprint Cup Series é a categoria mais acompanhada por todos os fãs e uma das mais importantes no âmbito nacional e mundial. A Daytona 500 é uma das corridas mais importantes do automobilismo mundial. As disputas em cada corrida pela vitória, ou mesmo por posições na frente, meio e até próximas do fundo do grid são de deixar qualquer um apreensivo e o público faz a Sprint Cup ficar ainda mais emocionante e espetacular. Vale e muito a pena acompanhar a NASCAR Sprint Cup Series, afinal é a categoria top da NASCAR.