Instruções de Uso XGEN MULTI CMV/EBV (XG-CE-MB) Kit Multiplex para Quantificação de CMV e EBV 1. USO PRETENDIDO

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Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Transcrição:

1. USO PRETENDIDO Instruções de Uso XGEN MULTI CMV/EBV (XG-CE-MB) Kit Multiplex para Quantificação de CMV e EBV O kit XGEN MULTIPLEX CMV/EBV é uma ferramenta de diagnóstico in vitro para a detecção e quantificação de DNA de Citomegalovírus (CMV) e DNA de Vírus Epstein-Barr (EBV) em amostras de plasma e sangue total periférico coletados em EDTA, com controle de extração através do Controle Interno (CI.) O kit foi otimizado para uso no aparelho de PCR em Tempo Real ABI SDS 7500 (Thermo Fisher Scientific Inc. ). PRODUTO PARA DIAGNÓSTICO DE USO IN VITRO 2. INTRODUÇÃO Citomegalovírus, maior membro da família de Herpesvirus humano, é um patógeno com genoma linear de dupla fita, e está presente mundialmente. Dados clínicos indicam que o CMV infecta vários tipos de células teciduais e, portanto, é responsável por uma infinidade de complicações clínicas. Dependendo do tipo de tecido e do estado imunológico do hospedeiro, o CMV participa da infecção de três maneiras diferentes: infecção aguda com desenvolvimento altamente produtivo, infecção persistente com baixos níveis de replicação e infecção latente na qual a replicação viral está estagnada. O mecanismo da reativação é em grande parte desconhecido. Por essa razão, o CMV é um dos patógenos mais oportunistas, e no caso de pacientes transplantados é potencialmente a maior causa de morbidade e mortalidade. Estratégias antivirais profiláticas e preventivas têm sido desenvolvidas e tentam evitar o tratamento agressivo da doença do enxerto contra hospedeiro. A quantificação da carga viral do CMV define especificamente a progressão da doença. Os testes baseados na tecnologia de PCR em Tempo Real são capazes de quantificar o DNA viral com precisão e sem manipulação de amostra pós- PCR, proporcionando resultados rápidos e de baixo risco de contaminação cruzada para a amostra sob investigação. O Vírus Epstein-Barr é um γ-herpesvirus, com genoma linear de dupla fita, que infecta mais de 90% da população do mundo, deixando a maioria dos indivíduos com uma infecção silenciosa ao longo da vida. Embora a maioria das infecções primárias por EBV sejam assintomáticas, o vírus é o principal fator predisponente para o desenvolvimento de ampla gama de transtornos linfoproliferativos de células B (linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, e linfoma Hodgkin e não-hodgkin), principalmente nos indivíduos imunocomprometidos (como receptores de transplante e pacientes portadores de HIV). A detecção precoce do EBV é crucial para um tratamento eficaz e alteração da terapia com a droga imunossupressora que pode resultar na regressão da doença proliferativa. Ensaios moleculares, como a PCR em Tempo Real, demonstraram ser uma ferramenta útil para o diagnóstico de infecção primária por EBV por serem uma metodologia rápida e de fácil manipulação, com alta sensibilidade e especificidade. A medição quantitativa do DNA do EBV é essencial para diferenciar portadores saudáveis com baixos níveis de carga viral e portadores com carga viral elevada, característica de doenças relacionadas ao EBV. 3. PRINCÍPIO DO TESTE O kit é baseado em um ensaio Mutiplex, possibilitando a identificação e quantificação de DNA de CMV e EBV em uma única reação, juntamente com a amplificação simultânea do controle interno de beta-globina. A análise simultânea dos vírus CMV e EBV permite a redução de custo e tempo. Para cada amostra, a Master Mix amplifica em uma única reação: - O exon 4 MIEA, região do gene, do vírus CMV, 1

- A região do gene EBNA-1 do vírus EBV, - A região promotora e região 5 UTR do gene da beta globina humana, como controle interno. Nota: O mix da reação é fornecido em 4 tubos, cada um deles contendo volume suficiente para 24 reações de amplificações. Corridas adicionais podem resultar em depleção de alguns reagentes. Levando em conta erros de pipetagem, os volumes são fornecidos em excesso. Este kit é capaz de detectar uma quantidade mínima de cerca de 10 cópias do exon 4 MIEA, região do gene, do vírus CMV na reação de amplificação e uma quantidade mínima de cerca de 10 cópias da região do gene EBNA-1 do vírus EBV na reação de amplificação. Especificidade CMV Especificidade EBV Sensibilidade (LOD) CMV Sensibilidade (LOD) EBV 4. COMPONENTES 100% para Citomegalovírus 100% para Vírus Epstein-Barr 10 cópias/reação com probabilidade de 95% 10 cópias/reação com probabilidade de 95% COMPONENTES CONTEÚDO QUANTIDADE MM CE Mistura pronta para uso para detecção de DNA de CMV, EBV e Beta Globina 4 x 260 µl CN 3 Controle Negativo 1 x 200 µl CI CE Controle Interno 2 x 650 µl PADRÃO CMV 10 2 Solução de Plasmídeo 10 2 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO CMV 10 3 Solução de Plasmídeo 10 3 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO CMV 10 4 Solução de Plasmídeo 10 4 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO CMV 10 5 Solução de Plasmídeo 10 5 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO EBV 10 2 Solução de Plasmídeo 10 2 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO EBV 10 3 Solução de Plasmídeo 10 3 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO EBV 10 4 Solução de Plasmídeo 10 4 cópias/reação 2 x 50 µl PADRÃO EBV 10 5 Solução de Plasmídeo 10 5 cópias/reação 2 x 50 µl MICROPLACA Microplaca para Reação 3 unidades FILME ADESIVO Filme Adesivo Óptico 3 unidades GUIA RÁPIDO Guia Rápido 1 unidade 5. ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE O XGEN MULTI CMV/EBV deve ser armazenado na embalagem original em temperatura controlada entre -25 C e -15 C e são estáveis até à data de vencimento indicada no rótulo. Após a utilização, os componentes devem ser armazenados em temperatura controlada entre -25 C e -15 C. Em uso, os componentes são estáveis por 3 ciclos de descongelamento/congelamento, em temperatura ambiente e sob condições de luz normal. 6. MATERIAIS NECESSÁRIOS, MAS NÃO FORNECIDOS Micropipetas Calibradas (0,5 μl < volume < 1.000 μl); Microcentrífuga; Agitador Tipo Vortex ou similar; Racks para Tubos; Ponteiras Estéreis com Filtro; Microtubos Livre de Nuclease; 2

Luvas Descartáveis Sem Talco; Termociclador* para PCR em Tempo Real. *ATENÇÃO: Uma calibração válida dos filtros (Pure Spectra Component File) e do background (Background Component File) deve ser feita rotineiramente. 7. AVISOS E PRECAUÇÕES 1. O kit deve ser utilizado somente por pessoal técnico qualificado e devidamente treinado. 2. O pessoal técnico deve ser treinado no uso dos termocicladores em Tempo Real, na manipulação de reagentes de biologia molecular e qualificados em protocolos de amplificação de PCR em Tempo Real. 3. Todo o pessoal envolvido na execução do teste deve utilizar equipamentos de proteção individual. O uso de objetos perfuro-cortantes deve ser evitado. Além disso, todos devem ser treinados em procedimentos de biossegurança, como recomendado pela legislação em vigor. 4. Os responsáveis pelo manuseio de amostras devem ser vacinados contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO, de acordo com a Norma Regulamentadora 32. 5. O ambiente do laboratório deve ser controlado, a fim de evitar contaminantes como poeira ou agentes microbianos transportados pelo ar. 6. Evitar vibração na superfície da bancada onde o teste é realizado. 7. Não trocar os componentes entre diferentes lotes dos kits. Recomenda-se que os componentes entre dois kits do mesmo lote também não sejam trocados. 8. Verificar se os reagentes estão limpos e não contém partículas visíveis pesadas ou grumos. Caso contrário, comunicar o supervisor do laboratório para iniciar os procedimentos necessários para reposição do kit. 9. Evitar contaminação cruzada das amostras utilizando ponteiras descartáveis e trocando-as após cada pipetagem. 10. Evitar contaminação cruzada entre os reagentes do kit utilizando ponteiras descartáveis e trocando-as após cada pipetagem. 11. Não utilizar o kit após a data de validade apresentada na etiqueta externa. 12. Tratar todas as amostras como potencialmente infectantes. Todas as amostras de soro humano, sangue, plasma devem ser manuseadas em Nível de Biossegurança II, como recomendado pela legislação em vigor. 13. Armazenar e extrair as amostras separadamente de outros reagentes e utilizar sala dedicada para o manuseio. 14. O fluxo de trabalho no laboratório deve proceder de maneira unidirecional, começando na área de extração e passando para a amplificação e área de análises de dados. Não retornar as amostras, equipamentos e reagentes para a área onde as primeiras etapas foram realizadas. 15. O uso de plásticos descartáveis é recomendado na preparação dos componentes líquidos ou na transferência dos componentes para sistemas automatizados, a fim de evitar contaminação cruzada. 16. Os resíduos gerados durante a utilização do kit devem ser descartados, de acordo com as diretrizes e regras de descarte de resíduos químicos e substâncias biológicas do laboratório, conforme legislação em vigor. 17. Os respingos provocados acidentalmente durante o manuseio das amostras devem ser absorvidos por lenços de papel umedecidos com hipoclorito, e em seguida, com água. 18. Outros resíduos gerados devem ser manuseados como potencialmente infectantes e descartados, de acordo com as diretrizes e regras relativas a resíduos laboratoriais. 19. Evitar abertura simultânea de tubos contendo amostras diferentes; 20. Não misturar reagentes de diferentes lotes; 21. Não utilizar reagentes de outros fabricantes. 22 Evitar ciclos de congelamento e descongelamento, pois podem reduzir a performance do produto. Minimizar a exposição à luz dos componentes do kit. 3

8. AMOSTRAS: PREPARAÇÃO E RECOMENDAÇÕES O ensaio é para uso com ácido nucleico extraído de amostras de plasma e sangue total. 1. O sangue deve ser colhido assepticamente por punção venosa, e o plasma deve ser preparado usando técnicas padrões de preparação de amostras para laboratórios de análises clínicas. 2. Nenhuma influência foi observada na preparação de amostras com EDTA. ATENÇÃO: A heparina ( 10 UI/mL) afeta as reações de PCR. Amostras que foram coletadas em tubos contendo heparina como anticoagulante não devem ser utilizadas. As amostras de pacientes heparinizados também não devem ser utilizadas. 3. Evitar qualquer adição de conservantes nas amostras. 4. As amostras devem ser claramente identificadas com códigos ou nomes, a fim de evitar resultados com erros de interpretação. 5. Amostras hemolizadas e hiperlipêmicas têm de ser descartadas, pois podem gerar falsos resultados. 6. Amostras contendo resíduos de fibrinas, partículas pesadas ou filamentos e corpos microbianos devem ser descartadas, pois podem gerar falsos resultados. 7. É recomendado, para melhor armazenamento das amostras, separá-las em várias alíquotas e armazená-las congeladas. Evitar ciclos repetidos de congelamento/descongelamento. 8. Quando utilizar amostras congeladas, só descongelar no momento da extração, a fim de evitar possíveis casos de degradação do ácido nucléico. Para utilização do kit com outras amostras deverá ser realizada a validação para confirmar que os requisitos necessários para a finalidade pretendida são atendidos. 9. PREPARAÇÃO DOS COMPONENTES E AVISOS Para a extração de DNA a partir de amostras de plasma, 10 μl de Controle Interno deve ser adicionado à mistura de tampão de lise e amostra, de acordo com a Instrução de Uso fornecida pelo fabricante do kit de extração. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O Controle Interno (CI) que acompanha o kit de detecção deve ser utilizado apenas em amostras de plasma. O valor de Ct do CI é usado para avaliar se o procedimento de extração foi realizado corretamente. MM CE Solução pronta para uso. Antes de utilizar, misturar gentilmente e centrifugar o tubo para concentrar o conteúdo no fundo e manter no gelo até o uso. Nota: não utilizar vortex. PADRÕES CMV E EBV Contém plasmídeo de DNA, com quantidade conhecida, para obter as curvas padrões para CMV, e quantidade conhecidade de plasmídeo de DNA para obter curvas padrões para EBV. Ambas preparações de plasmídeo contém 10 4 cópias/µl de DNA de plasmídeo de beta globina. CI CE Nota: não utilizar vortex. Solução com quantidade já conhecida de plasmídeo de beta globina, a qual deve ser adicionada a amostras de plasma antes da etapa de extração. O plasmídeo de beta-globina serve como controle positivo interno para monitoramento da fase de extração. 4

CN 3 Solução pronta para uso. 10. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS USADOS EM COMBINAÇÃO COM O KIT Micropipetas Devem estar calibradas para distribuir o volume correto necessário para o teste e devem ser submetidas a regulares descontaminações das partes que podem acidentalmente entrar em contato com a amostra. Elas devem ser certificadas e devem estar com seus certificados válidos a fim de mostrar precisão de 1% e exatidão de +/- 5%. Equipamentos O kit XGEN MULTI CMV/EBV é direcionado para uso em combinação com o aparelho de PCR em Tempo Real ABI SDS 7500 (Thermo Fisher Scientific Inc. ). Os usuários finais devem seguir estritamente a instrução de uso fornecida pelo fabricante. Para utilização do kit em outros equipamentos deverá ser realizada a validação para confirmar que os requisitos necessários para a finalidade pretendida são atendidos. 11. CONTROLE PRÉ-ENSAIO E OPERAÇÕES 1. Verificar a data de validade do kit impresso na etiqueta externa da caixa. 2. Verificar se os componentes líquidos não estão contaminados por partículas visíveis a olho nu ou grumos. 3. Verificar se há ruptura na caixa de transporte e se não há derramamento de líquido dentro da caixa. 4. Ligar o termociclador, verificar as configurações e certificar-se de utilizar o protocolo de ensaio correto. 5. Seguir estritamente o manual do equipamento fornecido pelo fabricante para a correta configuração do termociclador em Tempo Real. 6. Verificar se as micropipetas estão configuradas para o volume necessário. 7. Verificar se todos os outros equipamentos estão prontos para uso. 8. Em caso de problemas, não continuar o teste e comunicar ao responsável pelo laboratório. 12. PROTOCOLO IMPORTANTE: Um exemplo de gabarito para dispensação dos reagentes é informado no Item 13. CONTROLES DE AMPLIFICAÇÃO É obrigatório validar cada sessão de amplificação com reações de Controle Negativo (CN) e Curva Padrão. PROCEDIMENTO DE AMPLIFICAÇÃO 1. Dispensar 10 µl de MM CE no fundo do poço da microplaca; 2. Dispensar 10 µl de AMOSTRA extraída, CN e Padrões CMV e EBV; 3. Selar a microplaca; 4. Centrifuga brevemente a microplaca a 2.000 rpm; 5. Colocar a microplaca no termociclador de PCR em Tempo Real; 6. Após configurar as operações descritas no subitem PROGRAMAÇÃO DO EQUIPAMENTO, iniciar a corrida no termociclador. 5

Programação da PCR PROGRAMAÇÃO DO EQUIPAMENTO A programação deve ser feita conforme descrito abaixo. Fase Temperatura Tempo # Ciclos Hold 95 C 5 min. 1 Ciclo PCR (*Coleta de dados) 95 C 60 C 5 seg. 45 seg. AVISO: Configurar o equipamento com a correta programação da PCR seguindo as instruções fornecidas pelo fabricante. 45 Seleção de Detectores Selecionar os detectores informados na tabela abaixo, conforme o manual de instrução do equipamento a ser utilizado. Detecção Repórter Quencher CMV FAM Não Fluorescente EBV CY5 Não Fluorescente CI CE VIC Não Fluorescente Referência Passiva ROX Não Presente 13. GABARITO DO TESTE Exemplo de gabarito para posicionamento das amostras e reagentes para uma análise quantitativa. LEGENDA A1 A8: Amostras PC1: Padrão para CMV 10 2 ; PE1: Padrão para EBV 10 2 ; PC2: Padrão para CMV 10 3 ; PE2: Padrão para EBV 10 3 ; PC3: Padrão para CMV 10 4 ; PE3: Padrão para EBV 10 4 ; PC4: Padrão para CMV 10 5 ; PE4: Padrão para EBV 10 5 ; CN: Controle Negativo. Fundo amarelo: Marter mix CE 14. CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO Configurações Pré-Análise Definir BASELINE, de acordo com as informações abaixo. 6

ABI SDS 7500 BASELINE Automático Configurar manualmente o THRESHOLD, de acordo com as informações abaixo: THRESHOLD FAM VIC CY5 ABI SDS 7500 0,05 0,03 0,03 Análises de Dados CURVAS PADRÃO Os valores de fluorescência dos quatro padrões obtidos com as sondas específicas de CMV e EBV são utilizados para calcular as Curvas Padrão da sessão de amplificação e para validar as reações de amplificação e detecção. Os limites de aceitação para as Curvas Padrão, conforme descrito na tabela abaixo: Coeficiente de Correlação Linear (R2) Curva Padrão CMV Curva Padrão EBV Variação aceitável Amplificação/Detecção 0,990 R2 1,000 Válido Nota: Se o valor de R2 não estiver incluído dentro dos limites indicados, um problema pode ter ocorrido durante a fase de amplificação ou detecção (preparação incorreta da mistura da reação, dispensamento incorreto de mistura da reação ou padrões, degradação da sonda ou padrão, configuração incorreta da posição do padrão, configuração incorreta do ciclo termal) podendo causar resultados incorretos. A sessão é inválida e deve ser repetida. Conferir o guia de Troubleshooting no final do documento para identificar uma solução. CONTROLE INTERNO Os valores de fluorescência obtidos com a sonda específica de beta globina nas reações de amplificação das Curvas Padrão são usados para validar reações de amplificação e detecção. Eles devem estar conforme descrito na tabela abaixo: Valores Ct no canal VIC Resultado do Ensaio Amplificação/ Detecção Ct 28 Válido Correto CONTROLE NEGATIVO Os valores de fluorescência obtidos com as sondas específicas de CMV, EBV e beta globina nas reações de amplificação do controle negativo são usadas para validar reações de amplificação e detecção, conforme ilustrado na tabela abaixo: FAM CY5 VIC Ciclo de Threshold do Controle Negativo Variação aceitável Amplificação/ Detecção Indeterminado NEGATIVO CORRETO Nota: Se o resultado da reação de amplificação do controle negativo é diferente do Ct Indeterminado, significa que o alvo de DNA foi detectado na reação de amplificação. Problemas ocorreram durante a fase de amplificação (contaminação), o que pode causar resultados incorretos e falso-positivos. Essa sessão é inválida e deve ser repetida. Conferir o guia de Troubleshooting no final do documento para identificar uma solução. 7

IDENTIFICAÇÃO DE CMV/EBV Quando este kit é usado para pesquisar por CMV e EBV, os resultados para cada amostra são utilizados conforme descrito na tabela abaixo: Ciclo de Threshold da Amostra CMV (FAM) ou EBV (CY5) Ct indeterminado Ct determinado CI VIC Ct 28 ou indeterminado Adequação da amostra Não está adequada Resultado do ensaio Ct 28 Adequada Válido, negativo Ct 28 ou indeterminado Adequada CMV ou EBV DNA Inválido / Válido, positivo Ct 28 Adequada Válido, positivo Não detectado Presente Presente Se a reação de amplificação da amostra indicar Ct indeterminado para DNA de CMV ou EBV e Ct > 28 ou Ct indeterminado para DNA de beta globina, o gene alvo de CMV ou EBV não foi detectado eficientemente. Problemas ocorreram durante a fase da amplificação (amplificação ineficiente ou inválida) ou problemas na fase de extração (ausência de DNA ou presença de inibidores), o que pode causar resultados incorretos ou falso-negativos. A amostra não é adequada, o ensaio é inválido e deve ser repetido, iniciando com a fase de extração de uma nova amostra. Se a reação de amplificação de amostra indicar Ct indeterminado para DNA de CMV ou EBV e Ct 28 para DNA de beta globina, o gene alvo da beta globina foi detectado eficientemente, enquanto que o gene alvo de CMV não foi detectado. No entanto, não é possível excluir a presença de DNA de CMV ou EBV em uma titulação mais baixa que o limite de detecção do produto. Neste caso, o resultado seria um falso-negativo. O resultado obtido com este ensaio deve ser interpretado levando em consideração todos os dados clínicos e outros testes de laboratórios realizados no paciente. Se uma amostra for positiva para CMV ou EBV ou ambas, e apresente um valor para a beta-globina (CI) Ct > 28 ou Ct indeterminado, ela deve ser considerada positiva para o alvo (análise qualitativa). Neste caso, no entanto, não é possível usar os dados para análise quantitativa dos resultados. Os resultados inválidos para a beta-globina indicam a possível presença de algum inibidor que possa afetar a quantificação correta do alvo viral. Neste caso é recomendado testar novamente a amostra com um novo extraído. 15. QUANTIFICAÇÃO O kit XGEN MULTI CMV/EBV é capaz de medir de 1.000.000 a 10 cópias de DNA de CMV e/ou EBV por reação de amplificação, conforme mostra a tabela abaixo. Os padrões de quantificação são tratados como amostras de pacientes e, o mesmo volume, 10 μl, deve ser utilizado durante a etapa de amplificação: Resultado da amostra (FAM/CY5) DNA de por reação Quantidade > 1x10 6 Maior que 1.000.000 cópias 10 Quantidade 1x10 6 Quantidade = Quantidade < 10 Menor que 10 cópias A concentração dos padrões de quantificação é expressa em cópias/reação. Portanto, a concentração do genoma viral por ml para cada amostra de paciente é calculada aplicando a fórmula a seguir. RESULTADO (cópias/ml) = Cópias/reação (DADO CORRIDA) x Volume de Eluição da Amostra (µl) 8

(Volume de Amostra na Extação (ml) x 10) Para converter a carga viral da amostra expressa em cópias/ml para UI/mL, favor seguir o fator de conversão abaixo: Tipo de Amostra Fator de Conversão CMV 1 Fator de Conversão EBV 2 Sangue Total 1,0 cópia/ml = 2,1 UI/mL 1,0 cópia/ml = 2,1 UI/mL Plasma 1,0 cópia/ml = 1,2 UI/mL 1,0 cópia/ml = 2,5 UI/mL IMPORTANTE: 1 O Fator de Conversão CMV foi validado para utilização em combinação com o kit de Mini Spin Plus (BIOPUR). O fator de conversão da concentração das amostras de cópias/ml para Unidades Internacionais (UI/mL) foi determinado de acordo com a 1ª WHO International Standard for HCMV (NBISC Code 09/162), e é aplicável para os kits de extração indicados acima em conjunto com os instrumentos recomendados na Instrução de Uso. 2 O Fator de Conversão EBV foi validado para utilização em combinação com o kit de Mini Spin Plus (BIOPUR). O fator de conversão da concentração das amostras de cópias/ml para Unidades Internacionais (UI/mL) foi determinado de acordo com a 1ª WHO International Standard for EBV (NBISC Code 09/260), e é aplicável para os kits de extração indicados acima em conjunto com os instrumentos recomendados na Instrução de Uso. 16. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DNA Alvo não detectado na reação Padrão ou coeficiente de correlação inválido da curva padrão Causas prováveis - Erro de dispensação na microplaca Ações corretivas sugeridas - Tomar cuidado ao dispensar reações em direção a microplaca e cumprir com a Folha de Trabalho - Checar os volumes das misturas das reações dispensadas - Checar o volume do Padrão dispensado - Degradação da sonda - Usar uma nova alíquota de Master Mix - Degradação Padrão - Usar uma nova alíquota de Padrão - Erro de configuração de Instrumento DNA Alvo detectado na reação de Controle Negativo Causas prováveis - Checar a configuração de posições para as reações Padrão no instrumento - Checar a configuração de ciclo termal no instrumento Ações corretivas sugeridas - Erro de dispensação na microplaca - Evitar respingar os conteúdos das amostras dos tubos de ensaio - Erro de configuração de Instrumento - Sempre mudar as ponteiras entre uma amostra e outra - Tomar cuidado quando dispensar amostras, controles negativos e Padrões em direção a microplaca e cumprir com a Folha de Trabalho - Checar a configuração de posições das amostras, controles negativos e Padrões no instrumento - Selamento incorreto de microplaca - Tomar cuidado quando selar a microplaca - Contaminação da água estéril bi- - Usar uma nova alíquota de água 9

destilada - Contaminação de mix de amplificação - Contaminação da área de extração/preparação para reações de amplificação estéril Altos níveis de background na fluorescência das reações Causas prováveis - Erro de configuração de Baseline 17. LIMITAÇÕES - Usar uma nova alíquota de mix de amplificação - Limpar superfícies e instrumentos com detergentes aquosos, lavar jalecos de laboratório, substituir tubos de ensaio e ponteiras em uso Ações corretivas sugeridas - Configurar um intervalo de cálculo do baseline dentro dos ciclos onde o background da fluorescência já tenha estabilizado e onde o sinal da fluorescência ainda não tenha começado a aumentar. Para o usuário deste kit recomenda-se a leitura cuidadosa e a compreensão da instrução de uso. A adesão estrita ao protocolo é necessária para a obtenção de resultados confiáveis. Em particular, a veracidade da amostra, a pipetagem de reagentes, a aplicação do fluxo de trabalho correto, juntamente com a etapa da programação cuidadosa do termociclador, é essencial para resultados precisos e reprodutíveis. A determinação positiva em amostra do paciente tem implicações médicas, sociais, psicológicas e econômicas. Os resultados obtidos com o XGEN MULTI CMV/EBV devem ser interpretados pelos responsáveis do laboratório levando em consideração os sintomas clínicos dos pacientes e outros parâmetros de laboratório relacionados às condições do paciente. Existe um risco residual de obter resultados inválidos, falso positivos e falsonegativos com esse produto. Esse risco residual não pode ser eliminado ou reduzido ainda mais. Em situações particulares como diagnósticos emergenciais, esse risco residual pode contribuir para decisões incorretas com consequências potencialmente agravantes para o paciente. Devido a sua alta sensibilidade analítica, o ensaio de amplificação de ácidos nucleicos usado nesse produto é sujeito à contaminação de amostras clínicas que são positivas para CMV e/ou EBV, de controles positivos e de produtos de reações de amplificação. A contaminação pode levar à resultados falsopositivos. É recomendado que a confidencialidade, aconselhamento apropriado e avaliação médica sejam considerados aspectos essenciais na sequência de testes. 18. GARANTIA DA QUALIDADE A Mobius Life Science fornece garantia de todos os produtos por ela revendidos dentro dos seguintes termos: GARANTIA O produto XGEN MULTI CMV/EBV é garantido pela Mobius contra defeitos de produção pelo período de validade do produto, salvo especificações em contrário a constar da proposta. A garantia abrange defeitos de produção. EXCEÇÕES NA GARANTIA Todos os produtos com defeitos oriundos de mau uso, imperícia, conservação ou armazenagem inadequada. 10

EXTINÇÃO DA GARANTIA Quando não for utilizado de acordo com sua finalidade de aplicação. 19. INFORMAÇÕES DO FABRICANTE Mobius Life Science Comércio de Produto para Laboratórios Ltda. Rua Paraíso do Norte, 866 Pinhais PR - CEP: 83.324-221 Telefone: (41) 2108-5296 E-MAIL: info@mobiuslife.com.br WEBSITE: www.mobiuslife.com.br CNPJ: 04.645.160/0001-49 20. REGISTRO ANVISA 80502070056 21. RESPONSÁVEL TÉCNICA Flávia Rosenstein Schiel CRBio-07 34.360/07-D 11