PREPARO DO CANAL. - Indicação. 1. Material necessário Instrumentos Manuais tipo K. - Pulpectomias e Desobturações. Flexofile ou Flex-R.



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Transcrição:

PREPARO DO CANAL 1. Material necessário Instrumentos Manuais tipo K - Pulpectomias e Desobturações Flexofile ou Flex-R (FIG.1) (FIG.5) (FIG.2) - núcleo quadrangular (FIG.2) - pouco flexível - bom corte e boa resistência - ponta ativa - exploração do canal - instrumentação de canais retos tipo H (FIG.6) - núcleo triangular (FIG.6) - boa flexibilidade - bom corte e resistência muito boa - ponta inativa - instrumentação de canais retos e ligeiramente curvos (FIG.3) Golden-Medium (FIG.4) - núcleo circular (FIG.4) - Boa flexibilidade e bom corte - Muito baixa resistência - ponta inativa (FIG.7) - núcleo triangular - Igual à Flexofile, com calibres intermediários - usada em canais curvos para facilitar a penetração e dar mais ritmo ao preparo

Nitiflex ou Sureflex Onix ou Utilização durante o preparo como auxiliar à instrumentação mecânica (FIG.8) - núcleo triangular - Flexibilidade muito boa - Baixo corte e Baixa resistência - ponta inativa - instrumentação de canais acentuadamente curvos Instrumentos Rotatórios Brocas de Gates-Glidden (FIG.10) (FIG.11) (FIG.9) - em forma de pera (FIG.9 E 11) - corta somente na ponta ativa (FIG.11) - quando fratura, fratura no pescoço e não na parte ativa com a exceção da número 1 - Preparo dos terços médio e cervical do canal e consequente desgaste compensatório - Pulpectomia - Desobturação líquido de dakin (0,5%) solução de Milton (1%) (FIG.12) b) Endo PTC (FIG.13) Utilização durante o preparo como auxiliar à instrumentação mecânica Componentes: Peróxido de uréia reage com o hipoclorito Tween 80 - detergente Carbowax veículo (FIG.13) c) EDTA T Utilização ao término do preparo nas sessões de troca de medicação intracanal d) Tergentol-Furacin Utilização ao término do preparo Substâncias Químicas Auxiliares a) Hipoclorito (FIG.12)

2. ergonomia a) caixa (FIG.14) 2. 4 6 Presença de curvaturas Presença de calcificações Presença de reabsorções Presença de lesões apicais e/ou laterais Verificar se o dente já tinha um tratamento prévio Definir limite de instrumentação com broca Definir limite de instrumentação com lima 5 3 1 CAD 4mm (FIG.14) 1. Limas: b) tipo K # 15-40 - 21mm c) tipo K # 15-40 - 25mm d) tipo K # 45-80 - 25mm e) tipo Hø # 15-40 - 25mm f) flexofile # 15-40 - 21mm g) Golden Medium # 15-40 - 25mm 2. Brocas esférica carbide endo - Z Gates-Glidden # 1,2 e 3 esférica pescoço longo forma de pera 3. Clean stand 4. Recipiente para cones de guta percha 5. Canaleta para stops 6. Régua endodôntica 3. Recursos Auxiliares a) Radiografia (FIG.15) O que procurar na radiografia? Presença de cárie Presença de restaurações Verificar o número de raízes Verificar o número de canais CAD (FIG.15) b) Exploração (FIG.16) (FIG.16) Como deve ser feito? Inicialmente com um explorador de ponta reta procurar a entrada do ca-

nal somente posicionando-o nesta entrada para os anteriores e correndo com o mesmo pelo assoalho para os posteriores determinando assim o número provável de canais Posteriormente, com uma lima fina explorar o conduto até uma distância de aproximadamente 4 a 5mm do CAD tentando transportar essas sensações para obter um modelo tridimensional do que acontece no canal (sinestesia) O que devemos tentar sentir durante a exploração? Verificar o número de canais (pelo número de paredes de dentina) Presença de curvaturas Presença de calcificações (dificuldade de penettração) Definir limite de instrumentação com broca (início da curvatura) Definir limite de instrumentação com lima (CRT táctil ou clínico) Planejar as possíveis intercorrências durante o preparo (como passar por essas anfractuosidades) c) Conhecimento de Anatomia Dental Interna Principais Variações Canais Circulares X Canais Achatados (FIG.17) com exceção do incisivo central superior, do canino superior e da raiz palatina do molar superior cuja grande maioria das raízes e dos canais é circular, os demais dentes e raízes tende a ser achatado Importância no caso de canais circulares a distribuição bacteriana tende a ser mais igual por toda a circunferência permitindo um preparo mais homogêneo, já nos canais achatados, devido à maior facilidade com que as bactérias atingem a região dos pólos, essas devem ser mais instrumentadas. (FIG.17) Principais Causas de Variações Idade Uma das principais funções da polpa é formar dentina, e isso ela faz durante toda a vida do indivíduo, por isso há uma grande variação de a- natomia entre os pacientes de diversas idades, lembrqndo sempre que essa deposição sempre ocorre respeitando os feixes vásculo-nervosos, Pacientes novos costumam ter um canal amplo e único Pacientes idosos costumam ter os canais bem definidos quaisquer que seja o número, sendo mais comum a presença de dois canais bem definidos no caso de raízes achatadas ou de um canal único e estreito em raízes circulares, Pacientes jovens essa é uma fase que não há uma definição do número exato de canais, sendo mais provável a presença de um sem número de variações como canais acessórios e deltas apicais canais acessórios: devido a presença destas variações que normalmente nós não vemos, nem notamos, mas que com certeza existem e não conseguimos instrumentar manualmente, devemos recorrer à substâncias químicas

auxiliares para atingir essas regiões, devendo agir por um tempo maior; delta apical: além da região de delta que deve ser evitada durante a instrumentação de dentes portadores de polpa viva devido ao número de feridas apicais 4. Como fazer Técnica Cérvico-Apical Determinar, através da radiografia, o Comprimento máximo que a broca e o instrumento explorador deverão atingir (FIG.18) 4ma 5mm do CAD Limite: CAD- 4mm (FIG.18) Iniciar com o movimentos exploratórios e uma lima fina que deverá atingir essa região, normalmente uma lima de calibre 15 Separar as brocas a serem usadas, os números devem ser de acordo com o tamanho do dente em questão, por isso, para um molar dificilmente o tamanho da broca será superior a de número 3, enquanto que a mesma broca não adiantará muita coisa em um incisivo central superior de um paciente novo Regular a velocidade do contraângullo, ela deve ser o suficiente para cortar, no sentido horário, porém deve ser baixa o suficiente para que se por um acaso ela travar, ela ou pare de funcionar ou se quebrar, que o faça no pescoço e não na parte ativa Inicialmente devemos preencher o conduto com a substância química auxiliar colocando inicialmente o Endo-PTC na câmara pulpar e gotejando o Hipoclorito de Sódio até verificar a sua efervescência, esta deve ser mantida durante toda a instrumentação, devendo regularmente ser reposta A cada troca de 1 ou 2 instrumentos (seja broca ou lima) é recomendável que se faça uma irrigação e aspiração com o Hipoclorito e a renovação do Endo-PTC ao término da reação de efervescência Colocar a broca na entrada do canal, (FIG.19) inicialmente a de menor calibre escolhido para àquele dente, no sentido que a curvatura e a entrada do canal permitirem, não forçar para entrar reto, o que poderia causar um desgaste indesejável na parede da furca, além de poder levar à fratura da broca Limite de Atuação (até CAD-4mm) Tamanho da Broca (compatível) Onde Atuar (evitar a zona de perigo) (FIG19) Utilizar a broca de Gates-Glidden em pequenos movimentos de vai-evem (FIG.20)sem fazer pressão até o

momento em que ela pare e não penetre mais (lembrar que a broca só corta nas laterais e não na sua ponta) (FIG.22) (FIG.20) Sempre entre o intervalo das brocas utilizamos a lima de exploração para averiguar se não nenhuma intercorr6encia, e também para não acumular dentina na luz do canal Cinemática: Vai-e-Vem suave Posicionar como a Broca Permitir Anti-curvatura Para efeito de exemplo, vamos pegar um molar inferior em que vamos instrumentar valendo-se da técnica cérvico-apical O primeiro passo é a exploração deste conduto (FIG.21) Colocaremos agora a broca de Gates-Glidden de número 2, ela deve entrar também poucos milímetros, no máximo o mesmo que a número 1 (FIG.24) (FIG.21) Inicialmente utilizamos a broca de Gates-Glidden de número 1, ela vai entrar somente uns poucos milímetros (FIG.22) (FIG.24) Voltamos com a lima exploratória

Voltamos com a broca número 1 ela deve descer um pouco mais devido ao desgaste realizado com a broca número 2 (FIG.25) (FIG.25) Voltamos com a lima exploratória Novamente a broca número 2, que deve também descer mais que a anteriormente usada (FIG.26) (FIG.26) Novamente a lima exploratória Podemos agora utilizar a broca número 3, esta que deve ter seu campo de ação limitado ao terço cervical, porém por ter uma maior resistência ela pode ser utilizada para a remoção do cotovelo de entrada do conduto (FIG.27) (FIG.27) Voltamos com a lima exploratória Voltamos com a broca número 1, que deve entrar mais agora, tanto em profundidade como numa posição mais reta, após a realização do desgaste compensatório através da remoção ou suavização do cotovelo da entrada De agora em diante devemos intercalar as brocas número 1 e 2 principalmente até que ocorra uma das duas situações Situação 1: a broca atinge o limite previamente estabelecido de 4 a 5 milímetros do CAD Situação 2: a broca, por impedimento espacial, ou seja por uma curvatura ou por uma irregularidade qualquer, não desce mias de um certo ponto, sendo esse o novo limite de trabalho da broca Vamos realizar a odontometria do dente em questão para poder instrumentar o terço apical escolha do primeiro instrumento este deve chegar ao CRT e ali ficar travado Após a realização da odontometria e confirmação radiográfica da mesma(fig.28), passaremos à instrumentação propriamente dita

(FIG.28) Com a lima nós iremos usar como movimentos básicos Penetração pequenos movimentos para os lados com uma ligeira pressão apical (FIG.29) (FIG.29) Alargamento movimento quando atingimos o CRT em que fazemos com a lima um movimento de ¼ de volta e tração até que o instrumento fique solto (FIG.30) (FIG.30) Troca do instrumento todo instrumento deve ser trocado para um maior desde que este esteja solto no canal e que o seguinte chegue ao CRT sem que o operador tenha que fazer uma força exagerada na penetração Término do preparo deve ser terminado assim que os principais objetivos de limpeza, modelagem e desinfecção sejam atingidos, devendo ter um calibre compatível Muito fino: além de prejudicar a limpeza., é ruim para a modelagem pois dificulta a obturação do conduto Muito calibroso: sacrifica muita estrutura dental, podendo levar a fragilização do elemento Ideal: utilização de bom senso e conhecimentos anatomopatológicos, ou seja uma polpa morta precisa de mais instrumentação que uma polpa viva, bem como o calibre dos instrumentos efetivos para um incisivo central superior é significativamente maior que para uma raiz mésio-vestibular de molar superior Principais Vantagens do escalonamento Manutenção da forma original do canal, em especial do ápice com menor incidência de desvios Melhor limpeza das regiões mais contaminadas, a saber, os terços cervical e o médio Menor extrusão de debris para a região periapical e consequente menor incidência de pós-operatórios Menor probabilidade de variação odontométrica durante a instrumentação Normalmente inicia com uma lima mais calibrosa, possibilitando uma melhor limpeza com menor chance de acidentes