CONTEÚDO: Estratégias pessoais para um discipulador eficaz 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 Fixando objetivos para a capacitação. 1.1 - Entendendo o papel de um líder de líderes. 1.2 Entendendo a Liderança pela Influência. 1.3 Refletindo sobre sua liderança. 1.4 Compromisso da liderança. 2. DISCIPULADOR...4 2.1 O que é. 2.2 O que não é. 2.3 A importância. 3. OS 7 HÁBITOS DE UM DISCIPULADOR EFICAZ 3.1 Receber 3.2 Ouvir 3.3 Encorajar 3.4 Cuidar 3.5 Formar/Treinar 3.6 Desenvolver uma estratégia 3.7 - Desafiar...5 4. REFINANDO O DISCIPULADO...12 4.1 Autoridade do discipulador 4.2 Diagnostico de problemas 4.3 Estágios do discipulado 4.4 Encontros de discipulado 4.5 Visitando as células 5. CONCLUSÃO...15 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1....16 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão. (1 Coríntios 15.58) Nota sobre os exercícios sugeridos: Não há um gabarito contendo as respostas dos exercícios desta capacitação - isto porque a idéia do mesmo é interatividade com os participantes - e a formação do consenso do grupo quanto às conclusões dos exercícios. Assim a atividade se torna mais participativa, e exige reflexão (além do aprendizado) dos tópicos abordados. 1
1. Introdução Fixando objetivos para esta capacitação: Seus objetivos com esta capacitação: (fixe objetivos que sejam claros, possíveis e desafiantes) Benefícios para você quando estes objetivos forem alcançados: Entendendo o papel de um líder de líderes: Liderar, segundo Haggai, é esforçar-se para exercer conscientemente uma influência especial dentro de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente beneficio que atendam as reais necessidades do grupo. Se você realmente quer ser um líder de sucesso, precisará desenvolver os outros líderes que estão à sua volta. Grandes líderes geram outros líderes. Entendendo a Liderança pela Influência: A verdadeira medida da liderança é a influência nada mais, nada menos. A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deriva somente da influência, e não pode ser delegada. Precisa ser construída. Não é a posição que faz o líder; é o líder que faz a posição. A essência de todo o poder de influenciar está em fazer a outra pessoa participar. Aquele que pensa que lidera mas não tem seguidores, está apenas passeando. Refletindo sobre sua liderança:(baseie-se no modelo da liderança por influência) Atributos que você conhece de um líder efetivo: Atributos de liderança que você vê em si mesmo: Identifique 3 atributos que você gostaria que fossem descritos por outra pessoa para descreverlhe. Atributos baseados na liderança por influência ( o que os outros veem em você.) 3
2. Discipulador O QUE É UM DISCIPULADOR: A palavra discipular descreve o papel que a pessoa desempenha ao apoiar os líderes de célula sob seu cuidado. Um discipulador deve ouvir, equipar, encorajar, suprir e desafiar os líderes a crescerem e multiplicarem suas células. É alguém que ajuda outra pessoa a cumprir o chamado de Deus para ela. Devem sempre ter experimentado a liderança de sucesso que gerou multiplicação bem sucedida. O QUE NÃO É UM DISCIPULADOR: Não é apenas um consultor; Não é apenas um administrador intermediário; Não é apenas um solucionador de problemas; IMPORTÂNCIA DO DISCIPULADOR: Manter fortalecida a motivação do líder de célula; Melhorar a habilidade de liderança da célula; Ajudar a prevenir problemas antes que eles se tornem insolúveis; Ajudar e apoiar os líderes a trabalharem como uma equipe; Ajudar a descobrir e desenvolver líderes em potencial. Nenhum líder de célula, não importa quão talentoso ou bem treinado seja, conseguirá liderar tão eficientemente sozinho como poderá com a ajuda de um discipulador. Pense e responda: - Como você define o seu papel como discipulador(a)? 4
Os 7 hábitos de um discipulador eficaz De acordo com o dicionário Houaiss, hábito é o modo usual de frequentemente ser ou agir. Ou seja, hábitos são coisas que uma pessoa faz sempre e, algumas vezes, sem pensar. Há sete hábitos que discipuladores eficazes precisam vivenciar. São eles: Recebem de Deus o que vão ministrar a outros; Ouvem o líder de célula; Encorajam o líder de célula; Cuidam do líder de célula; Formam/treinam o líder de célula; Desenvolvem estratégias com o líder de célula; Confrontam e Desafiam o líder de célula. Para adotar esses hábitos, o discipulador deverá trabalhar cada um deles conscientemente. Vamos entendê-los melhor? 3.1 RECEBER: Grandes discipuladores precisam de sabedoria profunda e constante encorajamento. A melhor maneia de conseguir isso é ir diretamente à fonte: Jesus Cristo. Encontre-se com Deus antes de se encontrar com seus líderes de célula. Eles irão agradecê-lo por isso. COMO? Desenvolva um relacionamento íntimo e profundo com Deus; Busque de Deus o que irá ministrar aos líderes; Estabeleça um tempo devocional diário ( receber a plenitude de Deus, estudar a palavra de Deus, esperar em Deus, orar por motivos específicos); Interceda diariamente pelos seus líderes de célula protegendo-os com o escudo da oração; 3.2 OUVIR: Ouça os sussurros, assim você não precisará ouvir os gritos. (Ditado Cherokee) Os líderes contam com o discipulador para lhes dar 100% de atenção durante as reuniões do GD. Ouvir é a chave para dar atenção exclusiva. Nessas reuniões, focalize em como está o líder e não em como está o seu discipulado. Benefícios do ouvir: Aumenta a credibilidade; Aumenta o crédito emocional; 5
Promove confiança e bem estar, assim como a amizade; Permite ao discipulador coletar informações. Obstáculos para ouvir: Preparo inadequado para a reunião do GD; Falta de oração sobre as questões que precisam ser abordadas; Não olhar o líder nos olhos; Questões pessoais não resolvidas.(discipulador também precisa ser ouvido!) Diferentes níveis do ouvir: Ouvir no nível 1 - é o ouvir o mínimo ; Ouvir no nível 2 - envolve o ouvir cada palavra; Ouvir no nível 3 - vai além de ouvir as palavras, prestando atenção também em gestos, emoções e naquilo que o Espírito Santo está dizendo por meio da situação. No nível 3, 60% da comunicação envolve linguagem corporal. Atenção exclusiva e concentrada é um dos maiores presentes que podemos dar a outra pessoa quando a ouvimos. É a forma mais elevada de elogio. Pense e responda: - Em qual dos níveis acima você tem ouvido os seus líderes? - Você tem dado ouvido às necessidades dos seus líderes? 3.3 ENCORAJAR: Por isso, exortem-se e edifiquem uns aos outros ( I Ts 5:11) Como encorajar os líderes de célula? Destaque realizações; Expresse confiança; Mostre que você se preocupa pessoalmente com eles; Comece suas reuniões de GD com palavras de encorajamento; 6
Ouça seus líderes. Ouvir abre a porta do encorajamento; Anime seus líderes a persistirem. Siga o modelo do discipulador Barnabé ( que significa filho do encorajamento). Não tema encorajar demais seus líderes pensando que assim você vai torná-los orgulhosos. Encoraje, encoraje, encoraje e os líderes sob seu cuidado irão se desenvolver. 3.4 CUIDAR: Pense e responda: Seus liderados têm experimentado o amor de Deus por meio de você? Todas as pessoas desejam atenção e cuidado. Mas, na maioria das vezes, os líderes de célula, por não quererem desapontar seu discipulador, têm dificuldade em dizer: Eu preciso de atenção. Por favor, ajude-me. Uma das responsabilidades do discipulador é edificar seus liderados, acalmar seus medos, ajudálos a descobrir a direção certa a seguir. É estar presente nos momentos de crise. Discipular também é cuidar. Algumas dicas para ajudá-lo a cuidar dos seus líderes: - Entenda que líderes são seres humanos e não fazeres humanos; - Mostre a eles que você realmente se importa com eles; - Fale sobre suas dificuldades, sua história, suas lutas. Afinal, você também passa por problemas; - Use o telefone, o e-mail, o msn, o orkut, mas gaste tempo com os líderes; - Torne-se amigo dos seus líderes; - Ore diariamente por seus líderes. 3.5 FORMAR/TREINAR: Líder forma líder! Ao se concentrar no desenvolvimento da liderança, discipuladores ajudam líderes a multiplicar seus ministérios de novo, de novo, e de novo; Prepare o ambiente para o crescimento; Incentive seus líderes a alcançar o sonho que está no coração deles; Seja discipulador por um longo período; Ajude seus liderados a identificarem seus hábitos fortes e fracos. Trabalhe com eles os hábitos mais fracos e reforce os fortes. 7
Promova experiências ativas; Tire os líderes da zona de conforto para que eles aprendam. Eleve o nível; Use as falhas como estratégias para avançar. Há diferença entre falhar e fracassar em algo e ser um fracasso; Conecte-se com seus liderados; Ajude seus liderados a aplicar da melhor forma o conhecimento que eles possuem; Principais forças do meu GD: Principais necessidades do meu GD: Valores fundamentais do meu GD: Sua meta como discipulador é ajudar seus liderados a se tornarem conforme a imagem de Jesus Cristo. O alvo do discipulado é resumido nas palavras de João Batista: É necessário que ele cresça e eu diminua. (Jo 3:30) 3.6 DESENVOLVER UMA ESTRATÉGIA: Responda rapidamente a estas três perguntas: Qual é a sua visão sobre cada uma das células do seu GD? Qual é a visão de cada um dos seus líderes sobre a célula que lideram? Como esta visão influencia o dia-a-dia dele e dos membros da célula? 8
Em Mateus 28: 18-20, Jesus deixa claro qual é a visão estratégica para as células: fazer discípulos. 1) PRIMEIRO PASSO OS OBJETIVOS, que determinam o foco Os objetivos da célula determinam seu foco e devem ser perseguidos por todos: líderes e membros. Também devem ser reforçados regularmente. Os objetivos, devem ser curtos, claros e atingíveis. 2) SEGUNDO PASSO AS ESTRATÉGIAS, que determinam o que fazer. Para cada objetivo existem estratégias organicamente relacionadas, que também devem ser curtas e bem definidas. As estratégias ainda não significam o como fazer, e sim o que fazer. 3) TERCEIRO PASSO AS AÇÕES, que determinam o como fazer. Por sua vez, o plano de ações está relacionado às estratégias e estas, sim, explicam como fazer. Na escolha das ações devem se levar em consideração duas variáveis. Primeiro, afinidade, e em seguida, dispersão. Quanto maior a afinidade com as pessoas e menor a dispersão, maior a probabilidade de causar o impacto desejado: Exemplo: Objetivo 1 : aumentar a célula em 100% no período de junho/08 a maio/09. 9
Estratégia 1.1: crescer em 25% o número de membros novos por trimestre. Ação 1.1.1: promover eventos variados para atrair novas pessoas para a célula; Ação 1.1.2: enviar carta aos vizinhos do prédio convidando para visitar a célula. Lembre-se: Multiplicação é saúde! Preste atenção nos detalhes! ( levantamento de novos líderes; promoção de evangelismo e discipulado; manter os líderes saudáveis) Peça ao líder que, junto com a célula, elabore um planejamento para a multiplicação. Estabeleça alvos. Sem planejamento não serão definidas boas estratégias; Estimule os líderes a envolverem toda a célula na visão da multiplicação; Encoraje os líderes a investirem tempo com os líderes em treinamento e, juntos, decidirem os próximos passos para a célula, dando a eles uma visão de futuro; Analise e valorize os resultados. Relatórios e avaliações são muito importantes. Pense e responda: Tito é líder de célula há mais de 3 anos. Neste período, a célula dele, que nunca multiplicou, funcionou em três lugares diferentes e em três dias e horários diferentes. A célula ficou mais de um ano inativa, devido ao fato dele alegar que estava enfrentando problemas pessoais. Tito nunca quis considerar sua célula fechada, mas sim suspensa. Durante este tempo, ele frequentou pouco aos cultos, foi muito inconstante nas reuniões do GD, mas nunca perdeu o contato pessoal com o discipulador que por sua vez, nunca desistiu de investir em Tito. Há cerca de um mês, ele resolveu reabrir a célula porque, segundo ele, este era mesmo um chamado de Deus para sua vida. Dos 7 membros anteriores, o máximo que a célula conseguiu reunir após o retorno, apesar de todas as tentativas do líder, são 3 pessoas. Supondo que você fosse o discipulador do Tito, aponte os principais problemas que você percebe no caso e elabore um planejamento com objetivos, estratégias e plano de ação, para ajudá-lo a fazer a célula crescer forte, envolver os membros e se multiplicar. 3.7 CONFRONTAR/DESAFIAR: Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. (Ef 4:15) Um discipulador não é um bom discipulador se ele permite que o líder permaneça na mediocridade ou ande no caminho errado. Fale sempre a verdade em amor. Segundo David Augsburger, amor que confronta é: A oferecer cuidado genuíno que encoraja o outro a crescer; B oferecer confronto real que traz nova visão e entendimento; 10
C unir amor e poder; D unir a preocupação com relacionamentos com a preocupação com alvos. Preparo-me para confrontar da mesma forma como faço um sanduíche. Coloco confrontação no meio, como se fosse a fatia do presunto. Nos dois lados coloco elogio e encorajmanento ( Jonh Maxwell) Dez princípios básicos sobre confrontar 1. Confronte assim que possível e necessário; 2. Separe a pessoa da ação errada. Peça permissão para levantar o problema; 3. Confronte apenas o que a pessoa pode mudar; 4. Dê a pessoa o benefício da dúvida (comece com a hipótese de que a motivação dela está correta); 5. Seja específico; 6. Jamais use de sarcasmo; 7. Evite palavras como sempre e nunca ; 8. Diga à pessoa como você se sente sobre o erro cometido; 9. Dê à pessoa alternativas para resolver o problema detectado; 10. Confirme-a como pessoa e como amiga. Bons discipuladores ouvem a Deus e permitem que o Espírito Santo os guie no processo de supervisão. Eles agem por meio das impressões dadas por Deus para ajudar os líderes a se desenvolverem plenamente ( Joel Comiskey) Lembre-se: Desafie seus líderes a cumprir a visão que eles têm.obstáculos e empecilhos ocorrerão, mas a exemplo de Abraão,conforme Romanos 4: 18-21, eles precisam crer que Deus cumprirá sua promessa; Desafie seus líderes a: sonhar, orar, convidar, contatar, preparar-se, mentorear, ter comunhão e crescer ( oito hábito de um líder eficaz ). Desafie seus líderes a estabelecerem e perseguirem alvos. 11
Refinando o discipulado 4.1 Aumentando a autoridade do discipulador: Autoridade de posição: Ser discipulador é um papel de servo, e a melhor forma de aumentar sua autoridade é servindo outros, em vez de reivindicar uma posição de poder; Autoridade de especialista: Para crescer em sua autoridade de especialista leia muito sobre o ministério de células, pratique suas habilidades de discipulador, reflita sobre sua própria experiência e absorva conhecimento de outros discipuladores, inclusive do seu próprio; Autoridade espiritual: A autoridade espiritual vem do seu relacionamento com o Deus vivo. Os melhores discipuladores são aqueles que gastam tempo na presença de Deus, obtendo assim discernimento renovado para oferecer aos seus líderes; Autoridade relacional: É um tipo de autoridade que pode melhorar continuamente. Como? Gaste tempo com as pessoas, encontre paixões e interesses comuns (incluindo áreas que não estão ligadas ao ministério), priorize o interesse de seus liderados mais do que os seus e procure atender a necessidade e agenda deles antes das suas; Feedback: Dê aos seus líderes a oportunidade de dizerem o que pensam, o que gostam e o que não gostam no seu discipulado. Isso dá a você conhecimento e visão sobre as áreas em que precisa melhorar. E conhecerão a verdade e a verdade os libertará (Jo 8:32) 4.2 Diagnosticando problemas: Discipuladores eficazes veem os problemas antes deles se tornarem problemas. É função dos discipuladores ajudarem os líderes de célula no processo de cura, sabendo que todas as pessoas já erraram alguma vez. ( Joel Comiskey) - Alguns problemas comuns e situações com as quais os discipuladores podem lidar em relação aos seus liderados: 12
Desencorajamento, desânimo; Falta de habilidade para conduzir a reunião da célula; Problemas pessoais; Pecado escondido; Rebeldia ( espírito de Absalão); Problemas nas células ( membro controlador, líder que fala o tempo todo, falta de evangelismo,...); Necessidades ministeriais problemáticas de membros das células ( adultério, homossexualismo, vícios, etc...). Ao diagnosticar problemas, EVITE: - Tirar conclusões precipitadas; - Errar ao definir o problema; - Exagerar na ação. Ao diagnosticar problemas, PROCURE: - Encontrar soluções. Busque ajuda com seu Pastor de Rede, com outros discipuladores, em livros e artigos, e na sua própria experiência; - Crescer em sua maturidade espiritual enquanto busca as respostas para oferecer aos seus líderes. 4.3 Vivenciando os estágios do discipulado: Ao trabalhar com seus líderes, o discipulador também vivencia estágios diferenciados. Nenhum relacionamento de discipulado se desenvolve em níveis perfeitos de abertura e comunicação da noite para o dia. Tudo é um processo crescente! Vamos entender melhor cada um desses estágios: Estágio do romance: relacionamento de lua-de mel ; Estágio da realidade: desenvolvendo a confiança; Estágio da resistência: conflito e a noite escura da alma ; Estágio da resolução: passando pelas águas escuras e para dentro da luz ; Estágio da recompensa: confiança e bênção 13
Pense e responda: Analisando seu momento como discipulador, você diria que está vivenciando qual desses estágios? Quais estratégias está adotando para ir à frente? 4.4 Encontros de discipulado: Um discipulador poderá ter maneiras variadas para cuidar dos seus líderes, mas a melhor combinação já experimentada foi unir trabalho individual com o discipulado em grupo. Ao praticar regularmente os hábitos de receber, ouvir, encorajar, cuidar, treinar, desenvolver uma estratégia e confrontar desafiando, os discipuladores terão as ferramentas certas para usar em seus relacionamentos com seus liderados. COMO? Mantenha contato com seu líder de célula. Fazendo o discipulado individual; Promovendo encontros em grupo ( reuniões de GD ). Sugestão de uma agenda mínima para o discipulado: Diariamente: Ore pelos líderes sob seu cuidado; Semanalmente: Faça contato com seus líderes; Quinzenalmente: Encontre e treine os líderes individualmente e/ou na reunião do GD; Mensalmente : Acompanhe e analise os relatórios das reuniões das células. Faça sugestões de estratégias de ação. Acompanhe de perto o planejamento das células. Trimestralmente: Visite cada célula e avalie; ajude a despertar novos potenciais; indique alunos para o CCM, candidatos ao batismo e futuros líderes. Ajude na motivação e preparação para a próxima multiplicação. Semestralmente: Avalie e apresente as metas alcançadas pelo Setor. Celebre! Faça uma festa com seus líderes por tudo o que Deus tem feito. 4.5 Visitando as células: Um discipulador precisa ver seus líderes em ação para ter uma visão maior sobre eles. Pelo menos uma vez, a cada trimestre, visite as células sob seu cuidado. Ao programar visitar as células, PROCURE: Delegar a liderança da sua célula; Avisar com antecedência ao líder sobre sua visita; 14
Orar pelo líder da célula antes de ir visitá-la; Chegar antes dos membros para ter um tempo a sós com o líder; Participar da célula como um dos membros ( a não ser que tenha combinado antes com o líder alguma intervenção); Afirmar e apoiar o líder diante do grupo; Evitar tomar a liderança da célula; Dar um feedback ao líder imediatamente após a célula ou marque um encontro para breve com ele para conversarem. Para cada sugestão de algo a ser melhorado faça ao menos 5 comentários sinceros de encorajamento. 5- Conclusão O presente trabalho não se propôs a ditar uma fórmula de conduta para os discipuladores, mas sim trazer à tona, a possibilidade de uma revisão sobre os valores em relação ao trabalho e a missão do discipulador, possibilitando assim o comprometimento com a visão de discipulado da Igreja Batista Central e provocando uma reflexão sobre a vontade de Deus para vida de cada um, porque cremos que tudo se edifica ou se derruba conforme a liderança. Lembre-se, que em Gálatas 6:9, o apóstolo Paulo nos anima quando afirma: E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Assim, prossiga para o alvo, comprometido em fazer tudo o que Deus pedir colaborando para mudar as coisas ao seu redor. Como cita Joel Comiskey, o nosso desejo é que você siga na direção para o qual Deus o chamou, desenvolvendo líderes que irão superar as suas próprias habilidades e dons de liderança. Que Deus os abençõe sempre. 15
6- Referências Bibliográficas COMISKEY, Joel. Seja um supervisor de células eficaz: dicas práticas para apoiar e mentorear líderes de célula; tradução Rebeca Inke Lima Curitiba-PR: Ministério Igreja em Células, 2006. MAXWELL, John C. Seja o líder que todos querem ter; tradução Débora Pirola Antonio São Paulo-SP: Editora Sepal, 2002. WARREN, Rick. Liderança com propósitos: princípios eficazes para o líder no século XXI; tradução Jorge Alberto Russo São Paulo-SP: Editora Vida, 2009. 16