Simplificação de Enunciados com um Quantificador Petrucio Viana

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Apresentação do curso

Transcrição:

GAN00166: Lógica para Ciência da Computação Texto da Aula 19 Simplificação de Enunciados com um Quantificador Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF Sumário 1 Transformação de enunciados quantificados em equivalentes 2 1.1 Observações................................ 9 1.2 Exercício resolvido............................ 10 Neste texto, vamos aplicar os conhecimentos e resultados já abordados nos textos da Semana 3, Partes 2 e 3; da Semana 5, Parte 3; e da Semana 6, Partes 1 e 2; para obter uma maneira sistemática de reescrever enunciados que possuem ocorrências de conectivos e quantificadores Seção 1. Após estudarmos este texto, vamos ser capazes de: mostrar que dois enunciados são equivalentes, exibindo uma sequência de enunciados equivalentes, que mostra como um enunciado pode ser transformado no outro Exercícios 1 e 2. 1

1 Transformação de enunciados quantificados em equivalentes No Texto da Semana 6, Parte 2, vimos como podemos usar os pares de enunciados equivalentes v[ϕv], v[ ϕv] v[ϕv], v[ ϕv] para simplificar a redação de negações. Intuitivamente, estas equivalências podem ser expressas, respectivamente, como: negações de existencializações são equivalentes a generalizações de negações, e negações de generalizações são equivalentes a existencializações de negações. Esta forma intuitiva de expressar as equivalências evidencia que elas correspondem às Leis de De Morgan: ϕ ψ, ϕ ψ ϕ ψ, ϕ ψ que, intuitivamente, podem ser expressas de maneira inteiramente similar, como: negações de disjunções são equivalentes a disjunções de negações, e negações de conjunções são equivalentes a disjunções de negações. Compare as formulações acima, levando em conta que, como já vimos, corresponde a e corresponde ao. Esta forma intuitiva de examinar os enunciados quantificados pode ser usada para nos convencermos intuitivamente de que certos pares de enunciados são formados por enunciados equivalentes. Exemplo 1 a Os enunciados x[px qx], [ yqy] [ zpz] são equivalentes. De fato, em qualquer domínio D, formado pelos objetos a, b, c..., o enunciado x[px qx] pode ser visto, intuitivamente, como uma conjunção de conjunções: [pa qa] [pb qb] [pc qc]. Agora, pela Associatividade e Comutatividade do, intuitivamente, esta conjunção : [pa pb pc ] [qa qb qc ]. Esta última conjunção, intuitivamente, [ ypy] [ zqz]. 2

b Os enunciados x[px qx], [ ypy] [ zqz] são equivalentes. De fato, em qualquer domínio D, formado pelos objetos a, b, c..., o enunciado x[px qx] pode ser visto, intuitivamente, como uma disjunção de disjunções: [pa qa] [pb qb] [pc qc]. Agora, pela Associatividade e Comutatividade do, intuitivamente, esta disjunção : [pa pb pc ] [qa qb qc ]. Esta última disjunção, intuitivamente, [ ypy] [ zqz].. Aplicações diligentes desta técnica fornecem exemplos de equivalências extremamente importantes. Exemplo 2 Seja v uma variável qualquer. Se ϕ não possui ocorrência não quantificada de v e ψv possui ocorrência não quantificada de v, os enunciados v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] são equivalentes. De fato, como ϕ não possui ocorrência não quantificada de v, quando avaliamos intuitivamente a generalização v[ϕ ψv], interpretando-a como uma conjunção, em um domínio D formado pelos objetos a, b, c..., não há substituição, em ϕ, da variável v por nenhum dos objetos a, b, c.... Assim, o enunciado v[ϕ ψv] pode ser visto, intuitivamente, como a seguinte conjunção de conjunções: [ϕ ψa] [ϕ ψb] [ϕ ψc]. Agora, pela Associatividade e Comutatividade do, intuitivamente, esta conjunção : [ϕ ϕ ϕ ] [ψa ψb ψc ]. a: Agora, pela Idempotência do, intuitivamente, esta conjunção é equivalente ϕ [ψa ψb ψc ]. Esta última, conjunção, intuitivamente, ϕ [ vϕv]. Exemplo 3 Seja v uma variável qualquer. Se ϕ não possui ocorrência não quantificada de v e ψv possui ocorrência não quantificada de v, os enunciados v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] são equivalentes. De fato, como ϕ não possui ocorrência não possui ocorrência não quantificada de v, quando avaliamos intuitivamente a existencialização v[ϕ ψv], interpretando-a 3

como uma disjunção, em um domínio D formado pelos objetos a, b, c..., não há substiuição, em ϕ, da variável v por nenhum dos objetos a, b, c.... Assim, o enunciado v[ϕ ψv] pode ser visto, intuitivamente, como a seguinte disjunção de conjunções: [ϕ ψa] [ϕ ψb] [ϕ ψc]. Agora, pela Distributividade do sobre o, intuitivamente, esta conjunção é equivalente a: ϕ [ψa ψb ψc ]. Esta última, conjunção, intuitivamente, ϕ [ vϕv]. Temos, agora, elementos suficientes para examinar alguns exemplos interessantes de transformação de um enunciado no outro, pela aplicação sucessiva de equivalências. Iniciamos com alguns exemplos bem simples e vamos, gradativamente, aumentando a dificuldade. Exemplo 4 Os enunciados v[ϕv] e v[ ϕv] são equivalentes. v[ϕv] v[ϕv] v[ ϕv]. Observe que esta equivalência mostra como podemos expressar uma existencialização através da negação de uma generalização; e é semelhante à Definição do pelo : ϕ ψ, [ ϕ ψ]. Exemplo 5 Os enunciados v[ϕv] e v[ ϕv] são equivalentes. v[ϕv] v[ϕv] v[ ϕv] Observe que esta equivalência mostra como podemos expressar uma generalização através da negação de uma existencialização; e é semelhante à Definição do pelo : ϕ ψ, [ ϕ ψ]. 4

Os exemplos acima ilustram que, de maneira similar ao que acontece no caso dos conectivos, alguns pares de enunciados equivalentes envolvendo conectivos e quantificadores são importantes, pois expressam propriedades dos conectivos e quantificadores que esclarecem as inter-relações existentes entre eles. Os pares de enunciados equivalentes que temos, até o momento, são: Equivalência Nome da equivalência xϕx e yϕy Troca da variável quantificada xϕx e yϕy Troca da variável quantificada xϕx e x ϕx Lei de De Morgan generalizada xϕx e x ϕx Lei de De Morgan generalizada xϕx e x ϕx Definição do xϕx e x ϕx Definição do x[px qx] e y[py] z[pz] Distributividade do sobre o x[px qx] e y[py] z[pz] Distributividade do sobre o v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] Simplificação do sobre o, se ϕ não tem ocorrências não quantificadas de v v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] Simplificação do sobre o, se ϕ não tem ocorrências não quantificadas de v Vamos, agora, aplicar estas equivalências na transformação de um enunciado em outro. Exemplo 6 a Os enunciados x[px qx] e x[px qx] são equivalentes. x[px qx] x [px qx] x[ px qx] x[ px qx] x[px qx]. 5

Nos passos acima, usamos as seguintes equivalências, respectivamente: 1 De Morgan generalizada, 2 Lei de De Morgan, 3 Negação do, 4 Definição do. b Os enunciados x[px qx] e x[px] x[qx] são equivalentes. x[px qx] x[ px qx] x[ px] x[qx] x[px] x[qx] x[px] x[qx] x[px] y[qy]. Nos passos acima, usamos as seguintes equivalências, respectivamente: 1 Definição do, 2 Distributividade do sobre o, 3 De Morgan generalizada, 4 Definição do, 5 Troca da variável. c Os enunciados x[px qx] y[py qy] e x px são equivalentes. x[px qx] y[py qy] x[px qx] x[px qx] x[px qx] x [px qx] 6

x{[px qx] [px qx]} x{[ px qx] [px qx]} x{[ px qx] [ px qx]} x{ px [qx qx]} x[ px]. Nos passos acima, usamos as seguintes equivalências, respectivamente: 1 Troca da variável, 2 De Morgan generalizada, 3 Distribuitividade do sobre o, 4 Definição do, 5 Lei de De Morgan, 6 Distributividade do sobre o, 7 Elemento neutro do. d Os enunciados x{px [qx rx]} y{py [qy ry]} e z{pz [qz rz]} são equivalentes. x{px [qx rx]} y{py [qy ry]} x{px [qx rx]} x{px [qx rx]} x {px [qx rx]} {px [qx rx]} x { px [qx rx]} { px [qx rx]} x { px [qx rx]} { px [ qx rx]} 7

x px {[qx rx] [ qx rx]} x px {[rx qx] [ qx rx]} x px {[ rx qx] [ qx rx]} x px {[ rx qx] [qx rx]} x px {[qx rx] [ rx qx]} x px [qx rx] x px [qx rx] z{pz [qz rz]}. Nos passos acima, usamos as seguintes equivalências, respectivamente: 1 Troca da variável, 2 Distributividade do sobre o, 3 Definição do, 4 De Morgan, 5 Distributividade do sobre o, 6 Comutatividade do, 7 Negação do, 8 Definição do, 9 Comutatividade do, 10 Definição do, 11 Troca da variável. e Seja v uma variável qualquer. Se ϕ não possui ocorrência não quantificada de v e ψv possui ocorrência não quantificada de v, os enunciados x[ϕ ψv] e ϕ [ xψv] são equivalentes. 8

x[ϕ ψv] x [ϕ ψv] x [ϕ ψv] x[ϕ ψv] [ϕ x ψv] [ ϕ] [ x ψv] [ ϕ] [ x ψv] [ ϕ] [ xψv] ϕ [ xψv]. Nos passos acima, usamos as seguintes equivalências, respectivamente: 1.1 Observações 1 Negação do, 2 Negação do, 3 De Morgan generalizada, 4 Simplificação do sobre o 5 De Morgan, 6 De Morgan generalizada, 7 Negação do, 8 Definição do. Observação 1 Equivalências são frequentemente utilizadas na reescrita de enunciados, principalmente, quando temos a definição de um conceito matemático e queremos determinar condições para que aquele conceito não se estabeleça. 9

Por exemplo, uma das definições principais da Álgebra Linear é a de base de um espaço vetorial. Seja V um espaço vetorial e B um conjunto de vetores de V. Dizemos que B é uma base de V se, e somente se, B é linearmente independente e B gera V. Para facilitar a análise lógica, podemos reescrever abreviadamente esta definição como B é base de V B é LI e B gera V Este enunciado reescrito mostra claramente que para B ser uma base, B deve satisfazer simultaneamente às propriedades ser LI e gerar. Assim, a negação de ser uma base pode ser escrita como: que que pode ser reescrita como B é base de V B é LI e B gera V B é base de V B é LI ou B gera V B não é uma base se, e somente se, B não é LI ou B não gera V Este último enunciado reescrito mostra claramente que para B não ser uma base, basta que B não satisfaça a uma das propriedades ser LI ou gerar. 1.2 Exercício resolvido Exercício 1 Seja v uma variável e ϕ um enunciado que não possui ocorrências não quantificadas de v. Mostrar que os seguintes enunciados são equivalentes: i v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] ii v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] iii v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] iv v[ϕ ψv] e ϕ [ vϕv] Exercício 2 Mostrar que os seguintes enunciados são equivalentes, usando sequências de equivalências: i x[px qx] e x[px qx] ii x[px yqy rx] e x y[ px qy px rx] Antes de ler a resolução, tente resolver os exercícios usando os conceitos estudados. 10

Resolução do Exercício 1: Considere um domínio D, formado pelos objetos a, b, c,.... i Em D, v[ϕ ψv] pode ser visto como [ϕ ψa] [ϕ ψb] [ϕ ψc], que, pela Distributividade do sobre o, pode ser visto como ϕ [ψa ψb ψc ] que, pode ser visto como ϕ [ vϕv]. ii Em D, v[ϕ ψv] pode ser visto como [ϕ ψa] [ϕ ψb] [ϕ ψc], que, pela Comutatividade do, pode ser visto como [ϕ ϕ ϕ ] [ψa ψb ψc ] que, pela Idempotência do, pode ser visto como ϕ [ψa ψb ψc ] que, pode ser visto como ϕ [ vϕv]. iii Em D, v[ϕ ψv] v[ ϕ ψv]. Agora, como em ϕ não há ocorrência não quantificada de v, este último ϕ vψv ϕ [ vψv]. iv Considere um domínio D, formado pelos objetos a, b, c,.... Em D, v[ϕ ψv] v[ ϕ ψv] que pode ser visto como [ ϕ ψa] [ ϕ ψb] [ ϕ ψc] que, pela comutatividade do, pode ser visto como [ ϕ ϕ ϕ ] [ψa ψbψc ] que, pela idempotência do, pode ser visto como [ ϕ] [ψa ψbψc ] que ϕ [ψa ψbψc ] que pode ser visto como ϕ [ vψv]. Resolução do Exercício 2: i x[px qx] x [px qx], que x[ px qx], que é equivalente a x[px qx]. Determine a equivalência que foi usada em cada passo! ii x[px qx] [ ypy zqz] x[px qx] [ ypy zqz] é equivalente a x[px qx] [ y py zqz] x[px qx] [ y py zqz]. Determine a equivalência que foi usada em cada passo! c 2015 Márcia Cerioli e Petrucio Viana Coordenação da Disciplina MD/CEDERJ-UAB 11