ANÁLISE DA FALTA DE INTERESSE E A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO



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Transcrição:

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 1 ANÁLISE DA FALTA DE INTERESSE E A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO Luciene Costa Santana 1 Universidade Federal de Sergipe- neninhacsantana@hotmail.com Luzia Cristina de Melo Santos 2 Universidade Federal de Sergipe- luzia_bio87@hotmail.com Resumo A falta de interesse e motivação é um problema que se observa em especial nas públicas onde o índice de repetência são maiores que nas escolas privadas. Essa falta de motivação e interesse que muitos jovens enfrentam é acompanhada de perto pelos educadores. Uma boa justificativa para esse problema seria a falta de recursos didáticos que muitas escolas públicas não disponibilizam e que, quando disponibilizam muitos professores não utilizam. Os recursos didáticos servem como atrativos para esses jovens que uma vez desmotivados vêem nas aulas em laboratório, nas aulas com filmes didáticos, com data show e outros recursos, um significado maior para aprender. O principal objetivo desse trabalho é o de verificar se realmente existe a falta de interesse e motivação dos alunos do 1º ano e quais as causas. Palavras-chaves: falta de interesse, falta de motivação, recursos didáticos. Abstract The lack of interest and motivation is a problem that is observed particularly in public schools where the repetition rate is higher than in private schools. This lack of motivation and interest that many young people face is closely watched by educators. A good reason for this problem is the lack of learning teaching resources that many public schools do not offer and that offer when many teachers do not use. The teaching resources serve as attractions for those young people who once they see unmotivated classes in the laboratory, classroom teaching with movies, with show dates and other resources, a greater meaning to learn. The main objective of this work is to verify if there really is a lack of interest and motivation of students in 1st year and what are the causes. Keywords: Lack of interest, lack of motivation, learning resources. 1 Graduando, vinculada ao PIBID pela UFS, aluna do curso de Ciências Biológicas. 2 Graduando, vinculada ao PIBID pela UFS, aluna do curso de Ciências Biológicas.

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 2 Introdução Um dos principais papéis da escola, senão o principal é o de transmitir conhecimentos e, com isso, formar cidadãos capazes de participar ativamente na sociedade, tanto em órgãos públicos como privados, e de tornar os alunos pessoas com senso critico. De acordo com Soares (2004, p.83) O atual ordenamento legal da sociedade brasileira atribui à escola a função de preparar as novas gerações para a participação ativa e critica na vida social do país através da aquisição de conhecimentos e atitudes. A escola segundo Soares (2004), esta dividida em recursos, administração e relação com a comunidade. Os recursos referem-se aquilo que a escola adquire desde livros, cadeiras, quadros, etc. A administração é constituída pelo diretor, coordenador e parte pedagógica que comanda a escola. Uma escola que não dispõem de recursos didáticos suficientes para atender seus alunos prejudica o interesse e a motivação desses alunos, dos quais não conseguem ver um significado em estudar determinado conteúdo uma vez que as aulas são construídas em cima dos poucos recursos que a escola oferece. No entanto, se a mesma apresentar recursos suficientes, estimulará o interesse e a motivação desses alunos, pois servirá como atrativos durante as aulas ministradas. Como exemplo de recursos que a escola poderia oferecer seria a utilização do data show, mapas geográficos atualizados, laboratórios de biologia, química e física, livro didático adequado, filmes didáticos, etc. Outro ponto importante é que além da escola apresentar esses recursos é necessário que os professores se comprometam e utilizem esses recursos na sala de aula. A utilização de aulas práticas são fundamentais, uma vez que o aluno poderá visualizar ou até mesmo testar a teoria que é vista na sala de aula de uma forma diferente, vivenciando e comprovando o que foi exposto pelo professor. Isso facilitará o aprendizado desse aluno, tornando a aula mais interessante. Infelizmente isso não funciona na prática, o que se tem notado é um aumento em especial nas escolas públicas de alunos fora da sala de aula, fato esse que pode ser justificado pela falta de interesse e motivação dos mesmos, uma vez que as aulas não apresentam novidades que sirvam como atrativo para esses jovens. Outras justificativas seriam a falta de comprometimento dos professores e também a falta de recursos da própria escola. Atualmente o ensino de Biologia no Brasil nas escolas da rede pública é marcado pela transmissão de conteúdos sem se importar com a aprendizagem do aluno, visto que muitos professores se apóiam em aulas expositivas e não buscam novidades, para levar para dentro

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 3 da sala de aula. Essas novidades nada mais são do que se apoiarem em recursos didáticos mesmo que a escola não disponibilize. Vale ressaltar, que a utilização de recursos didáticos como práticas inovadoras, podem ser realizada não só dentro mais também fora da sala de aula, como uma atividade de campo, por exemplo. A partir do momento que o professor se utiliza dessas práticas, acaba de certa forma saindo da rotina de aulas expositivas, passando a utilizar várias atividades dinâmicas que sirvam de estímulo para seus alunos e os induzam a participarem mais ativamente das aulas e conseqüentemente da construção do conhecimento. A utilização dessas práticas inovadoras influencia de maneira significativa no desempenho cognitivo do seu aluno, pois facilita aprendizado e tornam os conceitos científicos em especial da Biologia mais acessíveis para a compreensão dos alunos. Como afirma Luckesi (1999) que se todos os professores desse país desenvolverem com proficiência a sua atividade profissional estaremos dessa forma dando grande passo no sentido de possibilitar às crianças, jovens e adultos condições de crescimento. É nesse parágrafo que se verifica a importância do comprometimento dos professores diretamente com a escola e com os alunos e indiretamente com a sociedade, uma vez que é o professor um dos responsáveis pela formação critica e intelectual do seu aluno. O projeto aqui apresentado foi realizado na Escola Estadual Secretário Francisco Rosa Santos, tratando-se de uma pesquisa feita nessa entidade para se entender o porquê da ausência de muitos alunos durante as aulas, em especial as de Biologia. Com isso, busca-se identificar o real problema dessa ausência dos alunos nessas aulas, se é devido à falta de interesse e motivação e o que causa essa falta de interesse e motivação. Falta de Interesse e Motivação Motivar para a aprendizagem escolar não é uma tarefa fácil, pois se percebe que os alunos não encontram razões para aprender. É notável que quando o aluno não encontra significado no trabalho que tem a realizar, se não vê perspectiva futura nesta aprendizagem, provavelmente não terá interesse em aprender. Para que estes problemas não se tornem um caos, o professor precisa analisar cada caso e aprender a olhar de forma diferente, procurando entender quais as causas que levam os alunos a agirem dessa forma e o que é possível fazer para que esta realidade reverta-se em benefícios positivos (Bini e Pabis, 2008). Knuppe (2006) afirma que, a motivação deve estar presente em todos os momentos no processo ensino-aprendizagem. E que um bom professor é aquele que sabe motivar seu aluno.

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 4 Toda motivação deve estar relacionada a metas e objetivos, portanto, um bom professor possui metas de ensino, o que tornará o aluno motivado a aprender. Essas metas são desencadeadoras da conduta motivada, portanto, sem desejo e metas, não há motivação. Para haver aprendizagem é preciso haver a motivação. (Knuppe, p. 281, 2006 apud Huertas, 2001). Para Moraes e Varela (2007) a motivação que é ligada a aprendizagem esta em evidência nos ambientes escolares e que impele os professores de se superar ou fazendo com que recuem, chegando a desistências nos casos mais complexos. No entanto, essa motivação tem um papel muito importante nos resultados que os professores e alunos buscam. Muitos professores se queixam pela falta de interesse e motivação por parte dos alunos, tais como, falta de participação e interesse pelas aulas, ausência no cumprimento das tarefas, conversas entre colegas, passeio pela sala durante as aulas, ignorando a presença do professor, que acaba tomando atitudes nem sempre aceitas pelos alunos (BINI e PABIS, 2008). O problema da motivação e falta de interesse dos alunos podem estar na forma como os professores trabalham na sala de aula como mostra Bini e Pabis (2008). Ao definir objetivos de aprendizagem, apresentar a informação, propor tarefas, responder a demanda aos alunos, avaliar a aprendizagem e exercer o controle e a autoridade, os professores criam ambientes que afetam a motivação e a aprendizagem. Em conseqüência, se queremos motivar nossos alunos, precisamos saber de que modo nossos padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir que os alunos se interessem e se esforcem por aprender e, em particular, que formas de atuação podem ajudar concretamente a um aluno (BINI e PABIS, 2008, p. 3, apud TAPIA, 2003, p. 14). Assim, para estimular os alunos a aprender, o professor pode utilizar recursos materiais, que se constituem em verdadeiros instrumentos didáticos e auxiliam os professores a melhor transmitir ou criar um campo favorável para aquisição dos conceitos científicos. Luckesi (1999) afirma que a democratização da educação escolar, como meio de desenvolvimento do educando, do ponto de vista coletivo e individual, apresenta três elementos: acesso universal ao ensino, permanência na escola, qualidade satisfatória da instrução. Um desses elementos é fundamental uma vez que, para que o aluno permaneça na escola são necessárias várias características dos quais podemos citar: uma boa estrutura da escola que sirva de atrativo a esse aluno, recursos didáticos que desperte o interesse desses alunos, etc.

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 5 Recursos Didáticos Os recursos didáticos são ferramentas fundamentais no processo de ensinoaprendizado, servindo como instrumentos facilitadores no processo ensino-aprendizagem. A construção de conhecimento que, na escola, se dá mediante o processo ensino-aprendizagem pode ser realizada de uma forma diferente da tradicional, ou seja, com a utilização de práticas inovadoras que são levadas para dentro da sala de aula e que, de alguma forma incentiva e motiva o aluno. Saindo da rotina de aulas expositivas, os professores podem utilizar de várias atividades dinâmicas que sirvam de estímulo para seus alunos e os induzam a participarem mais efetivamente das aulas e conseqüentemente da construção do conhecimento. Para que haja um efeito no processo de conhecimento dos alunos não basta apenas existência de recurso didático é preciso que eles sejam utilizados pelos professores e que os alunos possam ter acesso a eles (SOARES, 2004). A utilização de recursos didáticos que facilitem o entendimento dos alunos torna-se essencial principalmente quando os conteúdos abordados são de difícil compreensão. Tais recursos podem ser utilizados tanto no ensino fundamental como no médio, dos quais podemos citar: jogo da memória, gincana, aulas audiovisuais (filmes DVDs, CDs), excursões de campo, livros, entre outros. O significado de aulas práticas nada mais é do que, aplicação de recursos didáticos, podendo ser feita em ambientes naturais como uma trilha interpretativa, em laboratórios de Biologia, com a aplicação de jogos didáticos, etc. As atividades de campo, tipo excursões podem ser desenvolvidas num ambiente natural do qual o aluno presencie e perceba a natureza de uma forma diferente, servindo como instrumento motivador para os alunos. Segundo Seniciato & Cavassan (2004) as aulas de Ciências e Biologia desenvolvidas em ambientes naturais têm sido apontadas como uma metodologia eficaz porque envolverem e motivarem crianças e jovens nas atividades educativas e por constituírem um instrumento de superação da fragmentação do conhecimento. Ressaltando a importância de se adotar diferentes métodos de ensino, nos apoiamos em Campos (2003) quando afirma que a aprendizagem no ensino médio e fundamental de Biologia e Ciências respectivamente envolvem um processo que apresenta conteúdos abstratos muitas vezes de difícil compreensão que ainda hoje sofrem influência da abordagem tradicional, onde prevalece a transmissão-recepção de informações, sem que possibilite ao aluno refletir sobre as verdades transmitidas e possa construir um novo conhecimento.

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 6 Outra atividade que é de fundamental importância e o uso de jogos didáticos em sala de aula. Os jogos didáticos representam uma ferramenta muito valiosa para estimular os alunos durante as aulas teóricas, uma vez que esses jogos didáticos podem ser aplicados juntamente com uma aula teórica. O jogo pedagógico ou didático pode ser definido, como aquele fabricado com o objetivo de proporcionar determinadas aprendizagens, e diferencia-se do material pedagógico, por conter o aspecto lúdico. Esse jogo é utilizado para atingir determinados objetivos pedagógicos servindo como uma alternativa para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem (Campos, 2003 apud Gomes et al, 2001). É através dos jogos didáticos que vários objetivos podem ser atingidos: relacionados à cognição (desenvolvimento da inteligência e da personalidade, fundamentais para a construção de conhecimentos); afeição (desenvolvimento da sensibilidade e da estima e atuação no sentido de estreitar laços de amizade e afetividade); socialização (simulação de vida em grupo); motivação (envolvimento da ação, do desfio e mobilização da curiosidade) e criatividade (Campos, 2003 apud Miranda, 2001). Metodologia Para fazer uma análise se realmente existe a falta de interesse e motivação dos alunos do 1º ano do ensino médio, a metodologia aqui utilizada foi a aplicação de questionários com os alunos e também com os professores na Escola Estadual Secretário Francisco Rosa Santos. Essa Escola está situada na Avenida Poço do Mero, S/N, - no Conjunto Assis Chateaubriand (Bugio) sendo mantida pelo Governo Estadual. Dessa forma, foram aplicados questionários com 16 alunos (9 meninos e 8 meninas com idades que variam de 14 a 18 anos) do 1º ano do ensino médio, para saber se eles estão satisfeitos com as aulas de biologia da forma como são ministradas; como eles gostariam que fossem as aulas de biologia; se eles gostariam que nas aulas de biologia tivesse aulas práticas; etc. Outro questionário foi aplicado com 8 professores da Escola Francisco Rosa, sendo 1 biologia, 3 de geografia, 2 de matemática, 2 português. Esse questionário tinha buscou analisar: qual a justificativa da ausência dos alunos na sala de aula; saber dos professores se realmente existe essa falta de interesse e motivação desses alunos e se existe, qual a causa que os professores atribuem essa falta de motivação e interesse dos seus alunos. Esses questionários aplicados aos alunos e aos professores foram de cunho subjetivo.

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 7 custo. Em seguida será realizada uma unidade didática com alternativas didáticas de baixo Resultados e Discussões Em relação aos questionários que foram aplicados aos alunos, verificou-se que 68,75% dos alunos gostam das aulas de biologia como são ministradas e 31,25% estão insatisfeitos. Para os alunos que afirmaram gostar das aulas como são ministradas, muitos afirmam que a professora da disciplina transmite bem o assunto, que é bem prestativa com eles, que ensina de um jeito diferente dos outros professores. Já aqueles alunos que não gostam das aulas como são ministradas afirmam que gostariam que nas aulas tivessem coisas novas e que não copiasse tanto no quadro. Nesse ponto é importante perceber a desmotivação do aluno durante a aula, uma vez que o mesmo não consegue acompanhar o conteúdo que é ministrado, devido ao fato do professor não se utilizar de novas metodologias que estimule seu aluno. Como alguns se queixam que durante as aulas copiam muito, com a utilização de um Data Show as aulas seriam mais atrativas para esses alunos. Outra questão analisada era saber se os alunos do 1º ano da Escola Francisco Rosa gostariam que nas aulas de biologia tivessem aulas práticas, em laboratório, aula de campo, etc. Verificou que 93,75 % responderam que sim, gostariam e o restante, ou seja, 6,25 % responderam que não. Aqueles alunos que responderam que sim, afirmam que com as aulas práticas poderiam ver pela primeira vez uma célula; que eles aprenderiam mais durante as aulas; alguns afirmaram que facilitaria o aprendizado, pois ajudaria a não esquecer o conteúdo que era ministrado; outros disseram que seria um jeito legal e diferente de aprender. Já os que responderam não afirmam não terem interesse pela disciplina e nem pelas aulas e muito menos por aulas práticas. Nesse ponto é importante a intervenção do professor, que como um educador deve utilizar um meio de quebrar essa dificuldade no aprendizado, essa falta de interesse e motivação dos alunos, para isso, esse professor poderia se utilizar de uma aula diferente da habitual que priorizar-se a participação daqueles alunos que não se interessam pela disciplina e muitos menos pelo conteúdo que é ministrado. Como exemplo, o professor poderia ministrar uma aula no ambiente natural, no caso uma aula de campo, a qual os alunos poderiam relacionar a teoria com a prática, dessa forma estimularia a participação daqueles alunos desinteressados e aperfeiçoava ainda mais os conhecimentos dos outros alunos. As aulas no campo além de priorizar o bem estar do aluno também estimula o interesse e motivação dos mesmos. Segundo Seniciato Cavassan (2004) as aulas de campo

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 8 tornaram agradável o processo de aprendizagem além de ser uma aula confortável pelo fato de aprenderem novos assuntos. Em seu trabalho, Seniciato Cavassan (2004) afirmam que a construção de conhecimentos, depende do contexto, dos sujeitos e do próprio conteúdo. E no caso da aula de campo, o contexto era agradável que foi justificado pelos próprios alunos. Daí pode-se concluir que de fato a aplicações desse e de outros recursos influencia no processo de ensinoaprendizagem dos alunos. Em relação à análise de como eles gostariam que fossem as aulas de biologia, 75 % disseram que gostariam que nas aulas tivesse novidade (recursos) e 25 % estão satisfeitos do jeito que está. As novidades que esses alunos se referiram são: que durante as aulas tivesse mais diálogo e copiasse menos; que tivesse uma sala de estudo só para a biologia onde eles pudessem estudar os seres vivos; vídeos; aulas em laboratório; etc. Aqueles alunos que responderam estarem satisfeitos com as aulas de biologia do jeito que estão, dizem que a professora explica bem; é prestativa; se preocupa com os alunos. A implantação de recursos didáticos é importante à medida que tira o aluno das aulas monótonas (sistema tradicional) e o coloca na condição de agente participativo no processo de ensino-aprendizagem. Campos (2003) que aplicou em seu trabalho jogos didáticos, afirma que alunos e professoras avaliaram o jogo como positivo. E das justificativas apresentadas indicou que os alunos perceberam a importância do jogo em propiciar o desempenho, a aprendizagem, levando em consideração o estímulo que ele causou na sala de aula. O questionário aplicado aos professores apresentou resultados satisfatórios em relação ao objetivo desse trabalho, uma vez que, os próprios professores afirmaram a existência da falta de interesse e motivação por parte dos alunos e que a mesma está atrelada a falta de recursos. A primeira questão tratou de verificar a opinião dos professores a cerca da ausência dos alunos durante as aulas. Verificou que 83,33 % dos professores afirmaram o que justifica a ausência dos alunos na sala de aula se deve à falta de interesse e motivação desses alunos devido ao sentimento de liberdade e rebeldia ( não fazem o que os professores mandam, mais sim o que querem ); falta de expectativas para o futuro, distração durante as aulas, etc.. Os que afirmaram que a ausência dos alunos na sala de aula esta relacionada a outro motivo, correspondia a 16,67 % dos professores, dizem que é devido à falta de estrutura física e aspectos pedagógicos da escola; a falta de salas de aulas confortáveis; falta de acompanhamento dos pais, deficiência na escola de recursos didáticos adequados.

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 9 Moraes e Varela (2007) também mostram que a falta de interesse e motivação que muitos professores afirmam é devido à distração nas aulas, ausência de realização de tarefas, esquecimento de material, brincadeira incessante com o material, dispersão e não permanecem em seu lugar procurando conversar com os outros alunos. Outro ponto analisado foi se a falta de recursos didáticos é uma das causas dessa falta de interesse e motivação dos alunos. Verificou que 83,33 % dos professores afirmaram que sim, que a escola não disponibiliza recursos necessários para que os mesmos trabalhem o conteúdo de uma forma mais dinâmica e estimulante para seus alunos. Muitos reclamam da falta de um laboratório de biologia; falta de mapas de geográficos atuais; de um Data Show. Já os professores que disseram não, correspondia a 16,67 %, atribuem a falta de interesse e motivação dos alunos não aos recursos didáticos utilizados em sala de aula, mais sim aos recursos físicos, ou seja, falta de uma sala de aula confortável; presença de ventiladores; cadeiras em bom estado, salas arejadas e com boa acústica. Após constatação dos pontos elencados pelos questionários, entraremos na segunda fase do projeto a intervenção didática. Considerações finais Atualmente a metodologia que é utilizada por grande parte dos professores nas escolas em especial as públicas, ainda esta voltada para a pedagogia tradicional. O que de fato não traz benefício para os alunos. É importante que o professor se utilize de novas metodologias, que saia um pouco da rotina de aulas expositivas e parta para aulas mais dinâmicas, interativas, dialogadas, aulas que possam despertar o interesse do aluno. É o professor que tem o papel de facilitador, ou seja, é ele quem vai transmitir o conhecimento para seus alunos e para isso é necessário ele se apoiar em novas metodologias. Infelizmente o problema falta de interesse e motivação dos alunos da Escola Francisco Rosa é bem notável e necessita de medidas para que esse quadro melhore. A questão é como fazer com que esses alunos se interessem e se motivem pelas aulas uma vez que essa escola não dispõe de muitos recursos. Porém cabe aos professores em meio a essa deficiência de recursos, utilizarem mais estratégias e outros meios que estimulem esses alunos. É através da utilização de recursos didáticos dentro e fora da sala de aula que o professor irá estimular seus alunos a participarem mais das aulas e a terem um melhor desempenho. Esses recursos são peças fundamentais no processo de ensino-aprendizagem,

IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 10 pois servem como atrativos, motivando os alunos que encontram nas aulas um significado em estudar determinado conteúdo, tendo mais interesse pelo conteúdo abordado. Referência Bibliográfica: BINI, L.R.; PABIS, N. Motivação ou interesse do aluno em sala de aula e a relação com atitudes consideradas indisciplinares. Revista Eletrônica Lato Sensu ano 3, nº1, p. 1-19, 2008. CAMPOS, M. L. et al. A produção de jogos didáticos para o ensino de ciências e biologia: uma Proposta para favorecer a aprendizagem. Caderno dos Núcleos de Ensino, 2003. KNUPPE, L. Motivação e desmotivação: desafio para as professoras do Ensino Fundamental. Editora UFPR. Educar, Curitiba, n. 27, p. 277-290, 2006. LUCKESI, Cipriano Carlos. Capítulo VII: Por uma prática docente crítica e construtiva in: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9. ed. São Paulo: Cortez, p. 7-180, 1999. MORAES, C. R. e VARELA, Simone. Motivação do Aluno Durante o Processo de Ensino- Aprendizagem. Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 01, ago. / dez. 2007. SENICIATO, T. e CAVASSAN, O. Aulas de Campo em Ambientes Naturais e Aprendizagem em Ciências Um Estudo com Alunos do Ensino Fundamental. Ciência & Educação, v. 10, n. 1, p. 133-147, 2004. SOARES, J. F. O efeito da escola no desempenho cognitivo de seus alunos. REICE - Revista Electrónica Iberoamericana sobre Calidad. Eficacia y Cambio en Educación, v. 2, n. 2, p. 83-104, 2004.