Introdução às duas apresentações

Documentos relacionados
AEO sobre Moçambique e Interrogações Críticas sobre Infra-Estruturas e Desenvolvimento em Moçambique

A Evolução da Economia Nacional

Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM

Bolha Económica em Moçambique?

Lançamento do African Economic Outlook Carlos Nuno Castel-Branco

Notas para reflexão sobre a Economia de Moçambique. Carlos Nuno Castel-Branco Machava,

Grandes projectos e reprodução da pobreza em Moçambique

Dinâmicas e Dilemas dos Mercados de Trabalho, Emprego e Bem-estar em Moçambique

Bolha económica em Moçambique - entre razões estruturais e conjunturais

Apresentação na reunião dos Investigadores do IESE

Produção e segurança alimentar: uma prioridade necessária

Padrões de Acumulação Económica e Pobreza em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco (IESE)

Progresso PARP Perspectivas

Como Está a Economia Moçambicana? Algumas Reflexões

PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS

DÍVIDA PÚBLICA, SISTEMA FINANCEIRO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Seminário sobre o Instrumento de Apoio às Políticas, dia 11 de Março 2013.

Crise económica e global e desafios para Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco

Crescimento e competitividade da economia moçambicana João Mosca Lisboa, ISEG/UTL, 22 de Março 2012

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique,

A Questão e o Sistema de Políticas Múltiplas (ou porquê é tão difícil dicidir o que fazer com a agricultura?)

Desafios da desigualdade em Moçambique? O que sabemos da desigualdade em Moçambique

Protecção Social Baseada em Trabalhos Públicos

Yasfir Daudo Ibraimo

Emprego e Condições de Emprego nas Zonas. Rurais, Suas Implicações Para a Pobreza: O. Caso da Açucareira De Xinavane

Apresentação de Angola na XII Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais Os Desafios na Protecção Social para alcançar a Segurança

NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE

Dinâmicas de Investimento Privado em Moçambique: tendências e questões preliminaries para análise

Políticas Pública de Redução da Pobreza

Desagregando Agregados Macroeconómicos: Economia de Moçambique vista por outro prisma

PREVISÕES DO BANCO MUNDIAL SOBRE EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MOÇAMBICANA. Enrique Blanco Armas Banco Mundial

O papel do QREN na promoção da inclusão social

Desafios da Mobilização de Recursos Domésticos e Financiamento do Estado

Reflexões sobre emprego e redução de pobreza no PARP : Desafios para uma abordagem alternativa

Agricultura familiar: políticas e ideologias. João Mosca

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Emprego e estrutura produtiva em Moçambique

Epifânia Langa & Oksana Mandlate

1 Em comparação com os resultados a nível nacional apresentados nas avaliações de pobreza anteriores, as estimativas

Política de Coesão da UE

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Problemas e Desafios do Financiamento do Estado com Recurso à Dívida

Moçambique, entre a crise financeira e uma nova economia

Política de. Coesão da UE Propostas da Comissão Europeia. Política de. coesão

DESAFIOS E ALTERNATIVAS PARA O CRÉDITO AO SECTOR PRIVADO EM MOÇAMBIQUE

! " # $ % & ' ( ) &*+ #

PARA QUÊ UMA ESTRATÉGIA RURAL? Que Moçambique Rural teremos em 2025? Qual o legado que queremos deixar aos nossos filhos e netos?

Agronegócio em Moçambique:

Apresentação por António Saíde Director Nacional de Energias Novas e Renováveis

Desafios da Indústria Extractiva em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco

QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL

Resultados da Pesquisa sobre Políticas de CTI e Instrumentos de Política (GO-SPIN)

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo

Comunicação por Ocasião do Lançamento do Livro: Economia Extractiva e. Desafios de Industrialização em Moçambique. Por: Rogério Ossemane

Apoio Internacional ao Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA) e Nutrição. Junho de Matthew Brooke, Delegação da UE, Moçambique

Etapas do ciclo de gestão do projecto de desenvolvimento local

Importância do CAADP para Moçambique

Trajectória da Análise do Sistema de Acumulação de Capital em Moçambique: dialéctica entre pensamento e desafios económicos reais

Os conteúdos de apresentação

Sistemas de Incentivos do QREN

Desafios da Economia Moçambicana

Programa de Doutoramento em Gestão, Liderança e Políticas no Sector Agroalimentar

Relevância e Desafios da Tributação de Megaprojectos em Moçambique

PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO

Criatividade e Inovação Chaves do Sucesso

Reflexões sobre o Pilar Económico do PEP Nampula 2020

Plano Estratégico de Promoção de Investimento Privado em Moçambique (PEPIP )

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento

Diplomacia Económica Vantagens e Desvantagens. Prof. Doutora Maria Sousa Galito Jornada de Diplomacia Económica, ISEG,

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006

Pólo Agro-Industrial de Capanda MASTER PLAN (PLANO DIRECTOR)

Contributo Fiscal do Sector Extractivo em Moçambique: Que Desafios?

Estratégia brasileira de desenvolvimento nos anos 2010: tres frentes de expansão. Ricardo Bielschowsky Apresentação na Unicamp Maio de 2012

MACROECONOMIA. O problema é que às vezes alguns pormenores importantes são omitidos.

OBJECTIVOS + MEIOS RESULTADOS (intenções) (recursos) Uma decisão / comportamento diz-se EFICIENTE quando:

ECONOMIA INFORMAL 1 MESTRADO DE GESTÃO, EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO PROF. FRANCISCO QUEIROZ

Pobreza e Percepções sobre o Progresso no Bem-Estar nas Comunidades Rurais em Moçambique (2008/9-2014/15)

Formação em Desenho de Estratégias Financeiras Integradas Organização: TCP CPLP/FAO

Gestão dos Projectos Bartolomeu Soto

Agricultura Urbana e Segurança Alimentar

IFPRI - Mozambique SAKSS. Pauw, K., Thurlow, J. e Uaiene, R. 21 Julho 2011

QREN Agenda Factores de Competitividade

Desenvolvimento Industrial em. Moçambique. African Iron&Steel Conference, de 23 de Juhno de 2015, Hotel Avenida, Maputo, Moçambique

Engenharia Iniciativa. O papel da Engenharia como fator de competitividade

Um olhar prospectivo nas redes de desenvolvimento das comunidades locais e regionais no contexto do território do EuroACE

Os factores críticos no acesso a alimentação dos estratos pobres nas zonas urbanas: a experiência das revoltas da fome em Moçambique

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013

SADC E MOÇAMBIQUE. Competitividade

Seminário Nacional sobre a Avaliação do Programa do FIDA em Moçambique nos últimos 10 anos

Desorçamentação em Moçambique: porque é perigosa para a estabilidade das contas públicas?

O PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO DO SECTOR AGRÁRIO DE MOÇAMBIQUE PEDSA. Impacto esperado com a implementação do PEDSA através do CAADP

PLANIFICAÇÃO ANUAL Economia A 10º ano Ano lectivo: 2017/2018 CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO BLOCOS

Favor indicar o departamento no qual opera: 19% Relações externas, Comunicação Estratégia e inovação Gestão de Risco Meio Ambiente, saúde e segurança

O Desafio da Nova Cadeia de Valor

Apresentação no Seminário Férias Desenvolvendo o Distrito 2009, organizado pela Associação dos Estudantes Finalistas Universitários de Moçambique

Composição do Orçamento do Estado e o Ciclo orçamental. Fernanda Massarongo Beira, Dezembro de 2010

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE

MINAG. Os Conteúdos da Apresentação

Transcrição:

Introdução às duas apresentações Os dois temas estão relacionados Tratamento sequencial Como se tem combatido a pobreza Uma abordagem alternativa Foco das apresentações é mais conceptual Há muitos dados divulgados Há várias apresentações que se seguem Questão central, mesmo na escolha e análise dos dados, é conceptual 1

Diagnóstico das Acções e Balanço Retrospectivo 2ª Conferência Económica Planeamento e Estratégias para o Combate à Pobreza Carlos Nuno Castel-Branco Maputo, 11 de Outubro de 2006 2

Dados sobre pobreza: Estrutura da Apresentação O que dizem os dados oficiais? O que dizem outras fontes de dados? Acções e instrumentos de combate à pobreza Concepções de pobreza reflectidas nos dados e nas acções e instrumentos Concepções Fraqueza do debate 3

Dados sobre pobreza O que dizem os dados oficiais (IAF)? Pobreza absoluta reduziu em 16 pontos percentuais entre 1997 e 2002 (de ~70% para ~ 54% da população do País) Níveis insustentáveis de pobreza e dividendos da paz e Maior redução nas zona rurais; menor redução (com casos de aumento) nas urbanas (porquê? Implicações? Quem estuda isto?) Sensibilidade de género (qual é a dinâmica e quão relevante a questão é?) Pobreza absoluta continua altíssima, com grande variação entre e dentro de regiões PARPA II Pobreza absoluta vai reduzir em 9 pontos percentuais até 2009, isto é para 45% da população. O que significa este dado? Crescimento económico (de ~7% ao ano) e redução da pobreza neutralidade da taxa de crescimento 4

Dados sobre pobreza O que dizem outras fontes? Dinâmicas e evolução da pobreza são muito sensíveis às definições e medições: Inquéritos agrários: Rendimento agrário cresceu mas menos e de forma mais desigual do que o que se reflecte nos IAF Estudos de caso: Dependendo dos casos estudados, como e quando são estudados, pobreza pode ter diminuído mais do que os dados oficiais indicam ou, até, ter aumentado. RAP da Sociedade Civil e Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano: Foco no carácter multidimensional da pobreza e em indicadores de desenvolvimento humano redução da pobreza é muito menor que a indicada pelo IAF 5

Acções e Instrumentos de Combate à Pobreza Intervenções do Governo PARPA I e II Mobilização da iniciativa local e individual e descentralização/desconcentração Diálogo político com agências de cooperação e SC Agências de cooperação Financiamento das intervenções do Governo Diálogo político e técnico sobre áreas específicas: boa governação, anticorrupção, gestão das finanças públicas, descentralização Sociedade Civil Diálogo político sobre áreas específicas: boa governação, anti-corrupção, distribuição Grupos alvo 6

Concepções de pobreza reflectidas nos dados e nas acções e instrumentos: 1 Concepções Pobreza como fenómeno estranho às dinâmicas sociais? Resulta da falta, não do processo de geração, de capacidades e riqueza? Escassez de recursos logo, crescimento económico Fenómeno individual Incapacidades dos indivíduos (educação, saúde...) Cultura (mentalidade fatalista, auto-estima, tradições de impacto negativo...) Falhas de mercado e imperativo de políticas públicas Dadas as falhas de mercado, pobreza é associada com falhas do governo bens públicos, redistribuição... Teorias de estados falhados. Logo, três questões associadas são levantadas: boa governação, boas políticas económicas e ajuda internacional 7

Concepções de pobreza reflectidas nos dados e nas acções e instrumentos: 2 Fraquezas das Concepções Da economia da pobreza à pobreza da economia Definições, proxys e medições Com que assunto estamos a tratar? O que estamos a medir? A questão da vulnerabilidade acima de e para além da linha de pobreza A neutralidade da taxa de crescimento Mais recursos, melhor distribuição ex-post? Problemáticas do desenvolvimento e de articulação social-económica Distribuição determinada pelas formas de produção? Pobreza determinada pela natureza da acumulação económica? 8

Concepções de pobreza reflectidas nos dados e nas acções e instrumentos: 2 Fraquezas das Concepções Conceitos popularizados de instrumento analítico a dogma Auto-satisfação e auto-solução Politicamente correcto Distrito e comunidade Agricultura Género Pequeno projecto Enriquecimento individual e pobreza Onde fica a análise das dinâmicas sociais e económicas da pobreza? 9

Investimento Público e Privado: Seu Impacto no Emprego e Redução da Pobreza 2ª Conferência Económica Planeamento e Estratégias para o Combate à Pobreza Carlos Nuno Castel-Branco Maputo, 11 de Outubro de 2006 10

Estrutura da Apresentação Uma abordagem alternativa e mais integrada A não neutralidade da taxa de crescimento implicações para estratégias de investimento A relação entre investimento público e investimento privado Características do investimento em Moçambique Alguns desafios para o desenvolvimento: implicações para o investimento 11

Uma abordagem alternativa e mais integrada Dinâmicas de acumulação e distribuição Distribuição do rendimento e geração do rendimento Redução da pobreza depende do desenvolvimento com base social, regional, tecnológica, produtiva e comercial alargada Macroeconomia e dinâmicas da economia real Padrões e ligações sociais e económicos de produção, comércio e acumulação e os agregados macroeconómicos: crescimento, emprego, balança de pagamentos e finanças. Política económica e social Quais são os objectivos sociais da política económica e qual é a política económica mais consistente com esses objectivos Articulação de políticas públicas O significado de política social Política pública empreendedora e dinâmicas do mercado 12

Não neutralidade da taxa de crescimento: Implicações para estratégias de Investimento Para a economia e para objectivos sociais, padrões de crescimento são mais importantes que as taxas de crescimento Padrão de crescimento (como é que a economia cresce) determina Sustentabilidade (continuidade, longo prazo) Beneficiários e perdedores (distribuição) Oportunidades de mudança (progresso, desenvolvimento) Implicações para investimento Base alargada ou restrita Inovador ou conservador Articulado ou isolado 13

Relação entre investimento público e privado Crowding-out versus Crowding-in Relação passiva Público: bens públicos generalistas Privado: produtivo ou especulativo Relação: desarticulação ou crowding-out Impacto: só mega empresas e empresas informais prosperam; crise fiscal Relação dinâmica e empreendedora crowding-in Público: capacidade produtiva e bens públicos (economias de escala e específicos) Privado: produtivo Relação: complementaridade, parceria ou conflito com solução estratégica Impacto: forte possibilidade de desenvolvimento com base alargada e de boa saúde fiscal 14

Características do investimento em Moçambique Público: Financiado por recursos externos Afectado a despesa de consumo social generalista Especificação muito débil e grandes problemas de previsibilidade de curto, de médio e de longo prazos Privado: Dominado por fluxos externos de capital (IDE e empréstimos externos), em resposta a estratégias corporativas Alta concentração em leque reduzido de produtos, mercados e tecnologias Limitado papel da banca nacional grosso dos ganhos financeiros é exportado Limitado papel do empresariado nacional e da pequena e média empresa (mesmo quando o investidor é estrangeiro) 15

Características do investimento em Moçambique Relação entre o IPub e o IPriv: Passiva Alguns traços negativos associados com Financiamento de despesa pública corrente (necessariamente relacionada com investimento público) por via de títulos/bilhetes juros e especulação em vez de investimento Incentivos fiscais nem selectivos nem estruturados, como única contrapartida para uma economia sem capacidade e instituições de produção e investimento Impacto da dependência profunda em relação a ajuda externa trade off entre produzir e pedir Três histórias para exemplificar: serviços agrários em Manica, educação e estradas em Nampula. 16

Alguns desafios de desenvolvimento: Implicações para o Investimento Desafios para um desenvolvimento de base alargada: Abertura e competitividade da economia Limitada capacidade de proteger tradicionalmente Factores de competitividade: inovação, qualidade e standards e certificação, produtividade, variedade, estabilidade da oferta, tempo de entrega, assistência pós-vendas e reputação Força de trabalho mal paga só é vantagem para o capital de curta visão; se for não qualificada é desvantagem estrutural Economia nacional não tem vantagens tecnológicas Capacidade produtiva nascente enfrenta competição desde o início de empresas mais maduras Logo, aprendizagem e inovação têm que ser aceleradas 17

Alguns desafios de desenvolvimento: Implicações para o Investimento Implicações para o Investimento: Dependência de mega projectos não alarga base de desenvolvimento Desafios: Como diversificar os pólos de desenvolvimento? Como diversificar investimento privado? Como ligar projectos de diferentes dimensões em relações dinâmicas? Três pontos para uma estratégia de investimento: Participação pública na construção de capacidades produtivas e competitivas (economias de escala em ciência e tecnologia, informação, formação, coordenação) Incentivos ao investimento como pacote global (capacidades, funcionalidade...) e selectivo, relacionado com desempenho Conhecimento das dinâmicas regionais de investimento 18

Alguns desafios de desenvolvimento: Implicações para o Investimento Algumas regras básicas: Crédito barato não resolve tudo Para fazer o quê? Com que capacidades, visão e articulações? Com que segurança? Histórias: fundos de microfinanças; risco agrícola. Investimento privado não resolve tudo Economias de escala, escopo e de coordenação em serviços produtivos Capacidade pública de influenciar estratégia de investimento Mexer em salários não resolve tudo Política social e qualidade de vida Diferentes fontes de poupança para o investimento produtivo História: salário mínimo e agricultura no Sul 19

Conclusões Enfrentar pobreza no contexto das dinâmicas e padrões de acumulação, investimento e desenvolvimento Distribuição, apenas, não tem sentido Pergunta básica: qual é a política económica e estratégia de investimento que é consistente com a política social? A articulação do Estado e o seu papel do desenvolvimento das capacidades produtivas 20