Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes. Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Gástrico

Documentos relacionados
Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes

irurgia Revista Portuguesa de Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia II Série N. 16 Março 2011

Resultados da gastrectomia D2 para o câncer gástrico: dissecção da cadeia linfática ou ressecção linfonodal múltipla?

RADIOTERAPIA EM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADOS E IRRESSECÁVEIS (IVB): QUANDO EVITAR TRATAMENTOS RADICAIS?

Investigação Clínica em Cirurgia

ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES COM CÂNCER Modelo de Riscos proporcionais de COX

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho

Comparação da sobrevivência e dos fatores prognósticos em pacientes com adenocarcinoma gástrico T2 e T3

CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA GERAL

Early onset gastric cancer: uma entidade clínica distinta com um prognóstico diferente?

Tratamento Adjuvante do GIST em Quando, Como e Por Quanto Tempo. Rafael Aron Schmerling Hospital São José Beneficência Portuguesa de São Paulo

Gastrectomia Subtotal no Carcinoma Gástrico de Células Pouco Coesas.

Aluna: Bianca Doimo Sousa Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg. Hospital do Servidor Público Estadual

Importância Prognóstica da Linfadenectomia no Cancro Gástrico

Radioquimioterapia a título curativo no carcinoma anal - os nossos resultados

ADENOCARCINOMA NASOSSINUSAL EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO ORL DO HOSPITAL DE BRAGA

CRESCIMENTO TUMORAL VERSUS ESTADIAMENTO NO CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE LÍNGUA E SOALHO DA BOCA

Questão clínica: Prognóstico/sobrevida. Análise de sobrevida 2015

Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica.

VALOR PROGNÓSTICO DO LINFONODO METASTÁTICO E SUA RELAÇÃO COM A SOBREVIDA LIVRE DE DOENÇA NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO. ESTUDO DE 668 CASOS

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas?

Adenocarcinoma da cárdia. ELIAS JIRJOSS ILIAS Departamento de Cirurgia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paul0

Câncer GástricoG Estado Atual do Tratamento

Artigo Original/Original Article

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Cancro do Pâncreas: a melhor decisão multidisciplinar Como estadiar? Manuela Machado IPO Porto, Oncologia Médica

EPI3. Aula 6 Estudos de risco: Análise de sobrevida

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto

PRÓTESES METÁLICAS AUTOEXPANSÍVEIS NO TRATAMENTO PALIATIVO DA OBSTRUÇÃO GASTRODUODENAL: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO

Revista SPDV 71(4) 2013; Vera Teixeira, Ricardo Vieira, Inês Coutinho e cols.; Biopsia de gânglio sentinela em Portugal.

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino

SOBREVIVÊNCIA GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO Porto

Tumores da Junção Esófago-Gástrica

Esvaziamento Cervical Seletivo em Pescoço Clinicamente Positivo

METÁSTASE CERVICAL DE TUMOR PRIMÁRIO OCULTO: ESTUDO DE 107 CASOS

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo

Valor prognóstico da citologia positiva no lavado peritoneal de pacientes com câncer gástrico ressecável

DOI: / ORIGINAL ARTICLE. Prognostic impact of the level of neck metastasis in oral cancer patients

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Papel da TC nas decisões terapêuticas nos carcinomas da laringe/hipofaringe Role of CT in treatment decisions in laryngeal/ hypopharyngeal carcinomas

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

II Simpósio Internacional Câncer de Cabeça e Pescoço 2 de agosto de 2013

TROCANDO IDÉIAS XX. MICROCARCINOMA: Quando indicar histerectomia?

Lista completa de autores no final da apresentação. Supressão Ovárica no Tratamento Adjuvante de Cancro da Mama: Avaliação Multicêntrica

Melanomas da mucosa nasal no IPOLFG ( )

CARCINOMA DA ADRENAL, FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA. ANA CAROLINA GUIMARÃES DE CASTRO Faculdade de Medicina da UFMG

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

Carcinóide Pulmonar: Análise de Experiência Institucional e Fatores Prognóstico

Artigo de Revisão Review Article

Repercussão Clínica da Reclassificação dos Carcinomas Diferenciados de Tireóide de Acordo com a 6 a Edição do TNM

XXIII Jornadas ROR-SUL. Mesotelioma Pleural no Sul do País. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner

Margens menores que 1 centímetro na hepatectomia são insuficientes?

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina

Terapêutica Cirúrgica. Cancro do Rim. Fernando Calais da Silva

Linfadenectomia no câncer de próstata. William C Nahas

Orlando Jorge M Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA. Câncer da vesícula biliar: É necessário ressecar o hepatocolédoco?

Cistectomias radicais por tumor vesical valor prognóstico das características clínicas, analíticas e patológicas pré-operatórias

Id: Data Publicação: Fonte: Revista Edição: 1181

Padrões de tratamento e efetividade relativa da terapia adjuvante com inibidores da aromatase ou tamoxifeno em doentes com carcinoma invasivo da mama

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

VALOR PROGNÓSTICO DA EXPRESSÃO POR IMUNO-HISTOQUÍMICA DO C-ERB-2 Em doentes sob terapêutica adjuvante com Tamoxifeno por carcinoma primário da mama

Análise de sobrevivência aplicada a pacientes HIV positivos

Revista Portuguesa de. irurgia. II Série N. 28 Março Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ISSN

GLOBAL. Doentes diagnosticados em IPO-Porto

FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL

1- Noções básicas de radioterapia e suas aplicações: 2- A importância da radioterapia em tumores digestivos, particularmente nos tumores do recto.

Objetivos. Metodologia. Metodologia 30/05/2016 SÍNDROME DA REDE AXILAR NO CÂNCER DE MAMA EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS.

Ressecção vs transplante para Hepatocarcinoma. Como selecionar?

Neoplasia Gástrica: Caracterização epidemiológica e análise de sobrevivência nos pacientes do Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E.

Abordagem cirúrgica das metástases hepáticas: qual o limite?

Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis

Up to date do papel dos fatores prognósticos e preditivos de resposta no

Jornadas ROR Sul. Workshop Tumores Urológicos. Cancro da BEXIGA. Gabriela Sousa IPO COIMBRA

Extensão da Linfadenectomia no Câncer da Próstata

Revista Portuguesa de

Estadiamento do câncer de pulmão. Disciplina de Cirurgia Torácica UNIFESP +

Sarcomas de partes moles do adulto Estudo Populacional/Institucional Regiões do Alentejo e Algarve

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS PULMONARES. RENATA D ALPINO PEIXOTO Hospital Alemão Oswaldo Cruz

A nova classificação de tumores pulmonares interesse meramente académico?

Proporção de Linfonodos Metastáticos como Variável Independente de Prognóstico no Câncer Colorretal

Teleterapia Indicações e Resultados na Doença Localizada. Câncer de Próstata. XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia Rio de Janeiro

O índice de linfonodos comprometidos como um preditor para a ocorrência de recidivas tumorais no câncer de cólon estádio III

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA.

Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar. Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud

INTRODUÇÃO RICARDO BECKHAUSER KUHNEN 1 ; KAISER DE SOUZA KOCK 2. Acadêmico do 5º ano de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); 2

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA

PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA

IDENTIFICAÇÃO DE CÉLULAS TUMORAIS OCULTAS EM LINFONODOS DE PACIENTES COM CÂNCER GÁSTRICO CLASSIFICADOS COMO PN0

BIÓPSIA DE GÂNGLIO SENTINELA EM MELANOMAS ESPESSOS: ESTUDO CLÍNICO RETROSPETIVO

Terapêutica hormonal de 2ª linha?

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica

Lídia Roque Ramos, Pedro Pinto-Marques, João de Freitas SERVIÇO DE GASTROENTEROLOGIA

Enquadramento e Racional

Transcrição:

Hospital de São Marcos Departamento de Cirurgia Director: Dr. António Gomes Ratio dos Gânglios Linfáticos Metastizados no Carcinoma Pedro Leão, Braga dos Anjos, António Gomes

O número absoluto de gânglios metastizados (categoria-n) é considerado um indicador de prognóstico em doentes com cancro gástrico submetidos a ressecção cirúrgica. 1,2 1 Siewert JR, Böttcher K, Stein HJ, Roder JD. Relevant prognostic factors in gastric cancer: ten-year results of the German Gastric Cancer Study. Ann Surg. 1998; 228:449-461. 2 - Dicken BJ, Bigam DL, Cass C, Mackey JR, Joy AA, Hamilton SM. Gastric adenocarcinoma: review and considerations for future directions. Ann Surg. 2005;241:27-39. A classificação TNM da UICC/AJCC usada para o estadiamento do cancro gástrico determina que para uma caracterização correcta da categoria-n o número de gânglios examinados deve ser 15. 3,4 3 Sobin LH, Fleming ID. TNM Classification of Malignant Tumors, fifth edition (1997). Union Internationale Contre le Cancer and the American Joint Committee on Cancer. Cancer. 1997;80:1803-1804. 4 - Greene FL. TNM staging for malignancies of the digestive tract: 2003 changes and beyond. Semin Surg Oncol. 2003;2:23-29.

O acesso à quantificação do N é influenciada pelo tipo de ressecção (D1, D2 ou D3). 5 5 Japonese Reseearch Society for Gastric Cancer. The general rules for gastric cancer study in surgery and pathology. Part 1. 1981. Jpn J Surg; 11:127.129 Estudos recentes propõem uma classificação quantitativa baseada no ratio de gânglios metastizados como factor prognóstico de sobrevida. 8,9 8 Bando E, Yonemura Y, Taniguchi K, Fushida S, Fujimura T, Miwa K. Outcome of ratio of lymph node metastasis in gastric carcinoma. Ann Surg Oncol. 2002;9:775-784. 9 - Marchet A, Mocellin S, Ambrosi A, de Manzoni G, Di Leo A, Marrelli D, Roviello F, Morgagni P, Saragoni L, Natalini G, De Santis F, Baiocchi L, Coniglio A, Nitti D; The prognostic value of N-ratio in patients with gastric cancer: validation in a large, multicenter series. Eur J Surg Oncol. 2008;34:159-165.

Qual a importância do ratio de gânglios linfáticos mestatizados (RGLM) como factor de prognóstico no carcinoma gástrico? Terá o RGLM valor prognóstico em ressecções com 15 gânglios?

Estudo retrospectivo 24 anos Janeiro de 1982 Dezembro de 2006 Idade 1222 doentes 572 R0 Homens=334 (59,5 anos) Mulheres=238 (61,5 anos)

TNM 5ed da classificação Cálculo do ratio de gânglios metastizados e o nº de gânglios dissecados 8 Bando E, Yonemura Y, Taniguchi K, Fushida S, Fujimura T, Miwa K. Outcome of ratio of lymph node metastasis in gastric carcinoma. Ann Surg Oncol. 2002;9:775-784. RGLM 0 ratio de zero (n=345) RGLM 1 ratio de > 0 a 10% (n=34) RGLM 2 ratio de 10 a 25% (n=72) RGLM 3 ratio a 25% (n=121)

Análise estatística: SPSS 14.0 Comparação univariada log-rank test Comparação multivariada Cox stepwise regression Curvas de sobrevivência Kaplan-Meier Valor prognóstico das variáveis: Tamanho do tumor Grau de diferenciação (G) Invasão linfática (L) RGML Invasão em profundidade (T) Invasão venosa (V) Metastização ganglionar (N)

Cada factor de prognóstico foi dividido em 3 ou 4 categorias Foram considerados como tendo significado estatístico p<0,05

Nº de doentes XXVIII Congresso Nacional de Cirurgia Nº de gânglios dissecados 500 400 387 300 200 185 100 0 <15?15 15 Nº de gânglios dissecados

Análise univariada Sobrevida 5 anos(%) X2 Valor de p RR 95% IC Tamanho do tumor 14,507 p<0,01 < 5cm 79,1 1 6-10cm 65 0,56 0,078015 4,038231 11-15cm 55,5 1,00 0,139071 7,261691 >16cm 66,6 1,29 0,160771 10,28192 Invasão em profundidade 29,183 p<0,01 T1 87,1 1,00 T2 69 2,77 1,798437 4,256706 T3 61,8 3,49 2,04493 5,953611 T4 60,9 3,35 1,580481 7,099727 Tipo histológico 1,397 p=0,235 G1 84,3 1,00 G2 68,8 2,19 1,258119 3,822191 G3 71 1,96 1,202515 3,189815 G4 71,4 1,89 0,441949 8,091842 Invasão linfática 6,128 p<0,01 L1 86,7 1,00 L2 65,3 3,10 1,939335 4,964143 Invasão venosa 8,893 p<0,01 V0 83,9 1,00 V1 58,4 3,27 2,217826 4,817934 V2 58,3 3,16 1,585583 6,288433 Nº de gg positivos 53,051 p<0,001 N0 84,8 1,00 N1 65,5 2,73 1,882452 3,973026 N2 38 6,47 4,126182 10,14757 N3 100 0,00 5,4E-197 2,1E+189 Ratio 58,003 p<0,001 RGLM0 84,8 1,00 RGLM1 79,8 1,42 0,700819 2,885768 RGLM2 58,78 2,91 1,838969 4,612839 RGLM3 38,62 5,19 3,533765 7,636303

Análise multivariada X2 Valor de p RR 95% IC Tamanho do tumor Lower Upper < 5cm 0,849 0,838 1 6-10cm 0,351 0,554 1,119 0,77086 1,625306 11-15cm 0,254 0,614 1,215 0,569219 2,594928 >16cm 0,434 0,510 1,990 0,256868 15,41133 Invasão em profundidade T1 8,660 0,034 1 T2 1,010 0,315 1,305 0,776649 2,191913 T3 1,125 0,289 1,419 0,743108 2,710698 T4 8,616 0,003 3,554 1,52403 8,288053 Invasão linfática L1 3,336 0,189 1 L2 0,101 0,751 1,101 0,607137 1,998143 Invasão venosa V0 10,274 0,016 1 V1 9,461 0,002 2,046 1,29665 3,22962 V2 2,455 0,117 1,844 0,857657 3,966189 Ratio RGLM0 37,161 <0,0001 1 RGLM1 0,379 0,538 1,270 0,592701 2,723038 RGLM2 13,516 <0,0001 2,774 1,610128 4,778463 RGLM3 32,916 <0,0001 4,331 2,625015 7,146507

Taxa de sobrevida geral 71,6%

Taxa de sobrevida por sexo Mulher 76,5% Homem 74,0% P=0,335

Taxa de sobrevida pelo nº de gânglios dissecados < 15 gg 74,6% 15 gg 73,2% P=0,821

Taxa de sobrevida por T T1 87,1% T2 T4 T3 69,0% 60,9% 61,8% P<0,0001

Taxa de sobrevida segundo o nº de gânglios metastizados N3 100% N0 84,8% N1 65,5% N2 38,0% P<0,0001

Taxa de sobrevida pelo ratio RGLM 0 RGLM 1 RGLM 2 84,2% 79,88% 58,78% RGLM 3 38,62% P<0,0001

N RGLM N3 100% N0 84,8% RGLM 0 84,2% N1 65,5% RGLM 1 RGLM 2 79,88% 58,78% N2 38,0% RGLM 3 38,62% P<0,0001 P<0,0001

15 gânglios dissecados 15 gânglios dissecados RGLM 0 RGLM 1 84,9% 81,5% RGLM 0 RGLM 1 83,3% 73,3% RGLM 2 60,3% RGLM 2 62,5% RGLM 3 44,8% RGLM 3 52,9% P<0,0001 P<0,001

A taxa de sobrevivência geral é de 71,6% A diferenciação histológica, o tamanho do tumor e a invasão linfática não apresentam valor prognóstico O RGLM é um factor independente de prognóstico

O valor prognóstico do RGML é independente do nº de gânglios dissecados O RGLM leva a uma melhor estratificação do doente com gânglios metastizados

Obrigado!