MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 052/2005



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Transcrição:

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 052/2005 NOME DA INSTITUIÇÃO: NEOENERGIA S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: RESOLUÇÃO NORMATIVA EMENTA (Caso exista): Estabelece os critérios para classificação, formulação do Plano de Segurança e realização da Revisão Periódica de Segurança em barragens fiscalizadas pela ANEEL de acordo com o que determina a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010. CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Art. 2º Para os fins desta Resolução, definem-se:... VII empreendedor: concessionário ou autorizado de uso de bem público responsável pela implantação e exploração das instalações de geração de energia hidráulica de que trata o respectivo ato de outorga, ou detentor de registro para fins de exploração de potencial de energia hidráulica; Art. 2º Para os fins desta Resolução, definem-se: Alguns grupos econômicos possuem várias SPEs. É importante deixar a... possibilidade da utilização de uma mesma equipe, bem como a VII empreendedor: grupo econômico detentor de concessão e/ou contratação de equipe terceirizada para o atendimento às obrigações autorização, concessionário ou autorizado de uso de bem público estabelecidas na Resolução ora em análise em prol da eficiência dos responsável pela implantação e exploração das instalações de geração de procedimentos de operação e manutenção das barragens, tendo em vista energia hidráulica de que trata o respectivo ato de outorga, ou detentor de a existência de usinas de diferentes portes e a faculdade de registro para fins de exploração de potencial de energia hidráulica; compartilhamento de pessoal mediante anuência prévia da ANEEL.

Art. 4º Para usinas existentes, o empreendedor deve encaminhar classificação das barragens sob sua responsabilidade em até três meses contados a partir da publicação desta Resolução. Parágrafo único. Para usinas novas, a classificação a que se refere o caput deve ser encaminhada até o início da operação comercial da primeira unidade geradora. Art. 5º A ANEEL publicará relatório de classificação das barragens fiscalizadas em até seis meses contados a partir do término de cada ciclo de classificação. 1º O ciclo de classificação tem periodicidade anual e iniciar-se-á no primeiro dia útil do mês de novembro. 2º O empreendedor poderá solicitar revisão da classificação a que se refere o caput, devendo, para tanto, apresentar estudo comprobatório. 3º Caso o empreendedor não apresente informações sobre determinado critério especificado no Anexo II, a ANEEL aplicar-lhe-á a pontuação máxima. Art. 4º Para usinas existentes, o empreendedor deve encaminhar classificação das barragens sob sua responsabilidade em até três meses contados a partir da publicação desta Resolução. Parágrafo único. Para usinas novas, a classificação a que se refere o caput deve ser encaminhada até o início da operação comercial da primeira unidade geradora. Art. 5º A ANEEL publicará relatório de classificação das barragens Não ficou claro na Resolução Normativa se o empreendedor deverá fiscalizadas em até seis meses contados a partir do término de cada ciclo apresentar anualmente a revisão da classificação de risco da barragem de classificação. para compor o ciclo de classificação ou alguma outra informação 1º O ciclo de classificação tem periodicidade anual e iniciar-se-á no técnica. Também não ficou claro se o empreendedor deverá apresentar primeiro dia útil do mês de novembro. estudo sempre que houver mudança na classificação de risco. Julgamos 2º O empreendedor poderá solicitar revisão da classificação a que se que este artigo deve ser melhor elaborado para evitar interpretações refere o caput, devendo, para tanto, apresentar estudo comprobatório. equivocadas. 2º Havendo alteração na classificação da barragem, o empreendedor deverá solicitar revisão da classificação a que se refere o caput, devendo, para tanto, apresentar estudo comprobatório e enviar à ANEEL até o primeiro dia útil do mês de novembro de cada ano. 3º Caso o empreendedor não apresente informações sobre determinado critério especificado no Anexo II, a ANEEL aplicar-lhe-á a pontuação máxima. Art. 6º A elaboração do Plano de Segurança compete ao empreendedor, devendo ser conduzida pelo responsável técnico e conter minimamente as informações dispostas no art. 8º da Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010. 2º Para barragens classificadas como Art., 6º A elaboração do Plano de Segurança compete ao empreendedor, devendo ser conduzida pelo responsável técnico e conter minimamente as informações dispostas no art. 8º da Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010. 2º Para barragens classificadas como A ou B, deverá ser elaborado estudo de rompimento e propagação da cheia associada, levando-se em conta a configuração mais atualizada de usinas hidrelétricas da respectiva bacia hidrográfica. A proposta de RN da ANEEL e Lei 12.334/2010 solicita que as manchas de inundação considerem o rompimento em cascata. Para tanto, deve-se obter dados de rompimento da barragem junto a outros empreendedores, sendo a ANEEL o órgão apropriado para realizar a referida intermediação, uma vez que diversos empreendedores apresentam políticas internas que impossibilitam troca de informações técnicas com outro empreendedor. 2

A ou B, deverá ser elaborado estudo de rompimento e propagação da cheia associada, levando-se em conta a configuração mais atualizada de usinas hidrelétricas da respectiva bacia hidrográfica. 3º Para fins de atendimento à determinação do 2º, os empreendedores poderão articular-se visando à elaboração de estudo comum. Art. 9º A inspeção de segurança regular será realizada pelo empreendedor, mediante constituição de equipe própria, deverá abranger todas as estruturas de barramento do empreendimento e retratar suas condições de segurança, conservação e operação. 1º É de responsabilidade de o empreendedor adotar os procedimentos que julgar convenientes para a inspeção de segurança regular, observadas as particularidades, complexidade e características técnicas do empreendimento. 2º Os relatórios de inspeção de segurança regular deverão conter minimamente estas informações: I identificação do representante legal do empreendedor; II identificação do responsável técnico; III avaliação da instrumentação disponível na barragem, indicando necessidade de manutenção, reparo ou aquisição de equipamentos; III avaliação de anomalias que acarretem em mau funcionamento, em indícios de deterioração ou em defeitos 3º Para fins de atendimento à determinação do 2º, a ANEEL deverá articular junto aos empreendedores poderão articular-se visando à disponibillização dos dados necessários à elaboração de estudo comum. Art. 9º A inspeção de segurança regular será realizada pelo empreendedor, mediante constituição de equipe própria e, deverá abranger todas as estruturas de barramento do empreendimento e retratar suas condições de segurança, conservação e operação. 1º É de responsabilidade de o empreendedor adotar os procedimentos que julgar convenientes para a inspeção de segurança regular, observadas as particularidades, complexidade e características técnicas do empreendimento. 2º Os relatórios de inspeção de segurança regular deverão conter minimamente estas informações: I identificação do representante legal do empreendedor; II identificação do responsável técnico; III avaliação da instrumentação disponível na barragem, indicando necessidade de manutenção, reparo ou aquisição de equipamentos; III avaliação de anomalias que acarretem em mau funcionamento, em indícios de deterioração ou em defeitos construtivos da barragem; IV comparativo com inspeção de segurança regular anterior; V diagnóstico do nível de segurança da barragem, de acordo com estas categorias: a) normal: quando não houver anomalias ou as que existirem não comprometerem a segurança da barragem; b) atenção: quando as anomalias não comprometerem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigirem monitoramento, controle ou reparo ao decurso do tempo; c) alerta: quando as anomalias representem risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança; e d) emergência: quando as anomalias representem risco de ruptura iminente, exigindo providências para prevenção e mitigação de danos Contribuição associada a definição de Empreendedor no art. 2º da minuta de Resolução, que engloba a definição de grupo econômico detentor de concessão e/ou autorização. Tal fato possibilita que um único empreendedor possua equipe técnica especializada para tratar da segurança de barranges de todas a UHE s e PCH s vinculadas ao mesmo grupo econômico. O empreendedor poderá avaliar qual a melhor forma de manter os procedimentos de segurança de barragem, sendo de sua livre escolha terceirizar parcialmente a equipe de segurança de barragem, uma vez que há no mercado profissionais qualificados e especialistas em determinadas áreas que podem contribuir pontualmente nas inspeções de segurança de barragem e serem contratados sempre que houver ocorrências associadas às suas áreas de atuação. Também há de se considerar que atividades de terceirização contribuem para a eficiência do processo de operação e manutenção de barragens de usinas hidrelétricas. Nesse sentido, torna-se imprescindível apenas a figura do responsável pela segurança da barragem como equipe própria. 3

construtivos da barragem; IV comparativo com inspeção de segurança regular anterior; V diagnóstico do nível de segurança da barragem, de acordo com estas categorias: a) normal: quando não houver anomalias ou as que existirem não comprometerem a segurança da barragem; b) atenção: quando as anomalias não comprometerem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigirem monitoramento, controle ou reparo ao decurso do tempo; c) alerta: quando as anomalias representem risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança; e d) emergência: quando as anomalias representem risco de ruptura iminente, exigindo providências para prevenção e mitigação de danos humanos e materiais. VI indicação de medidas necessárias à manutenção da segurança da Art. 13. O Plano de Ação de Emergência PAE é parte integrante do Plano de Segurança e estabelecerá as ações a serem executadas pelo empreendedor, na hipótese do nível de segurança da barragem enquadrar-se na categoria prevista na alínea d do inciso V do art. 9º. 1º O PAE constitui peça obrigatória para barragens classificadas como A ou B segundo a matriz do Anexo I. humanos e materiais. VI indicação de medidas necessárias à manutenção da segurança da Art. 13. O Plano de Ação de Emergência PAE é parte integrante do Plano de Segurança e estabelecerá as ações a serem executadas pelo empreendedor, na hipótese do nível de segurança da barragem enquadrar-se na categoria prevista na alínea d do inciso V do art. 9º. 1º O PAE constitui peça obrigatória para barragens classificadas como A ou B segundo a matriz do Anexo I. 2º A ANEEL poderá exigir do empreendedor elaboração do PAE sempre que considerá-lo necessário, independentemente da classificação da 3º A elaboração do PAE compete ao empreendedor, devendo ser conduzida pelo responsável técnico e contemplar, minimamente, os Os prazos para elaboração do Plano de Ação Emergencial são muito curtos para a realização de serviços de cartografia e/ou topografia, para fazer uso dos dados de rompimento em cascata, além das simulações de rompimento da Haverá também uma concentração deste tipo serviço especializado em um mercado relativamente pequeno imputando dificuldades de contratação e consequentes atrasos. Portanto, solicita-se mais prazo para execução desta atividade desvinculando-o dos prazos dos planos de segurança de barragens. 4

2º A ANEEL poderá exigir do empreendedor elaboração do PAE sempre que considerá-lo necessário, independentemente da classificação da 3º A elaboração do PAE compete ao empreendedor, devendo ser conduzida pelo responsável técnico e contemplar, minimamente, os dispositivos previstos no art. 12 da Lei nº. 12.334, de 20 de setembro de 2010. 4º Os prazos e critérios para a elaboração do PAE são os mesmos do art. 7º. 5º O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas prefeituras envolvidas, bem como ser encaminhado aos organismos de defesa civil e demais autoridades competentes. dispositivos previstos no art. 12 da Lei nº. 12.334, de 20 de setembro de 2010. 4º Os prazos e critérios para a elaboração do PAE são: Número de usinas por empreendedor Prazos para elaboração do plano de Segurança de Barragens Prazos Intermediários Prazo limite até 5 - até 2 anos de 6 a 15 7 barragens em até 2 anos até 4 anos Mais do que 15 10 barragens em até 3 anos até 6 anos 5º O PAE deve estar disponível no empreendimento e nas prefeituras envolvidas, bem como ser encaminhado aos organismos de defesa civil e demais autoridades competentes. Art. 15. A RPS deve indicar as medidas a serem adotadas pelo empreendedor para a manutenção da segurança da barragem, compreendendo, além do conteúdo mínimo disposto no art. 8º da Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, os itens elencados no 2º do art. 10 dessa mesma Lei. Art. 15. Com base Ana RPS a ANEEL deve indicar as medidas a serem adotadas pelo empreendedor para a manutenção da segurança da barragem, compreendendo, além do conteúdo mínimo disposto no art. 8º da Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, os itens elencados no 2º do art. 10 dessa mesma Lei, indicando a fonte de recursos necessários para a manutenção do equilíbrio econômico financeiro do Contrato de Concessão, se for o caso. Para UHE s Licitadas a partir de 1998, por eventualmente se tratar de alterações nas condições de contorno do edital, os investimentos adicionais não previstos à época do leilão, tão pouco nos custos associados à conta de segurança de barragem, devem ser remunerados para manter o equilíbrio econômico financeiro do Contrato de Concessão. Para as UHE s que se transformaram em Cotas, o investiento necessário de que trata o art. 15º será proveniente de aprovação prévia da ANEEL na rubrica Investimentos. 5