CONTRIBUIÇÕES DA COMPANHIA PARANANENSE DE ENERGIA À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 060/2015
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- Vitorino Lopes Lombardi
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1 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL CONTRIBUIÇÕES DA COMPANHIA PARANANENSE DE ENERGIA À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 060/2015 OBJETIVO: obter subsídios ao aprimoramento da Resolução Normativa nº 532/2013, que disciplina a constituição de garantias pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. CONTRIBUIÇÃO: O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto, Resolução Normativa nº 532, de 14 de janeiro de 2013, e o que consta do Processo nº
2 / , resolve: Art. 1º Alterar os arts. 3º, 6º, 8º, 9º da Resolução Normativa nº 532, de 14 de janeiro de 2013, os quais passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 3º... 1º... V voltado à captação de recursos, desde que o oferecimento em garantias dos direitos emergentes não supere 80% (oitenta por cento) da Receita Operacional Líquida, projetada de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo a esta Resolução, documento que deve ser encaminhado à Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF), por meio do envio do Anexo pelo Sistema Dutonet, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da celebração do contrato de constituição de garantia, sob pena das penalidades aplicáveis, nos termos da Resolução Normativa nº 63, de 12 de maio de 2004, ou norma superveniente. VI quando a captação de recursos envolver projetos de Programas Governamentais, tais como Programa Luz Para Todos PLPT. Art. 6º As delegatárias de serviço público poderão oferecer aval ou fiança em favor de sociedade onde tenham participação societária, dispensada a prévia anuência, com o objetivo de garantir o financiamento de novo empreendimento de energia elétrica. Art. 6º As delegatárias de serviço público poderão oferecer aval ou fiança em favor de sociedade onde tenham participação societária, dispensada a prévia anuência, com o objetivo de garantir o financiamento ou a garantia de fiel cumprimento de novo empreendimento de energia elétrica. Nos casos de garantia de fiel cumprimento o procedimento usual assumido pelas empresas do setor tem sido a contratação de contra garantia junto a instituição financeira, que tem como fiador o próprio concessionário ou os sócios da SPE. Consultada quanto a necessidade de anuência, a SFF se posicionou quanto a necessidade do pedido.
3 Parágrafo único. A operação prevista no caput terá como teto o percentual da participação do garantidor na sociedade que direta ou indiretamente detenha o empreendimento, observadas as seguintes ressalvas: Entretanto, este tipo de operação constitui uma obrigação acessória ao contrato de concessão, cabendo aos sócios da SPE o oferecimento desta contra garantia. Portanto, em coerência com o objetivo desta reforma, que é racionalizar os pedidos de anuência encaminhados à agencia, não faz sentido manter tal exigência para este tipo de operação. I - nenhum direito emergente ou qualquer ativo vinculado à concessão poderá ser afetado em face do gravame a ser concedido pela concessionária, em favor dos projetos de energia elétrica dos quais participa; II - na hipótese de execução da garantia, a controladora da garantidora, na condição de interveniente, aportará recursos suficientes para honrar o compromisso e III a garantidora deve manter em arquivo separado toda a documentação comprobatória da movimentação financeira relativa à operação, para efeito de fiscalização. Art. 8º Havendo ultrapassagem do teto referido no inciso V do art. 3º, poderá o agente submeter pleito para oferecer garantias justificado, cujo requerimento de anuência prévia será dirigido à Su-
4 perintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF), contendo, de forma clara e objetiva, as seguintes informações: (...) VIII demonstrativo de garantias formadas por recebíveis, Anexo a esta Resolução; IX minutas do prospecto e da escritura de distribuição dos títulos, no caso de a operação pretendida envolver a emissão de valores mobiliários de dívida; X informações adicionais que o agente considere relevantes para a análise da ANEEL; e XI históricos de execuções de empréstimos no ano anterior ao pedido. Art. 9º... 1º A análise do risco de comprometimento da continuidade e da operacionalização dos serviços de energia elétrica decorrente da constituição de garantia requerida, terá por objeto o grau de comprometimento da receita operacional líquida e a destinação dos recursos. XI históricos de execuções de empréstimos captações garantidas por recebíveis ocorridas no ano anterior ao pedido. Art. 9º... 1º A análise do risco de comprometimento da continuidade e da operacionalização dos serviços de energia elétrica decorrente da constituição de garantia requerida, terá por objeto o grau de comprometimento da receita operacional líquida e a destinação dos recursos, inclusive para os processos já existentes antes da vigência da presente resolução. Necessidade de deixar claro que as informações solicitadas referem-se ao histórico de novas captações que ocorreram no ano anterior. A alteração proposta visa garantir uma padronização dos processos, de forma a evitar que as distribuidoras e a própria agência reguladora utilizem métricas distintas para a atualização de informações referentes a anuências já solicitadas e eventuais solicitações futuras. 5º Acima do teto estabelecido, excepcionalmente, a garantia poderá ser anuída se os recursos destinarem-se a cobrir despesas urgentes e necessárias à operacionalização dos serviços, devidamente justificadas. 2º A ANEEL poderá, a seu critério, condicionar 2º A ANEEL poderá, a seu critério, condicionar A liberalidade da agência reguladora, neste
5 sua anuência a medidas necessárias ao equilíbrio da situação econômico-financeira da requerente (texto mantido da RES 532/2013). 6º As operações de garantia que envolvam a holding como credora e a delegatária como devedora serão analisadas sob a ótica da comutatividade. 7º A observação dos limites prudenciais de sustentabilidade econômico-financeira, relativos ao nível de endividamento, é da responsabilidade dos agentes. Art. 2º A presente Resolução será avaliada após decorridos dois anos de vigência. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. sua anuência a medidas necessárias ao equilíbrio da situação econômico-financeira da requerente, conforme o que rege o contrato de concessão. caso, restringe-se ao que dispõe o contrato de concessão. Para as distribuidoras que terão a concessão renovada em 2015, inclusive, o novo contrato de concessão já define parâmetros econômicos e financeiros alinhados ao conceito de sustentabilidade econômica e financeira. Portanto, a alteração proposta para o texto em referência explicita que as métricas e limites utilizados para a mensuração do equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras devem ser aqueles dispostos no contrato de concessão, inclusive quando solicitadas anuências específicas por parte das concessionárias.
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