BEM-VINDO a mais um Curso
PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS ESCOLA DE GESTÃO MUNICIPAL CURSO POLÍTICAS PÚBLICAS UNIPÚBLICA
PROFESSOR INSTRUTOR: PROF. DR. CLEVERSON V. ANDREOLI
SANEAMENTO BÁSICO Implantação de barreiras sanitárias ÁGUA ESGOTO LIXO DRENAGEM URBANA Gestores de serviços de saneamento
Tríade da doença Virulência do agente causal Resistência do hospedeiro Condições ambientais de infecção
SANEAMENTO AMBIENTAL Conjunto integrado de ações que englobam as atividades de saneamento básico, em uma perspectiva sistêmica, buscando a saúde ambiental como estratégia da melhoria da qualidade de vida e saúde humana.
SANEAMENTO BÁSICO - Tratamento de esgoto - Coleta e disposição final de resíduos sólidos - Tratamento de água - Drenagem urbana SANEAMENTO AMBIENTAL -Qualidade de água da bacia - Controle de vetores - Prevenção de doenças transmissíveis - Controle de cheias
SA - ARTICULAÇÃO SAUDE MEIO AMBIENTE RECURSOS HÍDRICOS HABITAÇÃO REFORMA URBANA EMPREGO E RENDA AGRÁRIA EDUCAÇÃO
IMPORTÂNCIA DO SANEAMENTO CONDIÇÕES AMBIENTAIS SAÚDE (doenças de veiculação hídrica e desnutrição) QUALIDADE DE VIDA EMPREGO DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Relação saneamento x saúde Há uma indiscutível correlação Difícil de diferenciar das doenças da pobreza Poucos trabalhos confiáveis dimensionando a correlação: 1U$ saneamento equivale a 5 (ABES - Foz do Iguaçu 97) 70% das internações hospitalares por doenças de veiculação hídrica (trabalho estimativo para AL - FAO 87)
RELAÇÃO ACESSO A ÁGUA X MORTALIDADE INFANTIL 120 100 80 60 40 20 0 Canada USA Cuba Chile Costa Rica *Lloyd, 2002 Uruguay Venezuela Argentina Infant Mortality Panama Colombia Mexico Dom Rep Honduras Ecuador El Salv Brazil Guatemala Nicaragua Access to Water Peru Haiti
Saneamento e Saúde
Saneamento e Saúde
Saneamento e Saúde - 2.528 crianças, na faixa etária de 0 e 5 anos, morrem todos os anos no Brasil em decorrência de diarréia (FUNASA) - Brasil aplica 0,22% do Produto Interno Bruto (PIB) em coleta e tratamento de esgoto - gastos com atendimento hospitalar e medicamentos são quatro vezes maiores (Instituto Trata Brasil) - Estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima que 65% das internações em hospitais de crianças com menos de 10 anos sejam provocadas por males provocados pela falta de saneamento.
Saneamento e Saúde - Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH)/SUS indicam que nos últimos dez anos ocorreram no Brasil cerca de 700.000 internações hospitalares anuais provocadas por doenças relacionadas com a falta ou inadequação de saneamento; - A falta de coleta e tratamento de esgoto é a principal causa da mortalidade de crianças de 0 a 5 anos por diarréia e doenças parasitárias (Instituto Trata Brasil).
Saneamento e Mão de Obra - A cada R$ 1 milhão investido em infraestrutura de saneamento, gera, em média, 163 postos de trabalho - 30 diretos, 19 indiretos e 114 remotos também chamados de empregos decorrentes do efeito-renda (PASTORE, 2003); - Para o SNIS, o número de trabalhadores envolvidos diretamente com a prestação de serviços no setor de saneamento em 2005 foi estimado em 174 mil, incluídos nesse total os postos de trabalho próprios dos prestadores de serviços (igual a 117 mil empregos) e os que resultaram das atividades terceirizadas.
Saneamento e Mão de Obra - O Modelo de Geração de Emprego e Renda do BNDES, mais conservador, propõe uma taxa média de 530 empregos para cada R$ 10 milhões de aumento na produção da construção civil. Assim sendo, estima-se que com os investimentos do PAC, haverá a geração de aproximadamente, 2,12 milhões de empregos diretos, indiretos e de efeito (Conselho Nacional dos Municípios, Brasília); - Em relação à produtividade de pessoal total medida segundo a quantidade de ligação ativa (água + esgotos) por pessoal total (próprios + terceiros), o índice médio foi de 265 ligações/empregado. Com o crescimento anual da ordem de 3,1% da quantidade de ligações, em relação ao ano 2005, conclui-se que é possível geral mais 3,8 mil postos de trabalho por ano ou cerca de 76 mil empregos em 20 anos (CNF).
Saneamento no mundo 2.6 bilhões não dispõem de saneamento básico ( 40% da população mundial) Aproximadamente 1.2 bilhão despejam esgoto à céu aberto, no entanto, este número vem caindo de 25% em 1990 para 17% em 2008 (ONU); Em 2008, 87% da população mundial detinha alguma forma de abastecimento de água (845 milhões sem água)
Saneamento no mundo The Millennium Development Goal's (MDGs) ou Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs): - Objetivo de reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso ao saneamento até 2015; - Mesmo que atinja a meta ainda haverá 1.7 bilhões de pessoas excluídas; - No entanto, com o ritmo atual de crescimento, a tendência é que sejam 2.7 bilhões de pessoas sem saneamento básico.
Urbanização e crescimento populacional: panorama mundial População urbana/total do Mundo, América Latina e Caribe e das regiões mais desenvolvidas Fonte: Base de Dados da Revisão Populacional de 2007 (ONU2007)
Saneamento na América Latina Abastecimento de água Pop. Total (1000hab) Acesso ao saneamento
Saneamento na América Latina América Latina e Caribe: evolução dos indicadores de acesso aos principais serviços públicos, 1995-2006
Saneamento no Brasil - Enquanto em 1990 o Brasil era o 48º país em acesso a saneamento entre 177 países pesquisados pela ONU, em 2004 figurava na 67ª posição (FGV, 2008); - Entre 2006 e 2007, o acesso à rede saneamento básico no Brasil teve o maior salto desde 1992, segundo pesquisa divulgada Pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o instituto Trata Brasil; - Em 2008, 4.627 municípios eram atendidos com os serviços de água e 1.420 com os serviços de esgotos (respectivamente, 83,2% e 25,5% do total dos municípios brasileiros (PLANSAB, 2010)
Diagnóstico do saneamento no Brasil (2) As bases de informações do IBGE adotam a categoria rede geral de esgoto ou pluvial e, portanto, os valores apresentados incluem o lançamento em redes de águas pluviais.
Saneamento no Brasil Diferenças regionais: abastecimento de água
Saneamento no Brasil Diferenças regionais: esgotamento sanitário
Saneamento no Brasil Diferenças regionais: coleta de lixo
Saneamento no Paraná Água 100% da população urbana Atendimento com rede 63,02%
REMOÇÃO DE CARGA ORGÂNICA NO PARANÁ População Urbana Total Pop. Urbana Atendida CO gerada CO gerada CO removida CO remanescente nº hab. nº hab. Unidade Hidrográfica (kg DBO/dia) (kg DBO/dia) (kg DBO/dia) total (kg DBO/dia) % Remoção em Relação a CO Total % Remoção em Relação a CO Pop. Atendida Litorânea 249.683 13.483 42.043 2.270 1.814 11.669 13% 80% Alto Iguaçu 3.254.530 175.745 2.319.726 125.265 93.756 81.989 53% 75% Itararé/Cinzas/Prpn 1 e 2 409.328 22.103 190.348 10.279 8.058 14.045 36% 78% Alto Tibagi 611.498 33.021 446.479 24.110 18.965 14.056 57% 79% Baixo Tibagi 729.177 39.375 498.870 26.939 23.070 16.305 59% 86% Pirapó/Prpn 3 e 4 760.246 41.053 405.303 21.886 17.133 23.920 42% 78% Alto Ivaí 879.553 47.496 288.218 15.564 12.484 35.012 26% 80% Baixo Ivaí/Paraná 1 501.914 27.104 171.023 9.235 7.574 19.530 28% 82% Piquiri/Paraná 2 474.480 25.662 186.434 10.067 6.365 19.257 25% 63% Paraná 3 950.004 51.300 499.908 26.995 19.350 31.950 38% 72% Médio Iguaçu 455.329 24.588 203.493 10.989 8.350 16.238 34% 76% Baixo Iguaçu 572.342 30.906 244.132 13.183 10.496 20.410 34% 80% Total 9.848.084 531.836 5.495.977 296.783 227.415 304.381 43% 77%
Investimentos em saneamento De 2003 a 2011 (Plano Nacional de Saneamento Básico, 2013) foi investido R$41,5 bilhões corresponde a 0,13% valor comprometido: R$79,8 bilhões Para atingir a universialização em 2025: Necessário investimento de 300 bilhões Fonte:http://www.aesbe.org.br/conteudo/6309#st hash.6yvi2azn.koo9lhve.dpuf
Metas PLANSAB Abastecimento de Água Indicador Ano Brasil % de domicílios abastecidos por rede de distribuição e por poço ou nascente com canalização interna % de economias atingidas por intermitências no abastecimento de água % do índice de perdas na distribuição de água 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 2030 91 93 94 98 31 29 27 18 47 45 42 32
Metas PLANSAB Esgotamento Sanitário Indicador Ano Brasil % dedomicílios servidos por rede coletora ou fossa séptica % de tratamento de esgoto coletado % de domicílios com renda até 3 salários mínimos mensais que possuem unidades hidrossanitárias 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 2030 70 75 80 88 53 62 70 88 95 95 97 100
Metas PLANSAB Manejo de Resíduos Sólidos Indicador Ano Brasil % de domicílios urbanos atendidos por coleta direta de resíduos sólidos % de domicílios rurais atendidos por coleta direta e indireta de resíduos sólidos % de municípios com presença de lixão/vazadouro de resíduos sólidos % de municípios com coleta seletiva de resíduos sólidos domiciliares 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 2030 2008 2015 2020 91 94 96 100 29 39 48 64 51 0 0 0 18 24 30
Diagnóstico da água no Brasil Rede geral com canalização interna Rede geral canalizada na propriedade ou terreno Poço ou nascente com canalização interna
Diagnóstico do esgoto no Brasil
Relação entre coleta e tratamento Fonte: PNSB (IBGE, 2009) 52,94% do esgoto coletado não é tratado
Diagnóstico dos resíduos sólidos no Brasil
Diagnóstico dos resíduos sólidos no Brasil Necessidade de 60 bilhões 40% municípios não dispõe de aterros
Esgoto lançado em bruto 39,7% do esgoto é coletado 52,94% do esgoto coletado não é tratado Cerca de 18,5 bilhões litros sem tratamento Suponha um penico com as seguintes dimensões: Comprimento = 244m Largura = 244m Altura = 55m Volume = 3.274.480 m 3
Esgoto bruto lançado nos rios equivalente a 15,48/dia
PLANASA - Plano Nacional de Saneament Criado no final da década de 1960. Criadas as CESBs - Companhias Estaduais de Saneamento Básico, modelo predominante até hoje. Atendem mais de 75% dos municípios. Recursos transferidos da União através do Banco Nacional de Habitação - BNH - Foco no abastecimento de água e coleta esgotos Sem tratamento de esgotos Déficit área resíduos sólidos Poluição Hídrica
PLANASA - Plano Nacional de Saneamento
INVESTIMENTOS
PMSS - 2003 Investimento na Universalização do Saneamento: 178 Bi Reais dez/2002 268,8 Bi Reais dez/2007 Necessidade de cerca de R$20 bi ano Governo FHC (1999-2002) Lula (2003-2006) Lula (2007-2010) Investimento 10,5 Bi Reais 14,1 Bi Reais 25 Bi Reais
PMSS - 2003