MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011

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Transcrição:

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo e não serão prestados esclarecimentos durante a prova. Os telemóveis deverão estar guardados e desligados durante a prova. A prova é constituída por 4 grupos de questões com as seguintes cotações: o Grupo I - 12 questões de escolha múltipla; 8 valores; o Grupo II (3 valores); Grupo III (4,5 valores); Grupo IV (4,5 valores) - exercícios. As respostas aos Grupos II, III e IV devem ser realizadas em folhas separadas. Nas perguntas de escolha múltipla a cada resposta errada é atribuída uma classificação negativa de 1/3 da respectiva cotação. No final do tempo da prova pare de escrever e mantenha-se sentado no seu lugar, até todas as folhas de resposta estarem recolhidas e os docentes darem autorização de saída. Bom trabalho! 1

GRUPO I (8 valores) 1. O hiato do produto (output gap): a) É necessariamente maior quanto maior a taxa de inflação tendencial da economia. b) Está directamente relacionado com a grandeza da taxa de actividade no mercado de trabalho. c) É sempre positivo, sendo a sua grandeza inversamente relacionada com a taxa de desemprego friccional. d) Nenhuma das respostas anteriores está correcta. 2. Considere que a Associação Médicos Sem Fronteiras, uma instituição não governamental a operar em Portugal desde há décadas, presta serviços de socorro médico no exterior. Numa situação de calamidade, esta associação prestou serviços de medicina e enfermagem no montante de 100 mil euros e doou 20 mil euros de equipamento médico. Estes montantes são passíveis de registo nas rubricas da Balança de Pagamentos de Portugal (B.P.) e das Contas Nacionais de Portugal (C.N.), com as seguintes grandezas: a) B.P.: Balança de transferências correntes privadas (+120 mil ); B.P.: Balança de serviços ( 100 mil ). b) B.P.: Balança de rendimentos de trabalho (+100 mil ); C.N.: Balança de bens e serviços (+120 mil ). c) B.P.: Balança de transferências correntes ( 120 mil ); C.N.: Balança corrente (0 ). d) B.P.: Balança de mercadorias (+20 mil ); C.N.: Balança de transferências correntes ( 80 mil ). 3. Assumindo que se verifica o Princípio da Equivalência Ricardiana: a) Um aumento da despesa pública não afecta o nível de consumo privado. b) O recurso à emissão de dívida pública para compensar uma redução dos impostos faz com que aumente o consumo privado. c) Um aumento dos impostos presentes não afecta o nível de consumo privado. d) Os particulares preferem pagar todos os impostos no futuro. 4. Um aumento da taxa de juro real provoca, necessariamente: a) Um aumento do consumo presente de um agente credor, se o efeito rendimento for superior ao efeito substituição. b) Um aumento do consumo futuro de um agente devedor. c) Um aumento da poupança de um agente credor, se o efeito rendimento for superior ao efeito substituição. d) Um aumento do consumo presente de um agente devedor. 2

5. Segundo a teoria neoclássica do investimento, quanto maior a taxa de juro real: a) Maior a produtividade marginal do capital em equilíbrio. b) Maior o stock de capital em equilíbrio. c) Menor o nível de investimento. d) As alíneas a) e c) estão correctas. 6. Na teoria do acelerador, o investimento bruto: a) É proporcional à variação do produto. b) É igual à variação do produto. c) Tem uma parcela proporcional à variação do produto, a que se soma uma parcela correspondente à substituição do capital depreciado. d) Tem uma parcela igual à variação do produto, a que se soma uma parcela correspondente à substituição do capital depreciado. 7. A oferta nominal de moeda depende: a) Positivamente da fracção dos depósitos que os bancos mantêm sob a forma de reservas. b) Positivamente do rendimento. c) Negativamente do valor da base monetária. d) Negativamente da preferência do público por circulação monetária. 8. Tendo em conta a equação quantitativa da moeda, a teoria da paridade dos poderes de compra relativos e a informação no quadro que se segue é de esperar que, no longo prazo: Taxas de variação País A País B Massa monetária 4% 3% Produto real 1% 2% Velocidade de circulação da moeda 0% 0% a) A moeda do país A se aprecie em termos nominais face à moeda do país B. b) A taxa de câmbio nominal entre as moedas das duas economias se mantenha constante. c) A moeda do país A se deprecie em termos reais face à moeda do país B. d) A moeda do país A se deprecie em termos nominais face à moeda do país B. 3

9. A seguinte afirmação é compatível com o efeito de Fisher: a) A taxa de juro real ex ante depende, necessariamente, da taxa de inflação esperada. b) A aceleração da oferta nominal de moeda não afecta a taxa de juro nominal. c) É de esperar que, se a taxa de inflação esperada duplicar, a taxa de juro nominal menos que duplica. d) A taxa de juro nominal, no longo prazo, não depende da taxa de inflação. 10. Considere uma economia na qual o produto tem aumentado a uma taxa média anual de 3%. Durante o mesmo período de tempo, o stock de capital aumentou à mesma taxa de 3%, enquanto que o emprego cresceu a uma taxa média anual de 1%. A aplicação da decomposição de Solow indica que a produtividade total dos factores aumentou a uma taxa anual de 1,2%. Qual das seguintes afirmações está correcta? a) O peso dos rendimentos do trabalho é de 0,6 e o dos rendimentos do capital é de 0,4. b) O peso dos rendimentos do trabalho é de 0,4 e o dos rendimentos do capital é de 0,6. c) É de esperar que a elasticidade do produto em relação ao factor trabalho seja superior a 1. d) O resíduo de Solow é igual a 1,8%. 11. Sabe-se que a curva da oferta individual de trabalho de um agente é dada pela expressão L = 7. Portanto: a) O nível de consumo é sete vezes superior ao salário real. b) A taxa marginal de substituição é igual a 7. c) O efeito substituição é nulo. d) A elasticidade da oferta de trabalho é igual a 7. 12. A taxa de desemprego natural u N (ou taxa de desemprego de equilíbrio): a) É a que se registaria se a economia estivesse em steady-state. b) Deve-se exclusivamente à rigidez do salário real. c) Deve-se exclusivamente a ineficiência na dinâmica dos fluxos do factor trabalho. d) É a que se observa quando a soma do desemprego estrutural com a variação do desemprego friccional está constante. 4

GRUPO II (3 valores) Nas Contas Nacionais da economia A foram apurados os seguintes valores para 2009: (Milhões de euros, preços correntes) 2009 Despesa de consumo final total 265944 Formação bruta de capital 91756 Formação bruta de capital fixo 88834 Remunerações 156276 Excedente bruto de exploração 124846 Rendimentos primários recebidos do resto do mundo 14002 Rendimentos primários remetidos ao resto do mundo 19058 Transferências correntes recebidas do resto do mundo 14480 Transferências correntes remetidas ao resto do mundo 4142 Balança de bens e serviços -33610 Transferências de capital recebidas do resto do mundo 9028 Transferências de capital remetidas ao resto do mundo 384 Aquisição líquida de activos não financeiros não produzidos 26 Posição líquida de investimento internacional (PLII) em 31 Dezembro -264780 1. (1 valor) Calcule os impostos indirectos líquidos de subsídios (Ti Z). 2. (1 valor) Mostre que se verifica a igualdade entre investimento e poupança (I = S). 3. (1 valor) Calcule a posição líquida de investimento internacional (PLII) no final de 2008. 5

GRUPO III (4,5 valores) A função de produção agregada que descreve a economia dum determinado país é dada por Y = K 0,4 N 0,6, em que Y representa o produto real, K o stock de capital e N a quantidade de trabalho. Admita que a oferta de trabalho e a população variam identicamente. Sabe-se ainda que, nesta economia, a taxa de depreciação do stock de capital é de 8%, a taxa de crescimento da quantidade de trabalho é de 2% e a taxa de poupança é de 20%. Presentemente, não existe progresso técnico, pelo que a produtividade do trabalho está estagnada. 1. (1,5 valores) Calcule o stock de capital por unidade de trabalho e o produto real por unidade de trabalho de steady-state desta economia. 2. (1 valor) Calcule que taxa de poupança permitiria maximizar o consumo por unidade de trabalho, no longo prazo. Comente a situação actual da economia em termos de (in)eficiência dinâmica. 3. (1 valor) O governo deste país declarou que, em resultado das suas políticas estruturais recentes, a partir do próximo ano haveria progresso técnico labouraugmenting e, portanto, crescimento da produtividade do trabalho. Esse crescimento garantiria uma taxa de crescimento do produto real per capita igual a metade da taxa de crescimento do produto real, em steady-state. a. Demonstre analiticamente a que taxas se espera que cresçam o produto e produto per capita em steady-state; b. Calcule a taxa de progresso técnico prevista pelo governo. 4. (1 valor) Considere agora que se planeia abrir a economia deste país ao exterior, fixando a taxa de câmbio da sua moeda contra a moeda dum país líder cuja taxa de inflação é de 1%. Admitindo que a velocidade de circulação da moeda deste país não tende a variar significativamente, calcule a taxa de crescimento da quantidade nominal de moeda que as autoridades desta economia devem definir como meta para o longo prazo. 6

GRUPO IV (4,5 valores) No país dos Kakos, a legislação do trabalho determina que a duração do trabalho é de 8 horas/dia. A população activa é constituída por 1000 indivíduos; cada indivíduo enfrenta uma função utilidade do tipo U = C 0,6 l 0,4 (C e l representam, respectivamente, as unidades de consumo e as horas de lazer diárias) e está disposto a afectar 16 horas/dia a trabalho e a lazer. O país dos Kakos tem um único empregador, cuja função produção é dada por Y = K 0,5 N 0,5, em que Y é a produção diária e N é o número total de horas de trabalho diárias utilizadas pela empresa. K está avaliado em 57 600. A empresa oferece diariamente o almoço aos seus trabalhadores no valor de 4 unidades. 1. (1,5 valores) Calcule o salário horário (w) que seria preferencialmente exigido pelos trabalhadores no mercado do trabalho. 2. (1 valor) Admita que vigora o salário calulado em (1). Nessas circunstâncias, a taxa de desemprego é de 20%. Suponha que o governo pretende implementar 2 medidas de política alternativas: A. Tributar a empresa com um imposto igual a 0,01w sobre o número de desempregados. B. Revisão na legislação do trabalho permitindo apenas trabalhar 6 horas/dia, compensado por um aumento da taxa de salário em 6%. Avalie cada uma das medidas quanto aos seus impactos sobre a taxa de desemprego e sobre o bem-estar dos indivíduos empregados. (Nota: se não resolveu a alínea anterior, utilize w = 1.) Admita agora a existência de 2 períodos de vida para cada indivíduo e que nenhuma das medidas de política do governo é implementada. Admita ainda que cada período corresponde a 100 dias e que os rendimentos actuais (período 1) e futuros (período 2) correspondem integralmente a rendimentos do trabalho. Estima-se ainda que, para o período 2, a taxa de desemprego friccional seja de 10% e que a taxa de encontro seja de 18%. Considerando que a taxa de juro enfrentada pelos particulares é de 12% por período, 3. (1 valor) Derive a restrição orçamental intertemporal enfrentada por um indivíduo que se encontra empregado no período 1. 4. (1 valor) Admita agora que existe também a possibilidade de investir, no período actual, num novo projecto cuja função produção é descrita por Y = 40K 0,5. Sabendo que a taxa de depreciação do capital físico é de 4%, calcule o valor do investimento a realizar por cada indivíduo. FIM 7