CLUSTERS COMO POSSIBILIDADES DE REQUALIFICAÇÃO DE ÁREAS CENTRAIS

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Transcrição:

CLUSTERS COMO POSSIBILIDADES DE REQUALIFICAÇÃO DE ÁREAS CENTRAIS Juliana Di Cesare Margini Marques juju.marques@terra.com.br Gilda Collet Bruna gilda@mackenzie.com.br Paula Raquel da Rocha Jorge Vendramini paula.jorge@vendramini.net INTRODUÇÃO Da procura por novas estratégias e da preocupação pelo desenvolvimento das cidades, selecionou-se um instrumento em potencial de transformação do tecido urbano que pode ser utilizado como pólo gerador de renovação de áreas degradadas, devido ao forte impacto gerado em seu entorno e a conseqüente capacidade de transformação urbana. Como instrumentos de regeneração urbana, os clusters são uma alternativa ao desenvolvimento das cidades contemporâneas, que têm parte de seus territórios centrais desqualificados. São, portanto, vistos como importante instrumento de atuação, não só nas áreas ociosas degradadas das grandes metrópoles contemporâneas como também nos processos de requalificação de centros urbanos. O objetivo principal consiste, portanto, na análise dos clusters como novas alternativas de intervenção em áreas centrais degradadas, possibilitando a elaboração de projetos urbanos e de políticas públicas tendo em vista o desenvolvimento local. Por sua relevância social, política e econômica, a utilização deste tipo de organização como instrumento urbanístico vai de encontro ao desejo de um desenvolvimento urbano de qualidade. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo foi o levantamento e a análise minuciosa das principais referências bibliográficas acerca do tema, tanto do campo da

economia quanto da arquitetura e urbanismo, com a finalidade de construção de uma massa crítica. CLUSTERS E ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS: CONCEITOS E FORMAS DE INCENTIVO Apesar da dificuldade significativa em se ter consenso por uma única definição clara e precisa sobre os clusters, alguns nomes de economistas podem ser citados como principais estudiosos deste tipo de estrutura econômica local: Alfred Marshall (1890), Paul Krugman (2002), D. B. Audrestch (1998), Alain Scott (1998) e Michael Porter (1998). Porter (1998) define um cluster como concentração geográfica de empresas e instituições interconectadas em um determinado setor. São compostos por fornecedores que comercializam componentes e maquinário e prestam serviços, além de infra-estrutura especializada. Possuem estritas relações tanto com consumidores quanto com manufatureiros de produtos complementares e companhias industrialmente relacionadas a tecnologias e habilidades profissionais. Muitos clusters incluem forças governamentais e instituições, como universidades, associações e centros de treinamento, que promovem educação, informação, pesquisa, especialização e suporte técnico. No Brasil, os economistas Wilson Suzigan (2000) e Danilo Igliori (2001), do Estado de São Paulo, e José Cassiolato e Helena Lastres (2003), do Estado do Rio de Janeiro, são algumas das referências recentes pesquisando sobre o tema. Igliori (2001) alerta para o cuidado que se deve tomar com o uso das terminologias. O simples caráter de proximidade geográfica presente nas aglomerações produtivas não forma necessariamente uma estrutura como os clusters. Além desta contigüidade é necessário que se estabeleçam relações dinâmicas e complexas entre os agentes destas estruturas para que elas se configurem como tal. Os clusters ainda podem ser analisados de acordo com seu tipo ou escala. Tanto nacional quanto internacionalmente são encontradas aglomerações de caráter industrial/produtivo, de caráter comercial/serviços e até de caráter tecnológico, como os chamados tecnopólos. De um modo geral, as escalas também podem variar desde concentrações de empresas que se distribuem ao longo de uma rua, como, por exemplo, a Rua José Paulino no Bairro da Luz na cidade de São Paulo, passando por estabelecimentos como os shopping centres na forma de pólos atrativos e concentradores de comércio ao seu redor, até estruturas que envolvem uma região como um todo, como é o caso do Vale do Silício, na Califórnia. 2

Estruturas menos complexas são os arranjos produtivos locais (APL s) que consistem no que também pode-se utilizar como uma definição generalizada sobre os cluster : são concentrações geográficas de empresas do mesmo setor que possuem um produto central ao qual todo o entorno se unifica e estabelece uma ampla diversidade de relações. A presença de uma comunidade local dotada de valores relativamente iguais, que garantem uma condição social e cultural de forte identidade, inclusive histórica, aliada à geração de vantagens econômicas, capacita o território ao qual essas estruturas estão localizadas com forte dinamismo e potencialidade de transformação. Pontos fundamentais que caracterizam estruturas maduras e complexas, como os clusters, são a troca constante de sinergias, o apoio institucional, como universidades e centros de pesquisa e o processo constante de criação de um ambiente inovador, por meio do incentivo à cooperação e competição. Aglomerações de empresas do mesmo setor sem essas relações, mas com potencial para desenvolvê-las, podem receber apoio público e privado na forma de políticas e serem capazes de modificar a condição de degradação social, econômica e ambiental de seu entorno. A multiplicação de experiências mostra que, apesar dos clusters possibilitarem a superação de problemas alavancando o desenvolvimento econômico, não são um processo que traz resultados a curto prazo. Um dos motivos é que a chave para a consolidação desse tipo de estrutura é o desenvolvimento das relações de cooperação, colocado atualmente como peça central da dinâmica de inovação, fator que atribui aos clusters um caráter distintivo ao mesmo tempo em que gera uma série de obstáculos ao seu processo de formação. Segundo os pesquisadores holandeses Berg, Braun e Winden (2001), o desempenho de um cluster se fundamenta, portanto, no jogo entre competição e cooperação. Vale ressaltar, entretanto, que assim como o excesso de competição pode ser devastador, o excesso de cooperação pode ser degenerativo, resultando na formação de cartéis. A experiência mostra que dificilmente a aglomeração de empresas do mesmo setor possa ser criada a partir de políticas públicas, sem uma relação prévia das atividades com o território ou com a comunidade local. A diretriz que é adotada nas experiências dos países desenvolvidos é a utilização de instrumentos de fomento à atuação conjunta das empresas. Podem ser realizados na forma de financiamentos ou estímulo à constituição de instituições de apoio. Se o surgimento dos clusters geralmente não ocorre através da criação de políticas públicas, elas têm se mostrado de grande importância para a competitividade entre as empresas. Uma vez consolidada a aglomeração econômica local, tais políticas de incentivo e planejamento 3

podem aperfeiçoar as condições preexistentes de determinadas regiões para induzir o surgimento de um cluster. Entretanto, o passo inicial das estratégias de promoção deve abordar a identificação de aglomerações em potencial já existentes em um determinado território, como objeto de políticas. A análise do território e a elaboração de um estudo de vocação assumem grande importância, com a finalidade de identificar as potencialidades locais e dimensionar os impactos regionais. Sob a ótica de Igliori (2001), é evidente que existam sérias limitações no que se refere à eficácia de políticas públicas voltadas para a formação, crescimento e fortalecimento dos clusters. A primeira limitação é que as iniciativas de cooperação dependem dos próprios agentes das regiões para que se auto-sustentem. Depois, que as relações de interdependências exigem grandes períodos de amadurecimento que normalmente não são previstos. Por último, é necessário que essas políticas locais estejam conectadas, ou de acordo, com políticas de âmbito municipal e regional, evitando-se, com isso, conflitos entre regiões ou grupos de interesse. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por meio deste estudo constatou-se a possibilidade de elaboração de diretrizes de políticas públicas e projetos urbanos que visam à promoção de clusters como forte alternativa para a requalificação das áreas centrais urbanas. A parceria entre o poder público e o poder privado pode, através da elaboração de políticas, promover e incentivar as estruturas já existentes de aglomeração de estabelecimentos comerciais, colaborando para a geração de sinergias e interações. Desta forma, pretende-se caminhar para um desenvolvimento local baseado nas vocações do território e de sua comunidade. BIBLIOGRAFIA AUDRETSCH, D. B. Agglomeration and the location of innovative activity. Oxford Review of Economic Policy 14 (2). Oxford, 1998. BERG, L. V. D.; BRAUN, E.; WINDEN, W. V. Growth Clusters in European Metropolitan Cities: a comparative analysis of cluster dynamics in the cities of Amsterdam, Eindhoven, Helsinki, Leipzig, Lyons, Manchester, Munich, Rotterdam and Vienna. Burlington: Ashgate, 2001. CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M.; O foco em arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas in: Cassiolato, J. E.; Lastres, H. M. M.; Maciel, M. L. (Org). 4

Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará Editora, 2003. FUJITA, M.; KRUGMAN, P., VENABLES, A. J. Economia Espacial: urbanização, prosperidade econômica e desenvolvimento humano no mundo. São Paulo: Futura, 2002. IGLIORI, D. C. Economia dos Clusters Industriais e Desenvolvimento. São Paulo: Iglu/Fapesp, 2001. LEITE, C. Reestruturação Produtiva e Projetos Urbanos: Os Clusters e Tecnopólos como Instrumento de Regeneração Urbana. Relatório de Pesquisa do Programa de Pós- Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, Janeiro de 2005. MARSHALL, A. Principles of Economics. Londres: Macmillan and Co, 1890. MEYER, R.; GROSTEIN, M.; BIDERMAN, C. São Paulo: Metrópole. São Paulo: Edusp e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. PORTER, M. E, Clusters and the New Economics of Competition. Harvard Business Review, nov.-dez de 1998. Boston: Harvard Business School Press, 1998. SCOTT, A. The geographic foundations of industrial performance. In: CHANDLER, A. Jr.; HAGSTROM, P.; SOLVELL, O. (Eds). The Dynamic Firm - the role of technology, organization and region. Oxford: Oxford University Press Cap. 16, 1998. SOMEKH, N.; CAMPOS NETO, C.M. Desenvolvimento Local e Projetos Urbanos. In: IX Encontro Nacional da ANPUR - Ética, Planejamento e Construção do Espaço, 2001. Rio de Janeiro: Anais do IX Encontro Nacional da ANPUR, v.1., 2001. SUZIGAN, W. Industrial Clustering in the State of São Paulo. Working Paper CBS-13-00 (E). University of Oxford Centre for Brazilian Studies, 2000. Disponível em: <http://www.brazil.ox.ac.uk/~workingpaper/suzigan13.pdf>. Acesso em: 16 de novembro de 2003. 5