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Transcrição:

Infecções da pele Profa. Claudia Vitral

Infecções da pele A pele integra saudável protege os tecidos subjacentes e proporciona uma excelente defesa contra os micróbios invasores Os patógenos em geral penetram nas camadas inferiores da epiderme e da derme somente depois que a superfície da pele foi danificada

Patogênese das lesões mucocutâneas A doença microbiana da pele pode resultar de qualquer uma das três linhas de ataque: Chegada a partir da circulação Chegada de toxinas circulantes Febre escarlate Introdução direta no epitélio Manifestação cutânea de infecções sistêmicas: sarampo, rubéola, varicela, dengue HPV

Tipos de lesões mucocutâneas Exantema maculopapular LIBERAÇÃO DE VÍRUS PELA LESÃO Vesículas Verrugas Pápulas LIBERAÇÃO DE VÍRUS PELA LESÃO

Lesões mucocutâneas: vesículas Vesículas Lesões vesiculares: sítios de replicação de vírus A infecção das células epiteliais leva a lise celular e a formação de vesículas entre a epiderme e a derme contendo um fluido liquido cheio de vírus, restos celulares e células inflamatórias. Na remissão da lesão, o fluido torna-se purulento, seguindo-se o aparecimento das crostas.

Lesões mucocutâneas: exantema maculopapular Lesões maculopapulares são imunologicamente mediadas e NÂO são infecciosas Ocorre a infecção das células endoteliais dos pequenos vasos da lamina própria e da derme, durante a viremia secundaria. O processo infeccioso leva a reações inflamatórias nestes vasos e em torno deles resultando no exantema maculopapular

Lesões mucocutâneas causadas por vírus Que permanecem restritos a superfície corporal no sítio inicial da infecção: Tipo de lesão Papilomavirus humano (HPV) Vírus do molusco contagioso Verruga Pápula Que causam lesões mucocutâneas depois de uma disseminação sistêmica : Herpes simples, varicela zoster Coxsackievírus A (9,16,23) Coxsackievírus A 16 Vesícula Parvovírus B19 Herpesvírus humano 6 Sarampo Rubéola, ecovírus (4,6,9,16) Arbovírus (dengue, zika, chikungunya) Exantema maculopapular

QUAIS SÃO OS AGENTES VIRAIS DAS LESÕES VESICULARES? Vírus herpes simples tipo 1 Vírus herpes simples tipo 2 Vírus varicela-zoster

FAMILIA Herpesviridae Herpesvírus: genoma de DNA linear de fita dupla, capsídeo icosaédrico e envelopado. A partícula apresenta uma camada amorfa de proteínas ao redor do capsídeo chamada tegumento.

Infecção produtiva Produção de partículas virais Infecção latente Não há produção viral

Herpesvírus: infecção produtiva (citolítica) CÉLULAS MUCOEPITELIAIS

INFECÇÃO PRODUTIVA (CITOLÍTICA): produção de partículas virais Transcrição em cascata do genoma viral e síntese proteica. Replicação do DNA viral. Montagem das partículas virais no núcleo, brotamento pela membrana nuclear ou do golgi e saída por exocitose

Infecção produtiva A expressão do genoma viral resulta e infecção lítica e morte celular

Herpesvírus: infecção latente NEURÔNIOS, LINFÓCITOS

Infecção latente Essa atividade ilustra a adaptação do vírus ao hospedeiro e o benefício da latência no sistema nervoso

Vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2) Genetica- e antigenicamente relacionados (70% homologia) Causam uma ampla variedade de síndromes clínicas A lesão básica é uma vesícula intra-epitelial, que representa a principal estratégia de transmissão Além das vesículas, a infecção também pode ser transmitida pela saliva e secreções sexuais

HSV-1: patogenia As características clínicas da infecção pelo HSV são: presença de vesículas e latência em gânglios sensoriais (trigêmio ou sacral) Rev. méd. Chile vol.139 no.6 Santiago jun. 2011

O que pode provocar a saída da latência (reativação)do HSV? Em indivíduos saudáveis, a reativação pode ser provocada por: certas doenças febris (gripe, pneumonia) luz direta do sol estresse traumatismo menstruação A reativação pode ser assintomática A reativação é mais grave em pacientes imunocomprometidos Erupções recorrentes em geral são menos graves e ocorrem com menos frequência com o passar do tempo.

Hepatite fulminante

Vesículas recorrentes do vírus herpes simples. A lesão geralmente ocorre ao redor de junções mucocutâneas

Vesículas afetando diferentes região na genitália masculina e feminina

Ceratoconjuntivite (úlcera dendrítica na córnea): envolvimento do nervo oftálmico do gânglio trigêmio

Em locais da pele após contato direto com indivíduos infectados onde existe atrito ou traumatismo, por exemplo no futebol americano ou em praticantes de luta (herpes gladiatorum)

Complicações graves associadas a infecção pelo HSV Encefalite herpética HSV-1: principal causa de encefalite esporádica no Ocidente Quadro clínico agudo com febre, cefaléia, confusão e déficit de consciência Importância do diagnóstico precoce e tratamento imediato com aciclovir a partir da suspeita clínica em função da alta taxa de mortalidade (até 70%)

Complicações graves associadas a infecção pelo HSV Meningite herpética: normalmente associada a infecção pelo HSV-2 Infecção primária ou reativada em indivíduos imunocomprometidos* *Os anticorpos não previnem a reativação mas podem delimitar a doença subsequente, o que explica a doença disseminada nos indivíduos imunocomprometidos Herpes labial em paciente com aids www.hs-menezes.com.br

Eczema herpético Infecção por herpes simples disseminada em pacientes com dermatite atópica*. *A doença de base (eczema ou dermatite atópica) permite a extensa replicação local e disseminação viral.

Ulceração extensa nas nádegas, períneo, coxas e pés O risco de infecção herpética neonatal: - 33% a 55% após parto vaginal, na primoinfecção materna, - 3% e 5% na infecção materna recorrente

Aplicação: indivíduos imunocomprometidos, transplantados, gestantes, recém-natos e em suspeita de encefalite Amostra clínica: swab de vesículas, líquor 1. Isolamento viral: padrão-ouro para o diagnóstico de herpes (CPE: arredondamento e morte celular em 3 dias) Isolamento do vírus do herpes em cultura de células (50x). À esquerda, monocamada difusa de fibroblastos humanos diploides MRC-5 não infectados; à direita, efeito citopático típico de HSV em células MRC-5 obtidas após 24-48 horas de cultura viral 2. Detecção do DNA viral por PCR

Droga ativada por uma enzima viral e posteriormente incorporada pelo DNA viral

Mecanismo de ação do aciclovir Bioativação (trifosfato de aciclovir) Incorporação ao DNA viral como um análogo nucleosídico Parada da síntese DNA: DNA pol viral não consegue adicionar novos nucleotídeos

A infecção primária causa varicela, a imunidade desenvolvida previne a reinfecção, mas o vírus persiste no corpo podendo mais tarde reativar causando zoster

tronco, face e couro cabeludo Orofaringe e trato respiratório superior

Varicela Pródromo: febre leve, mal estar Lesões surgem em grupos (tronco, depois face e couro cabeludo) Todos os estágios das lesões ocorrem de maneira simultânea Complicações: pneumonia intersticial, meningite e encefalite

VZV: infecção primária e recorrência Herpes zoster: distribuição das vesículas limitada a uma área da pele inervada por um gânglio dorsal (dermátomo do sítio da reativação) Normalmente unilateral (reativação em um gânglio dorsal) e localizada no dermátomo torácico (lesões iniciais da varicela)

Herpes zoster

Durante a reativação nos neurônios sensitivos, ocorrem parestesia e dor, que precedem o aparecimento das vesículas. Alguns pacientes podem apresentar o fenômeno sensorial sem a erupção da pele.

Herpes zoster Condições que predispõem ao herpes zoster: idade avançada (declínio da resposta imune mediada por cels T) imunocomprometimento: causado por leucemia, linfoma, aids, transplante ou outra imunossupressão induzida por drogas. traumatismo ou tumores que afetam o cérebro ou a medula espinhal

Qual a complicação mais comum da HZ? Neuralgia Pós-Herpética (NPH): Persistência da dor mesmo após a cicatrização cutânea

Varicela Vacina atenuada tetra viral: 2 doses (15 meses e 4 anos) Herpes zoster Vacina atenuada: 1 dose (> 50 anos)

Doenças exantemáticas Existem muitas doenças sistêmicas que se manifestam com febre, exantema e sintomas não específicos. Essas doenças exantemáticas ocorrem em todas as faixas etárias, especialmente em crianças. Em virtude da grande semelhança clínica, no atendimento a esses casos é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial, considerando sintomas, idade e dados epidemiológicos. Diagnosticadas laboratorialmente por sorologia (IgM)

QUAIS SÃO OS AGENTES VIRAIS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS? Parvovírus B19 : Eritema infeccioso HHV-6: Exantema súbito Enterovírus (Coxsackie e Echo): Herpangina, doença mão-pé-boca Vírus da rubéola: Rubéola Vírus do sarampo: Sarampo Arboviroses: Dengue, Chikungunya e Zika

Eritema infeccioso (quinta doença) O parvovírus B19 causa uma doença febril em crianças, disseminada por via aérea, com um exantema característico acometendo face, com bochechas avermelhadas e palidez perioral (síndrome da bofetada).

*O HHV-6 está presente na saliva de mais de 85% dos adultos (latência em linfócitos) Exantema súbito (roseola infantum) Doença febril aguda bastante comum em lactentes e crianças < 3 anos causada pelo Herpesvírus Humano tipo 6 (HHV-6)* Exantema surge logo após o período febril

Enteroviroses (não-poliovírus): Enterovírus, Coxsackie A e B e Echovírus Os coxsackievírus e echovírus causam uma variedade de exantemas cutâneos Transmissão fecal-oral Podem causar exantemas semelhantes a rubéola Podem causar lesões vesiculares na mucosa bucal e língua (herpangina), como também na pele, principalmente mãos e pés (doença mão-pé-boca) Podem causar doenças no SNC Fam. Picornaviridae Gen Enterovirus Enterovirus Coxsackie Echovirus Polio

MAR/ABR 2018: Surtos de doença mão-pé-boca em crianças < 5 anos

Sarampo Rubéola

... Mas a vigilância precisa continuar! Entre 2013 a 2015, foram registrados 1.310 casos importados de sarampo no País http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/vigilancia-de-a-a-z Número de casos de sarampo registrados pelos países signatários da Organização Mundial da Saúde (OMS), com data de início de exantema entre Setembro de 2015 e Fevereiro de 2016 (seis meses). A circulação endêmica do vírus do sarampo permanece em diferentes países do mundo

Medidas para evitar a transmissão autóctone do sarampo Ação continua da vigilância epidemiológica: após notificação e confirmação de casos suspeitos, realizam bloqueio vacinal seletivo Manutenção da cobertura vacinal alta e homogênea na população infantil Aplicar a dose de reforço

Caso suspeito de sarampo Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas, ou história epidemiológica: - Tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite; - História de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior.

Surto de sarampo em andamento: Roraima (42 casos confirmados - 34 venezuelanos e oito brasileiros) e Amazonas (4 casos confirmados em brasileiros). Para enfrentar o surto, o Ministério da Saúde está realizando campanhas de vacinação nos dois estados (residentes e imigrantes venezuelanos de 6 meses a 49 anos de idade).

Outras viroses exantemáticas: dengue, zika e chikungunya Nos próximos capítulos