Composição étnica do BRASIL Módulo: Páginas
Miscigenação da população Povos no Brasil As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado. A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço: Caboclo = branco + índio Mulato = negro + branco Cafuzo = índio + negro OBS.: ANALISAR O TÓPICO MISCIGENAÇÃO DA POPULAÇÃO PÁGINA 98 - DICA: LER OBRA DE GILBERTO FREYRE: CASA GRANDE & SENZALA (ABORDAGEM NA PÁGINA 98)
Caboclo Cafuzo Mulato
POVOS INDIGENAS DO BRASIL
Antes da chegada dos portugueses ao Brasil já existiam vários grupos indígenas habitando em nosso território. Diante dessa variedade os índios brasileiros foram classificados segundo as línguas distintas, que são: Tupi, Macro-jê, Aruak (Auraque) e karib.
grupos indígenas Tupi: guarani, tupiniquim, tabajara entre outros. Todas essas tribos se encontravam na parte litorânea. Macro-jê: timbira, aimoré, goitacaz, carijó, carajá, bororó e botocudo. Raramente eram encontrados no litoral. Com exceção de algumas tribos na serra do mare eles eram encontrados principalmente no planalto central Karib: atroari e vaimiri. Habitavam a região que hoje compreende os estados do Amapá e Roraima, chamada também de baixo amazonas, eram muito agressivos e antropofágicos. Aruak: suas principais tribos eram aruã, pareci, cunibó, guaná e terena. Etavam situados em algumas regiões da Amazônia e na ilha de Marajó. A principal atividade era o artesanato cerâmico
Reservas indígenas da fronteira norte do brasil Mapa e foto de aldeia na Terra Indígena Raposa-Serra do Sol no estado de Roraima, na região Norte do Brasil. Terra Indígena Yanomami fica no extremo norte brasileiro, nos estados do Amazonas e Roraima.
Reservas indígenas da fronteira norte do brasil
População negra no brasil de origem africana
População negra no brasil de origem africana Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Surgiu assim o terceiro grupo importante que participaria da formação da população brasileira: o negro africano. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.
Comunidades remanescentes de quilombos No Brasil o nome de quilombo todo o agrupamento humano formado durante o período de escravidão composto principalmente por escravos de descendência africana ou brasileira. quilombos é comum a todo o continente americano, sendo praticamente impossível ter uma estimativa exata de quantos grupos existiram no Brasil até finais do século XIX. Atualmente, são identificadas mais de duas mil comunidades remanescentes de quilombo no país que lutam pelo direito de propriedade de suas terras. Praticamente todas as regiões do Brasil com alguma produção agrícola importante, onde predominavam os latifúndios rurais, possuem alguma comunidade formada a partir de um quilombo. Os estados onde mais se desenvolveram quilombos foram Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
Quilombo de Palmares O mais famoso de todos os quilombos é sem dúvida o Quilombo de Palmares, localizado em Alagoas, onde hoje há a cidade de mesmo nome. Dirigido pelo mítico Zumbi, Palmares não abrigava apenas negros, ali estavam reunidos praticamente todas as raças que compõem o Brasil, formando um grupo de cerca de quinze mil almas. Sua gradual importância começou a incomodar as autoridades, que confiaram a tarefa de desmantelá-lo ao bandeirante Domingos Jorge Velho, numa tarefa que levou anos, concluída em 1695.