UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2009 Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE Área de Concentração: Sociedade, Estado e Educação Mestrado ( X ) Doutorado ( ) Centro: Educação, Comunicação e Artes/CECA Campus: Cascavel Docentes: Maria Lucia Frizon Rizzotto e Liliam Faria Porto Borges DISCIPLINA Código Nome Carga horária AT 1 AP 2 Total A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO 60 h -- 60 h ( 1 Aula teórica - 2 Aula Prática) EMENTA Discussão dos fundamentos epistemológicos e dos enfoques teórico-metodológicos da pesquisa em educação. Análise crítica de diferentes estratégias e tipos de pesquisa, visando subsidiar a elaboração e desenvolvimento da dissertação. OBJETIVOS Analisar a relação entre pesquisa, produção do conhecimento e educação; Apreender criticamente os principais fundamentos epistemológicos que orientam as pesquisas na área educacional, com ênfase no positivismo, na fenomenologia e no materialismo histórico, identificando suas implicações para a produção do conhecimento em educação; Compreender o processo de construção da produção de conhecimento em educação numa perspectiva crítica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: Conhecimento e Educação 1. A emergência da ciência moderna HENRY, J. A revolução científica e as origens da ciência moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998 2. Produção do conhecimento em Educação MORAES, M. C. M. Indagações sobre o conhecimento no campo da educação. Mimeo (texto base para o mini-curso do GT 17, 30ª Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, 7 a 11 de outubro de 2007. HOSTINS, R. C. L. Formação de pesquisadores na pós-graduação em educação: embates epistemológicos, dimensões ontológicas. Tese de doutorado. Florianópolis. SC. 2006. Capítulos IV e V. Unidade II: Enfoques da pesquisa educacional 1. Caminhos de construção da pesquisa em ciências humanas. OLIVEIRA, P. S. Caminhos de construção da pesquisa em ciências humanas. In: (org.) Metodologia da ciências humanas. São Paulo: Hucitec/UNESP, 1998. (p. 17-28). 2. Positivismo COMTE. A. Discurso sobre o espírito positivo. Porto Alegre: Globo; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976. DUAYER. M. Crenças, conhecimento objetivo, ontologia. Mímeo. 3. Fenomenologia LYOTARD, J.F. A fenomenologia. Lisboa: Edições 70, s/d. 4. Materialismo Histórico Dialético MARX, K. Posfácio à 2ª edição de O capital. Disponível em MARX, K. Prefácio de Para a crítica da economia política. Disponível em ENGELS, F. Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã. In MARX, K. E ENGELS, F. Obras escolhidas V. 3, São Paulo: Alfa Omega, s/d. DUARTE, N. A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: A dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. In: Revista Educação e Sociedade. Vol. 21 n. 71. Campinas, julho/2000.
Unidade III: A construção do projeto de pesquisa 1. Identificação do objeto de estudo 2. Abordagem da pesquisa: quantitativa e qualitativa 3. Tipos de pesquisa 4. Técnicas e instrumentos de coleta de dados CRETELLA SOBRINHO, P. Interpretação filosófica da delimitação do objeto das ciências. São Paulo: Empresa Gráfica Revista dos Tribunais. (s/d) ANDRÉ, M. E. D. A. e LUDKE, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. ASSIS, S. G. e DESLANDES, S. F. Abordagens qualitativa e quantitativa em saúde: o diálogo das diferenças. In:MINAYO, M. C. S. e DESLANDES, S. F. Caminhos do Pensamento: epistemologia e método. Rio de janeiro: Fiocruz, 2002. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. ATIVIDADES PRÁTICAS grupo de alunos METODOLOGIA A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas, debates e seminários. A participação na disciplina implica, necessariamente, na realização de leituras e produção de sínteses dos textos definidos na literatura básica. AVALIAÇÃO (critérios, mecanismos, instrumentos e periodicidade) A avaliação final considerará dois aspectos: a) a participação efetiva e ativa nos encontros da disciplina e b) o trabalho final da disciplina. O trabalho final deverá versar sobre a relação entre os conteúdos abordados na disciplina e suas possíveis relações com o objeto de estudo dos alunos. A nota final equivalerá a um determinado conceito, considerando o Regulamento do PPGE. A disciplina e as docentes serão avaliadas durante e ao final das atividades. A média final do mestrando resulta da soma das atividades propostas, obtendo o conceito A (90-100); B (80-89); C (70-79); D (< 70), I (incompleto) e da freqüência mínima obrigatória. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HENRY, J. A revolução científica e as origens da ciência moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998 MORAES, M. C. M. Indagações sobre o conhecimento no campo da educação. Mimeo ( texto base para o mini-curso do GT 17, 30ª Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, 7 a 11 de outubro de 2007.
HOSTINS, R. C. L. Formação de pesquisadores na pós-graduação em educação: embates epistemológicos, dimensões ontológicas. Tese de doutorado. Florianópolis. SC. 2006. Capítulos IV e V. OLIVEIRA, P. S. Caminhos de construção da pesquisa em ciências humanas. In: (org.) Metodologia da ciências humanas. São Paulo: Hucitec/UNESP, 1998. (p. 17-28). COMTE. A. Discurso sobre o espírito positivo. Porto Alegre: Globo; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976. DUAYER. M. Crenças, conhecimento objetivo, ontologia. Mímeo. LYOTARD, J.F. A fenomenologia. Lisboa: Edições 70, s/d. MARX, K. Posfácio à 2ª edição de O capital. Disponível em MARX, K. Prefácio de Para a crítica da economia política. Disponível em DUARTE, N. A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: A dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. In: Revista Educação e Sociedade. Vol. 21 n. 71. Campinas, julho/2000. CRETELLA SOBRINHO, P. Interpretação filosófica da delimitação do objeto das ciências. São Paulo: Empresa Gráfica Revista dos Tribunais. (s/d) ANDRÉ, M. E. D. A. e LUDKE, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. ASSIS, S. G. e DESLANDES, S. F. Abordagens qualitativa e quantitativa em saúde: o diálogo das diferenças. In:MINAYO, M. C. S. e DESLANDES, S. F. Caminhos do Pensamento: epistemologia e método. Rio de janeiro: Fiocruz, 2002. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. Unidade I: BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências, 8ª ed.. Porto: Edições Afrontamento, 1996. CADERNOS DE HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Teorias do Método Científico de Platão a Mach. Campinas: Unicamp. Série 3, v. 10, n. 2, jul. - dez. 2000. DUARTE, N. Ontologia do ser social e a educação. In: BARBOSA, R. L. L. (org.) (2006) VIII Congresso Estadual Paulista Sobre Formação de Professores. São Paulo, Editora da UNESP, pp. 543-558.
DUARTE, N. A pesquisa e a formação de intelectuais críticos na Pós-graduação em Educação. In: Perspectiva, Florianópolis, v. 24, n. 1, p. 89-110, jan./jun. 2006. WARDE, m. O papel da pesquisa na pós-graduação em educação. In: Cadernos de pesquisa, São Paulo (73): 67-75, maio 1990. ALVES-MAZZOTTO, A. J. Relevância e aplicabilidade da pesquisa em educação. In: Cadernos de pesquisa, n. 113, p. 39-50, julho/2001. GATTI, B. A. Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil contemporâneo. In: Cadernos de Pesquisa, n. 113, p. 65-81, julho/2001. KAWAMURA, L. K. Ciência, tecnologia e educação nos 100 anos de República. In: Proposições UNICAMP, n.2, julho/1990, p.36-49. BRANDÃO, Z. E outros. Universidade e educação. Campinas: Papirus: Cedes; São Paulo: Ande: Anped, 1992. Unidade II LUCKÁCS, G. O neopositivismo. (Para a ontologia do ser social) Tradução de Mário Duayer. Mímeo. SCHUTZ, A. Sociologia interpretativa. In: Fenomenologia e relações sociais. RJ: Zahar, 1979 SCHUTZ, A. Bases da fenomenologia. In: Fenomenologia e relações sociais. RJ: Zahar, 1979 LOWY, M. Ideologia e ciências sociais: elementos para uma análise marxista, 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1985 LÉNINE. V. I. A três fontes e as três partes constitutivas do marxismo. Disponível em http://www.marxists.org/portugues/lenin/1913/03/tresfont.htm TEIXEIRA, F. J. S. Pensando com Marx: uma Leitura Crítico-Comendada de O Capital. São Paulo: Ensaio, 1995 9p. 37-46, 121-125, 169-207, 267-271) GADOTTI, M. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 1995. Unidade III BIANCHETTI, L. e MACHADO, A. M. N. (orgs.) A bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Ed. Da UFSC, São Paulo: Cortez, 2002 SZYMANSKI, H., ALMEIDA, L. R., BRANDINI, R. C. A. R. A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. Brasília: Liber Livro, 2004. GATTI, B. A. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Liber Livro, 2005
LEFEVRE, F., LEFEVRE A. M. Depoimentos e discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília: Liber Livro, 2005 THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação, 7ª ed. São Paulo: Cortez, 1996. THIOLLENT, M. Crítica metodológica, investigação social e enquete operária. São Paulo: Polis, 1981. LABES, E. M. Questionário: do planejamento à aplicação na pesquisa. Chapecó: Grifos, 1998. DOCENTES Data: 18 / 02 /2009. Maria Lúcia Frizon Rizzotto/ Liliam Faria Porto Borges Docentes Ata nº de Colegiado do Programa (aprovação): Coordenador: Roberto Antônio Deitos Assinatura Ata nº de Conselho do Centro (homologação): Diretor do Centro: Assinatura Encaminhado cópia a Secretaria Acadêmica em: / /. Nome/assinatura