Contribuição à Consulta Pública MME nº 33/2017: Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro

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Transcrição:

Contribuição à Consulta Pública MME nº 33/2017: Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Brasília, 17 de agosto de 2017

EDP 2 Sumário Autoprodução 3 Redução dos Limites de Acesso ao Mercado Livre 10 Destravamento da Obrigação de Contratação 16 Possibilidade de Redução dos Custos de Transação na Transmissão 19 Regras Comerciais para máximo acoplamento entre formação de preço e operação 21 Possibilidade de Redução dos Custos de Transação na Geração 25 Possibilidade de Separação de Lastro e Energia 30 Sobrecontratação Involuntária decorrente da migração de consumidores para o mercado livre 34 Diretrizes e Compromissos para Fixação de Tarifas 38 Subsídios às Fontes Incentivadas 42 Racionalização dos Descontos da CDE 45 Riscos e Racionalização de Custos dos Contratos Regulados 50 Desjudicialização do Risco Hidrológico 59 Reserva Global de Reversão para Transmissão 63 Parcelamento de Débitos de Ações Pendentes de Resolução 66 Descotização e Privatização 68 Antecipação da Convergência da CDE 75 Prorrogação de Usinas Hidrelétricas até 50 MW 80

3 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 1 Autoprodução 4 9.074/95 NÃO HÁ Art. 14-A Considera-se autoprodutor de energia elétrica o consumidor que receba outorga para produzir energia por sua conta e risco. Art. 14-A A autoprodução se caracteriza pela outorga de concessão, autorização ou registro para uma instalação produzir energia elétrica destinada prioritariamente para o seu uso e que seja predominantemente exportadora. 4 4 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 1º É assegurado ao autoprodutor de energia elétrica o direito de acesso às redes de transmissão e distribuição de energia elétrica. 2º Também é considerado autoprodutor o consumidor que: I - participe da sociedade empresarial titular da outorga, limitada à proporção da participação societária com direito a voto; e 1º A exploração da energia excedente se dará em regime de produção independente de energia, sendo assegurado o livre acesso às redes de transmissão e distribuição de energia elétrica, mediante o ressarcimento do custo de transporte envolvido. 2º As linhas de transmissão de interesse restrito aos empreendimentos de autoprodução poderão ser concedidas ou autorizadas, simultânea ou complementarmente, aos respectivos atos de outorga.

EDP 4 II - esteja sob controle societário comum, direto ou indireto, ou sejam controladoras, controladas ou coligadas às empresas do inciso I, limitada às proporções resultantes de participação societária com direito a voto. 4 4 4 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 3º A destinação da energia autoproduzida independe da localização geográfica da geração e do consumo, ficando o autoprodutor responsável por diferenças de preços entre o local de produção e o local de consumo. 4º O pagamento de encargos pelo autoprodutor, para as suas unidades consumidoras com carga mínima de 3.000 kw (três mil quilowatts), deverá ser apurado com base no consumo líquido. 5º Considera-se consumo líquido do autoprodutor o máximo entre: I o consumo total subtraído da energia elétrica autoproduzida; e II a compra pelo autoprodutor de energia elétrica de terceiros até o limite do consumo total. 3º A partir de 1º de janeiro de 2018, os autoprodutores com capacidade instalada inferior a 1000 kw deverão ser representados por um agente de comercialização perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, de que trata o art. 4º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, conforme regulamento. 4º O pagamento de encargos pelo autoprodutor, para as suas unidades consumidoras com carga mínima de 3.000 kw (três mil quilowatts), deverá ser apurado com base no consumo líquido. 5º Considera-se consumo líquido do autoprodutor o máximo entre: I o consumo total subtraído da energia elétrica autoproduzida; e II a compra pelo autoprodutor de energia elétrica de terceiros até o limite do consumo total.

5 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 9.074/95 NÃO HÁ 6º A energia elétrica autoproduzida considerada para o cálculo do consumo líquido para fins de pagamento de encargos será equivalente, no máximo: I - à garantia física ou energia assegurada do empreendimento outorgado; e II - à geração verificada anual, caso o empreendimento outorgado não possua garantia física ou energia assegurada. 6º A energia elétrica autoproduzida considerada para o cálculo do consumo líquido para fins de pagamento de encargos será equivalente, no máximo: I - à garantia física ou energia assegurada do empreendimento outorgado; e II - à geração verificada anual, caso o empreendimento outorgado não possua garantia física ou energia assegurada. 4 9.074/95 NÃO HÁ 7º A apuração da energia elétrica autoproduzida deverá observar os limites de que trata 2º e descontar vendas a terceiros que superem a parcela de energia do não destinada à autoprodução. 7º A apuração da energia elétrica autoproduzida deverá observar os limites de que trata 2º e descontar vendas a terceiros que superem a parcela de energia do não destinada à autoprodução. 4 9.074/95 NÃO HÁ Art. 14-B O aproveitamento de potencial hidrelétrico para fins de autoprodução se dará em regime de produção independente de energia. Art. 14-B As instalações que produzam energia elétrica para o seu uso e que sejam predominantemente importadoras são elegíveis para se constituir como carga própria do autoprodutor, desde que atendidas as seguintes condições: I - mesma pessoa física ou jurídica; II - que participe da sociedade empresarial titular da outorga, limitada à proporção da participação societária com direito a voto; e ou

EDP 6 4 4 4 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ III - que esteja sob controle societário comum, direto ou indireto, ou sejam controladoras, controladas ou coligadas às empresas do inciso I, limitada às proporções resultantes de participação societária com direito a voto. 1º Os consumidores indicados no caput deverão se submeter às regras de comercialização livre ou cativa, conforme cada caso. 2º As instalações indicadas no Inciso I estão isentas do pagamento dos encargos setoriais sobre a parcela do seu consumo próprio produzida pelo autoprodutor, nos primeiros 5 (cinco) anos, contados a partir da publicação dessa Lei ou da entrada em operação comercial da central geradora. 3º A destinação da energia autoproduzida independe da localização geográfica da geração e do consumo, ficando o autoprodutor responsável por diferenças de preços ou tarifas entre o local de produção e o local de consumo. 4 9.074/95 NÃO HÁ Art. 14-C As linhas de transmissão de interesse restrito aos empreendimentos de autoprodução poderão ser concedidas ou autorizadas, simultânea ou complementarmente, aos respectivos atos de outorga. Art. 14-C As linhas de transmissão de interesse restrito aos empreendimentos de autoprodução poderão ser concedidas ou autorizadas, simultânea ou complementarmente, aos respectivos atos de outorga.

7 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 4 10.848/04 11.488/07 Art. 3º-A Os custos decorrentes da contratação de energia de reserva de que trata o art. 3º desta Lei, contendo, dentre outros, os custos administrativos, financeiros e encargos tributários, serão rateados entre todos os usuários finais de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN, incluindo os consumidores referidos nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, e no 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e os autoprodutores apenas na parcela da energia decorrente da interligação ao SIN, conforme regulamentação. Art. 26. Para fins de pagamento dos encargos relativos à Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, ao Programa de Incentivos de Fontes Alternativas - PROINFA e à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolado - CCC-ISOL, equipara-se a autoprodutor o consumidor que atenda cumulativamente aos seguintes requisitos: I - que venha a participar de sociedade de propósito específico constituída para explorar, mediante autorização ou concessão, a produção de energia elétrica; Art. 3º-A Os custos decorrentes da contratação de energia de reserva de que trata o art. 3. desta Lei nº, contendo, dentre outros, os custos administrativos, financeiros e encargos tributários, serão rateados entre todos os usuários finais de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional - SIN, incluindo os consumidores referidos nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, e no 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e os autoprodutores na parcela do consumo líquido, conforme regulamentação. Art. 26. Para fins de pagamento dos encargos relativos à Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, ao Programa de Incentivos de Fontes Alternativas - PROINFA e à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolado - CCC-ISOL, equipara-se a autoprodutor o consumidor que atenda cumulativamente aos seguintes requisitos: I - que venha a participar de sociedade de propósito específico constituída para explorar, mediante autorização ou concessão, a produção de energia elétrica;

EDP 8 II - que a sociedade referida no inciso I deste artigo inicie a operação comercial a partir da data de publicação desta Lei; e III - que a energia elétrica produzida no empreendimento deva ser destinada, no todo ou em parte, para seu uso exclusivo. II - que a sociedade referida no inciso I deste artigo inicie a operação comercial a partir da data de publicação desta Lei; e III - que a energia elétrica produzida no empreendimento deva ser destinada, no todo ou em parte, para seu uso exclusivo. 4 11.488/07 1º A equiparação de que trata este artigo limitar-se-á à parcela da energia destinada ao consumo próprio do consumidor ou a sua participação no empreendimento, o que for menor. 1º A equiparação de que trata este artigo limitar-se-á à parcela da energia destinada ao consumo próprio do consumidor ou a sua participação no empreendimento, o que for menor. 4 11.488/07 2º A regulamentação deverá estabelecer, para fins de equiparação, montantes mínimos de demanda por unidade de consumo. 2º A regulamentação deverá estabelecer, para fins de equiparação, montantes mínimos de demanda por unidade de consumo. 4 11.488/07 3º Excepcionalmente, em até 120 (cento e vinte) dias contados da data de publicação desta Lei, os investidores cujas sociedades de propósito específico já tenham sido constituídas ou os empreendimentos já tenham entrado em operação comercial poderão solicitar à Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL a equiparação de que trata este artigo. 3º Excepcionalmente, em até 120 (cento e vinte) dias contados da data de publicação desta Lei, os investidores cujas sociedades de propósito específico já tenham sido constituídas ou os empreendimentos já tenham entrado em operação comercial poderão solicitar à Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL a equiparação de que trata este artigo.

9 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 11.488/07 4º A participação no empreendimento de que trata o 1º será calculada como o menor valor entre: I - a proporção das ações com direito a voto detidas pelos acionistas da sociedade de propósito específico outorgada; e II - o produto da proporção das ações com direito a voto detidas pelos acionistas da sociedade diretamente participante da sociedade de propósito específico outorgada pela proporção estabelecida no inciso I. 4º A participação no empreendimento de que trata o 1º será calculada como o menor valor entre: (Incluído pela Lei nº 13.203, de 2015) I - a proporção das ações com direito a voto detidas pelos acionistas da sociedade de propósito específico outorgada; e (Incluído pela Lei nº 13.203, de 2015) II - o produto da proporção das ações com direito a voto detidas pelos acionistas da sociedade diretamente participante da sociedade de propósito específico outorgada pela proporção estabelecida no inciso I. (Incluído pela Lei nº 13.203, de 2015) 4 12.783/13 2º Todo o excedente de energia elétrica não consumida pelas unidades consumidoras do titular da concessão de autoprodução será liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças - PLD. 2º Todo o excedente de energia elétrica não consumida pelas unidades consumidoras do titular da concessão de autoprodução será liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças - PLD.

EDP 10 Grupo 1 Redução dos Limites de Acesso ao Mercado Livre 1 9.074/95 Art. 15. Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores com carga igual ou maior que 10.000 kw, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv, que podem optar por contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica. Art. 15. Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores com carga igual ou maior que 10.000 kw, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv, que podem optar por contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica. 1 9.074/95 2º-A. A partir de 1º de janeiro de 2019, os consumidores que, em 7 de julho de 1995, consumirem carga igual ou superior a 3.000 kw (três mil quilowatts) e forem atendidos em tensão inferior a 69 kv poderão optar pela compra de energia elétrica a 2º-A. A partir de 1º de janeiro de 2019, os consumidores que, em 7 de julho de 1995, consumirem carga igual ou superior a 3.000 kw (três mil quilowatts) e forem atendidos em tensão inferior a 69 kv poderão optar pela compra de energia elétrica a 2º-A. A partir de 1º de janeiro de 2019, os consumidores que, em 7 de julho de 1995, consumirem carga igual ou superior a 3.000 kw (três mil quilowatts) e forem atendidos em tensão inferior a 69 kv poderão optar pela compra de energia elétrica a

11 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 1 qualquer concessionário, permissionário ou autorizatário de energia elétrica do sistema. qualquer concessionário, permissionário ou autorizatário de energia elétrica do sistema. 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ qualquer concessionário, permissionário ou autorizatário de energia elétrica do sistema. Art. 15-A. Até 31 de dezembro de 2020, as concessionárias de distribuição de energia elétrica deverão proceder a separação contábil das atividades relacionadas à gestão de energia daquelas de prestação de serviço de distribuição. 1 1 1 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 1º Entende-se como prestação de serviço de distribuição as atividades de planejamento, construção, operação e manutenção das redes de distribuição, bem como a medição e o combate às perdas. 2º Entende-se como gestão de energia as atividades relacionadas ao gerenciamento do portfólio de energia elétrica, tais como a compra, venda, pagamento de encargos e faturamento. Art. 15-B Até 31 de dezembro de 2022, as concessionárias de distribuição de energia elétrica deverão proceder a separação comercial e jurídica das atividades relacionadas a gestão de energia daquelas de prestação de serviço de distribuição.

EDP 12 1 1 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 1º A separação de que trata o caput resultará na criação de um Comercializador de Energia Regulado, que deverá atender a todos os consumidores que não realizarem a opção de que trata o art. 16. 2º A tarifa do Comercializador de Energia Regulado será definida considerando o 2-F do art. 2 º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, bem como seu custo e margem operacional, tributos e outros componentes, devendo ser reajustada anualmente, conforme regulamento. 1 9.074/95 Art. 16. É de livre escolha dos novos consumidores, cuja carga seja igual ou maior que 3.000 kw, atendidos em qualquer tensão, o fornecedor com quem contratará sua compra de energia elétrica. Art. 16. É de livre escolha dos consumidores, cuja carga seja igual ou maior que 3.000 kw, atendidos em qualquer tensão, o fornecedor com quem contratará sua compra de energia elétrica. Art. 16. É de livre escolha dos consumidores, cuja carga seja igual ou maior que 3.000 kw, atendidos em qualquer tensão, o fornecedor com quem contratará sua compra de energia elétrica. 1 9.074/95 NÃO HÁ 1ºA partir de 2020, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 2000 kw 1º A partir de 2020, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 2000 kw. 1 9.074/95 NÃO HÁ 2º A partir de 2021, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 1000 kw. 2º Após a conclusão da separação de que trata o art. 15-A, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 75 kw.

13 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 1 1 1 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 3º A partir de 2022, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 500 kw. 4º A partir de 2024, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 400 kw. 5º A partir de 2028, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 75 kw. 3º A partir de 2024, se atendido a condição do parágrafo anterior, todos os consumidores, sem qualquer requisito mínimo de carga, atendidos em qualquer tensão, terão livre escolha quanto ao fornecedor com quem contratará sua compra de energia elétrica. 4º A partir de 2024, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 400 kw. 5º A partir de 2028, o requisito mínimo de carga de que trata o caput fica reduzido a 75 kw. 1 1 9.074/95 NÃO HÁ 6º A partir de 1º de janeiro de 2018, no exercício da opção de que trata este art., os consumidores com carga inferior a 1000 kw deverão ser representados por um agente de comercialização perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, de que trata o art. 4º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ Art.16-B As concessionárias, permissionárias e autorizadas de Distribuição deverão, a partir de 1º de janeiro de 2018, realizar campanhas informativas aos consumidores sobre as mudanças de que trata os 2º e 3º do art. 16, assegurado o repasse tarifário, conforme regulamento.

EDP 14 1 9.427/96 Art. 26. Cabe ao Poder Concedente, diretamente ou mediante delegação à ANEEL, autorizar: 5º Os aproveitamentos referidos nos incisos I e VI do caput deste artigo, os empreendimentos com potência igual ou inferior a 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e aqueles com base em fontes solar, eólica e biomassa cuja potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição seja menor ou igual a 50.000 kw (cinquenta mil quilowatts) poderão comercializar energia elétrica com consumidor ou conjunto de consumidores reunidos por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kw (quinhentos quilowatts), observados os prazos de carência constantes do art. 15 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, conforme regulamentação da Aneel, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de geração associados às fontes aqui referidas, visando à garantia de suas disponibilidades energéticas, mas limitado a 49% (quarenta e nove por cento) da energia média que produzirem, sem prejuízo do previsto nos 1º e 2º deste artigo. Art. 26. Cabe ao Poder Concedente, diretamente ou mediante delegação à ANEEL, autorizar: 5º Os aproveitamentos referidos nos incisos I e VI do caput deste art., os empreendimentos com potência igual ou inferior a 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e aqueles com base em fontes solar, eólica e biomassa cuja potência injetada nos sistemas de transmissão ou distribuição seja menor ou igual a 50.000 kw (cinquenta mil quilowatts) poderão comercializar energia elétrica com consumidor cuja carga seja maior ou igual a 500 kw (quinhentos quilowatts), observados os prazos de carência constantes do art. 15 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, conforme regulamentação da Aneel, podendo o fornecimento ser complementado por empreendimentos de geração associados às fontes aqui referidas, visando à garantia de suas disponibilidades energéticas, mas limitado a 49% (quarenta e nove por cento) da energia média que produzirem.

15 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 1 9.427/96 NÃO HÁ 5º-A A partir de 1º de janeiro de 2018, no exercício da opção de que trata este art., os consumidores com carga inferior a 1000 kw deverão ser representados por um agente de comercialização perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, de que trata o art. 4º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. 1 9.427/96 NÃO HÁ 5º-B A exigência de que trata o 5º- A não se aplica aos consumidores que realizarem a escolha prevista neste art. até 31 de dezembro de 2017. 1 9.427/96 NÃO HÁ 5º-C Os consumidores que realizarem a escolha prevista neste art. até 31 de dezembro de 2017 poderão se reunir por comunhão de interesses de fato ou de direito para fins de atendimento ao limite estabelecido no caput. 5º-C Os consumidores que realizarem a escolha prevista neste art. até 31 de dezembro de 2020 poderão se reunir por comunhão de interesses de fato ou de direito para fins de atendimento ao limite estabelecido no caput.

EDP 16 Grupo 2 Destravamento da Obrigação de Contratação 1 9.074/95 Art. 15. Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores com carga igual ou maior que 10.000 kw, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv, que podem optar por contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica. Art. 15. Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores com carga igual ou maior que 10.000 kw, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv, que podem optar por contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica. 1 9.074/95 NÃO HÁ 7º-A O Ministério poderá reduzir a obrigação de contratação de que trata o 7º a percentual inferior à totalidade da carga. 7º-A A ANEEL poderá reduzir a obrigação de contratação de que trata o 7º a percentual inferior à totalidade da carga.

17 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Art. 3º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no 1º, compete à ANEEL: Art. 3º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no 1º, compete à ANEEL: 1 1 9.427/96 10.848/04 XVII - estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização para garantir o atendimento à totalidade do mercado de cada agente de distribuição e de comercialização de energia elétrica, bem como à carga dos consumidores que tenham exercido a opção prevista nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: XVII - estabelecer mecanismos de regulação e fiscalização para garantir o atendimento ao mercado de cada agente de distribuição e de comercialização de energia elétrica, bem como à carga dos consumidores que tenham exercido a opção prevista nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre:

EDP 18 1 10.848/04 NÃO HÁ 1º-A O Ministério poderá reduzir a obrigação de contratação de que trata o caput a percentual inferior à totalidade da carga. 1º-A A ANEEL poderá reduzir a obrigação de contratação de que trata o caput a percentual inferior à totalidade da carga.

19 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 2 Possibilidade de Redução dos Custos de Transação na Transmissão 3 9.074/95 Art. 17. O poder concedente deverá definir, dentre as instalações de transmissão, as que se destinam à formação da rede básica dos sistemas interligados, as de âmbito próprio do concessionário de distribuição, as de interesse exclusivo das centrais de geração e as destinadas a interligações internacionais. Art. 17. O poder concedente deverá definir, dentre as instalações de transmissão, as que se destinam à formação da rede básica dos sistemas interligados, as de âmbito próprio do concessionário de distribuição, as de interesse exclusivo das centrais de geração e as destinadas a interligações internacionais. 3 9.074/95 NÃO HÁ 9º A contratação das instalações de transmissão poderá se dar por meio de centralizadora de contratos, destinada a atuar como contraparte dos titulares das instalações e dos usuários da rede, desde que resulte em redução de custos sistêmicos. 9º A contratação das instalações de transmissão deverá se dar por meio de centralizadora de contratos, destinada a atuar como contraparte dos titulares das instalações e dos usuários da rede., desde que resulte em redução de custos sistêmicos.

EDP 20 3 9.074/95 NÃO HÁ 10. Os custos de contratação, representação e gestão incorridos pela centralizadora serão alocados entre os usuários da rede, na proporção das tarifas definidas pela ANEEL. 3 9.074/95 NÃO HÁ 11. O A CCEE poderá ser designada centralizadora de contratos pelo poder concedente. 3 9.074/95 NÃO HÁ 12. Após instituição da centralizadora de contratos: I - os titulares das instalações de transmissão já contratadas poderão solicitar à ANEEL o aditamento dos contratos vigentes para atendimento enquadramento no 9º; II as contratações de novas instalações de transmissão serão realizadas diretamente com a centralizadora de contratos. 12. Após instituição da centralizadora de contratos: I - a ANEEL deverá realizar o aditamento dos contratos vigentes para os titulares das instalações de transmissão já contratadas, em atendimento ao 9º; II as contratações de novas instalações de transmissão serão realizadas diretamente com a centralizadora de contratos.

21 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 2 Regras Comerciais para máximo acoplamento entre formação de preço e operação 2 10.848/04 Art. 1º A comercialização de energia elétrica entre concessionários, permissionários e autorizados de serviços e instalações de energia elétrica, bem como destes com seus consumidores, no Sistema Interligado Nacional - SIN, dar-se-á mediante contratação regulada ou livre, nos termos desta Lei e do seu regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, deverá dispor sobre: Art. 1º A comercialização de energia elétrica entre concessionários, permissionários e autorizados de serviços e instalações de energia elétrica, bem como destes com seus consumidores, no Sistema Interligado Nacional - SIN, dar-se-á mediante contratação regulada ou livre, nos termos desta Lei e do seu regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, deverá dispor sobre: 4º Na operação do Sistema Interligado Nacional SIN, serão considerados: 4º Na operação do Sistema Interligado Nacional SIN, serão considerados:

EDP 22 2 10.848/04 I - a otimização do uso dos recursos eletroenergéticos para atender aos requisitos da carga, considerando as condições técnicas e econômicas para o despacho de usinas e de cargas que se habilitem como interruptíveis; 5º Nos processos de definição de preços e de contabilização e liquidação das operações realizadas no mercado de curto prazo, serão considerados intervalos de tempo e escalas de preços previamente estabelecidos que deverão refletir as variações do valor econômico da energia elétrica, observando inclusive os seguintes fatores: I - o disposto nos incisos I a VI do 4º deste artigo; II - o mecanismo de realocação de energia para mitigação do risco hidrológico; e III - o tratamento para os serviços ancilares de energia elétrica. I - a otimização do uso dos recursos eletroenergéticos para atender aos requisitos da carga, considerando as condições técnicas e econômicas para o despacho de usinas e de cargas que se habilitem como interruptíveis e a forma utilizada para definição dos preços de que trata o 5º-B; 5º Nos processos de definição de preços e de contabilização e liquidação das operações realizadas no mercado de curto prazo, serão considerados intervalos de tempo e escalas de preços previamente estabelecidos que deverão refletir as variações do valor econômico da energia elétrica, observando inclusive os seguintes fatores: I - o disposto nos incisos I a VI do 4º deste artigo; II - eventual mecanismo de realocação de energia para mitigação do risco hidrológico; III - o tratamento para os serviços ancilares de energia elétrica, que poderão ser adquiridos em mecanismo competitivo e remunerados por preço ou tarifa definida pela ANEEL. 5º Nos processos de definição de preços e de contabilização e liquidação das operações realizadas no mercado de curto prazo, serão considerados intervalos de tempo e escalas de preços previamente estabelecidos que deverão refletir as variações do valor econômico da energia elétrica, observando inclusive os seguintes fatores: I - o disposto nos incisos I a VI do 4º deste artigo; II - eventual mecanismo de realocação de energia para mitigação do risco hidrológico; III - o tratamento para os serviços ancilares de energia elétrica, que poderão ser adquiridos em mecanismo competitivo e remunerados por preço. ou tarifa definida pela ANEEL.

23 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 2 10.848/04 2 10.848/04 2 2 2 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 5º-A Até 1º de janeiro de 2020, a definição dos preços de que trata o 5º deve ser feita no máximo em intervalos de tempo horários. 5º-B A definição dos preços de que trata o 5º poderá se dar por meio de: I - regra de cálculo explícita que minimize o custo da operação de forma centralizada; ou II - ofertas de preço feitas por agentes de geração e por cargas que se habilitem como interruptíveis, com mecanismos de monitoramento de mercado que restrinjam práticas anticompetitivas. 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ 5º-C O código-fonte e os algoritmos dos modelos computacionais utilizados para operação, planejamento e definição de preços deverão ser públicos. 5º-B A definição dos preços de que trata o 5º deverá se dar por meio de ofertas de preço feitas por agentes de geração e por cargas que se habilitem como interruptíveis, com mecanismos de monitoramento de mercado que restrinjam práticas anticompetitivas. 5º-C Até que seja implementada a definição de preços de que trata o parágrafo anterior, poderá ser utilizada regra de cálculo explícita que minimize o custo da operação de forma centralizada. 5º-D Os modelos computacionais utilizados para planejamento, operação e definição de preços deverão ser escolhidos mediante processo concorrencial, pelos critérios de técnica e preço, com periodicidade de cinco anos. 5-E O código-fonte e os algoritmos dos modelos computacionais utilizados para operação, planejamento e definição de preços deverão ser públicos.

EDP 24 2 3 10.848/04 3 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 6º A comercialização de que trata este artigo será realizada nos termos da Convenção de Comercialização, a ser instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que deverá prever: II - as garantias financeiras; 6º A comercialização de que trata este artigo será realizada nos termos da Convenção de Comercialização, a ser instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que deverá prever: II - as garantias financeiras, que poderão prever aporte de margem para mitigação de inadimplências na liquidação baseado nas exposições diárias; 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 5º-F Os parâmetros técnicos dos empreendimentos de geração utilizados nos modelos computacionais devem ser submetidos à revisão com periodicidade não superior a 5 (cinco) anos, conforme regulamentação específica. 6º A comercialização de que trata este artigo será realizada nos termos da Convenção de Comercialização, a ser instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, que deverá prever: II - as garantias financeiras, que deverão ser aportadas para mitigação de inadimplências na liquidação baseado nas exposições diárias e proporcionais aos riscos de cada agente; 6-A As garantias de que trata o inciso II do parágrafo anterior deverão ser geridas por meio de um agente garantidor, contratado por procedimento concorrencial.

25 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 2 Possibilidade de Redução dos Custos de Transação na Geração 3 10.848/04 Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre:

EDP 26 3 10.848/04 3 10.848/04 3 10.848/04 2º A contratação regulada de que trata o caput deste artigo deverá ser formalizada por meio de contratos bilaterais denominados Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, celebrados entre cada concessionária ou autorizada de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição, devendo ser observado o seguinte: NÃO HÁ NÃO HÁ 2º A contratação regulada de que trata o caput deste art. deverá ser formalizada por meio de contratos bilaterais denominados Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, celebrados entre cada concessionária ou autorizada de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição ou pessoa jurídica destinada a atuar como centralizadora de contratos, devendo ser observado o seguinte: 2º-B A centralizadora de contratos poderá representar as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição nos CCEAR celebrados com concessionárias ou autorizadas de geração. 2º-C O poder concedente estabelecerá as obrigações das concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição e de geração e da centralizadora de contratos, na formalização de que trata o 2º. 2º A partir de 1º de janeiro de 2019, a contratação regulada de que trata o caput deste art. deverá ser formalizada por meio de contratos bilaterais denominados Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR, celebrados entre cada concessionária ou autorizada de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição ou pessoa jurídica destinada a atuar como centralizadora de contratos, devendo ser observado o seguinte:

27 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 3 10.848/04 NÃO HÁ 2º-D Poderá ser transferida à centralizadora a representação das concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição no pagamento da energia elétrica proveniente: I das cotas de garantia física de energia e de potência, adquirida junto à usina hidrelétrica prorrogada ou licitada nos termos da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; II dos empreendimentos de que trata o art. 11 da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009; III de Itaipu, adquirida na forma da Lei nº 5.899, de 5 de julho de 1973, exceto no caso de comercialização nos termos do art. 14-A. 2º-D Até 31 de dezembro de 2019, deverá ser transferida à centralizadora a representação das concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição na gestão do portfólio de energia elétrica proveniente: I dos CCEAR vigentes, celebrados com concessionárias ou autorizadas de geração; II das cotas de garantia física de energia e de potência, adquirida junto à usina hidrelétrica prorrogada ou licitada nos termos da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; III dos empreendimentos de que trata o art. 11 da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009; IV de Itaipu, adquirida na forma da Lei nº 5.899 de 5 de julho de 1973, exceto no caso de comercialização nos termos do art. 14-A. V dos empreendimentos de que trata o art. 3º da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. VI - dos contratos de que trata o art. 21 dessa lei. VII - geração distribuída; VIII - energia contratada nos termos do art. 1º da Lei nº 13.203, 8 de dezembro de 2015.

EDP 28 3 10.848/04 3 10.848/04 3 10.848/04 1 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ 1º Para os fins deste artigo, os concessionários e os autorizados de geração, as concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de distribuição, os comercializadores e os consumidores enquadrados nos arts. 15 e 16 da Lei n o 9.074, de 7 de julho de 1995, deverão informar ao Poder Concedente a quantidade de energia necessária para atendimento a seu mercado ou sua carga. 2º-E Os custos de contratação, representação e gestão incorridos pela centralizadora serão alocados entre as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição, assegurado o repasse tarifário, conforme regulamento. 2º-F Os custos de aquisição da energia para a qual a centralizadora exerça representação serão repassados às tarifas de energia dos consumidores das concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público de distribuição pelo preço médio ponderado dessa energia, conforme regulamento. 2º-G A CCEE poderá ser designada centralizadora de contratos pelo poder concedente, desde que esta opção não tenha mais custos tributários do que a contratação de outra empresa por meio de licitação. NÃO HÁ

29 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 1 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 1º-A A partir de 1º de janeiro de 2020, o Poder Concedente deverá calcular, conforme regulamento, a quantidade de energia necessária para atendimento à totalidade da carga nacional, cativo e livre, em substituição ao disposto no parágrafo anterior. 3 12.111/09 NÃO HÁ Art. 11-A. Na contratação de Angra 1 e 2 na forma prevista pelo 2º-D do art. 2º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, a Eletronuclear deverá desistir, de forma expressa e irrevogável, da alternativa de comercialização da geração de Angra 1 e 2 prevista no art. 11.

EDP 30 Grupo 2 Possibilidade de Separação de Lastro e Energia 4 10.848/04 Art. 3º O Poder Concedente homologará a quantidade de energia elétrica a ser contratada para o atendimento de todas as necessidades do mercado nacional, bem como a relação dos novos empreendimentos de geração que integrarão, a título de referência, o processo licitatório de contratação de energia. Art. 3º O Poder Concedente homologará o lastro de geração de cada empreendimento, definido como a sua contribuição ao provimento de confiabilidade sistêmica, e a quantidade de energia elétrica a serem contratadas para o atendimento de todas as necessidades do mercado nacional, bem como a relação dos novos empreendimentos de geração que integrarão, a título de referência, os processos licitatórios de contratação, conforme regulamento.

31 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 10.848/04 4 10.848/04 4 10.848/04 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ 4º Será vedada a contratação da reserva de capacidade de que trata o 3º após a regulamentação e implementação da modalidade de contratação de lastro de geração prevista no art. 3º-C. Art. 3º-C O poder concedente poderá realizar, diretamente ou indiretamente, licitação para contratação de lastro de geração associado ao provimento de confiabilidade sistêmica necessária ao atendimento da expansão do consumo de energia elétrica. 1º A contratação de que trata o caput ocorrerá por meio da centralizadora de contratos prevista no art. 2º. 2º O poder concedente deverá prever e a forma, os prazos e as condições da contratação de que trata o caput e as diretrizes para a realização das licitações. Art. 3º-C O poder concedente poderá realizar, diretamente ou indiretamente, licitação para contratação de lastro de geração associado ao provimento de confiabilidade sistêmica necessária ao atendimento da expansão do consumo de energia elétrica, conforme regulamento, que deverá conter, no mínimo: I a alocação isonômica de custos e riscos entre todos os agentes; II o definição das regras de transição a serem aplicadas para as usinas e contratos existentes; e III as responsabilidades e deveres da administração pública no processo de definição e contratação de lastro.

EDP 32 4 10.848/04 4 10.848/04 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ 3º Os custos da contratação de que trata o caput serão pagos por meio encargo tarifário para essa finalidade e serão rateados na forma do art. 3º- A. 4º A centralizadora de contratos será responsável pela gestão das receitas do encargo de que trata 3º e das despesas da contratação de que trata o caput. 5º Na hipótese de a contratação de capacidade ser proveniente de fonte nuclear, sua contratação será realizada diretamente com a Eletronuclear. 4 10.848/04 NÃO HÁ 6º O poder concedente deverá estabelecer regra explícita para definição da capacidade a ser contratada para o sistema, conforme regulamento. 4 10.848/04 NÃO HÁ 7º Na contratação de novos empreendimentos para aquisição de lastro geração, na forma deste art., deverão ser considerados, conforme regulamentação, os atributos técnicos e físicos dos empreendimentos habilitados no certame, tais como: I - confiabilidade; II velocidade de respostas às decisões de despacho; III contribuição para redução das perdas de energia elétrica;

33 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro IV economicidade proporcionada ao sistema de transmissão ou de distribuição necessário ao escoamento da energia elétrica gerada; V capacidade de atendimento à demanda de energia elétrica nos momentos de maior consumo; e VI capacidade de regulação de tensão e de frequência.

EDP 34 Grupo 3 Sobrecontratação Involuntária decorrente da migração de consumidores para o mercado livre 1 9.074/95 Art. 4º As concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e instalações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei nº 8.987, e das demais. Art. 4º As concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e instalações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei nº 8.987, e das demais.

35 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 1 9.074/95 1 9.074/95 13. As concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica poderão, conforme regulação da Aneel, negociar com consumidores de que tratam os arts. 15 e 16 desta Lei, afastada a vedação de que trata o inciso III do 5º, contratos de venda de energia elétrica lastreados no excesso de energia contratada para atendimento à totalidade do mercado. NÃO HÁ 13. As concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica poderão vender, em mecanismo centralizado estabelecido conforme regulação da ANEEL, contratos de energia elétrica lastreados no excesso de energia contratada para atendimento à totalidade do mercado com: I - consumidores de que tratam os arts. 15 e 16 desta Lei nº, afastada a vedação de que trata o inciso III do 5º; II comercializadores; III agentes de geração; e IV autoprodutores. 14. O resultado, positivo ou negativo, da venda de que trata o 13 será alocado aos custos de que trata o art. 16-B, limitado ao montante equivalente ao excesso involuntário de energia contratada decorrente das opções previstas no 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e nos art. 15 e art. 16. 14. O resultado, positivo ou negativo, da venda de que trata o 13 será alocado aos custos de que trata o art. 16-B, limitado ao montante equivalente ao excesso involuntário de energia contratada decorrente das opções previstas no 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e nos art. 15 e art. 16.

EDP 36 1 9.074/95 1 9.074/95 1 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ NÃO HÁ Art. 16-A Os consumidores do Ambiente de Contração Regulada, de que trata a Lei nº 10.848, de 2004, que exercerem as opções previstas no 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e nos art. 15 e art. 16 deverão pagar, mediante encargo tarifário cobrado nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição, na proporção do consumo de energia elétrica, os custos remanescentes das operações financeiras contratadas para atender à finalidade de modicidade tarifária de que trata o 13 do art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002. Art. 16-B Os custos das concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica com excesso involuntário de energia contratada decorrente das opções previstas no 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e nos art. 15 e art. 16, serão pagos por todos os consumidores, mediante encargo tarifário cobrado nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição, na proporção do consumo de energia elétrica. 1º Os custos de que trata o caput serão calculados pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL.

37 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 1 9.074/95 NÃO HÁ 2º Deverá ser considerado no cálculo dos custos de que trata o caput o resultado, positivo ou negativo, da venda de que trata o 13 do art. 4º. 1 9.074/95 NÃO HÁ Art. 16-C Os encargos de que tratam os art. 16-A e art. 16-B serão regulamentados pelo Poder Executivo e poderão ser movimentados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 1 9.074/95 NÃO HÁ Parágrafo único. Os valores relativos à administração dos encargos de que trata o caput, incluídos os custos administrativos e financeiros e os tributos, deverão ser custeados integralmente ao responsável pela movimentação.

EDP 38 Grupo 3 Diretrizes e Compromissos para Fixação de Tarifas Art. 3º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no 1º, compete à ANEEL: Art. 3º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no 1º, compete à ANEEL: Art. 3º Além das atribuições previstas nos incisos II, III, V, VI, VII, X, XI e XII do art. 29 e no art. 30 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, de outras incumbências expressamente previstas em lei e observado o disposto no 1º, compete à ANEEL: 2 9.427/96 XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, sendo que as de transmissão devem ser baseadas nas seguintes diretrizes: XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, baseadas nas seguintes diretrizes: XVIII - definir as tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, baseadas nas seguintes diretrizes: b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão; b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão; c) utilizar, quando viável técnica e economicamente, o sinal locacional no sistema de distribuição; e b) utilizar sinal locacional visando a assegurar maiores encargos para os agentes que mais onerem o sistema de transmissão; c) utilizar, quando viável técnica e economicamente, o sinal locacional no sistema de distribuição; e

39 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro d) valorizar eventuais benefícios da geração de energia elétrica próxima da carga. d) valorizar eventuais benefícios da geração de energia elétrica próxima da carga. 2 9.427/96 NÃO HÁ Art. 15-A As modalidades tarifárias de fornecimento de energia elétrica aplicadas às unidades consumidoras, independente da tensão de fornecimento em que essas unidades são atendidas: I devem contemplar a cobrança segregada da tarifa de consumo de energia elétrica ativa, da tarifa pelo uso da rede de distribuição e transmissão e do componente encargos setoriais; e II podem prever tarifas diferenciadas por horário. 2 9.427/96 NÃO HÁ 1º A tarifa pelo uso da rede de distribuição e transmissão não poderá ser cobrada em Reais por unidade de energia elétrica consumida, vedação não extensiva aos componentes perdas e encargos setoriais. 2 9.427/96 NÃO HÁ 2º A implantação da segregação e da cobrança de que trata este art. deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2021.

EDP 40 2 9.427/96 NÃO HÁ Art. 15-B A fatura de energia elétrica deverá discriminar, para qualquer tensão de fornecimento: I - as tarifas segregadas de que tratam o inciso I do art. 15-A; e II os valores correspondentes à compra de energia elétrica, ao serviço de distribuição de energia elétrica, ao serviço de transmissão de energia elétrica, às perdas de energia de energia e aos encargos setoriais. Art. XX. O Poder Concedente deverá, até 31 de dezembro de 2018, estabelecer diretrizes para a infraestrutura do sistema de medição do setor elétrico, com ênfase na modernização do parque de medição, contendo, no mínimo: 3 NOVA NÃO HÁ NÃO HÁ I - o sistema específico de financiamento que deverá contar com a participação dos beneficiários; II - a normatização e regulação dos sistemas de medição, incluindo a tecnologia de comunicação; III as regras para reconhecimento tarifário dos custos condizentes com o tempo de vida útil de medidores e a eventual baixa antecipada dos medidores a serem retirados de serviço;

41 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro IV - a possibilidade do uso conjunto do sistema de medição entre os serviços de fornecimento de energia elétrica, gás natural e água canalizada; V - a criação de mecanismos que propiciem a diminuição dos custos finais ao usuário; VI - o estabelecimento de estrutura tarifária para o pré-pagamento de energia elétrica. VII - o fomento a projetos que utilizem sistemas de medição com múltiplas funções e serviços.

EDP 42 Grupo 3 Subsídios às Fontes Incentivadas Art. 26. Cabe ao Poder Concedente, diretamente ou mediante delegação à ANEEL, autorizar: Art. 26. Cabe ao Poder Concedente, diretamente ou mediante delegação à ANEEL, autorizar: 4 9.427/96 1º-C. Os percentuais de redução a que se referem os 1º, 1º-A e 1º-B não serão aplicados aos empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada que tiverem suas outorgas de autorização prorrogadas. 1º-C Os percentuais de redução a que se referem os 1º, 1º-A e 1º-B: I - não serão aplicados aos empreendimentos após o fim do prazo da outorga atual; e II serão aplicados aos empreendimentos outorgados até 31 de dezembro de 2017.

43 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 4 9.427/96 NÃO HÁ 9.427/96 NÃO HÁ 1º-D Para outorgas concedidas a novos empreendimentos entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2029, deverá ser pago prêmio de incentivo ao gerador em função de cada unidade de energia produzida, exceto para consumo próprio, com observância das seguintes características: I - aproveitamento referido no inciso I do caput deste art.; II - empreendimentos hidroelétricos com potência igual ou inferior a 5.000 kw (cinco mil quilowatts); III empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada, incluindo proveniente de resíduos sólidos urbanos e rurais. 1º-E O prêmio de que trata o 1º-D: I - corresponderá ao valor médio, em reais por unidade produzida de energia elétrica, exceto aquela destinada a consumo próprio, pago no ano de 2016, nos termos dos 1º, 1º- A e 1º-B, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que o substituir; 1º-D Para outorgas concedidas a novos empreendimentos e para as unidades consumidores que realizem instalação de empreendimentos em regime de micro e mini geração ou autoprodução, entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2029, deverá ser pago prêmio de incentivo ao gerador em função de cada unidade de energia produzida, exceto para consumo próprio, com observância das seguintes características: I - aproveitamento referido no inciso I do caput deste art.; II - empreendimentos hidroelétricos com potência igual ou inferior a 5.000 kw (cinco mil quilowatts); III empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa e cogeração qualificada, incluindo proveniente de resíduos sólidos urbanos e rurais. 1º-E O prêmio de que trata o 1º-D: I - corresponderá ao valor médio, em reais por unidade produzida de energia elétrica, exceto aquela destinada a consumo próprio, pago no ano de 2016, nos termos dos 1º, 1º- A e 1º-B, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que o substituir;

EDP 44 II - será idêntico entre as fontes de que trata este art.; e III será pago ao titular da outorga. II - será idêntico entre as fontes de que trata este art.; e III será pago ao titular da outorga. 4 4 9.427/96 NÃO HÁ 9.427/96 NÃO HÁ 1º-F O valor do prêmio de que trata o 1º-E: I - será calculado observando os percentuais incidentes na produção e no consumo e a participação proporcional dos tipos de empreendimentos beneficiários; e II será pago até 31 de dezembro de 2030 para empreendimentos outorgados entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2029; e III será pago pelo prazo da outorga atual, no caso de empreendimentos outorgados até 31 de dezembro de 2017. 1º-G Os titulares das outorgas dos empreendimentos de que tratam os 1º, 1º-A, 1º-B e inciso II do 1º-C poderão receber o prêmio de que trata o 1º-D desde que abdiquem da aplicação dos percentuais de redução previstos nos arts. 1º, 1º-A, 1º-B. 1º-F O valor do prêmio de que trata o 1º-E: I - será calculado observando os percentuais incidentes na produção e no consumo e a participação proporcional dos tipos de empreendimentos beneficiários; e II será pago até 31 de dezembro de 2030 para empreendimentos outorgados entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2029 e para unidades consumidores que realizem instalação de empreendimentos em regime de micro e mini geração ou autoprodução. III será pago pelo prazo da outorga atual, no caso de empreendimentos outorgados até 31 de dezembro de 2017. 1º-G Os titulares das outorgas dos empreendimentos de que tratam os 1º, 1º-A, 1º-B e inciso II do 1º-C poderão receber o prêmio de que trata o 1º-D desde que abdiquem da aplicação dos percentuais de redução previstos nos arts. 1º, 1º-A, 1º-B.

45 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 3 Racionalização dos Descontos da CDE 5 10.438/02 NÃO HÁ Art. 13-A A partir de 1º de janeiro de 2019, os descontos de que trata o inciso VII do art. 13, serão convertidos em reais por unidade de consumo de energia elétrica, nos termos deste art. Art. 13-A A partir de 1º de janeiro de 2023, os descontos de que trata o inciso VII do art. 13, serão convertidos em reais por unidade de consumo de energia elétrica, nos termos deste art. e conforme metodologia a ser definida pela ANEEL. 5 10.438/02 NÃO HÁ 1º A conversão de que trata o caput utilizará, como parâmetro, o valor desembolsado no ano de 2016. 5 10.438/02 NÃO HÁ 2º A soma do valor dos descontos de que trata o inciso VII do art. 13 não poderá ser superior ao valor desembolsado em 2016, corrigido pelo reajuste médio das prestadoras de serviço público de distribuição de energia elétrica.

EDP 46 5 5 5 10.438/02 NÃO HÁ 10.438/02 NÃO HÁ 10.438/02 NÃO HÁ 3º O valor resultante da conversão, calculado na forma deste artigo, poderá ser corrigido anualmente pelo reajuste médio das prestadoras de serviço público de distribuição de energia elétrica, respeitado o limite previsto no 2º. 4º Os descontos de que trata o inciso VII do art. 13 poderão ser condicionados: I à exigência de contrapartidas dos beneficiários, condizentes com a finalidade do subsídio; e II a critérios de acesso, que considerem, inclusive, as condições sociais e econômicas do público alvo. 5º O disposto neste art. não se aplica aos descontos e ao prêmio de incentivo concedidos na forma dos 1º, 1º-A e 1º-B, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º- F e 1º-G do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. 4º Os descontos de que trata o inciso VII do art. 13 deverão ser condicionados: I à exigência de contrapartidas dos beneficiários, condizentes com a finalidade do subsídio, que considerem, inclusive, a adimplência do usuário, conforme regulamento; II a critérios de acesso e de permanência, que considerem, inclusive, as condições sociais e econômicas do público alvo, conforme regulamento. 6º De 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro de 2022, os descontos de que trata o inciso VII do art. 13 deverão ajustar-se gradual e uniformemente para atingir aquela prevista no caput.

47 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 5 5 10.438/02 Art. 25. Os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica aplicáveis às unidades consumidoras classificadas na Classe Rural, inclusive Cooperativas de Eletrificação Rural, serão concedidos ao consumo que se verifique na atividade de irrigação e aquicultura desenvolvida em um período diário contínuo de 8h30m (oito horas e trinta minutos) de duração, facultado ao concessionário ou permissionário de serviço público de distribuição de energia elétrica o estabelecimento de escalas de horário para início, mediante acordo com os consumidores, garantido o horário compreendido entre 21h30m (vinte e uma horas e trinta minutos) e 6h (seis horas) do dia seguinte. NÃO HÁ 10.438/02 NÃO HÁ NÃO HÁ 4º O desconto de que trata o caput será extinto a partir da operacionalização das tarifas diferenciadas por horário, conforme o disposto no inciso II do art. 15-A da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

EDP 48 5 12.212/10 Art. 1º A Tarifa Social de Energia Elétrica, criada pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, caracterizada por descontos incidentes sobre a tarifa aplicável à classe residencial das distribuidoras de energia elétrica, será calculada de modo cumulativo, conforme indicado a seguir: I - para a parcela do consumo de energia elétrica inferior ou igual a 30 (trinta) kwh/mês, o desconto será de 65% (sessenta e cinco por cento); II - para a parcela do consumo compreendida entre 31 (trinta e um) kwh/mês e 100 (cem) kwh/mês, o desconto será de 40% (quarenta por cento); III - para a parcela do consumo compreendida entre 101 (cento e um) kwh/mês e 220 (duzentos e vinte) kwh/mês, o desconto será de 10% (dez por cento); IV - para a parcela do consumo superior a 220 (duzentos e vinte) kwh/mês, não haverá desconto. NÃO HÁ Art. 1º A Tarifa Social de Energia Elétrica, criada pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, deverá ser definida como uma tarifa única em todo o território nacional, por faixa de consumo, conforme indicado a seguir: I - consumo inferior ou igual a 30 (trinta) kwh/mês; II - consumo compreendido entre 31 (trinta e um) kwh/mês e 100 (cem) kwh/mês; III - consumo compreendido entre 101 (cento e um) kwh/mês e 220 (duzentos e vinte) kwh/mês. 1º O valor da tarifa de que trata o caput será definido e atualizado conforme o disposto no art. 13-A da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

49 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 2º De 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro de 2022, a tarifa social deverá ajustar-se gradual e uniformemente para atingir aquela prevista no caput.

EDP 50 Grupo 3 Riscos e Racionalização de Custos dos Contratos Regulados 4 10.848/04 Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre:

51 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 10.848/04 1º Na contratação regulada, a critério do Ministério de Minas e Energia, os riscos hidrológicos serão assumidos, total ou parcialmente, pelos geradores ou pelos compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais, conforme as seguintes modalidades contratuais: I - Contratos de Quantidade de Energia; II - Contratos de Disponibilidade de Energia. 1º Na contratação regulada os riscos exposição ao mercado de curto prazo decorrente das decisões de despacho serão alocados conforme as seguintes modalidades: I Contratos por Quantidade de Energia, nos quais o risco fica com os vendedores, devendo ser a modalidade preferencial de contratação; II Contratos por Disponibilidade de Energia, nos quais o risco fica com os compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais. 1º Na contratação regulada os riscos hidrológicos serão alocados conforme as seguintes modalidades: I Contratos por Quantidade de Energia, nos quais o risco fica com os vendedores, devendo ser a modalidade preferencial de contratação; II Contratos por Disponibilidade de Energia, nos quais o risco fica com os compradores, com direito de repasse às tarifas dos consumidores finais. 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 1º-A Para os contratos firmados após 1º de janeiro de 2018, os riscos de que trata o parágrafo anterior serão os de exposição ao mercado de curto prazo decorrente das decisões de despacho, salvo aqueles alheios à gestão dos agentes, mantida a mesma alocação. 4 10.848/04 NÃO HÁ Art. 2º-D. Os geradores que tenham vendido CCEAR por disponibilidade com custo variável unitário de operação superior ao preço máximo do mercado de curto prazo definido pela ANEEL poderão requerer à Agência a rescisão desse contrato.

EDP 52 4 4 4 4 10.848/04 NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ 1º O volume máximo a ser rescindido nos termos do caput, por submercado ou por área definida por restrição operativa de transmissão, será definido pelo Ministério de Minas e Energia MME, a partir de estudos da Empresa de Pesquisa Energética EPE observada a segurança do abastecimento. 2º É assegurado o repasse às tarifas das concessionárias de distribuição de eventual exposição ao mercado de curto prazo decorrente da rescisão de que trata o caput, observada o máximo esforço dessas concessionárias na recompra dos montantes necessários ao atendimento de seus mercados, conforme regulamento. 3º Caso os requerimentos de rescisão superem o volume máximo definido pelo MME, a ANEEL deverá priorizar a rescisão dos CCEARs de maior custo variável unitário de operação. 4º Para que a rescisão seja efetivada, os geradores deverão quitar eventuais obrigações contratuais pendentes e penalidades, dispensado o pagamento da multa rescisória dos CCEARs.

53 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 4 4 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 5º A substituição do volume rescindido por este artigo deverá ser realizada, preferencialmente no Regime de Geração de Base. Art. XXº Fica instituído o Regime de Geração de Base, o qual se caracteriza pela utilização de empreendimentos de geração de energia elétrica, novos ou existentes, de fonte térmica, para operação contínua, com vistas ao atendimento à segurança do fornecimento de energia elétrica. Parágrafo Único. Entende-se como operação contínua aquela que deve ocorrer sempre que o empreendimento se encontrar disponível, ressalvado o desligamento em prol da modicidade tarifária. 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ Art. XXº O Poder Concedente deverá incluir empreendimentos de geração de energia elétrica proveniente da fonte térmica, a partir de qualquer combustível, existentes ou novos, no Regime de Geração de Base, desde que atendam os seguintes critérios: I- Custo Variável Unitário menor ou igual a dois terços do preço teto do Preço de Liquidação de Diferenças; II- Relevância para o fornecimento de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional;

EDP 54 4 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ Parágrafo Único. A relevância de que trata o inciso II poderá ser demonstrada por meio de manifestação: I- Do Operador Nacional do Sistema, a pedido do empreendedor; II- Do próprio empreendedor, mediante apresentação de estudo fundamentado. Art. XXº Os empreendimentos integrantes do Regime de Geração de Base deverão ser contratados na modalidade de Disponibilidade e terão valores de Receita Fixa e Custo Variável Unitário, suficientes para garantir a operação contínua, contemplando, entre outros: I- Custos de aquisição dos combustíveis principais e auxiliares, inclusive descasamentos de preço e frete entre o mercado internacional e o nacional; II- Custos de operação e manutenção, bem como aqueles de origem estrutural, como manutenções profundas; III- Tributos e encargos; IV- Reposição de peças e componentes relacionados ao desgaste dos ativos; V- Peças sobressalentes em estoque, para reduzir o tempo de indisponibilidade;

55 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro VI- Investimentos em redundâncias e equipamentos, incluindo aqueles destinados à redução dos riscos de logística dos insumos; VII- Custos fixos do empreendimento, incluindo encargos da dívida e remuneração do empreendedor; VIII- Custos para atendimento de obrigações ambientais; Art. XXº Aos empreendimentos existentes, comercializados na modalidade de Disponibilidade, fica facultada a apresentação, no curso do procedimento de ingresso no Regime de Geração de Base, dos seguintes documentos: 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ I- Rol de investimentos necessários para adaptação do empreendimento ao novo regime, contemplando novos equipamentos, peças sobressalentes e redundâncias; II- Proposta de revisão dos valores de Receita Fixa e Custo Variável Unitário, de forma a preservar o equilíbrio econômico-financeiro, observado o artigo anterior;

EDP 56 4 4 4 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ Parágrafo Primeiro. O Poder Concedente deverá analisar os investimentos e custos apresentados e, no ato de inclusão do empreendimento, homologar os novos valores de Receita Fixa e Custo Variável Unitário, desde que este último respeite o limite previsto no inciso I do artigo 2º. Parágrafo Segundo. A depreciação e remuneração dos investimentos necessários para adaptação do empreendimento poderão ser inclusos na Receita Fixa do empreendimento, ou ressarcidos com recursos provenientes do encargo previsto no 10 do art. 1º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. Parágrafo Terceiro. O Poder Concedente deverá determinar, no ato de ingresso, a prorrogação do Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado, quando necessário para: I- Minimizar o efeito do aumento da Receita Fixa sobre o consumidor; ou II- Garantir a segurança energética local ou nacional. Parágrafo Quarto. A prorrogação de que faz referência o parágrafo anterior fica limitada ao termo final do ato de outorga do empreendimento. Caso o prazo não seja suficiente para ressarcir integralmente os

57 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro investimentos, deverá o Poder Concedente promover indenização. 4 4 4 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ Art. XXº O ressarcimento aos consumidores pela indisponibilidade de empreendimentos no Regime de Geração de Base passará a ser calculado de acordo com os seguintes procedimentos. Parágrafo Primeiro. O montante de ressarcimentos deverá ser calculado com base no produto entre a Receita Fixa Mensal, subtraída dos Encargos Setoriais e dos custos fixos declarados em Leilão, e o Fator de Redução de Receita de Longo Prazo. I O Fator de Redução de Receita de Longo Prazo corresponde à razão entre a disponibilidade apurada no intervalo de 60 (sessenta) meses e a disponibilidade informada pelo cálculo de Garantia Física. II Quando o Fator de Redução de Receita de Longo Prazo for inferior a 70%, ele assumirá este valor para compensação futura dos déficits apurados. Art. XXº Os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado, dos empreendimentos existentes que venham a ingressar no Regime de

EDP 58 Geração de Base, serão adequados, mediante aditivos contratuais, para refletir as alterações do Regime e retirar as disposições em contrário. 4 10.848/04 Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: NÃO HÁ Art. 2º As concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional SIN deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, conforme regulamento, o qual, observadas as diretrizes estabelecidas nos parágrafos deste artigo, disporá sobre: 4 10.848/04 5º Os processos licitatórios necessários para o atendimento ao disposto neste artigo deverão contemplar, dentre outros, tratamento para: I - energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes; II - energia proveniente de novos empreendimentos de geração; e III - fontes alternativas. NÃO HÁ 5º Os processos licitatórios necessários para o atendimento ao disposto neste artigo deverão contemplar, dentre outros, tratamento para: I - energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes; II - energia proveniente de novos empreendimentos de geração; e III - fontes alternativas. IV energia proveniente de empreendimentos do Regime de Geração de Base.

59 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 4 Desjudicialização do Risco Hidrológico 6 13.203/15 Art. 1º O risco hidrológico suportado pelos agentes de geração hidrelétrica participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE poderá ser repactuado pelos geradores, desde que haja anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015, mediante contrapartida dos agentes de geração hidrelétrica. Art. 1º O risco hidrológico suportado pelos agentes de geração hidrelétrica participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE poderá ser repactuado pelos geradores, desde que haja anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015, mediante contrapartida dos agentes de geração hidrelétrica, observado o art. 2º. Art. 1º O risco hidrológico suportado pelos agentes de geração hidrelétrica participantes do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE poderá ser repactuado pelos geradores, desde que haja anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2015, mediante contrapartida dos agentes de geração hidrelétrica, observado o art. 2º.

EDP 60 6 13.203/15 Art. 2º A Aneel deverá estabelecer, para aplicação a partir de 2017, a valoração, o montante elegível e as condições de pagamento para os participantes do MRE do custo do deslocamento da geração hidroelétrica decorrente de: I - geração termelétrica que exceder aquela por ordem de mérito; II - importação de energia elétrica sem garantia física; e Art. 2º A Aneel deverá estabelecer, para aplicação a partir de 2017, a valoração, o montante elegível e as condições de pagamento para os participantes do MRE do custo do deslocamento da geração hidroelétrica decorrente de: I - geração termelétrica que exceder aquela por ordem de mérito; II - importação de energia elétrica sem garantia física; e Art. 2º A Aneel deverá estabelecer, para aplicação a partir de 2017, a valoração, o montante elegível e as condições de pagamento para os participantes do MRE do custo do deslocamento da geração hidroelétrica decorrente de: I - geração termelétrica que exceder aquela por ordem de mérito, por razões energéticas ou elétricas; II - importação de energia elétrica sem garantia física; e III - atraso de entrada de operação de empreendimentos de transmissão; IV - geração inflexível dos empreendimentos comercializados como energia de reserva. 6 13.203/15 NÃO HÁ 1º É vedada a repactuação do risco hidrológico de que trata o art. 1º após a definição pela ANEEL dos parâmetros de que trata o caput. 1º É vedada a repactuação do risco hidrológico de que trata o art. 1º após a definição pela ANEEL dos parâmetros de que trata o caput.

61 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 6 6 13.203/15 NÃO HÁ 13.203/15 NÃO HÁ 2º Os parâmetros de que trata o caput serão aplicados retroativamente, a partir de 1º de janeiro de 2013, sobre a parcela da energia cujo agente de geração titular, até 31 de outubro de 2017, tenha: I - desistido ou não seja autor de ação judicial cujo objeto é a isenção ou mitigação de riscos hidrológicos relacionados ao MRE, ficando dispensados os honorários advocatícios em razão dessa extinção; II - renunciado a qualquer alegação de direito sobre a qual se funde a ação de que trata o inciso I, mediante protocolo de requerimento de extinção do processo com resolução do mérito; e III desistido da repactuação ou não tenha repactuado o risco hidrológico nos termos do art. 1º, para a respectiva parcela de energia. 3º O valor apurado decorrente da aplicação retroativa dos parâmetros de que trata o caput na forma do 3º será ressarcido ao agente de geração mediante extensão do prazo das outorgas vigentes com base em preço de referência compatível com o ressarcimento de que trata este, limitada a quinze anos, dispondo o gerador livremente da energia. 2º Os parâmetros de que trata o caput serão aplicados retroativamente, a partir de 1º de janeiro de 2013, sobre a parcela da energia cujo agente de geração titular, até 31 de outubro de 2017, tenha: I - desistido ou não seja autor de ação judicial cujo objeto é a isenção ou mitigação de riscos hidrológicos relacionados ao MRE, ficando dispensados os honorários advocatícios em razão dessa extinção; II - renunciado a qualquer alegação de direito sobre a qual se funde a ação de que trata o inciso I, mediante protocolo de requerimento de extinção do processo com resolução do mérito; e III desistido da repactuação ou não tenha repactuado o risco hidrológico nos termos do art. 1º, para a respectiva parcela de energia. 3º O valor apurado decorrente da aplicação retroativa dos parâmetros de que trata o caput na forma do 3º será ressarcido ao agente de geração mediante extensão do prazo das outorgas vigentes com base em preço de referência compatível com o ressarcimento de que trata este, limitada a quinze anos, dispondo o gerador livremente da energia.

EDP 62 6 13.203/15 NÃO HÁ 4º No caso de desistência da repactuação efetuada nos termos do 1º, para fins de enquadramento da respectiva parcela de energia no 2º: I - ficam preservados os resultados de alocação de riscos ocorridos até a data da desistência; e II soma-se a extensão de outorga calculada com base no 3º à prevista no inciso I do 6º do art. 1º. 4º No caso de desistência da repactuação efetuada nos termos do 1º, para fins de enquadramento da respectiva parcela de energia no 2º: I - ficam preservados os resultados de alocação de riscos ocorridos até a data da desistência; e II soma-se a extensão de outorga calculada com base no 3º à prevista no inciso I do 6º do art. 1º. 6 13.203/15 NÃO HÁ NÃO HÁ 5º A opção de que trata o 2º deverá ser exercida em até 90 (noventa) dias contados a partir da divulgação de todos os parâmetros de que trata o caput, bem como das condições específicas para a aplicação retroativa.

63 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 4 Reserva Global de Reversão para Transmissão Art. 4º Serão computadas no custo do serviço das empresas concessionárias, supridoras e supridas, quotas anuais da reversão, com a finalidade de prover recursos para reversão, encampação, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica. Art. 4º Serão computadas no custo do serviço das empresas concessionárias, supridoras e supridas, quotas anuais da reversão, com a finalidade de prover recursos para reversão, encampação, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica. 6 5.655/71 [...] 4º O poder concedente definirá a destinação específica dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) aos fins estipulados neste artigo: I - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) II - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) III - para custeio dos estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, [...] 4º O poder concedente definirá a destinação específica dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) aos fins estipulados neste artigo: I - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) II - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) III - para custeio dos estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético,

EDP 64 6 bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidroelétricos; IV - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) V - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) VI - para empréstimos destinados a custeio ou investimento a serem realizados por empresa controlada direta ou indiretamente pela União que tenha sido designada à prestação de serviço nos termos do 1º do art. 9º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, ou por empresa autorizada conforme 7º do art. 9º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; VII - para provimento de recursos para os dispêndios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). [...] 5.655/71 NÃO HÁ bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidroelétricos; IV - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) V - (Revogado pela Lei nº 13.360, de 2016) VI - para empréstimos destinados a custeio ou investimento a serem realizados por empresa controlada direta ou indiretamente pela União que tenha sido designada à prestação de serviço nos termos do 1º do art. 9º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, ou por empresa autorizada conforme 7º do art. 9º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; VII - para provimento de recursos para os dispêndios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). 4º-A A RGR poderá, a critério do poder concedente, destinar recursos para pagar o componente tarifário das tarifas de uso do sistema de transmissão correspondente aos ativos previstos no art. 15, 2º, da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

65 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 6 6 6 5.655/71 NÃO HÁ 12.783/13 12.783/13 Art. 15. A tarifa ou receita de que trata esta Lei deverá considerar, quando houver, a parcela dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados, não depreciados ou não indenizados pelo poder concedente, e será revisada periodicamente na forma do contrato de concessão ou termo aditivo. 4º A critério do poder concedente e para fins de licitação ou prorrogação, a Reserva Global de Reversão - RGR poderá ser utilizada para indenização, total ou parcial, das parcelas de investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados. 4º-B A destinação de recursos nos termos do 4º-A será condicionada à inexistência de ações judiciais questionando os valores do respectivo componente tarifário. [...] Art. 15. A tarifa ou receita de que trata esta Lei deverá considerar, quando houver, a parcela dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados, não depreciados ou não indenizados pelo poder concedente, e será revisada periodicamente na forma do contrato de concessão ou termo aditivo. 4º A critério do poder concedente e para fins de licitação ou prorrogação, a Reserva Global de Reversão - RGR poderá ser utilizada para indenização, total ou parcial, das parcelas de investimentos vinculados a bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados. 4º-B A destinação de recursos nos termos do 4º-A será realizada aos agentes que, até 30 de abril de 2018, tenham: I - desistido ou não seja autor de ação judicial cujo objeto seja o componente tarifário de que trata o 4-A, ficando dispensados os honorários advocatícios em razão dessa extinção; II - renunciado a qualquer alegação de direito sobre a qual se funde a ação de que trata o inciso I, mediante protocolo de requerimento de extinção do processo com resolução do mérito.

EDP 66 Grupo 4 Parcelamento de Débitos de Ações Pendentes de Resolução 6 6 NOVA NOVA NÃO HÁ NÃO HÁ Art. XX Ficam autorizados o parcelamento dos seguintes débitos de consumidores, comercializadores, concessionários, permissionários e autorizados de energia elétrica: I cotas da Conta de Desenvolvimento Energético CDE, de que trata a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002; II pagamento do encargo de para cobertura dos custos dos serviços do sistema, de que trata o 10 do art. 1º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004. 1º Os débitos que trata o caput serão: I - parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações mensais fixas; e

67 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 6 6 6 NOVA NOVA 10.848/04 NÃO HÁ NÃO HÁ Art. 1. 10. As regras de comercialização deverão prever o pagamento de encargo para cobertura dos custos dos serviços do sistema, inclusive os serviços ancilares, prestados aos usuários do SIN, que compreenderão, entre outros: I - a geração despachada independentemente da ordem de mérito, por restrições de transmissão dentro de cada submercado ou por razões de segurança energética, a ser alocada nos consumidores com possibilidade de diferenciação entre os submercados; II - corrigidos pela taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) da data de sua constituição até a data de sua liquidação. 2º A adesão ao parcelamento de que trata o caput é condicionada à desistência expressa e irrevogável, até 31 de dezembro de 2017, da respectiva ação judicial e de qualquer outra, bem assim à renúncia do direito, sobre os mesmos débitos, sobre o qual se funda a ação. 3º Na desistência de que trata o 2º, ficam dispensados os honorários advocatícios em razão da extinção da ação. NÃO HÁ 10. As regras de comercialização deverão prever o pagamento de encargo para cobertura dos custos dos serviços do sistema, inclusive os serviços ancilares, prestados aos usuários do SIN, que compreenderão, entre outros: I - a geração despachada independentemente da ordem de mérito, por restrições de transmissão dentro de cada submercado ou por razões de segurança energética, a ser alocada nos consumidores com possibilidade de diferenciação entre os submercados; 11. O disposto no inciso I do 10 produzirá seus efeitos desde 8 de março de 2013.

EDP 68 Grupo 4 Descotização e Privatização 6 9.074/95 Art. 28. Nos casos de privatização, nos termos do artigo anterior, é facultado ao poder concedente outorgar novas concessões sem efetuar a reversão prévia dos bens vinculados ao respectivo serviço público. 1º Em caso de privatização de empresa detentora de concessão ou autorização de geração de energia elétrica, é igualmente facultado ao poder concedente alterar o regime de exploração, no todo ou em parte, para produção independente, inclusive, quanto às condições de extinção da concessão ou autorização e de encampação das instalações, bem como da indenização porventura devida. [...] Art. 28. Nos casos de privatização, nos termos do art. anterior, é facultado ao poder concedente outorgar novas concessões, pelo prazo de 30 (trinta) anos, sem efetuar a reversão prévia dos bens vinculados ao respectivo serviço público. 1º Em caso de privatização de empresa detentora de concessão ou autorização de geração de energia elétrica, o poder concedente alterará o regime de exploração para produção independente, inclusive, quanto às condições de extinção da concessão ou autorização e de encampação das instalações, bem como da indenização porventura devida. Art. 28. Nos casos de privatização, nos termos do art. anterior, é facultado ao poder concedente outorgar novas concessões, pelo prazo de 30 (trinta) anos, sem efetuar a reversão prévia dos bens vinculados ao respectivo serviço público. 1º Em caso de privatização de empresa detentora de concessão ou autorização de geração de energia elétrica, o poder concedente alterará o regime de exploração para produção independente, nos moldes do disposto no art. 3º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, inclusive, quanto às condições de extinção da concessão ou autorização e de encampação das instalações, bem como da indenização porventura devida.

69 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 6 9.074/95 NÃO HÁ 5º A privatização de que trata o caput deverá considerar: I o pagamento, no caso de concessão ou autorização de geração, de quota anual, em duodécimos, à Conta de Desenvolvimento Energético, de que trata a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, correspondente a um terço do benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão. II - o pagamento de bonificação de outorga anual, em duodécimos, correspondente a: a) dois terços do benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão, no caso de concessão ou autorização de geração; b) ao benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão, nos casos de concessão ou autorização de transmissão e distribuição. 5º A privatização de que trata o caput deverá considerar: I o pagamento, no caso de concessão ou autorização de geração, de quota anual, em duodécimos, à Conta de Desenvolvimento Energético, de que trata a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, correspondente ao benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão. II - o pagamento de bonificação de outorga anual, em duodécimos, correspondente a: a) dois terços do benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão, no caso de concessão ou autorização de geração; b) ao benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão, nos casos de concessão ou autorização de transmissão e distribuição. 6 9.074/95 NÃO HÁ 6º O percentual de ágio obtido na privatização deverá ser aplicado sobre o valor do pagamento da bonificação de outorga anual apurado nos termos do inciso II do 5º. 6º O percentual de ágio obtido na privatização deverá ser aplicado na forma do parágrafo 5º.

EDP 70 6 9.074/95 NÃO HÁ 7º O disposto nesse art. se aplica inclusive às usinas hidrelétricas prorrogadas ou licitadas nos termos da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013. 6 6 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 8º Na privatização de pessoas jurídicas controladas direta ou indiretamente pela União alcançadas pelo 7º, desde que a transferência de controle seja realizada até 31 de dezembro de 2019, a bonificação de outorga mínima de que trata o inciso II do 5º será reduzida para: I - um terço do benefício econômicofinanceiro adicionado pelo novo contrato de concessão, no caso de concessão ou autorização de geração; e II dois terços do benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão, nos casos de concessão ou autorização de transmissão e distribuição. 9º Quando a privatização de pessoas jurídicas controladas direta ou indiretamente pela União alcançadas pelo 7º, na forma do 8º, abranger usinas hidrelétricas localizadas na Bacia do Rio São Francisco, a União deverá destinar parte do valor de que trata o inciso II do 8º a projetos de revitalização da Bacia do São Francisco. 8º Na privatização de pessoas jurídicas controladas direta ou indiretamente pela União, alcançadas pelo 7º, desde que a transferência de controle seja realizada até 31 de dezembro de 2019, a bonificação de outorga mínima de que trata o inciso II do 5º será reduzida para dois terços do benefício econômico-financeiro adicionado pelo novo contrato de concessão, nos casos de concessão ou autorização de transmissão e distribuição.

71 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 6 6 6 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 12.783/13 Art. 8º As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem prorrogadas, nos termos desta Lei, serão licitadas, na modalidade leilão ou concorrência, por até 30 (trinta) anos. 6º A licitação de que trata o caput poderá utilizar os critérios estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 15 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, ou a combinação dos dois critérios. 10. O valor e a forma de destinação de que trata 9º serão definidos por comitê gestor, instituído conforme regulamento, com valor e prazo fixados no Edital do Leilão, a partir das necessidades de recursos para a revitalização da Bacia do Rio São Francisco com foco em ações que gerem recarga das vazões afluentes. 11. Quando precedida de cisão parcial ou constituição de subsidiária integral, é condição para a privatização na forma do 8º, que as despesas de caráter permanente da sociedade cindida ou da controladora sejam reduzidas ou transferidas à subsidiária integral em montante proporcional à receita oriunda dos ativos integrantes do patrimônio da sociedade resultante ou subsidiária a ser privatizada. Art. 8º As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem prorrogadas, nos termos desta Lei, serão licitadas, na modalidade leilão ou concorrência, por até 30 (trinta) anos. Art. 8º As concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que não forem prorrogadas, nos termos desta Lei, serão licitadas, na modalidade leilão ou concorrência, nos moldes do disposto no art. 3º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, por até 30 (trinta) anos.

EDP 72 6 12.783/13 NÃO HÁ 2º-A Caso a licitação ocorra sem a reversão prévia de bens, o poder concedente poderá facultar ao então titular da outorga não prorrogada vender os bens reversíveis ao vencedor da licitação de que trata os art. 8º e art. 8º-A, nos termos das condições e valores definidos no edital de licitação. 6 12.783/13 NÃO HÁ 2º-B Caso faça a opção pela venda de que trata o 2º-A, o então titular da outorga não prorrogada não fará jus à indenização correspondente às parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados. 6 12.783/13 NÃO HÁ 2º-C No caso de licitação de concessões de transmissão e de distribuição, a ANEEL definirá as condições de incorporação às tarifas dos bens vendidos nos termos do 2º-A. 6 12.783/13 NÃO HÁ 2º-D É condição para o exercício da opção de que trata 2º-A a apresentação pelo então titular da outorga na prorrogada de termo de anuência quanto às condições e valores definidos no edital de licitação.

73 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 6 12.783/13 NÃO HÁ 2º-E O edital de licitação poderá prever que o vencedor da licitação deduza do valor de venda definido no edital os créditos que tenha do então titular da outorga não prorrogada. 6 12.783/13 NÃO HÁ 6º-A Aplica-se à licitação de que trata o caput o disposto no art. 28 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. 6 12.783/13 NÃO HÁ Art. 8º-A As concessões de que trata o art. 1º, que vençam a partir de 1º de janeiro de 2018, devem ser licitadas. Art. 8º-A As concessões de que trata o art. 1º, que vençam a partir de 1º de janeiro de 2018 e que não sejam prorrogadas nos termos do 1º do art. 4º-E da Lei nº 9.074, de 7 de julho 1995, devem ser licitadas. 6 6 12.783/13 NÃO HÁ Parágrafo único. Na licitação de que trata o caput, não se aplica o disposto nos 3º, 8º e 9º do art. 8º e inciso III do art. 2º-A da Lei nº 9.478, 6 de agosto de 1997. 12.783/13 NÃO HÁ NÃO HÁ Art XX. As usinas hidrelétricas licitadas nos termos da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, poderão optar, conforme regulamento, pela alteração do regime de exploração para produção independente, nos moldes do disposto no art. 3º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, inclusive, quanto às condições de extinção da concessão ou autorização e de encampação das instalações, bem como da indenização porventura devida.

EDP 74 6 12.783/13 NÃO HÁ NÃO HÁ 1º A alteração implicará no pagamento do benefício econômicofinanceiro adicionado pelo novo contrato de concessão, nos mesmos termos do 5º do art. 28 da Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995, que será calculado previamente pelo Poder Concedente.

75 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro Grupo 4 Antecipação da Convergência da CDE 5 10.438/02 Art. 13. Fica criada a Conta de Desenvolvimento Energético - CDE visando ao desenvolvimento energético dos Estados, além dos seguintes objetivos: Art. 13. Fica criada a Conta de Desenvolvimento Energético - CDE visando ao desenvolvimento energético dos Estados, além dos seguintes objetivos:... XIV prover recursos para pagamento do prêmio de incentivo de que tratam 1º-D, 1º-E, 1º-F e 1º- G do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

EDP 76 5 5 10.438/02 1º Os recursos da CDE serão provenientes das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializem energia com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição, dos pagamentos anuais realizados a título de uso de bem público, das multas aplicadas pela Aneel a concessionárias, permissionárias e autorizadas, e dos créditos da União de que tratam os arts. 17 e 18 da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012. 10.438/02 NÃO HÁ 1º Os recursos da CDE serão provenientes: I - das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializem energia com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição; II - dos pagamentos anuais realizados a título de uso de bem público; III - das multas aplicadas pela Aneel a concessionárias, permissionárias e autorizadas; IV - dos créditos da União de que tratam os arts. 17 e 18 da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; e V das quotas anuais pagas por concessionárias e autorizadas privatizadas, de que trata o art. 28 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. 3º-B. A partir de 1º de janeiro de 2023, o rateio das quotas anuais da CDE deverá ser proporcional ao mercado consumidor de energia elétrica atendido pelos concessionários e pelos permissionários de distribuição e de transmissão, expresso em MWh. 1º Os recursos da CDE serão provenientes: I - das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializem energia com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição; II - dos pagamentos anuais realizados a título de uso de bem público; III - das multas aplicadas pela Aneel a concessionárias, permissionárias e autorizadas; IV - dos créditos da União de que tratam os arts. 17 e 18 da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; e V das quotas anuais pagas por concessionárias e autorizadas privatizadas, de que trata o art. 28 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995; VI - dos pagamentos anuais realizados pelos, de que trata o 5º do art. 28 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995; VII - aportes de recursos públicos.

77 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 5 5 5 5 10.438/02 NÃO HÁ 10.438/02 NÃO HÁ 10.438/02 NÃO HÁ 10.438/02 NÃO HÁ 3º-C. De 1º de janeiro de 2017 até 31 de dezembro de 2022, a proporção do rateio das quotas anuais da CDE deverá ajustar-se gradual e uniformemente para atingir aquela prevista no 3º-B. 3º-D. A partir de 1º de janeiro de 2023, o custo do encargo tarifário por MWh das quotas anuais da CDE pagas pelos consumidores atendidos em nível de tensão igual ou superior a 69 kv será 1/3 (um terço) daquele pago pelos consumidores atendidos em nível de tensão inferior a 2,3 kv. 3º-E. A partir de 1º de janeiro de 2023, o custo do encargo tarifário por MWh das quotas anuais da CDE pagas pelos consumidores atendidos em nível de tensão igual ou superior a 2,3 kv e inferior a 69 kv será 2/3 (dois terços) daquele pago pelos consumidores atendidos em nível de tensão inferior a 2,3 kv. 3º-F. De 1º de janeiro de 2017 até 31 de dezembro de 2022, o custo do encargo tarifário por MWh das quotas anuais da CDE deverá ajustar-se gradual e uniformemente para atingir as proporções previstas nos 3º-D e 3º-E. 3º-D. A partir de 1º de janeiro de 2023, o custo do encargo tarifário por MWh das quotas anuais da CDE pagas pelos consumidores será diferenciado de acordo com o nível de tensão, com base em critérios técnicos e econômicos, a ser definido pela ANEEL. 3º-E. A partir de 1 o de janeiro de 2023, o custo do encargo tarifário por MWh das quotas anuais da CDE pagas pelos consumidores atendidos em nível de tensão igual ou superior a 2,3 kv e inferior a 69 kv será 2/3 (dois terços) daquele pago pelos consumidores atendidos em nível de tensão inferior a 2,3 kv. 3º-F. De 1º de janeiro de 2017 até 31 de dezembro de 2022, o custo do encargo tarifário por MWh das quotas anuais da CDE deverá ajustar-se gradual e uniformemente para atingir as proporções previstas nos 3º-D e 3º-E.

EDP 78 5 5 5 12.111/09 12.111/09 12.111/09 Art. 3º A Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, de que tratam o 3º do art. 1º e o art. 8º da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, passará a reembolsar, a partir de 30 de julho de 2009, o montante igual à diferença entre o custo total de geração da energia elétrica, para o atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados, e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada - ACR do Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme regulamento. 2º-A. De 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020, a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN excluirá os encargos setoriais. 2º-B. A partir de 1 de janeiro de 2030, a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN incluirá todos os encargos setoriais. Art. 3º A Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, de que tratam o 3º do art. 1º e o art. 8º da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993, passará a reembolsar, a partir de 30 de julho de 2009, o montante igual à diferença entre o custo total de geração da energia elétrica, para o atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados, e a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no Ambiente de Contratação Regulada - ACR do Sistema Interligado Nacional - SIN, conforme regulamento. 2º-A. De 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017, a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN excluirá os encargos setoriais. 2º-B. A partir de 1º de janeiro de 2023, a valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN incluirá todos os encargos setoriais.

79 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 5 12.111/09 2º-C. De 1 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2029, à valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN será acrescentado, gradativa e anualmente, 1/10 (um décimo) dos encargos setoriais. 2º-C. De 1º de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2022, à valoração da quantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médio da potência e energia comercializadas no ACR do SIN será acrescentado, gradativa e anualmente, 1/5 (um quinto) dos encargos setoriais.

EDP 80 Grupo 4 Prorrogação de Usinas Hidrelétricas até 50 MW 5 9.074/95 Art. 4º As concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e instalações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei nº 8.987, e das demais. Art. 4º As concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e instalações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei nº 8.987, e das demais. 5 5 9.074/95 NÃO HÁ 9.074/95 NÃO HÁ 15. As autorizações para exploração de aproveitamento hidráulico de potência maior que 3 MW (três megawatts) e inferior ou igual a 50MW (cinquenta megawatts) terão prazo de até trinta e cinco anos. 16. As autorizações de que trata o 15 poderão ser prorrogadas a critério do Poder Concedente por até trinta anos, desde que atendidas, no mínimo, as seguintes condições: Art. 4º-E. As concessões e autorizações para exploração de aproveitamento hidráulico de potência terão prazo de até trinta e cinco anos. 1º. O Poder Concedente deverá facultar aos concessionários e autorizados de que trata o caput a prorrogação da concessão, por trinta anos, desde que atendidas, no

81 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 5 9.074/95 NÃO HÁ I - pagamento pelo UBP informado pelo poder concedente; II - recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, a partir da prorrogação da outorga, revertida integralmente ao Município de localidade do aproveitamento e limitada, para os aproveitamentos autorizados de potência maior que 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 30.000 kw (trinta mil quilowatts), a 50% (cinquenta por cento) do valor calculado conforme estabelecido no art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998; e III estejam em operação comercial. 17. Até 180 (cento e oitenta) dias antes do final do prazo da outorga, ou em período inferior caso o prazo remanescente da outorga na data de entrada em vigor deste parágrafo seja inferior a 1 (um) ano, o poder concedente informará ao titular da outorga, para os fins da prorrogação facultada no 16, o valor do UBP aplicável ao caso, que deverá atender aos princípios de razoabilidade e de viabilidade técnica e econômica e considerar inclusive os riscos e os tipos de exploração distintos, tanto de autoprodução, mínimo, as seguintes condições: I - estejam em operação comercial; II apresente desempenho técnico compatível com seu contrato de concessão ou autorização; III - estejam adimplente com as obrigações setoriais; 2º. Até 5 (cinco) anos antes do final do prazo da outorga, ou em período inferior caso o prazo remanescente da outorga na data de entrada em vigor deste parágrafo seja inferior a 5 (cinco) anos, o Poder Concedente informará ao titular da outorga, para os fins da prorrogação facultada no 1º o valor do: I - pagamento do benefício econômico, conforme disposto no 5º do art. 28.

EDP 82 5 9.074/95 NÃO HÁ como de produção para comercialização a terceiros, previstos na legislação. 18. Tendo sido comunicado do valor da UBP, o titular da outorga deverá ser manifestar em até 60 (sessenta) dias quanto ao interesse pela prorrogação, nos termos estabelecidos no 17. II - recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, a partir da prorrogação da outorga, revertida integralmente ao Município de localidade do aproveitamento e limitada, para os aproveitamentos autorizados de potência maior que 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 30.000 kw (trinta mil quilowatts), a 50% (cinquenta por cento) do valor calculado conforme estabelecido no art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998; e 3º A definição dos valores do parágrafo anterior deverá atender aos princípios de razoabilidade e de viabilidade técnica e econômica e considerar inclusive os riscos e os tipos de exploração distintos, tanto de autoprodução, como de produção para comercialização a terceiros, previstos na legislação.

83 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro 5 9.074/95 NÃO HÁ 19. Não havendo, no prazo estabelecido no 18, manifestação de interesse do titular da outorga em sua prorrogação, o poder concedente instaurará processo licitatório para outorgar a novo titular a exploração da usina hidrelétrica. 4º. Tendo sido comunicado os valores de que trata o 2º, o titular da outorga deverá ser manifestar em até 180 (cento e oitenta) dias quanto ao interesse pela prorrogação. 5 9.074/95 NÃO HÁ NÃO HÁ 5º. Não havendo, no prazo estabelecido no parágrafo anterior, manifestação de interesse do titular da outorga em sua prorrogação, o poder concedente instaurará processo licitatório para outorgar a novo titular a exploração da usina hidrelétrica, nos termos do art. 8º. 5 12.783/13 Art. 2º A outorga de concessão e autorização para aproveitamento de potencial hidráulico maior que 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e inferior ou igual a 50.000 kw (cinquenta mil quilowatts), desde que ainda não tenha sido prorrogada e esteja em vigor quando da publicação desta Lei, poderá ser prorrogada a título oneroso, em conformidade com o previsto no 1º-A. Art. 2º As concessões de geração de energia hidrelétrica de que trata o art. 1º, cuja potência da usina seja superior a 3 MW (três megawatts) e igual ou inferior a 50 MW (cinquenta megawatts) e que não foram prorrogadas nos termos daquele art., poderão, a critério do poder concedente, ser prorrogadas e terem o regime de outorga convertido para autorização, nos termos dos 16 a 19 do art. 4º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995. Art. 2º As concessões de geração de energia hidrelétrica de que trata o art. 1º, cuja potência da usina seja superior a 5 MW (cinco megawatts) e igual ou inferior a 50 MW (cinquenta megawatts) e que não foram prorrogadas nos termos daquele art., poderão, a critério do poder concedente, ser prorrogadas e terem o regime de outorga convertido para autorização, nos termos dos 4ºE da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

EDP 84 5 5 12.783/13 12.783/13 1º O disposto no art. 1º não se aplica às prorrogações de que trata o caput. 1º-A. Ao titular da outorga de que trata o caput será facultado prorrogar o respectivo prazo de vigência por 30 (trinta) anos, nos termos da legislação vigente para essa faixa de potencial hidráulico, desde que se manifeste nesse sentido ao poder concedente em até 360 (trezentos e sessenta) dias após receber a comunicação do valor do Uso de Bem Público (UBP), referida no 1º-B, hipótese em que estará automaticamente assumindo, de forma cumulativa, as seguintes obrigações: I - pagamento pelo UBP informado pelo poder concedente; II - recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, a partir da prorrogação da outorga, revertida integralmente ao Município de localidade do aproveitamento e limitada, para os aproveitamentos autorizados de potência maior que 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e igual ou inferior a 30.000 kw (trinta 1º O disposto no art. 1º não se aplica às prorrogações de que trata o caput. 1º-A. Ao titular da outorga de que trata o caput será facultado prorrogar o respectivo prazo de vigência por 30 (trinta) anos, nos termos da legislação vigente para essa faixa de potencial hidráulico, desde que se manifeste nesse sentido ao poder concedente em até 360 (trezentos e sessenta) dias após receber a comunicação do valor do Uso de Bem Público (UBP), referida no 1º-B, hipótese em que estará automaticamente assumindo, de forma cumulativa, as seguintes obrigações: (Incluído pela Lei nº 13.360, de 2016) I - pagamento pelo UBP informado pelo poder concedente; II - recolhimento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), de que trata a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989, a partir da prorrogação da outorga, revertida integralmente ao Município de localidade do aproveitamento e limitada, para os aproveitamentos autorizados de potência maior que 5.000 kw (cinco mil quilowatts) e

85 Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro mil quilowatts), a 50% (cinquenta por cento) do valor calculado conforme estabelecido no art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. igual ou inferior a 30.000 kw (trinta mil quilowatts), a 50% (cinquenta por cento) do valor calculado conforme estabelecido no art. 17 da Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998. 5 12.783/13 1º-B. Em no mínimo 2 (dois) anos antes do final do prazo da outorga, ou em período inferior caso o prazo remanescente da outorga na data de publicação desta Lei seja inferior a 2 (dois) anos, o poder concedente informará ao titular da outorga, para os fins da prorrogação facultada no 1º-A, o valor do UBP aplicável ao caso, que deverá atender aos princípios de razoabilidade e de viabilidade técnica e econômica e considerar inclusive os riscos e os tipos de exploração distintos, tanto de autoprodução, como de produção para comercialização a terceiros, previstos na legislação. 1º-B. Em no mínimo 2 (dois) anos antes do final do prazo da outorga, ou em período inferior caso o prazo remanescente da outorga na data de publicação desta Lei seja inferior a 2 (dois) anos, o poder concedente informará ao titular da outorga, para os fins da prorrogação facultada no 1º-A, o valor do UBP aplicável ao caso, que deverá atender aos princípios de razoabilidade e de viabilidade técnica e econômica e considerar inclusive os riscos e os tipos de exploração distintos, tanto de autoprodução, como de produção para comercialização a terceiros, previstos na legislação. 5 12.783/13 2º Todo o excedente de energia elétrica não consumida pelas unidades consumidoras do titular da concessão de autoprodução será liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças - PLD. 2º Todo o excedente de energia elétrica não consumida pelas unidades consumidoras do titular da concessão de autoprodução será liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças - PLD.

EDP 86 5 12.783/13 3º A receita auferida pela liquidação de que trata o 2º poderá ser utilizada pelo autoprodutor no fomento a projetos de eficiência energética em suas instalações de consumo, durante todo o período da concessão. 3º A receita auferida pela liquidação de que trata o 2º poderá ser utilizada pelo autoprodutor no fomento a projetos de eficiência energética em suas instalações de consumo, durante todo o período da concessão. 5 12.783/13 4º O disposto neste artigo também se aplica às concessões de geração de energia hidrelétrica destinadas à autoprodução, independentemente da potência, desde que não interligadas ao SIN. 4º O disposto neste artigo também se aplica às concessões de geração de energia hidrelétrica destinadas à autoprodução, independentemente da potência, desde que não interligadas ao SIN. 5 12.783/13 5º O pagamento pelo UBP será revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente. 5º O pagamento pelo UBP será revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente. 5 12.783/13 6º Não havendo, no prazo estabelecido no 1º-A, manifestação de interesse do titular da outorga em sua prorrogação, o poder concedente instaurará processo licitatório para outorgar a novo titular a exploração do aproveitamento. 6º Não havendo, no prazo estabelecido no 1º-A, manifestação de interesse do titular da outorga em sua prorrogação, o poder concedente instaurará processo licitatório para outorgar a novo titular a exploração do aproveitamento.

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